Nesse capítulo anterior estava preparando alguns panqueques para merendar com Martin e as meninas -Ai Martin... que coisas você decide!! -Claro, minha linda!!! Sou tudo o que eu não sou: sou divertida, alegre, linda... com um corpo que me enlouquece e com essa mirada... que... mmmmmm... Ai Deus... creio que vou ter que sequestrar você e levar para nossa habitação -Não, não... amor... vamos merendar com as meninas! Já tenho tudo pronto. Podemos acompanhá-lo com um suco de laranja ou você quer um café? -O que você quiser, meu amor... Buscou as meninas nas habitações e se surpreendeu ao ver Fran sentada jogando na sua com seus novos brinquedos e procurou Guille em nossa habitação que já estava acordada sentada. Ao chegar com elas à mesa -Olá minhas meninhas... vejam o que preparei!! -Mami... upa!- disse Guille -Venha... - a levanta upa- E você, Fran, o que fazia? -Estava jogando com os novos brinquedos que comprei! -Há uma loja de brinquedos por aqui, amor?- perguntou Martin -Não, não... essas coisas eu comprei um dia antes de nos mudarmos... Ao ver eles, a mim me encantaram!! São muñecos muito lindos com todos seus acessórios. E minha menininha também tem para ela... Depois de merendar, fuck you os seus! Sabes? -Guille já tinha a mão na minha blusa e sua cabeça apoiada no meu ombro- O que você está fazendo, amor? -Quero tita!- disse em tom fastidioso -Primeiro vamos comer isso... Depois se! -Mami.. Você me da? Martin olhava sem dizer nada enquanto eu estava atendendo a ela. Fran perguntou -Por que Guille age como uma bebê? -E não sei... deve ser porque sua mãe agora está sobreprotegendo tanto, Fran! -Não, não estou sobreprotegendo... apenas que ainda é pequena e tudo isso da mudança, nosso mudança de casa, afastarmo-nos de todos, acho que a afetou- lhe cortava com a colher e dava na boca -Se está bem, mas ela era muito independente... a não ser no seu momento quando queria o seu pouco de tita à noite; agora quiere en todo momento... ¿que van a decir tus nuevos compañeritos?? -No, Martin... no le digas eso... consultaré con algún médico infantil y de paso para un chequeo de ambas para saber cómo están! -Está bien... Terminamos de merendar, Martin se puso a limpiar todo y yo la llevé a Guille junto con Fran a su habitación y a mostrarle los nuevos juguetes y me senté con ellas a jugar y mostrarle como podía jugar. Al verlas a ambas entretenidas y compartiendo, me levanté y fui hacia mi habitación y me cambié y entró Martín -Parece que me leíste la mente... te iba a invitar a que salgamos a caminar y conocer un poco -Ahh bueno, amor... Me gusta tu idea. ¿Viste que están jugando juntas? -Si si las vi... está muy tranquila la Guille ahí con Fran. Hasta conversaban y se reían... nuestras hijas son increíbles -Si... tienes razón. Yo la estoy sobreprotegiendo a Guillermina porque... porque veo que ella sufrió mucho este cambio y está más apegada a mí y yo en vez de darle soltura, estoy atendiéndola más a mi! Perdón por no escucharte... -No te disculpes, amor... no lo hiciste por hacerle un mal sino porque sos tan amorosa que quieres lo mejor para ella y para todos nosotros... te amo! -¡Te amo, mi amor! Nos dimos un beso y me terminé de calzar para salir con mi familia Salimos los cuatro en el auto y anduvimos viendo todo lo que había cerca de casa y lo que podríamos ir a conocer Fuimos a un restaurante que preparaban comidas típicas y probamos varios platos Luego de cenar volvimos a casa y ya las niñas habían dormido en el auto. Yo bajé a abrir para que Martin pueda entrar con Francesca y yo llevaría a Guillermina, como pude cerré la puerta tanto mía como de ella y me quedé esperando como aquella vez que estuve con Gastón que sin decirle nada se ofreció y la levantó y la llevó hasta la habitación de ella. Entré como pude a casa un poco enojada porque no lo vi volver por nosotras Al ir ingresando con Guille a una, lo veo que atina a abrirme la puerta -Ya está Martin... como pude entre com a menina à praia -Perdón love... mas Fran havia se agarrado do meu pescoço e não podia soltá-la... Já desceu tudo? -Não... não ficou no meu carro o meu bolso e não sei se as meninas levaram alguma coisa! -Tudo bem, linda, não te enfades, vou verificar e trago tudo -Sim, sim... como quiseres -Mas, minha linda... O que te está acontecendo?? -Nada... deixa! Vou acostar a Guille Le levei para sua habitação, pus o pijama nela, a tappei, acariciei seu cabelo e dei um beijo na testa e saí. Passei pela habitação de Fran e fiz o mesmo que com Guille. Fui algo me incomodando e falando baixo em direção ao banheiro, Martin me escutou murmurar e entrou -O que te está acontecendo? -Como é que isso me está acontecendo? -E se... agora estás zangada. O que eu fiz? -Nada, Martin... não fiz nada ruim... apenas que... -O que?? O que te está acontecendo, love?? -Há algo que preciso comentar-te e não posso guardá-lo... O celular tocou, ao falar notava-se na sua mirada que o semblante em seu rosto estava mudando -Ok... ok... deixe-me fazer uns ligações... não, não... não te preocupes. Vou resolver isso o quanto antes. Mantenha-me informado sobre qualquer coisa... Ok, tchau...