A louca ideia da minha irmã III

Se quiserem mais histórias, sigam no hiphop911ok. Tengo muitas solicitações pendentes de usuários com nomes estranhos e sem fotos. Normalmente não aceito desse tipo, salvo que demonstrem que são usuários reais...Capítulo 3 Embora não fosse para tanto, corri minha vista para o lado. Talvez não o que se via, senão o que transmitia a imagem. Suspirei, bastante colorado. -Esta sou eu…- Exclamou como se nada. Eu engoli saliva, olhando o chão. Como se não soubesse que era ela… -Bom, tampouco exagere que não estou em thong…- Riu por minha vergonha. -Jaja... Podes pedir ajuda a ele... -A quem? -Ao destinatário daquela foto, bebendo... Mordida-se, tentada. -Não a mandei a ninguém... É de recente... -Ah, não? -Não jaja... Estou praticando jeje... A olhei. ¿Praticando? -Uff... -Dale, nervosito... -¿Dale, que? Jaja -¿Te mostro outras? -Emm, não? Jaja... Corri um pouco do meu lugar. Já não sabia se o dizia em brincadeira ou o dizia sério... -Jaja! Que bófalo!.- Ri. -¿Quantos anos tens, Alina? -¿25 você, lindo? Jaja Que menina de merda... Aunque me fazia rir também. -Vôla, melhor... -Jaja se sabia que podia te pôr nervoso assim... Fazia isso antes... -Você vai para a merda... Ela também lucía colorada. Desconozco a razão, mas creo que se devia ao fato de joder com esses temas. -Sabe que um dia é pouco para pensar, mas... Pensa e falamos bem... Suspirei... -Ali... -É importante...- Expressou olhando-me com seus olhos azuis. Sentiu que tinha determinação em sua forma. -Já sei que é importante... -E sei que posso fazer isso... Mas preciso da tua ajuda... Não só com a câmara... Só a observava. O que parecia meramente hipotético, agora estava sendo seriamente analizado por ela. Não podia crer... -Te prometo que vou pensar ¿está bem? A olhou-me, apertando seus lábios carnudos. -¿De verdade? -Sim... -Mas ¿de verdade, de verdade? -Sim jaja... Ahora vola jaja... -Mas pense bem... Não me cagues depois... -Amanhã vou falar com o advogado... Para ver o que passou com isso... -Ok... -Eu espero que saia o do financiamento... -Bom... Mas de verdade vais a pensar ¿não? Não me estava deixando outra opção, embora pusesse toda minha energia para que saísse o plano de financiamento e o banco. Além disso, assim... Me sacava um tempo em cima, ja... Estar pensando nas coisas que eu propunha, fazia-me sentir muito incómodo. Não entendia por quê me propunha a mim... Podria fazer isso com alguma amiga, afinal. Alguém de sua confiança. Por que eu? - Sim, Ali... Vou pensar... Se mordesse e se jogasse em cima. - Siiiiii jaja.- Gritou, abraçando-me. Demais está dizer que me apertava com seus braços e sentia seus peitos contra mim. Deus... Como ela se divertia em me incomodar... - Saí jaja... Me agarrou do rosto e me deu um beijo no queixo. Muuuuaackk soou. - Dale, nena jaja - O que você faz? Se você gosta dos meus carinhos... - Não disse que não...- Expressei de forma graciosa. Ela riu. Era raro tê-la assim, em cima de mim. Podia sentir, até mesmo, o perfume que ela usava. - Tarado... - Igual... Ditei que ia pensar... Isso não quer dizer que vou aceitar...- Só estava ganhando tempo, je... Mas não vou dizer. - Ok... Já é alguma coisa jaja... - Vai entrar a mãe e vai pensar que você está apertando... - Mmm... Jeje... Ri como uma louca... - Dale...- Fiz como para que ela se corresse. - Espero que não me estafes...- Exclamou olhando-me de forma desafiante. Parecia incrível que estivesse em cima de mim... Via muita pele e já estava começando a ficar vermelho... Devo dizer que sempre fomos demonstrativos... Beijos, abraços... Ligar ou mensagens perguntando se chegamos bem a certo lugar, etc. Mas agora, começava a vê-lo de outra maneira... Não posso esquecer que ela é uma mulher, afinal, e conversando sobre este tipo de coisas, je... Não sei... Não quero nem dizer... - Não, boba... - Espero!.- Me disse apontando-me com o dedo e tocando a ponta do meu nariz. Essa mirada séria. Creio que me ia matar se eu a boludeava... - Bom... Vou dormir... Amanhã é trabalho... - Veja... Se levantou de cima de mim. Fez um gesto que me chamou a atenção. Assim como se desfrutasse em joder assim comigo. Pondo-me incómodo... Não sei, talvez me deu essa impressão. Caminhou para a porta. Tinha o camisola um pouco levantado num cachecol da... Botinha, por isso movi os olhos daí muito rapidamente.

