Ladrar como lobos

Jon Snow (sempre se consideraria Jon Snow, independentemente do nome que lhe tivessem dado ao nascer, assim como sempre se consideraria o filho de Ned Stark mesmo se resultasse que não tinha sangue Stark em absoluto) não estava seguro do que fazer consigo mesmo essa noite. Jon devia juntar-se à celebração junto com o resto dos sobreviventes de Invernalia. Haviam logrado sobreviver à Longa Noite, e o Rei da Noite e seu exército haviam sido assassinados. Os vivos haviam lutado contra os mortos, e os vivos haviam prevalecido. Jon queria celebrar estar vivo. Queria compartilhar a alegria e sentir a satisfação de saber que isso era por que havia trabalhado; que literalmente havia morrido às mãos dos seus próprios irmãos jurados da Guarda da Noite. No entanto, embora pudesse escutar a alegria, as risas, as bromas e a bebida que ocorriam no Grande Salão onde se haviam reunido a maioria dos sobreviventes, Jon permaneceu sozinho nas câmaras do Senhor. Bom, isso não era inteiramente verdadeiro. Ghost estava com ele, acocorado na cama à sua frente enquanto Jon acariciava distraidamente o seu pelame branco. Era o companheiro mais fiel que Jon poderia desejar. —Há piores formas de passar a noite —murmurou Jon para si mesmo, pensando em Edd, que havia morrido hoje, e em Pyp, Grenn e todos os outros irmãos que havia perdido no caminho, seja no exército dos mortos, no Povo Livre quando o dirigia Mance ou em Ramsay Bolton na luta para recuperar Invernalia. Então pensou nos seus outros irmãos, os irmãos que havia tido antes de jurar os votos. Pensou em Robb, traído por seus próprios homens, e em Rickon, que havia morrido nos seus braços após Ramsay lhe ter disparado. Inclusive pensou em Bran, que ainda poderia estar vivo, mas que não parecia viver de verdade . Inclusive se nunca haviam sido seus irmãos afinal, ainda pensava neles como tais. Como era possível que Jon fosse o único deles que havia logrado sair Com vida e quase inteiro? Alguém chamou à sua porta e Jon levantou o olhar surpreendido. Não esperava que ninguém dos membros do Povo Livre o buscasse; com o bêbados que pareciam quando os viu antes, não via como podiam pôr um pé diante do outro. Sabia quem não era, por muito que desejasse vê-la olhando para ele como costumava fazer. Se tirou esse pensamento da cabeça, não querendo mergulhar mais em seus próprios pensamentos. —Passe —gritou. Não sabia quem o visitaria, mas fosse quem fosse, agradeceu a distração de seus próprios pensamentos. A porta se abriu lentamente e apareceu Sansa, a garota que havia passado toda sua vida pensando que era sua meia-irmã. Sempre se havia mantido a distância dele, pelo menos quando teve idade suficiente para entender a diferença entre bastardos e filhos legítimos, mas essa distinção se desvaneceu rapidamente quando acudiu a ele após escapar de Ramsay. Depois disso, haviam estado muito mais unidos. Ela havia chegado a ser uma das pessoas em que ele confiava mais do que em todas as demais, e lhe gostava de pensar que a ela também sucedesse o mesmo. Resultou que nem sequer eram meios-irmãos, como Bran lhe havia informado. Ele não era filho de Ned Stark; era filho de Rhaegar Targaryen, nascido de uma das damas de companhia de Lyanna Stark quando resultou que era infértil. Ainda estava tratando de aceitar a ideia de que não havia conexão familiar entre ele e a mulher que tinha à sua frente, mas sabia que ela sempre seria pessoa muito importante para ele, sem importar se compartilhassem sangue ou não. —Tormund me disse que você o encontraríamos aqui —disse Sansa, sorrindo-lhe enquanto aceitava sua convidação e entrava em seus aposentos—. Bem, pelo menos tentou me dizer. Não foi fácil entender, entre sua embriaguez e se distrair quando Brienne passou ao seu lado no meio do caminho e começou a murmurar sobre ter sexo com ela. Mas eu o entendi de qualquer modo. Jon sorriu. “Estou impressionado”, disse. —Pude fazer” Conta isso com facilidade suficiente —disse—. O que mais me custa é entender por que estás preso aqui quando devias estar celebrando com o resto de nós. Tens tanto direito a participar como qualquer outro. Mais, na verdade. Fizeste mais para derrotar o Rei da Noite do que ninguém —disse, sacudindo a cabeça com desdém—. Na verdade fiz muito pouco no final. Foi Arya quem matou o Rei da Noite e foi o plano de Bran que permitiu que isso acontecesse, e os sacrifícios de Theon e outros que lhe deram tempo suficiente para que realmente funcionasse. E nada disso poderia ter acontecido sem Daenerys e seus dois dragões —A ceu da sua face se franzira levemente quando pensou em sua bela rainha dragão—. Ela