- cortou a ligação -O que? O que aconteceu, love? -É que... minha mãe... minha mãe está internada... não sabem o que lhe aconteceu, se caiu, se bateu ou teve outra coisa... que... -Pôs-se a chorar- está internada, está na terapia -Uyyyy, love... não me digas... E você vai embora para lá? -Não... não sei... não sei o que fazer... Não quero deixá-las aqui com vocês. Mas também não quero que meu pai esteja sozinho... -Love... vá. Seus pais precisam de você! Tome um avião e fique com eles. Qualquer coisa, nos manteremos em contato! -Estás segura? -Sim, sim... eu me encaro de tudo aqui. De última nos falamos por telefone ou por email -Tudo bem... E o que você ia me dizer?? -Nada... nada. Não é importante... te amo e prepare tudo Como pude preparei tudo, o levei ao aeroporto para tomar um avião que saía quase às 2 da madrugada. Nos despedimos com um beijo e um abraço forte e ele se foi para dentro do aeroporto e eu me fui rápidamente ao carro para voltar para casa, já que havia deixado dormindo minhas filhas sozinhas. Ao chegar, continuavam dormindo pacificamente e eu fui mudar-me para me deitar. Pensando: Hoje ia dizer a verdade toda e no final não pude dizer nada... Assim que voltar vou lhe dizer! Que terrível isso.. o que terá acontecido com Lourdes? Dormi. Perto das 4:30, meu celular tocou e era um mensagem de Martin Olá amor, acabei de chegar e em pouco tempo me deixarão entrar para ver ela porque ela quer falar comigo. Meu pai está destroçado porque ela havia saído a caminhar e ao voltar tinha o semblante diferente e se descompensou. Os médicos creem mais em um infarto que um golpe, pelas condições de sua saúde, tiraram placas e ela está bem. Assim que sair de estar com ela, vou escrever para você. Te amo Respondi: Está bem, amor. Qualquer coisa, estamos em contato. Diga meus cumprimentos a seus pais, tudo estará bem! Te amo E fiquei com o celular bem perto, por se chamar, e me voltei a dormir Tipo 6:30 eu despertei ao sentir Fran que me acordava -Mami... tive um pesadelo.. mas onde está papá?? -Papá teve que viajar de emergência para ir ver a avó Lourdes, não sabem o que lhe aconteceu! Mas fique tranquila, tudo estará bem... -Ai, a avó... pobrezita. -Assim que papá me escrever, vou lhes dizer, embora pareça estranho que ainda não tenha enviado nada... vamos desayunar?? Para ir à escola... Me levantei e fui buscar Guille, levei-a para a mesa do comedor. Preparei seu cum tibia e eu tomei um iogur com cereais Voltei a escrever para Martin Olá amor, quando puder, mande-me como está sua mãe. Estamos desayunando para levar as meninas ao jardim. Te amamos Terminamos de desayunar, as meninas lavaram os dentes, eu as pelei e as mudei e levamos as mochilas e meu bolso com o celular e saímos Ao voltar, não havia respostas de Martin, pus-me a limpar as tazas, ordenei a mesa, estendi as camas e estava para ir-me banhar quando escutei que tocou meu celular Vou correndo buscar-lo na cozinha -Olá?? -Olá Ana... -Martin?? Martin... o que aconteceu?? -Minha mãe... minha mãe faleceu... -Ay amor... como sinto... mas o que aconteceu?? -Não sei... não sei... diga você?? -Como vou dizer eu?? -Sim Anabella... diga você. A ela deu um infarto após saber que nossa casa foi comprada por um tal Gastão, um ex-tu e que casualidade esse Gastão é o sacana de Bartolomé. Juro que nunca mais quero ver Anabella... você é a pior mulher da vida... -Mas... -Já está Anabella... se posso vou lutar pela tenência total das minhas filhas -Não, não Martin... -Agora eu fecho tudo... você e essa lixo continuam vendo-se, você se deitou com ele, o meteu em minha empresa, o meteu em nossas vidas e até minhas filhas o queriam... não... não... tenho muito a meu favor, você que vai perder e muito é você, Anabella! -Martin... Martin... deixe-me explicar... -Tchau mulher imunda... perdi uma mulher importante culpa tua, não perderei minhas filhas. Me cortou e eu fiquei chocada. Sinto que volta a tocar o celular, sem olhar atendi -Martin... Martin... -Olá Ana- ao ouvir sua voz, me petrifique -Olá Gastão... o que você queria? -Como