Por pouco e vi a thong...

Parou na porta, ao nível de um espelho que tinha apoiado contra a parede.

Mirou-se.

-Mmmm... Fez, tapando a parte do bumbum da Botinha que se via.

Meu coração batia forte quando passava algo assim...

Posou com as mãos na cintura.

Provavelmente estava se perguntando se era bonita.

Desde já não fazia falta que se fizesse esse questionamento...

Para mais, de reojo, via como sacava Botinha e peito.

Riu, baixo.

Por quê?

-Queres levar? Eu te dou, haha

Meu olhar, tentada.

Se deu conta de que meus olhos não estavam fixados diretamente nela.

-Não, já tenho o meu...

Respondeu enquanto mudava de perfil.

Perguntei-me o que fazia... O que tentava fazer...

Bem, talvez fosse eu quem estava muito nervoso com a situação.

Teria que relaxar um pouco...

-A ver... Me da uma foto você...

Abri os meus olhos e a olhei de golpe.

-Eh?

- Eu?

-Sim, bobo

-Por quê? Deixa de merda...

-Dale, goma... Estou vestida...

-Por quê queres uma foto?- Sentiu que um calor subia pela cara.

Passou seu telefone.

Eu me quedava observando-a com um gesto de póquer tremendo.

Ela voltou à altura da porta e buscou uma pose.

Era verdade, estava vestida mas...

-Como sacarias uma? A ver... Dale...

-Emm...

Mais além de estar em camisola, era uma roupa íntima, para dormir. Não sei...

Me dei conta do rubor que me cobriu. Foi instantâneo.

-Dale... Com todo o seu talento... Sacá uma...- Exclamou convincente, posando com as duas mãos na cintura e me olhando de lado.

Quase me deu um infarto quando notei a marca dos peitos no relieve da seda.

Me deu um pontapé no peito e...

Sim, em outro lugar...

Me queria morrer.

Como vou passar isso?

Inclusive se notava o contorno deles, fazendo pressão.

Respirei fundo...

