Aos 18 anos eu era um rapaz tímido e introvertido com uma única obsessão na cabeça: perder a virgindade. O fato de meus dois melhores amigos terem conseguido libertar-se recentemente daquela carga pesada produzia em mim, além disso, uma sensação dolorosa de torpeza que fazia que eu me sentisse enfadado com o mundo e comigo mesmo. O pior era que Rubén e Fernando, meus amigos, sabiam perfeitamente do meu estado e desde que ambos haviam conseguido estrear-se não perdiam oportunidade para se rirem de mim.
Para colmo de males, recentemente havia investido meus ahorros na compra de uma flamante PlayStation 3 com a qual passava muitas horas de entretenimento mas que não parecia um artefato muito adequado para ajudar-me a solucionar o meu problema. Isso me havia deixado sem um centavo, justo quando meus dois colegas projetavam passar uma semana de férias em Ibiza. Não fazia falta dizer que eu ardía com desejo de ir com eles, pois, pelo que havia ouvido, se não conseguisse chegar ao fim com uma garota lá, na ilha do prazer, então era um caso desesperado.
Havia tentado pedir um anticipo a meus pais, mas ambos se haviam negado rotundamente, o que meu estado de ânimo era francamente penoso. Virgem e solitário, via-me condenado a passar o verão trancado em casa enquanto Rubén e Fernando se corriam (nunca melhor dito) a grande festa em Ibiza. Só de imaginar-lhes em uma praia nudista com um par de belas enquanto eu passava outro nível no Battlefield 3 me ponia malo.
Nesse estado estávamos quando, um jueves de finais de junho, Silvia, minha irmã, entrou no meu quarto com uma sonrisa zalamera que não presagiava nada bom. Devo dizer antes de mais nada que as relações entre minha irmã e eu eram praticamente inexistentes. Segundo meus amigos, Silvia estava muito boa e era muito simpática. Talvez fosse verdadeiro mas, desde que tenho uso de razão, minha irmã e eu nos demos ao trabalho de putear a vida cordialmente, assim que a duras penas lhe concedia uma mirada quando nos encontrávamos.
Quatro anos maior que eu, Silvia era a típica irmã caradura que se aproveitava da sua maior experiência para se livrar de tudo, para me fazer a vida impossível e para se divertir comigo à menor oportunidade. Não podíamos ser mais diferentes, nem fisicamente nem emocionalmente. Assim, enquanto eu sou moreno e muito magro, ela é loira e exuberante segundo meus amigos, demasiado cheia na minha opinião. Por outro lado, eu sou tímido, apocado, enquanto ela é algo como uma relações públicas profissional. Sempre tem namorado, e não é raro que, quando nossos pais não estão, eu tenha que aumentar o volume do televisor em meu quarto para não ouvir os gritos de prazer que escapam do seu.
Não acredito que faça falta dizer mais para que se compreenda que, no meu estado abatido, a visita da minha irmã não podia augurar nada novo. Tendo em conta que meus pais iam passar o fim de semana fora visitando uma tia doente, o mais provável era que Silvia pretendesse me expulsar para ter a casa sozinha, para montar uma festa, trazer seu último namorado ou ambas coisas ao mesmo tempo.
No entanto, aquela vez minha irmã me surpreendeu enormemente.
-Hola hermanito.
-Corta o rollo, o que você quer?
-Joder Roberto, não sejas borde, venho em son de paz.
-Estupendo. Não estou de humor, o que você quer?
-Está bem, vou ao grano. Eu ouvi que precisas de dinheiro para ir com os seus amigos a Ibiza.
Não me fazia nenhuma graça que minha irmã estivesse al corrente dos meus problemas, mas já era tarde para negar.
-É verdadeiro, e?
Haverá quem pense que eu tratava muito mal da minha irmã, mas creia-me: ela costumava tratar melhor de mim. Se em aquela ocasião falava com doçura e medindo as palavras era só porque esperava obter algo de mim.
-Bem, talvez eu possa ajudar-te...
-Não penso ir para casa de ninguém amanhã. Se pensavas montar uma festa, te jodes.
-Ay por favor, que humor. A ti o que te faz falta é mais sexo… bom, “algo” de sexo. E não falo do sexo solitário claro, jaja. Já estávamos, ¿acaso levava eu um cartaz na frente que dissesse “virgem e alérgica ao pó”? Às vezes tinha a impressão de que o mundo todo era consciente da minha inocência, e de que jamais conseguiria abandonar tal estado. Mas Silvia parecia arrepender-se da sua brincadeira, o que queria dizer que de verdade eu precisava para algo. -Escuta irmãzinho –disse entrando em meu quarto e fechando a porta atrás de si- quero propor-te alguma coisa. Silvia havia conseguido intrigar-me. Que tivesse algo para discutir comigo em privado sem que ninguém da casa se informasse era uma novidade. -Tudo bem. -Verás, está chegando o fim do curso e se eu quiser aprovar Desenho Criativo tenho que ter uns quantos esboços impactantes prontos para a segunda-feira. Meu silêncio foi suficiente resposta para ela. Além disso, não sei desenhar, e era absolutamente indiferente para mim se minha irmã aprovasse ou suspendesse. Estava no quarto ou quinto de Belas Artes e passava o dia desenhando meus pais, que eram seus modelos sacrificados um dia sim e outro também. Ela se pensava o centro do mundo, uma grande artista, embora a mim seus quadros parecessem todos uma autêntica porcaria. -O caso é que precisaria de um modelo este fim de semana –continuou- pai e mãe não estarão e… -Nem sonhe –dije sentando-me- tenho planos melhores que… -Um momento! Não esperava que o fizessem por tanto que nos amamos irmãzinho. Pensava pagar-te. Aquilo sim era uma novidade. Habitualmente, minha irmã se considerava um presente do céu, e segundo ela o resto da humanidade teria que estar encantada de poder lhe fazer um favor. Mas por algum motivo ela estava em um verdadeiro apuro, Desenho Criativo era uma disciplina que lhe dava problemas, e por alguma razão eu era de vital importância para ela. O caso é que, após um regateio longo e laborioso, ficamos em que eu posaria sexta-feira, sábado e domingo, e que em troca ela me daria 200 €. Com essa quantia, mais o que eu havia economizado, mais o que poderia sacar dos pais e avós, poderia cumprir o sonho de ir a Ibiza com meus colegas.
Aunque a ideia de ajudar minha irmã a qualquer coisa me repugnava, tinha a sensação de que havia feito um bom negócio.
***
No dia seguinte, viernes, meus pais nos deixaram sozinhos após o almoço, despedindo-se de nós até o domingo à tarde. Apenas se fechou a porta, Silvia entrou no meu quarto (sua mania de não chamar-me havia posto-me em mais de uma ocasião em uma situação comprometedora) e disse que me esperava no seu estúdio.
Ése é outro dos meus motivos para estar molesto com ela. Enquanto eu tenho um quarto pequeno e escuro, ela desfruta do melhor dormitório da casa e de um pequeno estúdio, muito luminoso “para que a menina possa demonstrar seu talento”. Como Silvia conseguiu convencer meus pais de que tem talento é algo que se me escapa, mas o caso é que ali estava eu, morto de tédio, pronto para posar para ela para ganhar esses 200 pavos que precisava como comer.
-Muito bem –disse ela ao ver-me entrar- tenho tudo preparado. Vai tirando a roupa.
-Que?
-Que te vayas quitando a roupa.
-Eres muito graciosa Silvia, de verdade.
-Verás Roberto, é que… ontem não te disse tudo.
Assim era minha irmã. Com ela qualquer coisa tinha doçura, o mais inocente do mundo podia ser uma armadilha. Por isso, grande parte dos meus colegas de classe haviam feito muitos estudos sobre o nu. Ela, como não podia se permitir pagar um modelo, apenas havia podido fazer um par de esboços em classe, e agora estava em apuros. Precisava sem falta fazer uns quantos esboços muito elaborados, estudos de movimento, de profundidade, etc, etc.
Resumindo, que não se atreveu a dizer-me ontem, mas precisava que eu posasse nu. Logicamente, não podia pedir isso nem a papá nem a mamã. pero entre gente jovem… -Não sonhe com isso. Esta conversa terminou. -Vamos Roberto, não me chateies, não sejas criança. Esse era sempre o primeiro ataque da minha irmã: chamarme criança. Durante uma hora, a discussão foi das que fazem época. Silvia me repreendia por não compreender; ela era uma artista, seria diferente ao contrário, porque os tios somos todos uns pervertidos, mas eu era seu irmão, e ela só poderia ver-me com olhos acadêmicos, era absurdo que eu sentisse vergonha. É difícil explicar por quê aceitei fazer isso. Como já disse, sou um tipo tímido. No entanto, a noite anterior havia ligado para Fernando para dizer-lhes que esperassem antes de comprar os bilhetes, que creia que, ao final, poderia reunir o dinheiro. Me fazia muito ilusão aquele viagem, e além disso, era uma besteira, minha irmã e eu levávamos anos sem nos verem nus mas tampouco seria a primeira vez que ela me visse em cueros. No fim, e embora parte de mim se perguntasse como era possível que Silvia sempre saísse com a sua, encontrei-me diante dela, com o slip como única vestimenta e com a vaga sensação de estar fazendo o ridículo. -Estás nu, irmãozinho, vestido enganas. Sou muito magro, mas três horas semanais de piscina me fizeram robustecer meus ombros e ampliar minhas costas. Isso, e minhas 18 primaveras, fazem-me desfrutar de um corpo magro mas fibroso. Creio que, se uns feios michelines tivessem rodeado meu estômago, não teria sido capaz de expor-me às zombarias da minha irmã. -Bom Roberto –disse ela então- já perdemos muito tempo, tire o slip. -Vem, não me chateies –protestei- O que mais te importa? Talvez você vá desenhar... -Não sejas criança Roberto, eu já expliquei. Parece que Silvia precisava estudar o corpo humano como um todo, e me repetiu novamente as razões tão consabidas: que se tratava de algo meramente artístico, que ela nem se importaria, que era como um médico, que a relação entre um pintor e seu modelo é algo único… total, que eu tinha que posar nu em pelota picada. Merda com minha irmãzinha. Antes de me submeter à sua solicitação, dei-lhe 100 € adiantado, tirei outros 50 sobre o preço inicial e consegui a promessa de que nunca, jamais, ninguém no mundo saberia quem havia sido seu modelo.
-Tenho minha palavra –asegurou ela- além disso, como só preciso esboços prévios, não pintarei seus traços faciais.
Apesar de tudo, foi um pau tirar o slip e ficar nu em pelota picada diante da minha irmã. Não sei se alguma vez vocês estiveram nus diante de uma pessoa do sexo oposto vestida, mas é uma sensação muito estranha. Além disso, Silvia emitiu uma pequena sonrisa ao ver meu… e eu a ameaçei com vestir-me imediatamente.
-Uma única observação e vou embora, e você ficará sem os 100 €.
-Tranquilo homem, relaxe. Além disso... você está muito bem-apanhado homem.
-Silvia!
-Vale, vale, calo-me. A mim me gosta falar enquanto trabalho, mas bom...
Merda, que situação! Minha irmã fazia com que eu adoptasse diferentes posturas: sacando músculo, adiantando uma perna, em cuclillas, de costas... em cada posição, fazia uns rápidos traços sobre o lençol, antes de me fazer mudar de pose.
Sempre pensei que o corpo feminino é muito mais belo que o masculino, e não digo isso por ser um homem heterossexual. Se analisarmos, o peito feminino, por exemplo, é suave, doce, encantador. Sus caderas, tão harmônicas, resultam acolhedoras; seus muslos, nus, carecem do feio vello que cobre as pernas masculinas... E o sexo? O das meninas é coqueto, tão escondido e pudoroso. Em vez disso, nós, ¡qué descaro! Os cojones colgando, ridíbooties, absurdos. Por não falar da minga, que se move como uma estúpida de um lado para outro ao menor movimento. Pode haver algo mais feio que um sexo masculino pendurado inerte?
Mais do que envergonhado, nu diante da minha irmã me sentia ridículo. Além disso, ela vestia uns jeans velhos e uma camiseta cheia de manchas. de painting. For a moment, I imagined the situation reversed, me dressed with the brush in hand and her in front of me... naked.
By what I supposed, Silvia should have big breasts, perhaps a little sagging, although according to Rúben they were simply perfect. And yes, I had to admit it, she had an incredible ass, plump but very striking, an ass for which Fernando and the rest of my friends would have given their left arm gladly. But, what was I doing? Jesus Christ, Silvia was my sister, and letting my imagination run wild could get me into serious trouble: in fact, Paquito, down there, had just given a slight jerk that I hoped would have gone unnoticed by Silvia.
Am I the only one who has named his apparatus? I suppose not. After all, it sometimes seems to have its own life, coming back when you least expect it or being stubborn when you'd rather it weren't. My one is called Paquito when it's at rest, and becomes don Francisco when it stands proud. I won't brag about Guinness records now, I'm a normal guy. But I will say that by the time I was 18, there were more occasions when don Francisco appeared on his own than those when I had to wait for him.
Suddenly, a new worry crept into my mind: what if I got an erection in front of my sister? I hadn't thought of it before, but it was a possibility. And once you start thinking about something, it becomes much more likely to happen. God! I had to concentrate on something absurd, something that would prevent... ah, football! Jesus Christ, no one gets excited thinking about Pepe or Puyol, I suppose.
For a while everything went smoothly. In silence, my sister drew me in squatting first and then from behind, while I concentrated on the last league match I had seen. Once the initial shock wore off, it wasn't so bad. It was just a matter of showing off my ass, and voilà! 250 €. I wasn't too convinced that my sister had all that money. disponível, mas ela havia jurado isso uma e outra vez, e já era tarde para arrepender-se.
-Muito bem – disse então Silvia – uma última pose e terminamos por hoje.
