Rocío Guirão Díaz

Voltei, em forma de... usuário frustrado? Não, isso já era, usuário zangado? Talvez. Como seja, porque me custam aprender as coisas, e mais importante, eu gosto de sofrer, volto com os relatos, aqui está Rocio fazendo coisas com alguém que pode ser qualquer um.

Não vou voltar a subir os relatos anteriores, se alguém quiser algum, mande um mensagem e se a mandarei sem problemas.



Rocío Guirão Díaz


Havia já vários anos que trabalhava nesse lugar, então posso dizer que havia em mim uma espécie de acostumbramento à visão de mulheres bonitas, com corpos atléticos e envoltas em calças e demais roupa desportiva que deixavam pouco para a imaginação. Com isso não quero dizer que seja imune ante esses seres, e o espectáculo que dia a dia ofereciam as instalações não era algo que não desfrutasse. Mas aquela cotidianidade me levava a não ser alguém fácil de surpreender, é, por suposto, até que conheci Rocio.

Tinha um corpo perfeito e um rosto angelical que irradiava luz e felicidade; é difícil explicar o que era, mas simplesmente vê-la fazia sorrir, como se ela pudesse afetar o subconsciente das pessoas, um ato reflexo. Algo em seus olhos não apenas podia ver a alma, mas também lhe dizia, de uma maneira muito convincente, que tudo iria estar bem. Rocio sempre estava no seu mundo, era o tipo de pessoa que apenas ia aos ginásios para se exercitar e nada mais. Seus movimentos eram quirúrgicos e metódicos, eram apenas para ela, não tentava ser sexy ou alimentar-se do desejo e da admiração dos demais, nem sociabilizar nem aparentar. Como toda mulher bonita que não sabe que é bonita, e por isso termina sendo muito mais bonita.

Solía admirá-la a distância, com o que imagino era a expressão mais estúpida do mundo, uma estranha mistura de desejo por ela me notar assim como terror de que isso chegasse a acontecer. Uma rara contradição que apenas mulheres como ela podiam despertar nos seres humanos.

Ese dia a notava mais perfeita do que habitual, algo que não crei que fosse fisicamente possível. Estava diante de um grande espelho, talvez admirando-se em silêncio e levantando dois pequenos pesos, um em cada mão. Seus pequenos e delicados movimentos ressoavam em todo o local, especialmente dentro de todo meu ser. Meu corpo, desconectado da minha mente, por alguma razão caminhava até chegar ao seu lado. Quando me noto tão perto pude ler no seu rosto sua Sorpresa e estranheza em direção à minha atitude. Dentro de mim, ao voltar-me consciente das minhas ações, um terror me percorreu por dentro, desenhou uma sonrisa ridícula que apenas ajudava a agravar a situação. Ela não disse nada, não sei se por curiosidade ou medo. À medida que os segundos passavam sabia que precisava fazer ou dizer algo, o que fosse. Nesse momento, iluminado por algum deus misericordioso, ou simplesmente pelo instinto de preservação dos seres humanos, com uma sonrisa e tranquilidade fingida ofereci-me para ajudá-la com aquelas pesas; ela sorriu e pude sentir o meu coração lutar desesperadamente por sair voando do meu peito em direção à liberdade. Ela se deu volta, me dando as costas, e levei suavemente seus braços, ajudando-a a melhorar uma postura que já era perfeita. Jamais estivera tão perto dela, sua pele era branca e suave, todo seu ser desprendia um leve aroma a flores e transpiração, o qual estava fazendo estragos com todos os meus sentidos. Com cada movimento podia sentir como seu corpo se aproximava perigosamente do meu. Seu Booty parecia perfeito nessas calças, redonda e dura, desafiando a gravidade. Depois de um par de repetições, fiz-a parar para que descansasse um pouco os braços e eu pudesse recuperar-me também.