Ela se deu conta de minha incomodidade

-Que bócio!.- Riu, mas não me disse mais nada. Suponho que lhe dava certa ternura. Além disso, acho... Que não percebeu que estava pezoneando por debaixo da sua roupa… -A ver… Fique quieta… -Dale…- Exclamou, tentada. Completamente entregue à sua solicitação, sem possibilidade de encontrar outro caminho, aceitei. Busquei uma posição algo elevada, para que ressalte seu belo rosto ante tudo. Ela pôs seu rosto de séria, onde seus lábios carnudos transmitiam esse sentimento de frialdade absoluta. Obvio que seus peitos ressaltavam. Claro. Mas não olhei ali. Como tampouco o fiz na sua entreperna, onde quase finalizava a prenda, pregada ao seu corpo. Creio que corado como nunca, capturei o melhor ângulo e tomei a foto. Podia sentir que minha pele começava a emanar suor… -A ver isso…- Perguntou intrigada, enquanto eu ouvia como meu coração batia forte. Lhe passei o telefone, algo nervoso. Havia realizado o que me pediu… Quando olhou a imagem, suas pupilas se dilataron. Creio que se surpreendeu. E muito. -Boludo… -O quê? -Posta?.- Me perguntou, assombrada. -O quê? O que tem? Sorriu sem poder ocultá-lo. Era lindo quando ocorria isso… -Ves o que te digo? -Está bem? Me olhou, mordendo-se. -Ves, tarado? A isso me refiro…- Exclamou, pegando-me no braço. -Jaja… -Tens um dom para as fotos… -Madre de Deus... Eu só me meto nisto… Ela olhava a imagem detidamente. -Mmm… Sim, boludo... Re… -Dije que ia pensar... Já veremos o que passa… Me observou. Provavelmente, agora estava mais segura do que pensava… Deus... -Sim, já te escutei... Denso... -Jaja... Até amanhã…- Lhe disse, já a saindo... -Até amanhã, nene… Se aproximou de mim novamente, enquanto olhava seu celular. Estava pensativa... -Boas noites, brody…- Exclamou e me veio dar um beijo. -Boas noites... Chuik fez em minha bochecha. Sempre tão afetiva, ja. E assim, foi para sua habitação... Suspirei. Em verdade havia logrado pôr-me nervoso... O simples fato de que posasse para mim, fez que todo meu sistema nervoso se altere. E milhares de fotos lhe havia sacado em minha vida. Inclusive em malla ou bikini em alguma oportunidade. embargo, essa vez foi diferente… Vestia roupa de dormir, que se lhe prendia ao corpo e moldava sua figura… Isso sem mencionar que vi uma parte do bumbum da sua bunda e ela se deu conta disso. A ver… Foi óbvio… Se levantou da cama com o camisão subido e o baixou... É claro que sabia que podia me ver! Uff... Além disso, a cara que pôs na fotografia... A maneira como se posou... Sim... Me pôs muito nervoso... Não só por ela ser linda. Não... Se não por o vínculo que nos une. É minha irmã... Não está mal que eu pense que é muito bela. Claro que não. Mas outra coisa é ter que estar em contato todo o tempo com essa beleza. Algo me dizia que não era correto. Por mais confiança que ela tivesse em mim... Não sei se era apropriado que falássemos de algumas coisas. Muito menos que lhe tome fotos... De fato, não posso nem creer que esteja pensando em algo como isso. E talvez, o pior, é que ela estava convencida de fazer isso. Mas por quê tem que carregar ela com uma coisa como essa? Por quê fazendo isso? Era minha irmã... Deveria cuidar dela, não expô-la... Tratava-se do ser humano que mais amava na terra. Tampouco podia sacar da cabeça aquela olhar que fazia quando me via... Essa mistura de preocupação, esperança e medo de perder tudo... Não... Tinha que fazer eu mesmo... Deveria fazer eu mesmo... Outra noite mais em que o sono se fez desejar... Demorei um tempo para dormir e sabia que ia sofrer no outro dia quando me levantasse cedo. Bom, afinal, tampouco era algo a que não estava acostumbrado. Desde essa terrível notícia, nenhum de nós podia dormir tranquilo. Me levantei às 6 da manhã com os olhos pregados. Apenas desci um pouco... Deixei para Alina