Então, minha irmã colocou um taburete tipo barra de bar no meio do estúdio e me fez apoiar ali minhas delgadas nádegas, um pé apoiado no chão e o outro sobre a madeira colocada ao meio do taburete. Rapidamente, constatei duas coisas. Uma, que a postura era a mais confortável que havia adoptado, o que era um alívio. E dois, que nessa postura, meus atributos masculinos eram perfeitamente visíveis para Silvia, o que não era nenhum alívio.
Até esse momento, eu havia estado ou bem de costas ou bem em posturas que mais ou menos cobriam minhas partes pudendas. Mas agora, de repente, estava de frente para ela, e Paquito aparecia diante da sua vista sem qualquer tipo de impedimento. Talvez aquilo incomodasse também a ela, porque de repente começou a falar.
- Você ficou esta noite?
-Não... E você?
-Eu sim, tenho plano.
O estranho teria sido o contrário. Que injusto era o mundo! Minha irmã namorada em namorado e eu sem vender uma escova. Era desesperante.
- Como vais de namoradas, irmãozinho?
-pjdfnsdnfn
Se já habitualmente é um tema que não me agrada tocar, e menos com minha irmã, o fato de fazê-lo completamente nu não contribuía para incitá-lo.
-Jaja, sabes? Minha amiga Laura diz que você é muito bonito.
-Tomei o seu pé.
-Nada disso, ela diz que dentro de alguns anos você será um homem muito interessante.
Outra vez, a história da minha vida. Com as mulheres sempre chego demasiado cedo ou demasiado tarde. Não haveria nenhuma mulher no mundo que me considerasse interessante essa mesma noite?
-A verdade é que não entendo por que não comes uma rosquinha...
-Podríamos deixar o tema?
-É que você não está nada mal, é alto, forte... tem os peitorais muito marcados, com tanta piscina.
Preciso me joder. Minha irmã, que nunca me dirigia a palavra mais além de tira disso ou “dame eso”, precisamente esse dia eu me preocupava com a minha vida social.
-Também tens mãos bonitas, grandes e fortes. As meninas se fixam muito nas mãos, sabes?
-Não, não sabia. Bem mirado, talvez Silvia pudesse servir-me de ajuda! Havia tantas coisas que eu não sabia sobre as meninas!
-Os tios pensam que o único importante é ter a grande, e nem tanto –continuou minha irmã, embalada.
-Bem, suponho que...
-Escuta, em confiança, estive com tios que tinham tão grande que era molesto, parece que vão te abrir em canal...
-Oh, vá...
-De verdade, a tua não está mal. Não é nem grande nem pequena, mas resulta simpática.
-Era demais. Começava a ter muito calor, a conversa de minha irmã me parecia surrealista! Estaria fazendo isso propositalmente para me fastidiar? Vindo dela, não podia descartá-lo, e o pior era que, tanto falar sobre meu corpo enquanto estava nu, Paquito havia voltado a dar uma leve sacudida.
-Gosto que estás circuncidado –continuou Silvia- não sei, dá um toque sexy muito gracioso.
-Falta pouco para terminar? –eu estava cada vez mais alterado, se aquilo seguia assim íamos ter um problema sério.
-Vinte minutos, dou um último retoque a teus... atributos, jaja, e o deixamos por hoje.
-Deus, minha irmã estava desenhando Paquito! Ayayay, a coisa começava a ser preocupante.
-Las mingas sem circuncidar nunca me agradaram –continuou impasível Silvia, sem parar de pintar- são como mais sérias, como mais... mais... mais velhas! Sim, é essa a palavra, me parecem menos juvenis.
-Juro que lutei contra isso o quanto pude, mas foi inevitável. Alentado pela conversa e os constantes elogios, Paquito se havia transformado em don Francisco em segundos. Já disse que tenho medidas modestas, mas ao contrário sou de uma apresentação rapidíssima! De repente estava empalmado diante de minha irmã! O que ela ia pensar? Não sabia onde me meter nem como reagir, e o único que... me ocurrió fue cubrirme cruzando las piernas, rogando que ella no se hubiera dado cuenta. Pero su sonrisa puso bien a las claras que no podía confiar demasiado en ello. -¡Vaya, hermanito! Jaja, alguien se ha despertado, jaja. Eu estava incrivelmente confuso, mas ela parecia encontrar a situação muito divertida. Levantando-me, abandonei a pose, pronto para sair dali o mais rápido possível. -Lo siento yo… não sei como… -Tranquilo Roberto, não me fastidies –riu ela- é a natureza, jaja, seria estranho que, à tua idade, essas coisas não acontecessem. Além disso… Por alguns segundos, eu fiquei de pé, tapando com dificuldade meu sexo ereto enquanto ela me estudava pensativamente. -¡Siéntate otra vez rápido! Creo que pode quedar uma coisa muito original, ¡vamos! Não podia crer, mas acuado por suas ordens, volvi a apoiar-me no taburete, uma perna esticada, outra recolhida… ¡e don Francisco entre elas em todo seu esplendor! -¡Magnífico, estupendo –gritava Silvia- me parece súper original! Você acha que pode manter “a pose” por muito tempo? -Bom, não sei… Era verdade, com don Francisco nunca podia estar seguro. Poderia assustar-se em alguns segundos ou permanecer assim um bom tempo. E um bom tempo é o que minha irmã desenhava meu pênis ereto, desde várias perspectivas e com diferentes variações de enfoque. -Isso é justo o que eu queria, algo original, diferente e divertido –reía alborozada- um esboço mais e… Mas, justamente nesse momento (em minha defesa direi que já estávamos há um bom tempo de “espetáculo”) don Francisco começou a perder consistência. -Oh, ¡qué fastidio! –a cara de Silvia refletiu a mais viva desolação- não poderias fazer voltar? -Joder Silvia. -Tens razão, jaja, me ocorrem coisas... O que pretendia aquela louca? Não ia meneá-la diante de ela para recuperar a ereção. -Só me faltava um pouco, qué rabia. De repente, Silvia me olhou pensativamente, com um gesto divertido, enquanto entre minhas pernas Paquito havia se tornado dono da cena novamente. Deixando um momento seus pincéis, minha irmã saiu de trás do painel e aproximou-se de mim sorrindo.
-¿Já acabamos por hoje? –preguntei ansioso para terminar com aquilo o mais rápido possível.
-Casi, só me faltava um último esboço.
Silvia havia se situado à minha altura, e sua proximidade produzia em mim um estranho nervosismo.
-Ejem, Roberto, se você não importa que eu...?
Apostaria que seu desconcierto era fingido, porque sua expressão refletia mais diversão e alegria do que timidez ou estranheza. O certo é que, quando Silvia pegou meu pênis com sua mão direita, ao princípio não sabia bem o que estava acontecendo. Só fui consciente de que nunca meu sexo havia sido agasajado daquele modo antes, e que as mãos de minha irmã eram incrivelmente quentes e suaves.
Como hipnotizado, olhei para baixo. Silvia havia rodeado meu sexo com doçura, e começava a mover sua mão adiante e atrás rítmicamente.
-Deixe-me ajudar você, preciso que aguente apenas mais um minuto.
-Pe... mas...
-Vamos, tonto, é um instante, jiji.
Faltava-me o ar. Silvia, minha própria irmã! Haviam se tornado a primeira menina que me tocava ali, e o efeito estava sendo devastador. Em apenas alguns segundos, Paquito havia voltado a se converter em don Francisco, em um don Francisco duro e ereto como um sinal de admiração.
Eu não sabia se sentir culpado ou não, mas o certo era que minha irmã me estava fazendo... e eu gostava.
-Bom, já está –disse Silvia quando julgou que aquilo era suficiente- aguante um pouco, você quer?
-lfksnds-, as palavras se negavam a sair da minha boca, e bastante tinha com conservar o equilíbrio sobre o taburete.
Durante alguns minutos, Silvia pintava em silêncio, sem perder tempo. Eu me debatia entre pudor mais doloroso e angústia de ter sido interrompido a meio caminho. Era horrível, trágico, mas não podia evitar! Havia sido um momento incrível!
Dez minutos depois, Silvia continuava pintando, e don Francisco, pouco a pouco e apesar da minha agitação, começou novamente a declinar. Mais decidida que antes, minha irmã voltou a se aproximar. Sua cara desenhava uma estranha sonrisa ¿gostava ela de fazer aquilo? Ou simplesmente queria terminar seus esboços? Não poderia ter respondido ao que ela sentia, mas sei que tive que fazer esforços para não correr entre seus dedos quando, novamente, voltou a acariciar meu pênis para fazê-lo ressurgir. -Ah, irmãozinho –disse ela rindo- vejo você muito excitado, será melhor que termine já. E voltando a toda pressa para seus pincéis, Silvia retomou novamente seu trabalho. Eu estava corado como um tomate, don Francisco ereto como nunca antes e dando às vezes pequenas sacudidas que ameaçavam derramar toda sua carga na presença de minha irmã. Nunca havia sonhado com viver uma experiência tão alocada, e menos ainda com compartilhar algo assim com Silvia. Finalmente, minha terrível irmã pareceu dar por concluído seu trabalho. -Excelente, terminamos por hoje. Genial Roberto, foi uma sessão muito proveitosa. -Vai –respondi tartamudeando- vou... vou a... Me tremia todo o corpo, estava abrumado, excitado, assustado. Sem saber como agir, me levantei do taburete, procurando com a minha vista meu slip... que de nenhuma maneira poderia pôr-me em estado assim. Enquanto isso, Silvia me olhava sorrindo, com expressão entre burlona e carinhosa. -Anda tonto –me disse mimosa- muito estás, jaja, não pensei que pudesse gostar tanto que tua irmã te fazia uma festa. -O que dizes? –protestei- é só que... -Mira que és bobo –disse ela vindo novamente em direção a mim- anda, volta a apoiar-se no taburete. Pensando que talvez quisesse dar algum último retoque a seus esboços, voltei a adotar a pose, incapaz de pensar com clareza. Silvia estava outra vez à minha altura, sorrindo. Sem deixar de me olhar, pôs sua mão esquerda sobre meus testículos, enquanto com a outra voltava a apreender meu pênis duro e ereto. -¿What... what are you doing? -You won't think I'd leave you like that, I'm not that bad. I'll make you have an orgasm. If at that moment I didn't give myself a heart attack, it's because I never will. I couldn't believe all this was happening, am I dreaming? But no, her hands on my balls and my cock were real, incredibly real, and I was like paralyzed and unable to react. -But... but... this can't be... -Come on, little brother, look how serious you are. Have you never fantasized about this? -No! Silvia shrugged her shoulders, as if lamenting my lack of imagination. -Well, if you want I'll leave, but seeing your skill with girls... I don't know, maybe you'd like to finish the job yourself... Despite my confusion, one thing was clear: after having tried Silvia's hands on my body, it would be depressing to have to resort to self-satisfaction that night. -What do I do? –Silvia asked then with mockery- Do I keep going or leave? -Yes... go ahead... please. Although I had the certainty of being doing something I shouldn't be doing, it was impossible for me to resist. -That's my boy. Relax and enjoy yourself, you've earned it. Without more words, Silvia redoubled her attention on me. While her left hand caressed, squeezed, and held my testicles, her right hand moved skillfully around my erect cock. Sometimes she would rise and fall with a maddening rhythm, but at other times she would stop and move in circles around my penis. No doubt, my sister was an expert in such matters, and I never would have dreamed of being one of the beneficiaries of it. The orgasm was approaching without remedy, impossible to contain. A part of me would have wanted to enjoy more of that sensation, make it last longer, but my excitement was so strong that I needed to release it. When Silvia noticed the moment had arrived, she released my testicles and, using her left hand as a bowl, placed it in front of my sex, which was starting to As primeiras sacudidas.
Jamais hubiera pensado que minha primeira vez de sexo compartido se limitasse a uma masturabação convencional, e menos ainda que me a fizesse minha irmã. Ainda assim, foi maravilloso.
Meu pênis começou a escupir com violência enquanto Silvia me frotava com frenesí renovado, tratando de me proporcionar o maior prazer possível. Precariamente subido sobre o taburete, meu próprio êxtase me surpreendeu.
Parecia chegar muito longe, com lentidão mas incontenível, e quando finalmente explodiu se expandiu por igual a todas as partes do meu corpo.
Silvia forcejava em silencio, havia ouvido eu um par de gemidos saírem da sua boca? Durante alguns segundos eternos, o sêmen saiu do meu corpo como uma fonte inesgotável, enchendo a mão esquerda de Silvia com líquido branco e quente.
-Joder irmãzinho –disse ela quando finalmente eu me senti satisfeito- vinhas carregado.
-Eu... eu...
-A ver se agora vais a disculpar-te homem –riu ela.
-Por isso, para Silvia aquilo não significava grande coisa, embora para mim tivesse sido uma conmocção incrível. Não em vão, era o mais excitante que me havia passado nunca.
-Te gustó? –perguntou enquanto se limpava a mão com um lenço de papel.
-Foi... bestial –instantaneamente me arrependi da minha sinceridade.
-Ay irmãzinho, você precisa de uma namorada, jaja.
De repente me senti absurdo e ridículo. Para mim havia sido um sonho, para ela... o que significava aquilo para ela?
Meia hora depois, minha irmã se foi, deixando-me sozinho em casa. Incapaz de fazer nada, passei toda a noite na cama, olhando o teto e dando voltas ao que havia acontecido. Silvia voltou muito tarde, passadas as seis da manhã. Com amargura, pensei que era muito provável que ela tivesse ligado com alguém.
A escondidas, saí do meu quarto e me deslizei pelo corredor, pondo a orelha na porta do seu quarto. Permaneci ali mais de meia hora, ao acaso. Quando finalmente me convenci de que havia voltado sozinha, regressei em silencio ao meu quarto.