Em silêncio caminhamos juntos até alguns bancos e nos sentamos, um ao lado do outro. Ela começou a esticar suas pernas e massajar-se um pouco os músculos dessas, eu desfrutava do espetáculo de reojo. Depois, com a perna esticada no ar e um gesto com seu rosto, pediu-me que lhe ajudasse com o massagem. Traguei saliva, tentei tranquilizar-me o mais que pude e muito devagar me arrodillei no chão frente a ela, levei com minhas duas mãos a perna e comecei a massajá-la. Ia desde os tornozelos até a coxa inicialmente, mas de pouco em pouco as minhas mãos subiam cada vez mais, passaram por seus suaves e duros músculos até quase chegar à sua entreperna, eu a mirava nervoso para qualquer tipo de reação que pudesse ter. Trembia cada vez mais, me Custava respirar e eu estava seguro de que todo mundo podia escutar meu coração. Tive que parar e com uma sonrisa me ofereci para lhe trazer água, mais além de que eu a precisava mais. Entrei em um pequeno e afastado quarto que funcionava como cozinha, precisava de toda a intimidade possível para recuperar o fôlego. Me servi um copo d'água e enquanto bebia o primeiro gole, tentando voltar à realidade, senti aqueles dedos em minha espinha. Não precisava dar volta para saber que era ela. Congelei no lugar enquanto sentia como aquela mão percorria meu corpo até chegar ao meu peito. Ela havia colado seu corpo na minha espinha, sentia sua respiração doce sobre meu pescoço. Lentamente me dei volta, temendo que aquilo não fosse mais que uma ilusão, uma fantasia, mas estava ela, com o rosto quase colado ao meu. Ela tinha os olhos mais verdes que jamais havia visto, lábios vermelhos e húmidos, não muito grossos, esboçavam a mais leve e bela sonrisa, minha não foi equitativa, mas definitivamente fiz o maior esforço. Pôs uma mão sobre meu rosto e moveu a ponta dos dedos até tocar meus lábios, nesse momento qualquer tipo de autocontrole que minha mente tinha sobre meu corpo simplesmente desapareceu, eu me abalancei sobre ela e a beijei como nunca beijei uma mulher em minha vida. Rodeamos nossos corpos no mais violento abraço, recorrendo-os violentamente, nossas línguas se moviam rítmicamente dentro de nossas bocas, queria saborear mutuamente o máximo possível. Comecei a descer e beijá-la o pescoço, queria, precisava provar todo seu corpo, toda sua pele. Minhas mãos massageavam com força seus seios, eram grandes, carnudos e suaves, podia sentir seus mamilos erectos através da roupa, precisava vê-los e mordê-los, nesse momento era o mais importante para mim. Como lendo minha mente, Rocio levantou seu top, deixando-os completamente livres e expostos, em uma espécie de oferenda para mim. Eram perfeitos, grandes e redondos, brancos como a cúmula e coronados por pequenos e rosadas. Puntas. Ela pôs sua mão na minha nuca, convidando-me a afundir meu rosto em aquele paraíso. Lamí, mordi e beijei tudo ao meu alcance e deseje ficar lá para sempre.

De repente, da mesma forma que havia me convidado a aquele lugar, afastou meu rosto, me olhou novamente com aquela sonrisa que havia aprendido que significava tudo, e se arrodilhou à minha frente. Deslize um pouco o meu calção, quase me juntei à mesa, enquanto com as minhas mãos agarrei-me firmemente aos bordos daquela e fechei os olhos, temia que meu corpo não aguentasse a minha hombridade. O primeiro que senti foram suas suaves e delicadas mãos segurando-me com força, levando minha virilidade a limites completamente novos para mim, em seguida foi sua língua tibia percorrendo-me, e finalmente aquela tierna, mas poderosa sucção, que me leva a tremer até o mais profundo de mim. Requiriu um esforço sobrehumano conter todo meu ser, suas mãos agarrando-se aos meus muslos apenas elevava a experiência.

Finalmente se levantou, uma umidade muito sensual cobria sua perfeita sonrisa, agarrou-me pelos ombros e demos voltas, colocando-se ela na mesma posição que eu antes me encontrava, sentou-se sobre a mesa e separou um pouco suas pernas, oferecendo-me uma convidação impossível de negar. Me arrodillei e muito devagar levei suas calças até seus tornozelos, em seguida fiz o mesmo com sua delicada roupa interior, acompanhando todo o caminho com pequenos beijos. Ali estava, o sexo mais tierno e belo que jamais havia visto, aproximei-me tremendo e dei um pequeno beijo, encontrava-se úmido e tibio, com um aroma que me chegou ao mais profundo e primitivo de minha alma. Arrojei-me a ele com um desejo animal, afundi ali meu lábio, rosto e todo meu ser, ela com suas mãos na minha nuca, oferecendo-me o mais profundo de suas entranhas. Sentí que se de lá vinha toda a vida nova ao mundo, seria muito poético e correto terminar com a minha ali, nesse momento o único que me importava era seu prazer, meu sacrifício era para Cumprir esse propósito, se essa era, podia morrer feliz e completo. Quando pude sentir como meu corpo não suportava mais, me incorporei, admirei-a por alguns momentos, sorria e toda uma aura de cansaço e prazer emanava do seu corpo. Aproximei-me a ela, pus uma das minhas mãos tomando-a do joelho e a outra apoie sobre o seu ombro, sem tirar-lhe os olhos do rosto, querendo contemplar cada expressão dela, de um golpe nos unimos em corpo e alma, de forma animal e primitiva, transformando nossos dois corpos em um. Entre todos aqueles movimentos, gemidos, espasmo e beijos, nossas miradas nunca se separaram, nossa conexão era muito mais que física, nesse momento eu sabia tudo dela e ela de mim, não éramos mais estranhos, éramos os únicos habitantes do planeta, e nada mais importava. Depois de uma dança que durou uns minutos, ou talvez anos, explodimos em um abraço final, morrendo juntos, quietos e silenciosos em aquele lugar.

Sempre me surpreendia o poder de recuperação das mulheres a esses eventos, e Rocio, é claro, não era exceção. Enquanto se acomodava a roupa, vi um novo e ainda mais brilhante halo de luz ao seu redor, enquanto eu seguia tentando recuperar o fôlego, semidesnudo, casado, transpirado e mais feliz do que alguma vez crei ser possível.

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