algumas tostadas com mermelada e um café preparado. Como sempre se levantava com o justo, devido a que se quedava vendo instagram e tiktok na cama, preparei algumas coisas para que não saísse sem comer. Fui trabalhar, sabendo que por à tarde ia me reunir uns minutos com o... Advogado do caso, num café próximo ao meu emprego. Rogava por boas novidades... As necessitávamos... No caminho, ia escutando diferentes influencers que te ensinavam a utilizar os sites de apostas. Talvez por ali, podia encontrar uma alternativa. Uma mais, je. Todo o que somasse, vinha muito bem. Aproveitei todo o viaje ao trabalho com isso, pois o carro se levara ela para a oficina hoje. Nos turnávamos. Talvez se buscasse a forma de sacar-lhe o máximo dos créditos que te dão como bem-vinda... Sim, já sei... É óbvio que esse é o enganche, para fazer-te entrar. Mas bem, tampouco creia que estivessem arreglados todos os partidos do futebol argentino e da libertadores... Descarreguei uma dessas apps. A que mais créditos te regalava de entrada. E eu, que ia ser jornalista e, além disso, com especialização desportiva, algo de futebol sabia. Isso sim, ia ser muito prudente... Já passando o meio-dia, havia adiantado um pouco do laboratório da semana toda, debido a que a maior parte do meu tempo, estava destinando a encontrar os fundos para manter a casa. Não podia ocupar a cabeça em outra coisa, sinceramente. Fiz um par de colunas para alguns diários e revistas e, mesmo, deixei algumas a meio terminar, para completá-las conforme passasse a semana. Depois, me pus a analisar mais a fundo o fixture da próxima data do campeonato e as novidades dos times que iam disputar os partidos. Me armei um excel com os clubes, jogadores e as possibilidades de resultados, baseado no rendimento que vinham tendo. Ja, sim... Estava com toda... Em um momento, Ali me escreveu por whatsapp. ALI: Como vai o dia, irmãozinho? ALI: 😁 YO: Bem YO: A full, vos? ALI: Maso maso ALI: Alguma novidade? YO: De? ALI: Do advogado ALI: Do banco não te chamaram, não? YO: Ahh, ainda não me chamaram do banco YO: E ao advogado o vejo em um rato ALI: Oki ALI: Obrigado por me deixar o carro hoje ALI: Uma masturabação tinha jeje YO: Não, de nada YO: 😉 ALI: Sos o melhor, te adoro! Me fez sorrir. EU: Hahahaha EU: Parece que está chovendo hoje ALI: Sim, mal ALI: Está anunciado temporal, embora não pareça tanto EU: Seeee EU: Estive vendo uma aplicação de apostas! ALI: Ah, sim? EU: Vamos ver o que é isso EU: Tudo soma jaja ALI: E como está? EU: De todas as que vi, me parece a mais viável EU: Depois te comento bem ALI: Ah, dale ALI: Quando me fizer a visita noturna jajajja Me caguei de riso. Era verdadeiro… EU: É verdade! EU: 🤣 ALI: Hahahaha ALI: Não te incomoda, não? EU: Não, por quê? ALI: Não sei, digo jaja Já sei por que o dizia… EU: Não EU: Enquanto não me converteres a sala em um set de fotografia… ALI: Ufaaaaaaaaaaa ALI: 😡 EU: Hahahahaha ALI: Quero crer que estás pensando como eu te prometi… ALI: 🙄 EU: Ah, por isso eram os mensagens carinhosos ALI: Jjaaj nãoooo ALI: Os mensagens carinhosas são porque você é meu irmãozinho e eu te amo ALI: E te admiro muito também Me mordi, sorrindo. Se bem estava brincando, não me surpreenderia que o pensasse de verdade. EU: Ah, sim? EU: O que mais? ALI: Bueh ALI: Tampouco te abusas… EU: Hahahahaha ALI: Pancho que você é EU: Eu também te amo, sis EU: 😇 ALI: Mmm esse aura não sei se te fica ALI: Jaja não, mentira ALI: ❤️ EU: Sim, estou pensando isso EU: Aunque sabes que prefiro que se den outras opções antes ALI: Me dei conta jaja ALI: Sr. Apostador EU: E, viste? EU: Um que está no fulbito ALI: Siii jaja ALI: Mas bem, sabes o que penso a respeito EU: Sim, sei jaja ALI: E sabes cuan importante seria para mim ajudar à velha EU: Eu sei, Ali EU: Para mim também ALI: Mas você entende do que falo…- Claro que o entendia. Quem melhor que eu? pensei. Compreendia muito bem por onde ia seu pensar. EU: Sim, tranquilo que eu sei ALI: 😊 EU: Você segue investigando isso? Jaja ALI: Jjaja EU: Não me contestes melhor ALI: 😅 ALI: Sim, estive olhando, gordo ALI: Vendo como é tudo EU: Esperemos que não faça falta que o ponha em prática ALI: Jaja ALI: Porlas EU: Te vou a Matar a cosquillas se vocês continuarem fodendo