Nada Eu mesmo compreendia por quê me sentia tão aliviado.
***
Como sempre após uma noite de juerga, minha irmã estava dormindo toda a manhã. Em mais de uma ocasião eu olhei para sua habitação, olhando pela porta entreaberta. Boca abaixo, a única vestimenta de Silvia eram uns shorts mínimos e uma blusa sem mangas. Tinha razão Fernando, seu traseiro era redondo e muito apetecível. Mas, o que diabo estava pensando? Era minha irmã, puta, não podia voltar a se repetir na tarde anterior.
Me obriguei a mim mesmo a chamar meus amigos e sair de casa. Fomos jogar um partido de basquete e comemos depois em casa de Rubén. Depois, propuseram-me ir ao cinema, mas lembrei que tinha um acordo com minha irmã, e se não o cumprisse não conseguiria dinheiro para ir a Ibiza.
Ao chegar em casa, encontrei-a vestida com um chándal velho e sua camisa de trabalho, esperando por mim.
-Já crei que me davas plantão. Anda, desnu-te, temos que seguir trabalhando.
Aquele dia, a ordem de desnudar-me, além do pudor lógico, fez que eu me eriçasse o cabelo da nuca. Dez minutos depois, estávamos igual que na tarde anterior, eu completamente nu diante de minha irmã, que me pintava cantando como se fosse coisa... como podia ter tanta calma? Eu havia pensado horrorizado que talvez devíamos falar do que aconteceu, arrepender-nos os dois juntos, mas por isso ela não lhe dedicara nem dez minutos de seu pensamento ao que tanto me alterava.
Afortunadamente, Paquito permaneceu tranquilo, reduzido a sua mínima expressão. Só me faltava que...
-Como foi ontem? – perguntei nervoso. Por alguma razão, aquele dia era eu o que não suportava o silêncio.
-Bem, conheci um garoto muito bonito, mas não parecia muito interessado. Dei meu número, mas não acredito que me ligue.
Assim de simples! Que inveja senti! Ela saía, se tomava uns copos e quase todos os dias conhecia alguém. E, do outro lado, havia um cara que saía, se aproximava de uma garota e hala... a disfrutar. Eu, por outro lado, não conseguia uma mísera cita, apesar das minhas costas largas e da lo mona que era minha minga. Por outro lado, parecia-me incrível que ninguém pudesse passar de Silvia. Desde a tarde anterior, seus encantos me pareciam mais evidentes. Longe de estar rellenita, o que eu tinha era um corpo muito feminino, cheio de curvas mirases onde mirases: peitos cheios, coxas rotundas, quadris muito marcadas… e aquele cu que, sob o chándal… !Deus! O que estava me acontecendo? Estava-me tornando louco. Abaixo, Paquito começava a se pôr nervoso. Isso não podia ser, o que ia dizer minha irmã? Concentrei-me em pensar em minha tia Enriqueta nua, remédio infalível contra qualquer calentura. -Tens planos para esta noite? –me perguntou então minha irmã me olhando as pernas enquanto trabalhava. -Rubén e Fernando vão ir ao cinema. -Jo, irmãozinho, vá juergas te montas –se mofou ela de mim- com esses dois feios não vais ligar na vida. Pouco me faltou para desabar e confessar que “esses dois feios” já haviam molhado, enquanto eu ainda estava a ver-las chegar. Mas reconhecer a Silvia que o que havia acontecido entre nós era o mais erótico que eu havia passado nunca estava muito longe de meu pensamento. -Sabes o quê? –disse então ela- nunca fazemos nada juntos. Hoje estou um pouco cansada. O que tal se, quando terminarmos, pedirmos algumas pizzas e vemos juntos uma peli? ?Meu irmão e eu compartilhando nosso tempo livre? Se meus pais soubessem, dariam pulos de alegria. Claro que, pensando bem, melhor que meus pais continuassem pensando que não nos dirigíamos a palavra. De qualquer modo, a ideia me pareceu excelente, embora uma parte de mim se perguntasse dolorosamente por que o plano parecia-me tão sugestivo. Durante hora e meia mais, Silvia continuou pintando-me. Aquel dia me fizera pôr uma pose mais clássica, como se fosse lançar uma javalina ou algo semelhante. Era mais difícil e cansativo, mas tinha a vantagem de que, nessa postura, era mais complicado que Paquito decidira transformar-se em don Francisco por si só. Não sabia explicar como me sentia, nu com minha irmã vestida. Por um lado estava desejando que aquilo terminasse o quanto antes. Por outro, puta, para qué negarlo, daria qualquer coisa por atrever-me a pedir-lhe que me fizesse outra pirraça, pequena, ao terminar. Mas nem em um milhão de anos eu me atreveria a algo semelhante. Intuía que ela o fizera quase como uma brincadeira, como algo gracioso que nunca se repetiria e do qual não voltaria a lembrar-se. A melhor, quando fôssemos velhos, em alguma reunião familiar me olharia e, com sua sonrisa socarrona, perguntaria: Você se lembra do dia em que eu fiz uma masturbação para você? Não podia nem pensar nisso sem rubor. Estávamos prestes a terminar quando o telefone de minha irmã, que aquela tarde havia estado extraordinariamente tranquilo, tocou. -Descansa um pouco enquanto respondo. Enquanto esticava as pernas e os braços, não pude evitar ouvir a conversa de minha irmã. -Sim? ¿Javier?, homem, como está?, jaja… sim… jeje… Para qué demorar-se mais nisso. O tio que havia conhecido na noite anterior havia resultado estar mais interessado do que parecia. Algumas risadas, um pouco de coqueteo e... cita essa mesma noite! Jamais haveria suspeitado que pudesse sentar-me tão mal que minha irmã me desse calabazas. Ao voltar junto a mim, me senti especialmente absurdo, com Paquito colgando flácido entre as pernas e nu em frente a ela. -Era o rapaz do qual eu te faleci, fizemos um acordo. Deixaremos a pizza para outro dia, não te importa, ¿verdad? Mas eu sabia que, se não era essa noite, nunca mais voltaríamos a estar tão unidos. No entanto, não disse nada, embora suponha que minha cara foi como um livro aberto para Silvia. Dez minutos depois, minha irmã deu por terminada a sessão. -Podes vestir-te, eu subo a mudar-me e me abro. Irritado e de humor de cães, fui em pelotas para meu quarto, fechei furioso de um portão e, sem me importar em vestir-me, eu caí na minha cama. Nem eu mesmo conseguia compreender o que estava acontecendo. Deus, Silvia era minha irmã? Não estaria eu me enamorando dela? Só me faltava... Não, não acreditava que fosse tão sério, mas não podia parar de pensar nela. O que havia acontecido na tarde anterior tinha sido incrível, real e ela estava tão perto, tão ao alcance da mão...
Um golpe na minha porta me surpreendeu e, a toda velocidade, cobri Paquito com um travesseiro. Minha irmã apareceu séria, olhando-me fixamente. Sem dizer nada, entrou, sentou-se na esquina da cama e sorriu ligeiramente.
-A ver, Roberto, o que está acontecendo?
-Nada, o que vai acontecer?
-Hijo, estávamos tão bem, e de repente você se pôs... Você não se importa que eu saia com Javier?
-Como poderia me importar? Faça o favor de sair, estou nu.
-Sim, já vi isso, haha. Estás assim há um bom tempo.
Por alguns segundos, Silvia ficou observando-me e eu tive a desagradável impressão de que podia ler dentro de mim com facilidade total.
-Anda, venha aqui, boba, venha com mamita, haha.
Sua riso era cristalina, me falava como um menino bobo que precisa ser consolado.
-O quê?
-Que venha. Já sei o que você está passando, pilhinha. Me parece que você gostou muito ontem.
Sem poder remediar, eu me pus colorado como uma tomate.
-Porém, o que você está dizendo? Você se tornou louca?
-Mira Roberto, não é necessário que disimule. Além disso, eu entendo, você está na idade e isso de não ter namorada... Vamos, faço uma masturabação rápida antes de ir-me embora, a mim não me importa.
A mãe que me pariu. Ou melhor, a mãe que nos pariu a nós dois. Minha irmã havia passado de prescindir de mim por completo para se preocupar como a melhor das irmãs maiores. Mas eu não podia permitir que... Ou sim?
-Vamos, não tenho todo o tempo. Quero me vestir.
-É que...
-Sí?
-Não sei. Pussy, você é minha irmã, isso não está bem...
-Não se preocupe comigo, Roberto. Mira que você dá voltas às coisas, ¿Queres que eu faça isso ou não?
Como eu ainda me fiz o remiso, minha irmã se pôs em pé, exasperada.
-O mundo vai seguir girando, mesmo que sua supermoralidade ache que não.
- Está bem! – disse apressado, temendo ficar lá como um tolo.
Silvia sentou-se novamente, sorrindo. Com suavidade, retirou o travesseiro e descobriu meu pênis, em meio à transformação em don Francisco.
-Jaja, irmãozinho, muito fazes o estreito, mas isso te agrada mais que a um tolo uma tiza.
-Eu...
- Anda, cala e desfruta. Mas a partir de amanhã, você vai procurar uma garota que faça isso com você, pois uma é muito decente, jajaja.
E novamente, aquela sensação incrível. Como um resorte, meu pênis cresceu e cresceu e cresceu. Não recordava ter tido tão dura na vida, e minha irmã me olhava com um gesto apreciativo, o que me enraivecia ainda mais.
-Joder com Robertito, jiji, vá ferramenta... e olhe que te agrada isso...
-umdnsd – asenti eu demonstrando como bem se davam as garotas.
De repente, minha irmã parou o movimento de sua mão sobre meu cock, que após dar um par de pequenas sacudidas, ficou anhelante da reanuidação de suas carícias.
- Sabes o quê?
- O quê... – perguntei aterrado, pensando que minha irmã acabava de se arrepender disso.
- Qué diablos! Você é meu irmão e me está fazendo um favor tremendo posando para mim. E outra coisa não, mas ninguém pode dizer que eu seja desagradecida.
Não entendia nada, mas minha irmã havia soltado meu pênis, e don Francisco só faltava chorar, tão huérfano e desvalido se sentia de repente.
- Prepara-te, porque vais desfrutar de uma experiência única – riu minha irmã enquanto se recolhia o cabelo em uma coleta - mas que fique claro, isso é uma exceção, e não vou fazer mais disso.
- Claro, claro – balbucí, apesar de não ter a mais remota ideia do que pretendia.
- Estás tão bonito, irmãozinho, que vais premiar com a especialidade da casa, jaja. Feche os olhos e pense que sou a garota ¿Qué te gusta más de tu clase. -Pero, pero, ¿qué vas a… -Voy a chupártela hermadsfj… Sin más dilación, Silvia había abierto la boca… e uma generosa porção do meu membro viril ficou escondido lá dentro. ¡Joder, joder e joder! Quase morri de susto, não podia acreditar que aquilo fosse verdadeiro. Uma coisa era masturbação, mas isso... era maravilloso! A boca da minha irmã era quente, suculenta, incrivelmente acolhedora. Tive que recorrer toda a minha força de vontade para não correr em seguida, e minha tia Enriqueta, nua, voltou a instalar-se no meu cérebro. Mas não por muito tempo. Silvia era uma especialista em felatio, e embora eu não tivesse com quem compará-la, era evidente que não podia ser fácil superá-la. Seus lábios carnudos aprisionavam o meu pênis sem permitir o mais mínimo roçar de seus dentes, enquanto os seus olhos verdes preciosos procuravam os meus com expressão burlona. Acho que foi encontrar seu olhar o que me impediu de terminar antes. Seus olhos intimidavam-me, e ela ser capaz de fixá-los nos meus num momento assim, enquanto fazia algo tão especial comigo... Só posso dizer que, se o paraíso existe, consiste em ter a minga dentro da boca da minha irmã. Seus lábios ganhavam centímetro a centímetro, aproximando-se pouco a pouco da base do meu pênis. A mim parecia incrível que sua mandíbula não se desencaixe, que o meu glândula não provocasse arcadas em sua garganta insaciável. Quando notei que o orgasmo chegava sem remédio, um último resquício de cordura me fez pôr a minha mão sobre sua testa, indicando-a para se retirar. Mas ela me a apartou ofendida, olhando-me com o ceu franzido e susurrando entre dentes ao se retirar levemente. -Não me jodas, se se faz alfo... se faz bem. Assim que disse isso, voltou a engolir tanto quanto foi possível do meu pênis ereto, que apenas alguns segundos depois descargue uma, duas, três vezes, enquanto eu me desfazia em uma agonia deliciosa e ela aguentava impertérrita minhas investidas. Só... Quando eu me sentira completamente exausto, Silvia libertou meu pênis, escupiu parte da minha carga sobre sua mão e, após engolir outra generosa porção, incorporou-se na cama.
-Me vou para a minha cita, irmãozinho. Espero que não tenhas queixa de mim.
***
Se a noite anterior havia sido longa, aquela foi atroz. Minha irmã e Javier voltaram antes das duas da madrugada e, desde meu quarto, pude ouvir claramente os gemidos do seu prazer compartido.
Nunca me sentira tão só, tão ridículo e derrotado. O que esperava? Minha irmã me havia proporcionado dois momentos de uma intensidade brutal, mas eu era apenas o molequezinho de Roberto, meu irmão pequeno, ao qual havia que cuidar. Embora sua maneira de cuidar de mim fosse bem curiosa, estava claro que eu não significava nada para ela.
Além disso, assim devia ser, eu precisava buscar uma garota lá fora, no mundo real. Mas, por mais que me fizesse a mim mesmo essas e outras razões justas, era difícil esquecer sem mais o que havia acontecido. Fora tão incrivelmente emocionante que era complicado não desejar ao menos outro encontro, o último, o definitivo...