você está? -Mal... mal minha sogra faleceu e meu marido me acusa de algo que não entendo... -Ahhh a senhora zangada! -O que aconteceu Gastão?? -Ontem estava limpando onde era sua casa e passou essa senhora e estava tirando sacos e estava olhando a casa e perguntei: Olá senhora, lhe interessa comprar? Ela respondeu não, meu filho, aqui moravam minhas netas, meu filho e minha nora, os sinto... quer passar para tomar um copo de água? Ela disse que sim e passou, se sentou nos sofás e eu estava com caixas abertas com coisas nossas -Como nossas?? -Siii Ana, fotos nossas, cartas, presentes e uma montanha de coisas que guardei quando estávamos juntos... -Ay não... o que aconteceu?? -E perguntei quem era eu e contei tudo sem saber que era sua sogra... a senhora foi se sentindo cada vez pior e ofereci levar e acredito que tem a foto que nos sacamos beijando-nos no campo e com tua dedicação -Eu vou matar você... ela morreu!! Culpa sua... Culpa sua e da tua boca de jarro incrível!!! O que você disse sobre mim?? -Tudo, tudo, tudo... -Ai não Gastão... culpa sua perdi todos... todos o que mais amava: minha família: minhas filhas e meu marido, se meus pais e minha família de sangue descobrem tudo isso, vou ficar como a que danificou a todos sem importar nada... -Noooo não digas isso... qualquer pessoa pode passar por um pequeno erro... -Pequeno erro?? Gastão você está me carregando??? Erro?? Fui infiel ao meu marido com você e você em vez de manter sua boca fechada e nossa relação entre nós, decidiu falar... -E o que você quer que eu faça se eu amo você, bela!!! Eu amo você como não amei ninguém nesta vida, eu amo você e suas filhas. Eu proponho que nos vejamos e voltemos a tentar estar juntos, assim já... -Sabes que? Já está... minha vida não tem sentido se não tiver Martin comigo... Tchau Gastão... obrigado por me matar em vida e eu cumprir o que você deixou inacabado! Levei um banho para estar pronta para buscar minhas filhas Ao banhar-me chorava de impotência e raiva por não ter sido eu a dizer a verdade ao meu marido, tendo tantas oportunidades e não fiz... Saí e me mudei. Vi as chamadas perdidas e havia uma chamada perdida da minha mãe, pensei: Já está... Martin foi contar para eles e agora se eu sei o que farei com a minha vida: serei marcada, estarei na boca de todos... Voltou a tocar, olhei o número e era minha mãe e atendi -Alô mamãe -Alô Ana, filha como você está?? -Mal... muito mal- enquanto chorava -Por quê??? O que aconteceu?? -Minha sogra, minha sogra morreu... e acho que eu tive a culpa... -Como?? Como Anabella?? -Que ela passou pelo lugar onde antes era nossa casa e o porão de Gastón comprou e ela estava lá parada olhando e justo ele saía, falaram, convidou-a a entrar e posso crer que na mesa do living tinha uma caixa com todas as nossas coisas pessoais: cartas, fotos e demais coisas e ele lhe contou tudo sobre ele, sobre mim e sobre tudo o nosso e que continuávamos nos vendo. Minha sogra começou a se sentir mal, foi embora daqui e descompensou em sua casa... -Ai Ana... e já se entendeu seu marido da verdade?? -Sim, da pior maneira. Martin ao se informar, foi embora e ao estar aqui minha sogra ainda viva lhe contou tudo a ele e passadas algumas horas após, ela faleceu... Martin agora me odeia, ma... Martin disse que eu era o pior... -Ai filha... te disse que te afastasses desse sem-vergonha! Escute-me, tente falar com ele, com seu marido e dizer como foram as coisas -Mas ma... -Faça-o filha, diga-lhe a verdade!! Tenho que ir, estão chamando à porta Olhe e se for Martin, por favor, dê o telefone -Ok... há... e não... não é seu marido, é um rapaz alto... ahí te chamo -Não ma... não vá ser Gas...- minha mãe cortou a ligação- maaaa?? Mami??? Minha mãe havia me cortado, já estava mais que preocupada não sabia quem poderia ser que estava com minha mãe. Já estava desesperada, angustiada. Me terminei de mudar e arrumar-me e saí para buscar minhas filhas do jardim, avisei que iam faltar por falta da morte de sua avó, em seguida, eu fui ao aeroporto comprar os bilhetes de avião para nós 3 porque queria falar com Martin e ver quem estava com minha mãe. Consegui um voo para dentro de 6 horas, dava tempo para fazer malas leves com roupa para mim e minhas filhas. Elas estavam intrigadas por este viagem relâmpago novamente a Buenos Aires -Ma... papi onde está?? -Vamos para Buenos Aires ver-lo... porque a avó... a avó Lourdes está no hospital Elas estavam caladas e ajudaram a terminar algumas coisas para levar e saímos de nossa casa em direção ao aeroporto CONTINUARÁ....
0 comentários - Destino ou Acaso? Parte 17