ALI: Não jajaja
ALI: Deixo você continuar trabalhando, melhor
YO: Sim, melhor
YO: :P
ALI: Malo!
YO: Jajaja
ALI: Obrigado por me deixar o café da manhã também
ALI: :)
YO: De nada!
YO: Falamos mais tarde
ALI: Ok
ALI: Besis
Tenho que admitir que sua boa vibra sempre me fazia pensar que as coisas poderiam estar melhores.
De fato, estavam.
Ver-la sorrindo ou imaginar que ela o fizesse, realmente me contagia...
Me ajudou a transitar o resto do dia de forma agradável, com energia.
E de fato, passou rápido a jornada laboral...
Uns minutos após ela, eu ia me juntar um momento com o advogado do nosso caso em um café.
Implorava ao céu que tivesse boas notícias...
Então, com todas as expectativas, dirigi-me ao encontro.
Pensava que, às vezes, é preciso desejar as coisas para que elas passem.
Crucéi os dedos e me sentei na primeira mesa vazia.
Enviei um mensagem dizendo que já havia chegado e ele respondeu que estava a duas quadras.
Bem, pensei.
Se tivesse más noticias, talvez me houvesse avisado com antecedência?
Ja...
A ansiedade dominava-me...
Quando o vi entrar, meu ass frunciou-se, admito.
Sus gestos transmitiam confiança.
Mas bem, não sei se isso é um bom parâmetro, pois sempre luce pulcro este chabón...
-Hola, Doutor... Boa tarde...
-Como você está, Joaquín? Já te disse que não me digas assim...- Sorriu e sentou-se.
-Como eu digo?
-Por meu nome... E não me trate de você, tampouco... Não sou tão velho...
Sí que sabia como fazer distender a seus clientes...
-Ja ok... Você me convida? Você me convida para um café?
-Não, não... Eu o convido...
-Não, mas...- Me interrompeu.
-Eu o fiz vir aqui... Convenía a mim... Assim que eu o convido...
Fez a sinalização ao garoto que atendia para ordenar.
-Bom, muito obrigado...
-Como odeio o trânsito da cidade...
-Jeje
-Tive que vir buscar meu terno aqui a algumas quadras... Você viu que eu me caso?
Sacou uma pasta com alguns papéis.
-Sim, sim... Me contou... Me contaste jaja -Sim, estamos a mil com minha namorada… -Eu me imaginei jeje… Eu o olhava… Não aguentava mais… Queria que ele me dissesse que havia arrumado tudo. -Bom, vamos ao seu... Você deve estar muito ansioso jaja Eu ri. -Tudo bem jeje -O que eu importa é o seu casamento? Não quero perder minha casa…- Exclamou de brincadeira. Não sei por quê, mas isso me inspirava confiança esse tipo… -Jaja! Não! -Bom... Estive falando com o advogado da empresa…- Ele me olhou. -Diga que aceitar um plano de pagamentos… Suspirou ligeiramente. -Não...- Expressou. Sentí como se um balde de água gelada caísse na minha cabeça… Não? Um suor frio percorreu a minha espalda até a cintura. Como não? -De verdade? -Não aceitaram um plano de pagamentos agora... Mas...- Exclamou levantando o dedo com uma careta no seu rosto. Mas? Engoli saliva. -Mas... Se vocês podem arcar com um pagamento aqui a 45 dias... Uma soma importante, digamos... Estão dispostos a financiar a dívida até um prazo de dois anos…- Expressou finalmente para me fazer abrir os olhos. Todo um panorama de esperança se apresentou diante de mim. Então... Aceptavam? Como? -Dois anos? De verdade? -Sim... Mas a soma que pedem é muito alta... Não te emociones ainda… -Quanto? - Dez mil dólares... Uhh... Era demais bom para ser verdade... -Dez mil? -Sim, pediam 15... Pude baixá-lo a 10... E dentro dos 45 dias... Nesse tempo um empréstimo podes obter... Tenho entendido que você está esperando