Sim, joder, me dava vergonha admitir isso diante de mim mesmo, mas durante toda a noite, uma única ideia rondava uma e outra vez minha mente: queria perder a virgindade nesse mesmo dia e queria perdê-la com minha irmã. No fim e ao cabo, após o que havia acontecido, o que mais lhe daria a ela, o que lhe importava se uma única vez... Eu não voltaria a incomodá-la, jamais voltaria a falar do assunto. Meus pais voltariam de ver minha tia e tudo seria novamente como antes, mas isso seria segunda-feira, hoje...
Mas para isso eu precisava esperar que Silvia e seu amante ocasional despertassem, e julgando pelos gritos da noite anterior, isso iria levar tempo. Incapaz de me manter quieto, saí à rua e me sentei em um banco do parque, frente a minha casa. Como esperava, cerca das duas da tarde, o tal Javier saiu de meu portal, com a inconfundível expressão do que havia desfrutado do sexo em companhia. durante toda a noite. Deus, como eu odeiei! Mas não tinha tempo para perder. Apenas vi desaparecer, voltei para casa à toda pressa. O som da ducha guiou-me até o quarto de banho. Silvia nunca fechava com chave a porta, embora eu nunca entrasse quando ela estava dentro. Aquela vez, no entanto, nem um exército poderia me deter. Para mudar, agora era eu que estava vestido com meus jeans e uma camiseta, e um desejo irresistível de ver minha irmã nua fez-me correr devagar a cortina da ducha. -Ah! Deus, Roberto, o que você me deu medo! –exclamou Silvia ao mesmo tempo em que se virava para trás. As palavras pareciam negar-se a sair da minha boca... como explicar à minha irmã o que eu pretendia? Ante meu silêncio, ela se voltou novamente parcialmente, embora de modo que seu sexo ficasse oculto à minha vista. -Pode saber o que você quer? Deixe-me tomar banho em paz. -Queria... falar contigo. -E parece que é o melhor momento? –de repente se havia posto muito séria, como intuindo que algo estranho ia acontecer- espere em meu quarto e agora falamos. Engolindo saliva, dei meia volta e saí dali. As minhas mãos tremiam tanto que com dificuldade pude abrir a porta da habitação de minha irmã. Eu nunca entrava ali, e a cama recém-feita e com sábanas limpas fez-me sentir uma raiva incontrolável contra o mundo! Apenas uma hora antes, o maldito Javier havia estado lá mesmo! Cinco minutos depois, Silvia apareceu envolta em um alborniz e com uma toalha na cabeça. -E bem, o que demônios corre tanta pressa? –perguntou sentando-se na cama. -Hoje não trabalhamos? -Uff, não, é muito tarde. Papá e mamá não vão tardar em voltar, e acho que já tenho suficientes esboços. Muitas graças, Roberto, você foi de grande... -Quero ver-te nua. -O quê? -Que eu quero ver-te nua. Por um momento, temi que minha irmã se assustasse, que me mandasse sair do seu quarto, que me chamasse perverso. Eso, sonrió de aquel modo que tanto me irritaba siempre pero que aquel fin de semana me hacía enloquecer de deseo. -Ay pillín, tu estás celoso de Javier, jaja. Por eso estás tan raro. -¿Celoso yo? No digas bobadas. Pero tú me has visto desnudo todo el fin de semana, no es justo. Ahora quiero verte yo. A verdade era que queria algo mais, mas em presença de Silvia as forças me falhavam e não me atrevia ni a sugerir-lo. Por um momento pensei que, se me deixasse contemplá-la às minhas vontades, de algum modo isso seria suficiente. -Bom –disse ela sem parar de sorrir- não creo que possas reclamar do como foi o final de semana, caradura. Mas para que não digas que sou uma aproveitada, vou-te dar o prazer. Dizendo isso, Silvia abriu seu albornoz e o deixou cair sobre a cama, ficando completamente nua, exceto pela toalha sobre sua cabeça. Tenho que comer minhas palavras do princípio: minha irmã não era rellenita; minha irmã era um bombom de cabeça aos pés. Seus peitos eram grandes, generosos, mas incrivelmente firmes; seu umbigo estava escoltado por um estômago pequeno e surpreendentemente plano; suas cadeiras eram largas, muito femininas, e sua pubicidade apresentava um triângulo de cabelo rizado, rubio e enroscado que parecia a entrada do paraíso. Desnuda, minha irmã era muito mais bela do que vestida. -Queres que eu me dê a volta? Sem esperar resposta, Silvia girou sobre si mesma e me permitiu admirar suas nádegas, altas, redondas, esplêndidas. Sua beleza me deslumbrava mas, mais ainda, me descolocava a calma com que se exibia, o prazer com que compartia seu corpo. Enquanto eu me comportava como um cretino, perguntando-me uma e outra vez sobre a conveniência das coisas, ela aceitava a vida tal como vinha, desfrutando do momento sem pensar no dia seguinte. -¿Contento? –perguntou Silvia dandoma de novo a oportunidade de disfrutar de uma vista frontal de sua nudez. -Eres… linda –consegui articular. Toda minha decisão se havia evaporado. Com tristeza soube que jamais poderia pedir a minha irmã para ir mais além. O terror me paralisava, a culpa me asfixiava. Além disso, ela havia passado a noite com Javier, era impensável que pudesse desejar...
Dando meia volta, procedi a sair de sua habitação.
- Obrigado Silvia, nunca esquecerei este fim de semana.
Acabara de sair do seu quarto quando ela, ainda nua, me alcançou no corredor.
- Roberto.
- Sim?
Nunca uma mulher me havia parecido tão linda, tão sedutora.
-Estava pensando - sua mirada era pírrica e terna ao mesmo tempo - ?Queres... fazer isso comigo?
Já está, pensei, o infarto. O que mais poderia provocar aquela fraqueza em minhas pernas, aquele suor frio, aqueles palpitações selvagens?
- Como jdfdosfnsf?
Silvia riu ao ouvir-me.
-Já sei que é... um pouco estranho mas... ?E se fazemos uma loucura? Te apetece?
A língua não parecia minha e o pulso me batia desordenadamente. Não sei como, voltei para o quarto de minha irmã, sentei-me novamente na sua cama e vi como num sonho que ela começava a desabotoar-me o calção.
- Anda tonto, que vou te desvirgar. Além disso, melhor comigo do que com uma qualquer, como fizeram seus amigos Rubén e Fernando, não?
- O quê?
-Mira que és inocente Roberto. Me contou Luisa, a irmã de Rubén, você se pensava que esses dois cretinos podiam ligar mais do que você?
- Joder eu... isso... não sei...
O que era pior, ir às putas ou estrenar-se com tua irmã? A sociedade atual nos inclina mais para o primeiro que para o segundo, mas Silvia parecia ter muito claro.
-Vem despir-te. Em qualquer momento chegarão pai e mãe. Jaja, é tão estranho!
Efetivamente era estranho. Sempre havíamos nos comportado como o puta e o rato, e agora de repente se convertia em meu anjo da guarda! E que anjo! Mas enquanto ela o tomava com sentido do humor e se ria, eu não podia deixar de pensar que aquilo estava mal, e disse-lhe.
- Quem decide o que está mal e qué? está bem? –perguntou ela irritada– não fazemos mal a ninguém, é você que gosta? -Claro –tive de admitir- levei dois dias sem pensar em outra coisa. -Então aproveite –disse coquete no meu ouvido- porque isso nunca se repetirá mais, entendeu? Nós dois nos olhamos seriamente. Eu sabia que tinha que ser assim. Uma única vez, mas a melhor de todas, a primeira, a que nunca esqueceria. No entanto, tive que perguntar-lhe: -Escuta Silvia, você… -Sim? Se você continuar falando, vão nos pegar, e então você vai se dar conta do que é um tabu. -Tinha razão. Queria perguntar-lhe se a ela... -Sim, estúpido, também me apetece, respondeu ela rindo. Você acha que essa sua pica tão travessa me deixou indiferente? Estou ansiosa para experimentá-la, haha, e pensar que vou ser a primeira... sou muito feliz! As palavras da minha irmã terminaram de decidir-me. Era o momento de desfrutar, de se deixar levar. Já chegaria o momento de analisar o que havia acontecido. Como ela havia dito, não fazíamos mal a ninguém, exceto que... assustado, pus-me em pé, nu, don Francisco no seu máximo esplendor. -O que está acontecendo? -Vou para meu quarto –disse apressado– tenho lá preservativos. Com os nervos, havia estado prestes a esquecer! Bom seria se Silvia ficasse grávida! Só esperava que não estivessem vencidos, mas a risa da minha irmã me deteve, surpreso. -Não faz falta, jiji, você está de sorte. -Mas... -Uso o comprimido irmãozinho, você vai se estrear à nudez, como deve ser. Sem acreditar na minha sorte, voltei a sentar-me ao lado de Silvia, que se aproximava muito de mim, carinhosa. -Não parece melhor isso do que ir-se com uma profissional? Não apenas parecia melhor, mas em aquele momento, se me tivessem dado a escolha entre todas as mulheres do mundo, teria ficado com minha irmã. Sem mais palavras, abandonei-me aos seus sábios braços, que me envolveram no mais embriagador dos abraços. Seus seios, firmes e turgentes, eram tão suaves ao toque que eu perdi la cabeza. Silvia pediu-me que lhe besasse os lábios, e notar como seus mamilos cresciam na minha boca foi a experiência mais embriagadora da minha curta vida.
Sempre deixando-me levar por ela, caricié seu abdômen, a face interna de suas coxas, enterrei meus dedos entre suas nalgas carnudas e aspirei o aroma do seu cabelo molhado recém-saído da ducha. Depois, com torpeza mas embriagado de prazer, introduzi um dedo na sua mais íntima profundidade, movi-o lentamente, com timidez inicialmente, com mais decisão posteriormente e notei feliz o efeito que isso produzia em... minha irmã.
Sim, minha irmã. Depois de tantas brigas, de tantos momentos de considerá-la uma desgraça na minha vida, resultava estar comigo no momento mais deseado por mim, compartilhando-o, provocando-o.
Depois de um tempo delicioso cariciando e aprendendo como era a anatomia íntima de Silvia, finalmente me pus sobre ela, que abriu suas pernas e me convidou suavemente a instalarme entre elas. Com um suspiro de satisfação impossível de reprimir, coloquei-me ali e, saboreando o momento, entrei pela primeira vez no interior de uma mulher.
Uma miríade de sensações percorreu minha espinha dorsal. Como podia ser tão quente, tão acolhedor, aquele lugar? Teria querido estar ali eternamente, e o pensar que iria visitar apenas em uma ocasião a maravilhosa vagina de minha irmã me fez desfrutá-lo de um modo especial. Queria retener cada momento, cada instante, e me movia tão lentamente como me permitia minha excitação.
Abaixo de mim, Silvia emitia gemidos encantadores, mordia o lábio inferior, respirava agitada, ressonava com força. Eu havia sido muitas vezes testemunha involuntária de suas sessões de sexo, e agora me tornava louco de orgulho notar que nunca minha irmã havia gritado daquele modo, que jamais se havia estremecido com tanta agonia. Diante do meu impulso, Silvia pediu mais em voz baixa, com uma doçura que me tornava louco de paixão.
-Sim... sim... Ro... ber... to... ufff!
Se as duas noites anteriores haviam sido sublimes, aquele orgasmo será para sempre o melhor de minha vida. Como desde uma profundidade imensa, o prazer chegou a mim lentamente, em ondas, deixando-me paralisado sobre minha irmã, que se abria sob meu peso e avançava seu púbis procurando uma penetração mais completa, mais profunda. Nossos corpos arquearam ao unísono e suas unhas sobre minha espalda me marcaram profundas cicatrizes das quais eu estive orgulhoso durante muitos dias. Meu sêmen entrou em seu corpo provocando um redoble de seus gemidos, um estremecimento em seus peitos, um cataclismo que nos envolveu a ambos.
Quando, finalmente, me derrubei sobre ela, pensei grato que por fim havia perdido a virgindade.
***
Apenas meia hora após, meus pais voltaram de seu viagem. Tia Enriqueta estava melhor, e nos mandava beijos aos dois? Por que não tínhamos querido ir visitá-la?
Não Silvia nem eu voltamos a mencionar nunca aquele fim de semana, nem jamais voltamos a ter contato sexual algum. No entanto, meus pais estavam gratamente surpreendidos: seus filhos se levavam cada vez melhor, conversavam entre si, se interessavam pelas vidas respectivas... Os pobres não sabiam o motivo, mas de qualquer modo estavam contentes com aquele mudança inesperada.
E isso sim, como era de esperar, Silvia me havia mentido: não tinha os 250 € que me havia prometido e eu não pude viajar a Ibiza. Não só não me enfadéi, mas até mesmo lhe devolvi os 100 que me havia dado por antecipado.
Não queria que minha irmã pensasse que era um ingrato.
Para colmo de males, recentemente havia investido meus ahorros na compra de uma flamante PlayStation 3 com a qual passava muitas horas de entretenimento mas que não parecia um artefato muito adequado para ajudar-me a solucionar o meu problema. Isso me havia deixado sem um centavo, justo quando meus dois colegas projetavam passar uma semana de férias em Ibiza. Não fazia falta dizer que eu ardía com desejo de ir com eles, pois, pelo que havia ouvido, se não conseguisse chegar ao fim com uma garota lá, na ilha do prazer, então era um caso desesperado.
Havia tentado pedir um anticipo a meus pais, mas ambos se haviam negado rotundamente, o que meu estado de ânimo era francamente penoso. Virgem e solitário, via-me condenado a passar o verão trancado em casa enquanto Rubén e Fernando se corriam (nunca melhor dito) a grande festa em Ibiza. Só de imaginar-lhes em uma praia nudista com um par de belas enquanto eu passava outro nível no Battlefield 3 me ponia malo.
