Perderlo Todo (Parte 1)

Me chamo Marcos e a história que vou contar a seguir, por mais inverosímil e às vezes disparatada que possa soar ao ler, garanto que é real. O que vou contar, aconteceu. O único que mudei foram os nomes (por sugestão de minha advogada, para não lembrar algum dia como agora, se me ocorresse contar da maneira como aconteceu). Hoje tenho 43 anos, mas isso passou há 4 anos quando eu tinha 39. Depois do que aconteceu nesta história, estive preso por 3 anos, vocês verão por quê. Estou escrevendo isto finalmente livre.

Sou do interior, de Santa Fe, e vim morar em Buenos Aires no ano de 2003 para estudar programação. Pude me formar e consegui um trabalho em uma empresa de software, trabalhando para clientes locais e internacionais. Sou um dos protagonistas desta história e, em 2009, conheci as outras duas protagonistas: Sara e sua filha Micaela.

Através de amigos em comum, conheci Sara. Ela era uns dois anos mais velha que eu. Uma cutie muito linda, mas bem baixa de estatura, mas com um corpo lindo, uma sonrisa que te desarmava, cabelo castanho encaracolado e olhos verdes preciosos que sempre pensei que era uma pena que tivesse sempre atrás dos óculos, os quais apenas se tirava para dormir e tomar banho. Sara era judia, mas não praticante. Era psicoanalista, com uma personalidade muito hippie, muito volátil, e ideias progressistas que às vezes tocavam o inexplicável. Nem era estranho que Sara aparecesse alguma vez fumada ou que tivesse consumido algo mais forte de vez em quando. Como eu era do interior, eu era bem mais conservador e católico, mas nos dávamos muito bem e, com o tempo, começamos a sair e, posteriormente, nos mudamos para um apartamento no bairro de Liniers.

Sara tinha a guarda da sua filha, Micaela, que era resultado do seu primeiro e único casamento, o qual havia terminado muito mal, com o pai abandonando-a quando Micaela ainda era muito pequena para ir-se viver ao Peru. Quando nos mudamos para viver juntos, Micaela ainda era Muy nena por isso não tardou muito em se acostumar à minha presença e ver a boa relação que eu tinha com a mamãe para que me começasse a gostar. E por parte minha, embora não fosse a situação que eu sempre imaginei de criança, também rapidamente me converti no novo papai de Micaela.

Devido ao que havia acontecido com o pai de Micaela, Sara em sua infinita sabedoria psicoanalítica havia decidido que era melhor não estar muito sobre a nena, mas sim dar-lhe a estrutura básica de como se comportar e pouco mais. Que ela vá aprendendo sozinha e ela decida o que lhe atrai e o que não. A máxima liberdade que se podia dar a uma criatura daquela idade, pondo limites apenas quando pudesse se lastimar ou lastimar outro menino, esse tipo de coisas.

Isso pode parecer bem ruim, mas honestamente, no início enquanto Mica era pequena funcionou muito bem. Mica era uma nina curiosa, de bom humor, que gostava muito de ler, ver desenhos na televisão e, segundo diziam no colégio, se dava bem com os outros meninos e tinha boas notas.

Micaela estava usando sua liberdade muito bem, Sara estava orgulhosa da forma como a criava e eu, embora às vezes parecesse que Sara se passasse de rosca e não lhe dissesse o que devia dizer-lhe, tampouco me sentia com autoridade para dizer-lhe como criar sua filha. Decidi apoiar o plano de Sara e não mexer o abelha de convivência, por mais que às vezes não estivesse de acordo.

No entanto, a paz eventualmente se acabou alguns anos depois. Quando lerem isso, talvez se ponham mal e pensarem todas as oportunidades que tivemos (e principalmente eu) para deter o que estava acontecendo. Também verão todas as decisões horríveis que tomei e me dirão como é que não fiz nada. A verdade é que não tenho resposta. Muitas vezes me sentia apenas um passageiro em tudo isso, e as outras vezes em que poderia ter feito algo, não o fiz por covardia. Esta é uma história de baixeza e perda. Perda de muitas... coisas, mas também de vingança como verão posteriormente.