um... -Sim, sim... -Bom... Se vocês podem chegar à essa soma... Não vão fazer nenhum quilombo com você... Te lo garanto…- Exclamou com confiança. -Todos os bancos que fui que me negaram jeje... Só um me disse que iam estudar a possibilidade... -Sim, sim... Eu sei... Mas talvez podes procurar por outro lado também... Algum amigo ou familiar... -Parentes não tenho... Mas bom... É uma notícia boa que aceitem uma financiamento, Doc... Não me imaginava…- Quizá não tudo era tão mau. Chegaram nossos cafés... -É o melhor que pude conseguir... Em alguns dias tenho que responder... -Sim, sim... A verdade não o esperava... Ou Mar, eu deseava... Você me entende?... -Estes casos me dão muita bronca para mim... Eu juro que te emprestaria o dinheiro... Mas entre a lua de mel e a lunação da minha vida, estamos pendurados haha.- Ele disse para me surpreender. Prestar-lhe-ei? Meu próprio advogado?... -Não, como você vai me prestar?... -Sos recomendado de um amigo... E se trata de uma propriedade... Mas não posso, creia-me... -Não, não... Ainda não sei nem como vou pagar a gestão haha - Jaja, não se preocupe... Eu trabalho em relacionamento de dependência... O tema eu tomei porque meu amigo me pediu... Se não fosse, eu não me dedicaria a este tipo de casos... -Devo a vida para Mau jeje... E para você haha - Não há problema... Você pode dizer que sim, então? - Sim, sim... Veremos como vamos conseguir o dinheiro... Guardado, temos cerca de três mil... -Bem... Mentalize-se para este primeiro pagamento... Uma vez dentro... Financiamos o resto... Vão ser quotas mensais e em dólares... Dessa forma, não adicionamos mais juros do que já têm... -Sim, sim... O que você disse... -Bom, pronto então... Quando você reunir essa plata... A depositaremos na conta que nos deem e uma vez acreditado... Põe-se em marcha o plano... Anda pensando que as quotas mensais, poderiam rondar de 1000 a 1500 dólares... É bem alto, mas não impossível... -Sim, é claro... Que boa notícia...- Eu ri, aliviado. Inclusive, me pusiram vidrosos os olhos. Tive sorte de encontrar um tipo como ele. Ainda nem me havia cobrado encima... -Você vai me avisando então? - Sim, sim... Nem bem eu contestar o banco te aviso... -Dale! - Obrigado... De verdade... -Não, de nada... Desculpe que você citou aqui... Pasa que estou correndo... -Não, por favor haha - De acá vou buscar minha namorada... Que vai a uma prova de vestido... -Jaja deve estar a full... - Ni te imaginas jaja... Ele me fez cagar de risa. - Bom, nos vemos, Joaquín... - Ele se levantou da cadeira e me saudou com um aperto de mãos. Era dos que saudavam firmemente... Depois foi à barra. Creio que para pagar... Além disso, ele me convidava... Increível... Eu terminei de tomar o café com certa luz de... Esperança. Era difícil juntar essa plata em 45 dias, mas se saísse o empréstimo, tínhamos a financiamento assegurado. E fazia um tempo que não tínhamos coisas asseguradas na vida... Hoje ia se pôr contente Alina quando lhe contasse... Respirei aliviado. Como se a corda em meu pescoço se afrouxasse um pouco. Bom, a propina pelo menos a ia deixar eu, je. Saí minha carteira para pegar uns pesos. O garoto que atendia se aproximou para retirar as coisas. -Deixe, já está tudo pago...- Expressou. -Sim, sim... Mas isso é a propina... -Não se moleste, o Sr. Winzer também se encarregou disso... Boa tarde...