Nesse estado estávamos quando, um jueves de finais de junho, Silvia, minha irmã, entrou no meu quarto com uma sonrisa zalamera que não presagiava nada bom. Devo dizer antes de mais nada que as relações entre minha irmã e eu eram praticamente inexistentes. Segundo meus amigos, Silvia estava muito boa e era muito simpática. Talvez fosse verdadeiro mas, desde que tenho uso de razão, minha irmã e eu nos demos ao trabalho de putear a vida cordialmente, assim que a duras penas lhe concedia uma mirada quando nos encontrávamos.
Quatro anos maior que eu, Silvia era a típica irmã caradura que se aproveitava da sua maior experiência para se livrar de tudo, para me fazer a vida impossível e para se divertir comigo à menor oportunidade. Não podíamos ser mais diferentes, nem fisicamente nem emocionalmente. Assim, enquanto eu sou moreno e muito magro, ela é loira e exuberante segundo meus amigos, demasiado cheia na minha opinião. Por outro lado, eu sou tímido, apocado, enquanto ela é algo como uma relações públicas profissional. Sempre tem namorado, e não é raro que, quando nossos pais não estão, eu tenha que aumentar o volume do televisor em meu quarto para não ouvir os gritos de prazer que escapam do seu.
Não acredito que faça falta dizer mais para que se compreenda que, no meu estado abatido, a visita da minha irmã não podia augurar nada novo. Tendo em conta que meus pais iam passar o fim de semana fora visitando uma tia doente, o mais provável era que Silvia pretendesse me expulsar para ter a casa sozinha, para montar uma festa, trazer seu último namorado ou ambas coisas ao mesmo tempo.
No entanto, aquela vez minha irmã me surpreendeu enormemente.
-Hola hermanito.
-Corta o rollo, o que você quer?
-Joder Roberto, não sejas borde, venho em son de paz.
-Estupendo. Não estou de humor, o que você quer?
-Está bem, vou ao grano. Eu ouvi que precisas de dinheiro para ir com os seus amigos a Ibiza.
Não me fazia nenhuma graça que minha irmã estivesse al corrente dos meus problemas, mas já era tarde para negar.
-É verdadeiro, e?
Haverá quem pense que eu tratava muito mal da minha irmã, mas creia-me: ela costumava tratar melhor de mim. Se em aquela ocasião falava com doçura e medindo as palavras era só porque esperava obter algo de mim.
-Bem, talvez eu possa ajudar-te...
-Não penso ir para casa de ninguém amanhã. Se pensavas montar uma festa, te jodes.
-Ay por favor, que humor. A ti o que te faz falta é mais sexo… bom, “algo” de sexo. E não falo do sexo solitário claro, jaja. Já estávamos, ¿acaso levava eu um cartaz na frente que dissesse “virgem e alérgica ao pó”? Às vezes tinha a impressão de que o mundo todo era consciente da minha inocência, e de que jamais conseguiria abandonar tal estado. Mas Silvia parecia arrepender-se da sua brincadeira, o que queria dizer que de verdade eu precisava para algo. -Escuta irmãzinho –disse entrando em meu quarto e fechando a porta atrás de si- quero propor-te alguma coisa. Silvia havia conseguido intrigar-me. Que tivesse algo para discutir comigo em privado sem que ninguém da casa se informasse era uma novidade. -Tudo bem. -Verás, está chegando o fim do curso e se eu quiser aprovar Desenho Criativo tenho que ter uns quantos esboços impactantes prontos para a segunda-feira. Meu silêncio foi suficiente resposta para ela. Além disso, não sei desenhar, e era absolutamente indiferente para mim se minha irmã aprovasse ou suspendesse. Estava no quarto ou quinto de Belas Artes e passava o dia desenhando meus pais, que eram seus modelos sacrificados um dia sim e outro também. Ela se pensava o centro do mundo, uma grande artista, embora a mim seus quadros parecessem todos uma autêntica porcaria. -O caso é que precisaria de um modelo este fim de semana –continuou- pai e mãe não estarão e… -Nem sonhe –dije sentando-me- tenho planos melhores que… -Um momento! Não esperava que o fizessem por tanto que nos amamos irmãzinho. Pensava pagar-te. Aquilo sim era uma novidade. Habitualmente, minha irmã se considerava um presente do céu, e segundo ela o resto da humanidade teria que estar encantada de poder lhe fazer um favor. Mas por algum motivo ela estava em um verdadeiro apuro, Desenho Criativo era uma disciplina que lhe dava problemas, e por alguma razão eu era de vital importância para ela. O caso é que, após um regateio longo e laborioso, ficamos em que eu posaria sexta-feira, sábado e domingo, e que em troca ela me daria 200 €. Com essa quantia, mais o que eu havia economizado, mais o que poderia sacar dos pais e avós, poderia cumprir o sonho de ir a Ibiza com meus colegas.
Aunque a ideia de ajudar minha irmã a qualquer coisa me repugnava, tinha a sensação de que havia feito um bom negócio.
***
No dia seguinte, viernes, meus pais nos deixaram sozinhos após o almoço, despedindo-se de nós até o domingo à tarde. Apenas se fechou a porta, Silvia entrou no meu quarto (sua mania de não chamar-me havia posto-me em mais de uma ocasião em uma situação comprometedora) e disse que me esperava no seu estúdio.
Ése é outro dos meus motivos para estar molesto com ela. Enquanto eu tenho um quarto pequeno e escuro, ela desfruta do melhor dormitório da casa e de um pequeno estúdio, muito luminoso “para que a menina possa demonstrar seu talento”. Como Silvia conseguiu convencer meus pais de que tem talento é algo que se me escapa, mas o caso é que ali estava eu, morto de tédio, pronto para posar para ela para ganhar esses 200 pavos que precisava como comer.
-Muito bem –disse ela ao ver-me entrar- tenho tudo preparado. Vai tirando a roupa.
-Que?
-Que te vayas quitando a roupa.
-Eres muito graciosa Silvia, de verdade.
-Verás Roberto, é que… ontem não te disse tudo.
Assim era minha irmã. Com ela qualquer coisa tinha doçura, o mais inocente do mundo podia ser uma armadilha. Por isso, grande parte dos meus colegas de classe haviam feito muitos estudos sobre o nu. Ela, como não podia se permitir pagar um modelo, apenas havia podido fazer um par de esboços em classe, e agora estava em apuros. Precisava sem falta fazer uns quantos esboços muito elaborados, estudos de movimento, de profundidade, etc, etc.
Resumindo, que não se atreveu a dizer-me ontem, mas precisava que eu posasse nu. Logicamente, não podia pedir isso nem a papá nem a mamã. pero entre gente jovem… -Não sonhe com isso. Esta conversa terminou. -Vamos Roberto, não me chateies, não sejas criança. Esse era sempre o primeiro ataque da minha irmã: chamarme criança. Durante uma hora, a discussão foi das que fazem época. Silvia me repreendia por não compreender; ela era uma artista, seria diferente ao contrário, porque os tios somos todos uns pervertidos, mas eu era seu irmão, e ela só poderia ver-me com olhos acadêmicos, era absurdo que eu sentisse vergonha. É difícil explicar por quê aceitei fazer isso. Como já disse, sou um tipo tímido. No entanto, a noite anterior havia ligado para Fernando para dizer-lhes que esperassem antes de comprar os bilhetes, que creia que, ao final, poderia reunir o dinheiro. Me fazia muito ilusão aquele viagem, e além disso, era uma besteira, minha irmã e eu levávamos anos sem nos verem nus mas tampouco seria a primeira vez que ela me visse em cueros. No fim, e embora parte de mim se perguntasse como era possível que Silvia sempre saísse com a sua, encontrei-me diante dela, com o slip como única vestimenta e com a vaga sensação de estar fazendo o ridículo. -Estás nu, irmãozinho, vestido enganas. Sou muito magro, mas três horas semanais de piscina me fizeram robustecer meus ombros e ampliar minhas costas. Isso, e minhas 18 primaveras, fazem-me desfrutar de um corpo magro mas fibroso. Creio que, se uns feios michelines tivessem rodeado meu estômago, não teria sido capaz de expor-me às zombarias da minha irmã. -Bom Roberto –disse ela então- já perdemos muito tempo, tire o slip. -Vem, não me chateies –protestei- O que mais te importa? Talvez você vá desenhar... -Não sejas criança Roberto, eu já expliquei. Parece que Silvia precisava estudar o corpo humano como um todo, e me repetiu novamente as razões tão consabidas: que se tratava de algo meramente artístico, que ela nem se importaria, que era como um médico, que a relação entre um pintor e seu modelo é algo único… total, que eu tinha que posar nu em pelota picada. Merda com minha irmãzinha. Antes de me submeter à sua solicitação, dei-lhe 100 € adiantado, tirei outros 50 sobre o preço inicial e consegui a promessa de que nunca, jamais, ninguém no mundo saberia quem havia sido seu modelo.
-Tenho minha palavra –asegurou ela- além disso, como só preciso esboços prévios, não pintarei seus traços faciais.
Apesar de tudo, foi um pau tirar o slip e ficar nu em pelota picada diante da minha irmã. Não sei se alguma vez vocês estiveram nus diante de uma pessoa do sexo oposto vestida, mas é uma sensação muito estranha. Além disso, Silvia emitiu uma pequena sonrisa ao ver meu… e eu a ameaçei com vestir-me imediatamente.
-Uma única observação e vou embora, e você ficará sem os 100 €.
-Tranquilo homem, relaxe. Além disso... você está muito bem-apanhado homem.
-Silvia!
-Vale, vale, calo-me. A mim me gosta falar enquanto trabalho, mas bom...
Merda, que situação! Minha irmã fazia com que eu adoptasse diferentes posturas: sacando músculo, adiantando uma perna, em cuclillas, de costas... em cada posição, fazia uns rápidos traços sobre o lençol, antes de me fazer mudar de pose.
Sempre pensei que o corpo feminino é muito mais belo que o masculino, e não digo isso por ser um homem heterossexual. Se analisarmos, o peito feminino, por exemplo, é suave, doce, encantador. Sus caderas, tão harmônicas, resultam acolhedoras; seus muslos, nus, carecem do feio vello que cobre as pernas masculinas... E o sexo? O das meninas é coqueto, tão escondido e pudoroso. Em vez disso, nós, ¡qué descaro! Os cojones colgando, ridíbooties, absurdos. Por não falar da minga, que se move como uma estúpida de um lado para outro ao menor movimento. Pode haver algo mais feio que um sexo masculino pendurado inerte?
Mais do que envergonhado, nu diante da minha irmã me sentia ridículo. Além disso, ela vestia uns jeans velhos e uma camiseta cheia de manchas. de painting. For a moment, I imagined the situation reversed, me dressed with the brush in hand and her in front of me... naked.
By what I supposed, Silvia should have big breasts, perhaps a little sagging, although according to Rúben they were simply perfect. And yes, I had to admit it, she had an incredible ass, plump but very striking, an ass for which Fernando and the rest of my friends would have given their left arm gladly. But, what was I doing? Jesus Christ, Silvia was my sister, and letting my imagination run wild could get me into serious trouble: in fact, Paquito, down there, had just given a slight jerk that I hoped would have gone unnoticed by Silvia.
Am I the only one who has named his apparatus? I suppose not. After all, it sometimes seems to have its own life, coming back when you least expect it or being stubborn when you'd rather it weren't. My one is called Paquito when it's at rest, and becomes don Francisco when it stands proud. I won't brag about Guinness records now, I'm a normal guy. But I will say that by the time I was 18, there were more occasions when don Francisco appeared on his own than those when I had to wait for him.
Suddenly, a new worry crept into my mind: what if I got an erection in front of my sister? I hadn't thought of it before, but it was a possibility. And once you start thinking about something, it becomes much more likely to happen. God! I had to concentrate on something absurd, something that would prevent... ah, football! Jesus Christ, no one gets excited thinking about Pepe or Puyol, I suppose.
For a while everything went smoothly. In silence, my sister drew me in squatting first and then from behind, while I concentrated on the last league match I had seen. Once the initial shock wore off, it wasn't so bad. It was just a matter of showing off my ass, and voilà! 250 €. I wasn't too convinced that my sister had all that money. disponível, mas ela havia jurado isso uma e outra vez, e já era tarde para arrepender-se.
-Muito bem – disse então Silvia – uma última pose e terminamos por hoje.
Então, minha irmã colocou um taburete tipo barra de bar no meio do estúdio e me fez apoiar ali minhas delgadas nádegas, um pé apoiado no chão e o outro sobre a madeira colocada ao meio do taburete. Rapidamente, constatei duas coisas. Uma, que a postura era a mais confortável que havia adoptado, o que era um alívio. E dois, que nessa postura, meus atributos masculinos eram perfeitamente visíveis para Silvia, o que não era nenhum alívio.
Até esse momento, eu havia estado ou bem de costas ou bem em posturas que mais ou menos cobriam minhas partes pudendas. Mas agora, de repente, estava de frente para ela, e Paquito aparecia diante da sua vista sem qualquer tipo de impedimento. Talvez aquilo incomodasse também a ela, porque de repente começou a falar.
- Você ficou esta noite?
-Não... E você?
-Eu sim, tenho plano.
O estranho teria sido o contrário. Que injusto era o mundo! Minha irmã namorada em namorado e eu sem vender uma escova. Era desesperante.
- Como vais de namoradas, irmãozinho?
-pjdfnsdnfn
Se já habitualmente é um tema que não me agrada tocar, e menos com minha irmã, o fato de fazê-lo completamente nu não contribuía para incitá-lo.
-Jaja, sabes? Minha amiga Laura diz que você é muito bonito.
-Tomei o seu pé.
-Nada disso, ela diz que dentro de alguns anos você será um homem muito interessante.
Outra vez, a história da minha vida. Com as mulheres sempre chego demasiado cedo ou demasiado tarde. Não haveria nenhuma mulher no mundo que me considerasse interessante essa mesma noite?