Quando Micaela completou 13 anos foi quando seu corpo começou a pegar o famoso estirão da puberdade. Deixou paulatinamente de ser uma menina para se tornar, quase em um abrir e fechar os olhos, em uma jovem mulher. Para quando completou 14 anos já quase era mais alta que Sara. Havera herdado o cabelo lacio e longo bonito da mãe, mas o dela era negro como a noite. Também tirou dos mesmos olhos verdes brilhantes da mãe, mas diferente de Sara, uma boca muito larga (do pai, segundo dizia Sara). Micaela havia começado a jogar voleibol no colégio desde muito pequena, o que lhe gostava muito, então desenvolveu um corpo relativamente atlético. Ainda sem musculatura evidente, mas magra e energética. Me da um pouco de vergonha admitir, mas via como homens e rapazes se viravam quando íamos pela rua para olhar para ela. Seus peitos não haviam desenvolvido muito ainda, quase nada. Estavam lá, mas apenas se notavam se não usasse roupa ajustada. No entanto, graças a seus anos de voleibol, tinha uma cintura preciosa, quase em forma de relógio de areia, que terminava finalmente num traseiro grande, firme e quase perfeito. Quando saía com alguma leggings ou algum jeans ajustado, era impressionante como uma adolescente tão jovem podia ter um traseiro tão bem formado.

E foi nessa época quando começaram os problemas. Eu comecei a notar Micaela um pouco diferente em certas atitudes, como de mulher mais grande. Atuava em algumas coisas muito mais madura do que sua idade poderia sugerir, o que para certas coisas da vida está perfeito (outro poroto mais que Sara se atribuía por sua forma de criá-la). Mas por outro lado sempre crei que não estava bem queimar etapas rápido e crescer muito de golpe. O primeiro que passou foi quando tinha 14 recém-completos. Obviamente Sara nunca lhe importava o que Micaela fizesse enquanto não fosse perigoso, mas a mim sim me importava. Buscando e repensando o motivo de alguns de seus comportamentos em casa, um dia eu tive minha oportunidade. Micaela estava trancada no seu quarto, como costumava fazer, e eu havia chegado do trabalho. Sara também já estava em casa. Esse dia Micaela iria ao aniversário de uma das suas colegas de turma, que morava apenas a duas quadras, então podia ir sozinha. Parece que se fez um pouco tarde, então nos cruzamos enquanto eu entrava e ela saía. Depois de despedir-me e cumprimentar Sara, vi a oportunidade e a tomei. Entrei no seu quarto para ver se via algo fora do normal, algo estranho. Mas não havia nada evidente.

Foi então que decidi revisar o laptop de Micaela, que, em seu apuro por sair, se esqueceu e deixou aberto. Ainda não havia sido posto em suspensão para poupar energia, então pude acessar sem necessidade de chave. Eu esperava encontrar que havia estado conversando com algum garoto, ou sei lá o quê. Mas ao revisar o histórico do navegador, vi que havia estado visitando vários sites pornô, parece que desde há bastante tempo.

Claro que disse a Sara, a quem isso importou menos do que eu tivesse revisto a computadora. Ela me disse que era absolutamente normal, que a pornografia não era apenas para homens, que as mulheres também têm direito de consumi-la e que se Micaela estava vendo pornô era apenas porque começava seu despertar sexual e era o mais natural do mundo. Também me disse que elas já haviam tido a conversa sobre sexo e que Micaela sabia o que era, e que podia perguntar qualquer coisa. Além disso, me repreendeu por ter violado a privacidade da menina e me fez prometer que não diria nada do que descobri, senão que nunca mais faria isso. Que a deixasse em paz e livre para descobrir e desenvolver sua sexualidade como ela quisesse.

Um par de semanas depois foi quando entrou em cena o outro grande protagonista desta história: Armando, o encarregado do edifício.

Armando era um correntino de uns 60 anos, pelado e bem gordo. Um morocho estrutura macia, que havia trabalhado desde sempre no edifício. Nunca, em todos os anos que vivi ali, notei evidentemente bêbado, mas parece que gostava de beber e não fazia muito porque andava permanentemente com cheiro de vinho na sua roupa e no seu hálito. Também não se entendia muito quando falava rápido, saía o acento correntino profundo que o tornava ininteligível, mas nunca causava problemas e estava ali para atender às necessidades do edifício. Vivia com sua mulher, da mesma idade, em um apartamento acima de tudo na terraza do edifício. Claro que notei que várias vezes se ia a mirada com Mica, mas o velho se ia a mirada com todas as mulheres do edifício, então para mim era apenas um tipo mais entre todos os que a miravam.

Devido a uma situação de insegurança que sofremos alguns anos atrás, em que entraram no apartamento para roubar um fim de semana longo que havíamos saído da cidade, eu me havia instalado câmeras de segurança no apartamento, cobrindo a porta de entrada, o balcão e os ambientes da casa. Eu sabia que não ia prevenir nada, uma boa grade é medida melhor de segurança, mas pelo menos se algo acontecesse poderia revisar as câmeras e passar o material para a polícia se necessário.