- Exclamou levando-se a bandeja. Ri... Advogados assim não ficam mais... Com a mente renovada, eu volvi para casa. Durante o caminho, Alina me enviou três mil mensagens. Claro, ela estava atenta ao que passava. Sabia que eu me reuniria... Buenass Hablaste??? Qué pasó??? JOAAAQUIIIIIINNNN Jajajaja Me mata a ansiedade, nene!!! Ri só... Mas claro, não podia deixá-la assim, tampouco. É tremenda essa sensação de poder que se sente quando tens uma informação que todo mundo ou pessoa, talvez, a mais importante da tua vida, deseja saber... Se a queres fazer implorar jaja... Tive que comentar-lhe algo sobre isso... Olá, agora te conto quando chegar. Não são más noticias... Como era de esperar, continuou me matando mensagens... Eu, ao ir no transporte público, muito confortavelmente sentado, segui a seguindo, mas sem largar bocado algum... ALI: Dale, nene ALI: Se me vuela a thong dos nervos jajaj E sempre tão gráfica. YO: Jajaja ALI: Já cheguei eu ALI: Por onde andas? YO: No bondi YO: Chegará em meia hora ALI: Bom, te espero para merendar ALI: Te farei cafecito O segundo da tarde, je. YO: Bom, dale ALI: 🤗 YO: Mamá está aqui? ALI: Não, saiu com Rosa YO: Ah, bom ALI: Por que te crees que estou em thong pela casa? ALI: Jajajaja Como? Jaja YO: Ah, estavas assim? YO: 🤣 ALI: Jajaj ALI: Já me pus short ALI: Mas se trazes más noticias, eu o saco e Corro em bolas por todo o bairro
Que jovem senhora…
Era capaz…
EU: Não me surpreenderia…
EU: Jajaja
ALI: 😏
EU: Te pasas!
ALI: Bom, pelo bairro não
ALI: Mas pela casa sim
ALI: 😁
EU: Jajajaj
EU: Em um toque cheguei
ALI: Dale
ALI: ☕
Creio que se ia pôr contente…
A financiamento estava mais próxima que nunca. Agora sim podia ser possível.
Claro, tampouco a íamos ter tão fácil, mas se encontrava ali, à volta da esquina…
Fazia muito tempo que não me sentia assim, com tanta expectativa, com tanta fé. De fato, já não recordava qual foi o último momento onde não me achei ao borde do abismo, ja.
Cheguei em casa e quando estava por colocar as chaves na porta, esta se abriu de golpe.
Ja…
Era Alina, estava esperando por mim com meu café em sua mão.
Tinha uma blusa cinza, de entrecasa e um diminuto short do mesmo cor.
Descalça, me observou nos olhos.
Se me erizou a pele quando me dei conta de toda a ilusão que carregava neles.
Me impactou.
Toda essa crença…
As coisas não podiam ir mal… Já não…
Seria muito doloroso perder-se outros gestos como esse.
- E, nene! Dale!.- Exclamou para me fazer sair do trance.
- Olá… Sim… Pode passar? Je…
Fez espaço para mim.
Me causou muita ternura ver como me seguia com a vista. Em verdade estava muito intrigada e nervosa.
Não me deu para estirar mais. Não pude.
Tive que confessar jaja…
-Bom… Vejo que estás muito ansiosa…
Se notava…
Cada movimento de suas feições o evidenciava, com cresces…
-Sim…- Se limitou a dizer…
-Bom, não está nada dito mas… Se abonamos uma espécie de prima… De aqui até 45 dias… Nos aceitam um plano de financiamento…
Não mesmo terminei de dizer a frase que seus olhos se abriram enormes.
Se encheram de uma luz intensa que me encandilou por completo.
-Se o banco nos aceitar o empréstimo… Estamos bem…
Pôs uma mueca divina no seu rosto.
De essas que não podes conter.
Essas que descrevem muito tua alma…
- De verdade?
-Sim… O banco aprova o empréstimo e pagando essa prima, que não é barata mas Acessível… Nos podem financiar até dois anos… Nunca vou esquecer a expressão em seu olhar. Mistura de alívio com alegria. Como quando o impossível se torna possível. Se mordido toda da incredulidade… Mirou para cima, respirando com alívio. 'Finalmente' dizia seu linguagem corporal... -Tenha um segundo…-' Expresso movendo seus lábios, surpreendida e me passou a xícara de café. A tomei. -¡Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!.- Gritou como nunca. O mais gracioso não foi seu grito de menina de 8 anos que recebe seu brinquedo tão ansiado. Creio que nem quando recebeu sua primeira Barbie se pôs tão feliz. Quizá, o mais engraçado de tudo foi o que fez posteriormente. Tal como havia antecipado, tomou seu short e o deslizou até baixo ante minha atônita mirada. O que faz? me disse. Me jogou em cima mostrando todo seu cu entangado por essa calça branca. Começou a correr para a outra ponta da casa, enquanto a tela se metia dentro dos cachecos...