-A verdade é que não entendo por que não comes uma rosquinha...
-Podríamos deixar o tema?
-É que você não está nada mal, é alto, forte... tem os peitorais muito marcados, com tanta piscina.
Preciso me joder. Minha irmã, que nunca me dirigia a palavra mais além de tira disso ou “dame eso”, precisamente esse dia eu me preocupava com a minha vida social.
-Também tens mãos bonitas, grandes e fortes. As meninas se fixam muito nas mãos, sabes?
-Não, não sabia. Bem mirado, talvez Silvia pudesse servir-me de ajuda! Havia tantas coisas que eu não sabia sobre as meninas!
-Os tios pensam que o único importante é ter a grande, e nem tanto –continuou minha irmã, embalada.
-Bem, suponho que...
-Escuta, em confiança, estive com tios que tinham tão grande que era molesto, parece que vão te abrir em canal...
-Oh, vá...
-De verdade, a tua não está mal. Não é nem grande nem pequena, mas resulta simpática.
-Era demais. Começava a ter muito calor, a conversa de minha irmã me parecia surrealista! Estaria fazendo isso propositalmente para me fastidiar? Vindo dela, não podia descartá-lo, e o pior era que, tanto falar sobre meu corpo enquanto estava nu, Paquito havia voltado a dar uma leve sacudida.
-Gosto que estás circuncidado –continuou Silvia- não sei, dá um toque sexy muito gracioso.
-Falta pouco para terminar? –eu estava cada vez mais alterado, se aquilo seguia assim íamos ter um problema sério.
-Vinte minutos, dou um último retoque a teus... atributos, jaja, e o deixamos por hoje.
-Deus, minha irmã estava desenhando Paquito! Ayayay, a coisa começava a ser preocupante.
-Las mingas sem circuncidar nunca me agradaram –continuou impasível Silvia, sem parar de pintar- são como mais sérias, como mais... mais... mais velhas! Sim, é essa a palavra, me parecem menos juvenis.
-Juro que lutei contra isso o quanto pude, mas foi inevitável. Alentado pela conversa e os constantes elogios, Paquito se havia transformado em don Francisco em segundos. Já disse que tenho medidas modestas, mas ao contrário sou de uma apresentação rapidíssima! De repente estava empalmado diante de minha irmã! O que ela ia pensar? Não sabia onde me meter nem como reagir, e o único que... me ocurrió fue cubrirme cruzando las piernas, rogando que ella no se hubiera dado cuenta. Pero su sonrisa puso bien a las claras que no podía confiar demasiado en ello. -¡Vaya, hermanito! Jaja, alguien se ha despertado, jaja. Eu estava incrivelmente confuso, mas ela parecia encontrar a situação muito divertida. Levantando-me, abandonei a pose, pronto para sair dali o mais rápido possível. -Lo siento yo… não sei como… -Tranquilo Roberto, não me fastidies –riu ela- é a natureza, jaja, seria estranho que, à tua idade, essas coisas não acontecessem. Além disso… Por alguns segundos, eu fiquei de pé, tapando com dificuldade meu sexo ereto enquanto ela me estudava pensativamente. -¡Siéntate otra vez rápido! Creo que pode quedar uma coisa muito original, ¡vamos! Não podia crer, mas acuado por suas ordens, volvi a apoiar-me no taburete, uma perna esticada, outra recolhida… ¡e don Francisco entre elas em todo seu esplendor! -¡Magnífico, estupendo –gritava Silvia- me parece súper original! Você acha que pode manter “a pose” por muito tempo? -Bom, não sei… Era verdade, com don Francisco nunca podia estar seguro. Poderia assustar-se em alguns segundos ou permanecer assim um bom tempo. E um bom tempo é o que minha irmã desenhava meu pênis ereto, desde várias perspectivas e com diferentes variações de enfoque. -Isso é justo o que eu queria, algo original, diferente e divertido –reía alborozada- um esboço mais e… Mas, justamente nesse momento (em minha defesa direi que já estávamos há um bom tempo de “espetáculo”) don Francisco começou a perder consistência. -Oh, ¡qué fastidio! –a cara de Silvia refletiu a mais viva desolação- não poderias fazer voltar? -Joder Silvia. -Tens razão, jaja, me ocorrem coisas... O que pretendia aquela louca? Não ia meneá-la diante de ela para recuperar a ereção. -Só me faltava um pouco, qué rabia. De repente, Silvia me olhou pensativamente, com um gesto divertido, enquanto entre minhas pernas Paquito havia se tornado dono da cena novamente. Deixando um momento seus pincéis, minha irmã saiu de trás do painel e aproximou-se de mim sorrindo.
-¿Já acabamos por hoje? –preguntei ansioso para terminar com aquilo o mais rápido possível.
-Casi, só me faltava um último esboço.
Silvia havia se situado à minha altura, e sua proximidade produzia em mim um estranho nervosismo.
-Ejem, Roberto, se você não importa que eu...?
Apostaria que seu desconcierto era fingido, porque sua expressão refletia mais diversão e alegria do que timidez ou estranheza. O certo é que, quando Silvia pegou meu pênis com sua mão direita, ao princípio não sabia bem o que estava acontecendo. Só fui consciente de que nunca meu sexo havia sido agasajado daquele modo antes, e que as mãos de minha irmã eram incrivelmente quentes e suaves.
Como hipnotizado, olhei para baixo. Silvia havia rodeado meu sexo com doçura, e começava a mover sua mão adiante e atrás rítmicamente.
-Deixe-me ajudar você, preciso que aguente apenas mais um minuto.
-Pe... mas...
-Vamos, tonto, é um instante, jiji.
Faltava-me o ar. Silvia, minha própria irmã! Haviam se tornado a primeira menina que me tocava ali, e o efeito estava sendo devastador. Em apenas alguns segundos, Paquito havia voltado a se converter em don Francisco, em um don Francisco duro e ereto como um sinal de admiração.
Eu não sabia se sentir culpado ou não, mas o certo era que minha irmã me estava fazendo... e eu gostava.
-Bom, já está –disse Silvia quando julgou que aquilo era suficiente- aguante um pouco, você quer?
-lfksnds-, as palavras se negavam a sair da minha boca, e bastante tinha com conservar o equilíbrio sobre o taburete.
Durante alguns minutos, Silvia pintava em silêncio, sem perder tempo. Eu me debatia entre pudor mais doloroso e angústia de ter sido interrompido a meio caminho. Era horrível, trágico, mas não podia evitar! Havia sido um momento incrível!
Dez minutos depois, Silvia continuava pintando, e don Francisco, pouco a pouco e apesar da minha agitação, começou novamente a declinar. Mais decidida que antes, minha irmã voltou a se aproximar. Sua cara desenhava uma estranha sonrisa ¿gostava ela de fazer aquilo? Ou simplesmente queria terminar seus esboços? Não poderia ter respondido ao que ela sentia, mas sei que tive que fazer esforços para não correr entre seus dedos quando, novamente, voltou a acariciar meu pênis para fazê-lo ressurgir. -Ah, irmãozinho –disse ela rindo- vejo você muito excitado, será melhor que termine já. E voltando a toda pressa para seus pincéis, Silvia retomou novamente seu trabalho. Eu estava corado como um tomate, don Francisco ereto como nunca antes e dando às vezes pequenas sacudidas que ameaçavam derramar toda sua carga na presença de minha irmã. Nunca havia sonhado com viver uma experiência tão alocada, e menos ainda com compartilhar algo assim com Silvia. Finalmente, minha terrível irmã pareceu dar por concluído seu trabalho. -Excelente, terminamos por hoje. Genial Roberto, foi uma sessão muito proveitosa. -Vai –respondi tartamudeando- vou... vou a... Me tremia todo o corpo, estava abrumado, excitado, assustado. Sem saber como agir, me levantei do taburete, procurando com a minha vista meu slip... que de nenhuma maneira poderia pôr-me em estado assim. Enquanto isso, Silvia me olhava sorrindo, com expressão entre burlona e carinhosa. -Anda tonto –me disse mimosa- muito estás, jaja, não pensei que pudesse gostar tanto que tua irmã te fazia uma festa. -O que dizes? –protestei- é só que... -Mira que és bobo –disse ela vindo novamente em direção a mim- anda, volta a apoiar-se no taburete. Pensando que talvez quisesse dar algum último retoque a seus esboços, voltei a adotar a pose, incapaz de pensar com clareza. Silvia estava outra vez à minha altura, sorrindo. Sem deixar de me olhar, pôs sua mão esquerda sobre meus testículos, enquanto com a outra voltava a apreender meu pênis duro e ereto. -¿What... what are you doing? -You won't think I'd leave you like that, I'm not that bad. I'll make you have an orgasm. If at that moment I didn't give myself a heart attack, it's because I never will. I couldn't believe all this was happening, am I dreaming? But no, her hands on my balls and my cock were real, incredibly real, and I was like paralyzed and unable to react. -But... but... this can't be... -Come on, little brother, look how serious you are. Have you never fantasized about this? -No! Silvia shrugged her shoulders, as if lamenting my lack of imagination. -Well, if you want I'll leave, but seeing your skill with girls... I don't know, maybe you'd like to finish the job yourself... Despite my confusion, one thing was clear: after having tried Silvia's hands on my body, it would be depressing to have to resort to self-satisfaction that night. -What do I do? –Silvia asked then with mockery- Do I keep going or leave? -Yes... go ahead... please. Although I had the certainty of being doing something I shouldn't be doing, it was impossible for me to resist. -That's my boy. Relax and enjoy yourself, you've earned it. Without more words, Silvia redoubled her attention on me. While her left hand caressed, squeezed, and held my testicles, her right hand moved skillfully around my erect cock. Sometimes she would rise and fall with a maddening rhythm, but at other times she would stop and move in circles around my penis. No doubt, my sister was an expert in such matters, and I never would have dreamed of being one of the beneficiaries of it. The orgasm was approaching without remedy, impossible to contain. A part of me would have wanted to enjoy more of that sensation, make it last longer, but my excitement was so strong that I needed to release it. When Silvia noticed the moment had arrived, she released my testicles and, using her left hand as a bowl, placed it in front of my sex, which was starting to As primeiras sacudidas.
Jamais hubiera pensado que minha primeira vez de sexo compartido se limitasse a uma masturabação convencional, e menos ainda que me a fizesse minha irmã. Ainda assim, foi maravilloso.
Meu pênis começou a escupir com violência enquanto Silvia me frotava com frenesí renovado, tratando de me proporcionar o maior prazer possível. Precariamente subido sobre o taburete, meu próprio êxtase me surpreendeu.
Parecia chegar muito longe, com lentidão mas incontenível, e quando finalmente explodiu se expandiu por igual a todas as partes do meu corpo.
Silvia forcejava em silencio, havia ouvido eu um par de gemidos saírem da sua boca? Durante alguns segundos eternos, o sêmen saiu do meu corpo como uma fonte inesgotável, enchendo a mão esquerda de Silvia com líquido branco e quente.
-Joder irmãzinho –disse ela quando finalmente eu me senti satisfeito- vinhas carregado.
-Eu... eu...
-A ver se agora vais a disculpar-te homem –riu ela.
-Por isso, para Silvia aquilo não significava grande coisa, embora para mim tivesse sido uma conmocção incrível. Não em vão, era o mais excitante que me havia passado nunca.
-Te gustó? –perguntou enquanto se limpava a mão com um lenço de papel.
-Foi... bestial –instantaneamente me arrependi da minha sinceridade.
-Ay irmãzinho, você precisa de uma namorada, jaja.
De repente me senti absurdo e ridículo. Para mim havia sido um sonho, para ela... o que significava aquilo para ela?
Meia hora depois, minha irmã se foi, deixando-me sozinho em casa. Incapaz de fazer nada, passei toda a noite na cama, olhando o teto e dando voltas ao que havia acontecido. Silvia voltou muito tarde, passadas as seis da manhã. Com amargura, pensei que era muito provável que ela tivesse ligado com alguém.
A escondidas, saí do meu quarto e me deslizei pelo corredor, pondo a orelha na porta do seu quarto. Permaneci ali mais de meia hora, ao acaso. Quando finalmente me convenci de que havia voltado sozinha, regressei em silencio ao meu quarto.
Nada Eu mesmo compreendia por quê me sentia tão aliviado.
***
Como sempre após uma noite de juerga, minha irmã estava dormindo toda a manhã. Em mais de uma ocasião eu olhei para sua habitação, olhando pela porta entreaberta. Boca abaixo, a única vestimenta de Silvia eram uns shorts mínimos e uma blusa sem mangas. Tinha razão Fernando, seu traseiro era redondo e muito apetecível. Mas, o que diabo estava pensando? Era minha irmã, puta, não podia voltar a se repetir na tarde anterior.
Me obriguei a mim mesmo a chamar meus amigos e sair de casa. Fomos jogar um partido de basquete e comemos depois em casa de Rubén. Depois, propuseram-me ir ao cinema, mas lembrei que tinha um acordo com minha irmã, e se não o cumprisse não conseguiria dinheiro para ir a Ibiza.
Ao chegar em casa, encontrei-a vestida com um chándal velho e sua camisa de trabalho, esperando por mim.
-Já crei que me davas plantão. Anda, desnu-te, temos que seguir trabalhando.
Aquele dia, a ordem de desnudar-me, além do pudor lógico, fez que eu me eriçasse o cabelo da nuca. Dez minutos depois, estávamos igual que na tarde anterior, eu completamente nu diante de minha irmã, que me pintava cantando como se fosse coisa... como podia ter tanta calma? Eu havia pensado horrorizado que talvez devíamos falar do que aconteceu, arrepender-nos os dois juntos, mas por isso ela não lhe dedicara nem dez minutos de seu pensamento ao que tanto me alterava.