Foi então que, por essas casualidades da vida, absolutamente ao acaso, me deparei com algo que mudou tudo. Mais ou menos cada 30 dias eu precisava passar um tempo limpando as gravações das câmeras porque o gravador que tínhamos era bem antigo, com um disco rígido pequeno, e por manias minhas de segurança não queria que se sobreescrevesse nada. Por isso sempre me tomava um pouco de tempo para fazer um backup e deixá-lo limpo para gravar outros 30 dias. Foi durante esse processo quando, casualmente, olhando o que estava backupeando um dos dias, me chamou a atenção um movimento estranho em uma das câmeras. Voltei atrás, busquei o ponto exato e me pus a ver apenas de Curioso.

Era um dia fazia uma semana atrás. Tarde cedo. Sara e eu estávamos nos nossos trabalhos, enquanto Micaela estava sozinha em casa. Minha mente se lembrava da data, foi o dia que Sara havia pedido a Armando para ir consertar o tomacorrente da geladeira que estava fazendo contato falso. Segundo a filmagem, às 14:30, Armando toca a campainha, Micaela abre e o deixa passar. Vão para a cozinha, vejo que Armando subiu ao escadário que trazia e começou a mexer no tomacorrente, enquanto Micaela estava sentada à mesa olhando. Os dois conversavam enquanto o tipo trabalhava. Depois de alguns minutos, Armando termina seu trabalho, vejo que eles trocam algumas palavras e Armando se senta à mesa, enquanto Mica põe água para ferver, parece que para fazer um café.

O que aconteceu em seguida me fez saltar o coração do peito e senti como se uma mão invisível começasse a estrangulá-meu. Enquanto a água fervia, Armando parou, foi até onde estava Micaela, pôs-se atrás dela e pôs as mãos nos ombros, frotando-os devagarinho. Não vi que Mica reagisse mal, parece que o velho havia dito algo engraçado e os dois riram. De repente Armando começou a falar no ouvido, enquanto suas mãos desciam para acariciar os braços de Mica. Micaela continuava, na minha visão, sem reagir como devia. Deixava que Armando a tocasse daquela maneira e também vi como deixava que se pusesse pegado atrás, apoiando a pelve contra a bunda de Micaela. Continuaram aparentemente cochichando por alguns segundos, quando as mãos do velho se moviam desde os braços até sobre os peitos de Mica, por sobre sua blusa, acariciando e amassando-os enquanto sua cabeça pelada se via que se movia sobre o pescoço de Mica, provavelmente beijando-o embora não se visse bem na imagem.

Micaela não apenas não reagiu, mas evidentemente parecia... desfrutar disso? Devo ter visto aquele clipe centenas de vezes e não me da outra impressão. Mica inclinou a cabeça e fechou os olhos para darle al old man better access to his neck, while leaving Armando's hands to feel and caress her tits. At that moment the water started boiling, so they separated. Armando sat back down, looking at her fixedly as Mica served him coffee. He took it to the table and they sat down, chatting while Armando drank his coffee. They stayed like that for a few minutes, talking and laughing until Armando put his hand on his bulge and started squeezing and fondling it over his pants while they talked. Mica's eyes went blank. At one point Armando finished his coffee or slid it off the table without finishing it, and kept chatting and fondling himself in front of Mica. I think that was the moment of doubt for Mica, who either didn't know what to do or how to follow or how to deal with what she should be feeling. By her body language, she seemed a little uncomfortable with the situation, finally. Until it passed. After a few minutes of chatting, Armando leaned forward and seemed to ask her something. Mica smiled and nodded after a few seconds. Armando also laughed and sat back in his chair, unbuttoning his pants, putting his hand inside and pulling out with some effort a thick and erect cock. There he was, sitting at our table, half-open legs showing off the cock to our daughter, who couldn't take her eyes off him. They stayed like that for a few moments almost in silence, Armando wanking himself very slowly, his rough fingers making a fist around his big cock, pumping slowly to maintain the erection while Mica looked on, smiled and exchanged some words. What followed finished me off. At one point Armando made a sign with his free hand, encouraging her, and Mica got up and went towards him, standing between the old man's open legs. With some doubt Mica stretched out her hand and started touching the cock, while... dos se miravam em silêncio. Armando parou de se masturbar e começou a falar para Mica, aparentemente lhe dizendo como fazer, pois ela havia tomado a posta, envolvendo seus dedos ao redor da grossa cock do velho e acariciando-a para cima e para baixo, lentamente, como estavam instruindo. Armando tomou o seu pulso livre e fez com que se aproximasse mais, para voltar a manipular os peitos dela. Estiveram assim por alguns momentos, falando-se enquanto se tocavam, até que de repente Armando disse algo, Mica assentiu com a cabeça e se arrodilhou à frente dele, entre suas pernas.

Ao ver isso pensei que apenas iria terminar ali, que o velho queria que Mica o pajeara e nada mais, mas nada me preparou para o que seguiu. Depois de alguns momentos em que Mica continuava acariciando a cock do velho e o fazendo, ela inclinou sua cabeça e lentamente pôs essa grande cabeça de poronga na boca. A manteve ali um momento enquanto Armando puxou a cabeça para trás e fechou os olhos, colocando uma mão na nuca de Mica e guiando-a lentamente para que ela chupasse mais da sua cock. Por tudo o que se podia ver, não se voltaram a falar. Mica com a boca cheia da renegrida cock do velho masturbador e o velho desfrutando com os olhos fechados. Em um momento Micaela se animou mais e sua cabeça começou a mover-se mais, movimentos mais profundos, para cima e para baixo, experimentando a cock do velho e aparentemente desfrutando também, pois uma de suas mãos sem ver se moveu para acariciar a barriga de Armando enquanto continuava chupando.

Estiveram assim por alguns momentos que, como observador incrédulo, me pareceram uma eternidade. Não imaginam o dor que senti ao ver como a nena que eu sentia como minha filha estava sendo usada por este velho filho de puta, aproveitando-se de que ela estava sozinha e pensando que ninguém os via. Finalmente a mão que Armando tinha firme na nuca de Micaela se esticou, fez um punho e apertando-o tomou forte do cabelo de Mica, retraindo-lhe a cabeça sem que ela pudesse escapar. Era claro que el viejo estava a ponto de cúm. Micaela ao sentir isso também se tomou forte da camisa do velho, a qual já estava saída e desprolija, deixando entrever uma barriga de vinho importante e algo peluda. Mica não podia mais mover a cabeça e ficou ali, com a cabeça retida pela força de Armando, quem começou a bombear a boca de Mica, fazendo que ela seguro se atragunte com o grosor do seu cock. Não havia forma pelo tamanho de Armando que Mica pudesse fazer outra coisa mais que ter a boca absolutamente cheia de cock. Duvido que tenha podido meter toda em sua boca, mas o que pôde introduzir foi suficiente para que com dois ou três últimos empurrões mais violentos, o velho eche a cabeça bem para trás e acabasse fundo em Micaela na boca.

Estiveram assim um momento, enquanto o velho voltou a mirá-la e intercambiaram olhares, obviamente em silêncio já que Mica não podia dizer nada. Se miraram um longo tempo, seguro Armando já havia acabado, mas manteveu Mica ali, com sua boquita, larga e bela cheia de seu grossa cock, obrigando-a a sentir não apenas o gosto do seu cock, mas também seguramente a engolir todo seu sêmen, pois o velho não largou o cabelo de Mica até que não estivesse seguro que se havia engolido todo.

Micaela finalmente se levantou de estar arrodillada e com uma mão se secou a boca, o velho simplesmente lhe sorriu e lhe palmou a cintura um par de vezes enquanto trabalhosamente voltou a deslizar seu cock, brilhante agora graças à mistura do seu sêmen e saliva de Mica, novamente sob suas calças e calção. Disseram algumas coisas, Micaela parecia assentir com a cabeça, e finalmente Armando tomou sua escada, suas ferramentas e se foi. Pensei que isso havia sido o fim de tudo. Pensei que Micaela iria estar confusa, aturdida e temerosa com o que acabara de passar. Mas não. Que errado estava.

Não bem Armando se foi, Micaela foi até sua habitação e se arrojou na cama. Pensei que estava em choque, pensei que iria chorar por lo que pasó, mas não. Nem bem caiu na cama a vi descer os calções de ginástica que tinha e abriu as pernas assim, deslizando uma mão por baixo da sua calcinha e frotando-se furiosamente, enquanto o seu pequeno corpo se tensava e dobrava com o esforço. Evidentemente não havia sido nada traumático e ela também precisava urgentemente.

Fiquei congelado e milhares de pensamentos passaram pela minha cabeça. Foi uma violação? Foi de acordo comum? Era a primeira vez que isso acontecia ou haveria outra vez? Como possesso por um demônio, eu me lancei em todos os outros backups das câmeras que tinha e os examinei minuciosamente. E não, apenas outra vez em todo o ano que revise vi Armando no nosso departamento e eu estava presente, examinando com ele manchas de umidade no living. Não houve outra ocasião. Isso foi a primeira vez que isso aconteceu.

Foi algo premeditado? Ou simplesmente o velho porra viu a oportunidade de abusar assim da minha filha, finalmente após a ter olhado tanto e a tomar?

Ainda passei para outro pensamento muito pior. Não notei Micaela em nenhum momento assustada, temerosa ou tentando se desfazer de Armando de alguma maneira. Ela aceitou tudo o que o gordo masturbador fazia com ela. Não apenas a aceitou, mas pareceu desfrutar disso. O que estava acontecendo?

Infelizmente, isso foi apenas o início do desastre em que se tornou minha vida. A história segue, muito pior, mas isso será em outro lugar.

(Fim da parte 1, se interessam, vou continuar a história)