Afortunadamente, Paquito permaneceu tranquilo, reduzido a sua mínima expressão. Só me faltava que...
-Como foi ontem? – perguntei nervoso. Por alguma razão, aquele dia era eu o que não suportava o silêncio.
-Bem, conheci um garoto muito bonito, mas não parecia muito interessado. Dei meu número, mas não acredito que me ligue.
Assim de simples! Que inveja senti! Ela saía, se tomava uns copos e quase todos os dias conhecia alguém. E, do outro lado, havia um cara que saía, se aproximava de uma garota e hala... a disfrutar. Eu, por outro lado, não conseguia uma mísera cita, apesar das minhas costas largas e da lo mona que era minha minga. Por outro lado, parecia-me incrível que ninguém pudesse passar de Silvia. Desde a tarde anterior, seus encantos me pareciam mais evidentes. Longe de estar rellenita, o que eu tinha era um corpo muito feminino, cheio de curvas mirases onde mirases: peitos cheios, coxas rotundas, quadris muito marcadas… e aquele cu que, sob o chándal… !Deus! O que estava me acontecendo? Estava-me tornando louco. Abaixo, Paquito começava a se pôr nervoso. Isso não podia ser, o que ia dizer minha irmã? Concentrei-me em pensar em minha tia Enriqueta nua, remédio infalível contra qualquer calentura. -Tens planos para esta noite? –me perguntou então minha irmã me olhando as pernas enquanto trabalhava. -Rubén e Fernando vão ir ao cinema. -Jo, irmãozinho, vá juergas te montas –se mofou ela de mim- com esses dois feios não vais ligar na vida. Pouco me faltou para desabar e confessar que “esses dois feios” já haviam molhado, enquanto eu ainda estava a ver-las chegar. Mas reconhecer a Silvia que o que havia acontecido entre nós era o mais erótico que eu havia passado nunca estava muito longe de meu pensamento. -Sabes o quê? –disse então ela- nunca fazemos nada juntos. Hoje estou um pouco cansada. O que tal se, quando terminarmos, pedirmos algumas pizzas e vemos juntos uma peli? ?Meu irmão e eu compartilhando nosso tempo livre? Se meus pais soubessem, dariam pulos de alegria. Claro que, pensando bem, melhor que meus pais continuassem pensando que não nos dirigíamos a palavra. De qualquer modo, a ideia me pareceu excelente, embora uma parte de mim se perguntasse dolorosamente por que o plano parecia-me tão sugestivo. Durante hora e meia mais, Silvia continuou pintando-me. Aquel dia me fizera pôr uma pose mais clássica, como se fosse lançar uma javalina ou algo semelhante. Era mais difícil e cansativo, mas tinha a vantagem de que, nessa postura, era mais complicado que Paquito decidira transformar-se em don Francisco por si só. Não sabia explicar como me sentia, nu com minha irmã vestida. Por um lado estava desejando que aquilo terminasse o quanto antes. Por outro, puta, para qué negarlo, daria qualquer coisa por atrever-me a pedir-lhe que me fizesse outra pirraça, pequena, ao terminar. Mas nem em um milhão de anos eu me atreveria a algo semelhante. Intuía que ela o fizera quase como uma brincadeira, como algo gracioso que nunca se repetiria e do qual não voltaria a lembrar-se. A melhor, quando fôssemos velhos, em alguma reunião familiar me olharia e, com sua sonrisa socarrona, perguntaria: Você se lembra do dia em que eu fiz uma masturbação para você? Não podia nem pensar nisso sem rubor. Estávamos prestes a terminar quando o telefone de minha irmã, que aquela tarde havia estado extraordinariamente tranquilo, tocou. -Descansa um pouco enquanto respondo. Enquanto esticava as pernas e os braços, não pude evitar ouvir a conversa de minha irmã. -Sim? ¿Javier?, homem, como está?, jaja… sim… jeje… Para qué demorar-se mais nisso. O tio que havia conhecido na noite anterior havia resultado estar mais interessado do que parecia. Algumas risadas, um pouco de coqueteo e... cita essa mesma noite! Jamais haveria suspeitado que pudesse sentar-me tão mal que minha irmã me desse calabazas. Ao voltar junto a mim, me senti especialmente absurdo, com Paquito colgando flácido entre as pernas e nu em frente a ela. -Era o rapaz do qual eu te faleci, fizemos um acordo. Deixaremos a pizza para outro dia, não te importa, ¿verdad? Mas eu sabia que, se não era essa noite, nunca mais voltaríamos a estar tão unidos. No entanto, não disse nada, embora suponha que minha cara foi como um livro aberto para Silvia. Dez minutos depois, minha irmã deu por terminada a sessão. -Podes vestir-te, eu subo a mudar-me e me abro. Irritado e de humor de cães, fui em pelotas para meu quarto, fechei furioso de um portão e, sem me importar em vestir-me, eu caí na minha cama. Nem eu mesmo conseguia compreender o que estava acontecendo. Deus, Silvia era minha irmã? Não estaria eu me enamorando dela? Só me faltava... Não, não acreditava que fosse tão sério, mas não podia parar de pensar nela. O que havia acontecido na tarde anterior tinha sido incrível, real e ela estava tão perto, tão ao alcance da mão...
Um golpe na minha porta me surpreendeu e, a toda velocidade, cobri Paquito com um travesseiro. Minha irmã apareceu séria, olhando-me fixamente. Sem dizer nada, entrou, sentou-se na esquina da cama e sorriu ligeiramente.
-A ver, Roberto, o que está acontecendo?
-Nada, o que vai acontecer?
-Hijo, estávamos tão bem, e de repente você se pôs... Você não se importa que eu saia com Javier?
-Como poderia me importar? Faça o favor de sair, estou nu.
-Sim, já vi isso, haha. Estás assim há um bom tempo.
Por alguns segundos, Silvia ficou observando-me e eu tive a desagradável impressão de que podia ler dentro de mim com facilidade total.
-Anda, venha aqui, boba, venha com mamita, haha.
Sua riso era cristalina, me falava como um menino bobo que precisa ser consolado.
-O quê?
-Que venha. Já sei o que você está passando, pilhinha. Me parece que você gostou muito ontem.
Sem poder remediar, eu me pus colorado como uma tomate.
-Porém, o que você está dizendo? Você se tornou louca?
-Mira Roberto, não é necessário que disimule. Além disso, eu entendo, você está na idade e isso de não ter namorada... Vamos, faço uma masturabação rápida antes de ir-me embora, a mim não me importa.
A mãe que me pariu. Ou melhor, a mãe que nos pariu a nós dois. Minha irmã havia passado de prescindir de mim por completo para se preocupar como a melhor das irmãs maiores. Mas eu não podia permitir que... Ou sim?
-Vamos, não tenho todo o tempo. Quero me vestir.
-É que...
-Sí?
-Não sei. Pussy, você é minha irmã, isso não está bem...
-Não se preocupe comigo, Roberto. Mira que você dá voltas às coisas, ¿Queres que eu faça isso ou não?
Como eu ainda me fiz o remiso, minha irmã se pôs em pé, exasperada.
-O mundo vai seguir girando, mesmo que sua supermoralidade ache que não.
- Está bem! – disse apressado, temendo ficar lá como um tolo.
Silvia sentou-se novamente, sorrindo. Com suavidade, retirou o travesseiro e descobriu meu pênis, em meio à transformação em don Francisco.
-Jaja, irmãozinho, muito fazes o estreito, mas isso te agrada mais que a um tolo uma tiza.
-Eu...
- Anda, cala e desfruta. Mas a partir de amanhã, você vai procurar uma garota que faça isso com você, pois uma é muito decente, jajaja.
E novamente, aquela sensação incrível. Como um resorte, meu pênis cresceu e cresceu e cresceu. Não recordava ter tido tão dura na vida, e minha irmã me olhava com um gesto apreciativo, o que me enraivecia ainda mais.
-Joder com Robertito, jiji, vá ferramenta... e olhe que te agrada isso...
-umdnsd – asenti eu demonstrando como bem se davam as garotas.
De repente, minha irmã parou o movimento de sua mão sobre meu cock, que após dar um par de pequenas sacudidas, ficou anhelante da reanuidação de suas carícias.
- Sabes o quê?
- O quê... – perguntei aterrado, pensando que minha irmã acabava de se arrepender disso.
- Qué diablos! Você é meu irmão e me está fazendo um favor tremendo posando para mim. E outra coisa não, mas ninguém pode dizer que eu seja desagradecida.
Não entendia nada, mas minha irmã havia soltado meu pênis, e don Francisco só faltava chorar, tão huérfano e desvalido se sentia de repente.
- Prepara-te, porque vais desfrutar de uma experiência única – riu minha irmã enquanto se recolhia o cabelo em uma coleta - mas que fique claro, isso é uma exceção, e não vou fazer mais disso.
- Claro, claro – balbucí, apesar de não ter a mais remota ideia do que pretendia.
- Estás tão bonito, irmãozinho, que vais premiar com a especialidade da casa, jaja. Feche os olhos e pense que sou a garota ¿Qué te gusta más de tu clase. -Pero, pero, ¿qué vas a… -Voy a chupártela hermadsfj… Sin más dilación, Silvia había abierto la boca… e uma generosa porção do meu membro viril ficou escondido lá dentro. ¡Joder, joder e joder! Quase morri de susto, não podia acreditar que aquilo fosse verdadeiro. Uma coisa era masturbação, mas isso... era maravilloso! A boca da minha irmã era quente, suculenta, incrivelmente acolhedora. Tive que recorrer toda a minha força de vontade para não correr em seguida, e minha tia Enriqueta, nua, voltou a instalar-se no meu cérebro. Mas não por muito tempo. Silvia era uma especialista em felatio, e embora eu não tivesse com quem compará-la, era evidente que não podia ser fácil superá-la. Seus lábios carnudos aprisionavam o meu pênis sem permitir o mais mínimo roçar de seus dentes, enquanto os seus olhos verdes preciosos procuravam os meus com expressão burlona. Acho que foi encontrar seu olhar o que me impediu de terminar antes. Seus olhos intimidavam-me, e ela ser capaz de fixá-los nos meus num momento assim, enquanto fazia algo tão especial comigo... Só posso dizer que, se o paraíso existe, consiste em ter a minga dentro da boca da minha irmã. Seus lábios ganhavam centímetro a centímetro, aproximando-se pouco a pouco da base do meu pênis. A mim parecia incrível que sua mandíbula não se desencaixe, que o meu glândula não provocasse arcadas em sua garganta insaciável. Quando notei que o orgasmo chegava sem remédio, um último resquício de cordura me fez pôr a minha mão sobre sua testa, indicando-a para se retirar. Mas ela me a apartou ofendida, olhando-me com o ceu franzido e susurrando entre dentes ao se retirar levemente. -Não me jodas, se se faz alfo... se faz bem. Assim que disse isso, voltou a engolir tanto quanto foi possível do meu pênis ereto, que apenas alguns segundos depois descargue uma, duas, três vezes, enquanto eu me desfazia em uma agonia deliciosa e ela aguentava impertérrita minhas investidas. Só... Quando eu me sentira completamente exausto, Silvia libertou meu pênis, escupiu parte da minha carga sobre sua mão e, após engolir outra generosa porção, incorporou-se na cama.
-Me vou para a minha cita, irmãozinho. Espero que não tenhas queixa de mim.
***
Se a noite anterior havia sido longa, aquela foi atroz. Minha irmã e Javier voltaram antes das duas da madrugada e, desde meu quarto, pude ouvir claramente os gemidos do seu prazer compartido.
Nunca me sentira tão só, tão ridículo e derrotado. O que esperava? Minha irmã me havia proporcionado dois momentos de uma intensidade brutal, mas eu era apenas o molequezinho de Roberto, meu irmão pequeno, ao qual havia que cuidar. Embora sua maneira de cuidar de mim fosse bem curiosa, estava claro que eu não significava nada para ela.
Além disso, assim devia ser, eu precisava buscar uma garota lá fora, no mundo real. Mas, por mais que me fizesse a mim mesmo essas e outras razões justas, era difícil esquecer sem mais o que havia acontecido. Fora tão incrivelmente emocionante que era complicado não desejar ao menos outro encontro, o último, o definitivo...
Sim, joder, me dava vergonha admitir isso diante de mim mesmo, mas durante toda a noite, uma única ideia rondava uma e outra vez minha mente: queria perder a virgindade nesse mesmo dia e queria perdê-la com minha irmã. No fim e ao cabo, após o que havia acontecido, o que mais lhe daria a ela, o que lhe importava se uma única vez... Eu não voltaria a incomodá-la, jamais voltaria a falar do assunto. Meus pais voltariam de ver minha tia e tudo seria novamente como antes, mas isso seria segunda-feira, hoje...
Mas para isso eu precisava esperar que Silvia e seu amante ocasional despertassem, e julgando pelos gritos da noite anterior, isso iria levar tempo. Incapaz de me manter quieto, saí à rua e me sentei em um banco do parque, frente a minha casa. Como esperava, cerca das duas da tarde, o tal Javier saiu de meu portal, com a inconfundível expressão do que havia desfrutado do sexo em companhia. durante toda a noite. Deus, como eu odeiei! Mas não tinha tempo para perder. Apenas vi desaparecer, voltei para casa à toda pressa. O som da ducha guiou-me até o quarto de banho. Silvia nunca fechava com chave a porta, embora eu nunca entrasse quando ela estava dentro. Aquela vez, no entanto, nem um exército poderia me deter. Para mudar, agora era eu que estava vestido com meus jeans e uma camiseta, e um desejo irresistível de ver minha irmã nua fez-me correr devagar a cortina da ducha. -Ah! Deus, Roberto, o que você me deu medo! –exclamou Silvia ao mesmo tempo em que se virava para trás. As palavras pareciam negar-se a sair da minha boca... como explicar à minha irmã o que eu pretendia? Ante meu silêncio, ela se voltou novamente parcialmente, embora de modo que seu sexo ficasse oculto à minha vista. -Pode saber o que você quer? Deixe-me tomar banho em paz. -Queria... falar contigo. -E parece que é o melhor momento? –de repente se havia posto muito séria, como intuindo que algo estranho ia acontecer- espere em meu quarto e agora falamos. Engolindo saliva, dei meia volta e saí dali. As minhas mãos tremiam tanto que com dificuldade pude abrir a porta da habitação de minha irmã. Eu nunca entrava ali, e a cama recém-feita e com sábanas limpas fez-me sentir uma raiva incontrolável contra o mundo! Apenas uma hora antes, o maldito Javier havia estado lá mesmo! Cinco minutos depois, Silvia apareceu envolta em um alborniz e com uma toalha na cabeça. -E bem, o que demônios corre tanta pressa? –perguntou sentando-se na cama. -Hoje não trabalhamos? -Uff, não, é muito tarde. Papá e mamá não vão tardar em voltar, e acho que já tenho suficientes esboços. Muitas graças, Roberto, você foi de grande... -Quero ver-te nua. -O quê? -Que eu quero ver-te nua. Por um momento, temi que minha irmã se assustasse, que me mandasse sair do seu quarto, que me chamasse perverso. Eso, sonrió de aquel modo que tanto me irritaba siempre pero que aquel fin de semana me hacía enloquecer de deseo. -Ay pillín, tu estás celoso de Javier, jaja. Por eso estás tan raro. -¿Celoso yo? No digas bobadas. Pero tú me has visto desnudo todo el fin de semana, no es justo. Ahora quiero verte yo. A verdade era que queria algo mais, mas em presença de Silvia as forças me falhavam e não me atrevia ni a sugerir-lo. Por um momento pensei que, se me deixasse contemplá-la às minhas vontades, de algum modo isso seria suficiente. -Bom –disse ela sem parar de sorrir- não creo que possas reclamar do como foi o final de semana, caradura. Mas para que não digas que sou uma aproveitada, vou-te dar o prazer. Dizendo isso, Silvia abriu seu albornoz e o deixou cair sobre a cama, ficando completamente nua, exceto pela toalha sobre sua cabeça. Tenho que comer minhas palavras do princípio: minha irmã não era rellenita; minha irmã era um bombom de cabeça aos pés. Seus peitos eram grandes, generosos, mas incrivelmente firmes; seu umbigo estava escoltado por um estômago pequeno e surpreendentemente plano; suas cadeiras eram largas, muito femininas, e sua pubicidade apresentava um triângulo de cabelo rizado, rubio e enroscado que parecia a entrada do paraíso. Desnuda, minha irmã era muito mais bela do que vestida. -Queres que eu me dê a volta? Sem esperar resposta, Silvia girou sobre si mesma e me permitiu admirar suas nádegas, altas, redondas, esplêndidas. Sua beleza me deslumbrava mas, mais ainda, me descolocava a calma com que se exibia, o prazer com que compartia seu corpo. Enquanto eu me comportava como um cretino, perguntando-me uma e outra vez sobre a conveniência das coisas, ela aceitava a vida tal como vinha, desfrutando do momento sem pensar no dia seguinte. -¿Contento? –perguntou Silvia dandoma de novo a oportunidade de disfrutar de uma vista frontal de sua nudez. -Eres… linda –consegui articular. Toda minha decisão se havia evaporado. Com tristeza soube que jamais poderia pedir a minha irmã para ir mais além. O terror me paralisava, a culpa me asfixiava. Além disso, ela havia passado a noite com Javier, era impensável que pudesse desejar...
Dando meia volta, procedi a sair de sua habitação.
- Obrigado Silvia, nunca esquecerei este fim de semana.
Acabara de sair do seu quarto quando ela, ainda nua, me alcançou no corredor.
- Roberto.
- Sim?
Nunca uma mulher me havia parecido tão linda, tão sedutora.
-Estava pensando - sua mirada era pírrica e terna ao mesmo tempo - ?Queres... fazer isso comigo?
Já está, pensei, o infarto. O que mais poderia provocar aquela fraqueza em minhas pernas, aquele suor frio, aqueles palpitações selvagens?
- Como jdfdosfnsf?
Silvia riu ao ouvir-me.
-Já sei que é... um pouco estranho mas... ?E se fazemos uma loucura? Te apetece?
A língua não parecia minha e o pulso me batia desordenadamente. Não sei como, voltei para o quarto de minha irmã, sentei-me novamente na sua cama e vi como num sonho que ela começava a desabotoar-me o calção.
- Anda tonto, que vou te desvirgar. Além disso, melhor comigo do que com uma qualquer, como fizeram seus amigos Rubén e Fernando, não?
- O quê?
-Mira que és inocente Roberto. Me contou Luisa, a irmã de Rubén, você se pensava que esses dois cretinos podiam ligar mais do que você?
- Joder eu... isso... não sei...
O que era pior, ir às putas ou estrenar-se com tua irmã? A sociedade atual nos inclina mais para o primeiro que para o segundo, mas Silvia parecia ter muito claro.
-Vem despir-te. Em qualquer momento chegarão pai e mãe. Jaja, é tão estranho!
Efetivamente era estranho. Sempre havíamos nos comportado como o puta e o rato, e agora de repente se convertia em meu anjo da guarda! E que anjo! Mas enquanto ela o tomava com sentido do humor e se ria, eu não podia deixar de pensar que aquilo estava mal, e disse-lhe.
- Quem decide o que está mal e qué? está bem? –perguntou ela irritada– não fazemos mal a ninguém, é você que gosta? -Claro –tive de admitir- levei dois dias sem pensar em outra coisa. -Então aproveite –disse coquete no meu ouvido- porque isso nunca se repetirá mais, entendeu? Nós dois nos olhamos seriamente. Eu sabia que tinha que ser assim. Uma única vez, mas a melhor de todas, a primeira, a que nunca esqueceria. No entanto, tive que perguntar-lhe: -Escuta Silvia, você… -Sim? Se você continuar falando, vão nos pegar, e então você vai se dar conta do que é um tabu. -Tinha razão. Queria perguntar-lhe se a ela... -Sim, estúpido, também me apetece, respondeu ela rindo. Você acha que essa sua pica tão travessa me deixou indiferente? Estou ansiosa para experimentá-la, haha, e pensar que vou ser a primeira... sou muito feliz! As palavras da minha irmã terminaram de decidir-me. Era o momento de desfrutar, de se deixar levar. Já chegaria o momento de analisar o que havia acontecido. Como ela havia dito, não fazíamos mal a ninguém, exceto que... assustado, pus-me em pé, nu, don Francisco no seu máximo esplendor. -O que está acontecendo? -Vou para meu quarto –disse apressado– tenho lá preservativos. Com os nervos, havia estado prestes a esquecer! Bom seria se Silvia ficasse grávida! Só esperava que não estivessem vencidos, mas a risa da minha irmã me deteve, surpreso. -Não faz falta, jiji, você está de sorte. -Mas... -Uso o comprimido irmãozinho, você vai se estrear à nudez, como deve ser. Sem acreditar na minha sorte, voltei a sentar-me ao lado de Silvia, que se aproximava muito de mim, carinhosa. -Não parece melhor isso do que ir-se com uma profissional? Não apenas parecia melhor, mas em aquele momento, se me tivessem dado a escolha entre todas as mulheres do mundo, teria ficado com minha irmã. Sem mais palavras, abandonei-me aos seus sábios braços, que me envolveram no mais embriagador dos abraços. Seus seios, firmes e turgentes, eram tão suaves ao toque que eu perdi la cabeza. Silvia pediu-me que lhe besasse os lábios, e notar como seus mamilos cresciam na minha boca foi a experiência mais embriagadora da minha curta vida.
Sempre deixando-me levar por ela, caricié seu abdômen, a face interna de suas coxas, enterrei meus dedos entre suas nalgas carnudas e aspirei o aroma do seu cabelo molhado recém-saído da ducha. Depois, com torpeza mas embriagado de prazer, introduzi um dedo na sua mais íntima profundidade, movi-o lentamente, com timidez inicialmente, com mais decisão posteriormente e notei feliz o efeito que isso produzia em... minha irmã.
Sim, minha irmã. Depois de tantas brigas, de tantos momentos de considerá-la uma desgraça na minha vida, resultava estar comigo no momento mais deseado por mim, compartilhando-o, provocando-o.
Depois de um tempo delicioso cariciando e aprendendo como era a anatomia íntima de Silvia, finalmente me pus sobre ela, que abriu suas pernas e me convidou suavemente a instalarme entre elas. Com um suspiro de satisfação impossível de reprimir, coloquei-me ali e, saboreando o momento, entrei pela primeira vez no interior de uma mulher.
Uma miríade de sensações percorreu minha espinha dorsal. Como podia ser tão quente, tão acolhedor, aquele lugar? Teria querido estar ali eternamente, e o pensar que iria visitar apenas em uma ocasião a maravilhosa vagina de minha irmã me fez desfrutá-lo de um modo especial. Queria retener cada momento, cada instante, e me movia tão lentamente como me permitia minha excitação.
Abaixo de mim, Silvia emitia gemidos encantadores, mordia o lábio inferior, respirava agitada, ressonava com força. Eu havia sido muitas vezes testemunha involuntária de suas sessões de sexo, e agora me tornava louco de orgulho notar que nunca minha irmã havia gritado daquele modo, que jamais se havia estremecido com tanta agonia. Diante do meu impulso, Silvia pediu mais em voz baixa, com uma doçura que me tornava louco de paixão.
-Sim... sim... Ro... ber... to... ufff!
Se as duas noites anteriores haviam sido sublimes, aquele orgasmo será para sempre o melhor de minha vida. Como desde uma profundidade imensa, o prazer chegou a mim lentamente, em ondas, deixando-me paralisado sobre minha irmã, que se abria sob meu peso e avançava seu púbis procurando uma penetração mais completa, mais profunda. Nossos corpos arquearam ao unísono e suas unhas sobre minha espalda me marcaram profundas cicatrizes das quais eu estive orgulhoso durante muitos dias. Meu sêmen entrou em seu corpo provocando um redoble de seus gemidos, um estremecimento em seus peitos, um cataclismo que nos envolveu a ambos.
Quando, finalmente, me derrubei sobre ela, pensei grato que por fim havia perdido a virgindade.
***
Apenas meia hora após, meus pais voltaram de seu viagem. Tia Enriqueta estava melhor, e nos mandava beijos aos dois? Por que não tínhamos querido ir visitá-la?
Não Silvia nem eu voltamos a mencionar nunca aquele fim de semana, nem jamais voltamos a ter contato sexual algum. No entanto, meus pais estavam gratamente surpreendidos: seus filhos se levavam cada vez melhor, conversavam entre si, se interessavam pelas vidas respectivas... Os pobres não sabiam o motivo, mas de qualquer modo estavam contentes com aquele mudança inesperada.
E isso sim, como era de esperar, Silvia me havia mentido: não tinha os 250 € que me havia prometido e eu não pude viajar a Ibiza. Não só não me enfadéi, mas até mesmo lhe devolvi os 100 que me havia dado por antecipado.
Não queria que minha irmã pensasse que era um ingrato.
36 comentários - Losing Virginity with My Sister
Solo te puedo dejar 3 puntos, son todos tuyos 😃
lindo
jaja muy bueno
良いポスト
tu relato se pasa de la Realidad cotidiana a una mentalidad anormal como si los personajes se expresaran como individuos desconocidos. Hasta la fantasia Conveniente irracional. Hasta llegar a la hermana de fantasia mas desvergonzada y atrevida que te trata como si fueras la unica y mejor persona que conoce.
Ha esta historia le hizo falta morbo, Comunicacion de confianza(Llamarse por nombres todo el tiempo), Asco al cuerpo(Ver cualquier persona desnuda excepto familia), Desconfianza sexual(Miedo a ser rechazado sexual Mente "ambas partes"), Miedo al desprecio Mutuo, Insinuacion Sexual Indirecta(uno o ambos desear sexo pero no hacerlo ver facil mente), Espiar vida social personal eh intimidad(de parte de alguno), Tener en mente clara el deseo de incesto con antelacion o imagen morbida del cuerpo del familiar de manera secreta.
El incesto no seda de manera tan facil, no ocurre porque la hermana se le antojo y como si no tuviera sentimientos(Miedos, Opciones, Gustos Personales, Desconfianza, Asco ) se lanza en declaracion al hermano afortunado. y no se obtiene sexo incestuoso asi nomas por una platica relajada. o Por ver sus cuerpos desnudos sin disgusto alguno.
Yo conosco historias reales de vecinos incluso primos que han tenido situaciones incomodas de incesto el cual no se da.. y cuando se da, ocurre un arrepentimiento horrible y una Verguenza.
Una Historia de Incesto debe siempre estar lo mas Serca a la realidad. y La Relidad es una historia que en verdad ocurre con personas que no se dedican toda la vida al sexo y al porno. tienen emociones y una vida otras actividades.. y no siempre ocurre lo que uno por cachondeo desea. pero al final cuando el sexo se cumple maximo lo repites por 2 años seguidos luego la vida se vuelve complicada, pega ansiedad, Nace Odio o Distanciacion (Excluyendo Embarasos). Nace anciendad de una manera Misteriosa. y mucho remordimiento.
Pero esos 2 Años tienes relaciones sexuales demaciado Intensas y Morbidas, Casi Adictibles. Con un Extraño miedo de lo que haces (Excluyendo religiones).. ha ademas si te denuncia por incesto, a la carcel XD.
No soy de leer relatos tan largos pero esto me atrapó y me la dejó re dura
Qué es de la vida de tu hermana hoy en dia?
Ya se casó, tiene hijos?