continuava sendo sua rainha e sempre seria, mas não era mais sua e duvidava que alguma vez voltasse a ser. A sonrisa de Sansa afundou ligeiramente —O que seja que Arya, Bran, Theon ou qualquer outra pessoa tenham feito, ninguém de nós se reuniria aqui sem a Guarda da Noite, liderada por ti —Pode que não tenhas dado o golpe final, mas és a razão pela qual todos nós sabemos que havia uma batalha para lutar antes de ser demasiado tarde para fazer algo sobre isso —Sacudiu a cabeça—. Mas creio que agora entendo por que estás aqui. Trata-se da rainha Daenerys —O olhou fixamente, esperando uma resposta, mas não a expressou como uma pergunta. Jon não tinha energias para tentar negá-la —Tão evidente é meu desânimo?, perguntou —Eu diria que a forma como franze o ceu e gira a cabeça cada vez que seus caminhos se cruzam é a sinal mais óbvia —disse Sansa. Fez uma pausa, como se estivesse tratando de decidir o que dizer em seguida—. Suponho que ainda não te abrandaste comigo —disse Jon, suspirando—. Deixei claro que não tenho nenhum interesse no seu trono, mas isso não parece importar muito para ela —Ela havia sido fria com ele desde que lhe havia dito Contado sobre seu verdadeiro origem. Ele havia esperado que sobreviver à Longa Noite pudesse mudar as coisas, mas seus muros haviam permanecido em pé. —E por isso te ficaste aqui em vez de celebrar nossa vitória — disse Sansa —. Em vez de compartilhar nossa alegria e celebrar que estás vivo, tu, o Rei do Norte, te escondeste na tua habitação em vez de lidar com o fato de que tua ex-amante te ignore. Escutar Sansa se referir a Daenerys como sua ex-amante dói um pouco, embora não pudesse negar que parecia acertado. Certo não podia negar que ela tinha razão sobre por quê estava ali em cima em vez de ali. Não é que não seja feliz, ou que não queira celebrar, disse. Mas sei o que aconteceria no momento em que entrasse nesse corredor e a visse sentada ali, ignorando minha existência geral. Estar perto dela me tira toda alegria. E pelo menos tenho Ghost como companhia. Enquanto dizia isso, Ghost se levantou, saltou da cama e saiu da habitação, embora não antes de cheirar os dedos de Sansa, aceitar sua palmadinha na cabeça e lamber a mão. — Não te preocupes, Jon — disse Sansa, rindo do seu ceño fruncido quando Ghost se foi —. Ainda tenho para fazer companhia. “Pode encontrar melhor companhia com quem passar o tempo”, disse Jon. “Alguém com mais vontade de sentir alegria nesse momento”. A sonrisa de Sansa se ampliou. — Oh, não posso pensar em alguém mais com quem preferiria celebrar nossa vitória que contigo, Jon — disse. Caminhou lentamente para a cama em que ele ainda estava descansando, sem se preocupar em fechar a porta atrás de si —. Alguém tem que se certificar de que nosso herói não passe toda a noite pensando em algo. Se tua rainha dragão não estiver disposta a celebrar contigo, estarei mais do que feliz de ocupar seu lugar. Havia algo na maneira como Sansa disse isso, assim como na expressão do seu rosto enquanto o fazia, que chamou a atenção de Jon. Lhe recordava um pouco como Ygritte costumava se comportar —. Quando tentava fazer com ela subir em suas peles com ele. Mas provavelmente estava errado. Não havia forma de Sansa pensar em Jon daquela maneira. Qualquer que fosse ou não sua conexão sanguínea, ainda assim haviam sido criados como irmãos, ou pelo menos como meio-irmãos. —Ocupar seu lugar? —repetiu Jon lentamente, tentando conectar suas palavras, tom e expressão do rosto de uma maneira que tivesse sentido para ele. —Sim, Jon —disse Sansa, assentindo com a cabeça—. Não és o único que precisa celebrar estar vivo. Eu também. —Levou as mãos ao vestido negro—. Conseguimos, Jon. Ganhamos. Celebremos estar vivos... juntos. As mãos de Sansa levaram o vestido negro para os ombros e o deslizaram até o final do corpo antes que o cérebro de Jon pudesse captar o que estava acontecendo. Não havia muitas damas de alta alcurnia que se tirassem os vestidos com tanta facilidade, por isso Jon podia ver. Mas essa nem era a sinal mais clara de que Sansa havia entrado em sua habitação com um plano. O que fazia verdadeiramente óbvio que não se tratava de uma decisão impulsiva por parte de Sansa era que não levava absolutamente nada debaixo do vestido; nem roupa interior. Jon duvidava que muitas garotas, mesmo no Sul, se vistissem daquela maneira, mas aqui no Norte fazia muito frio para andar assim. Não havia forma de Sansa poder ir sem roupa interior normalmente. Que estivesse fazendo isso agora, aqui, em sua habitação, era tudo o que Jon precisava ver para saber que havia vindo ali especificamente para isso. —Sansa —grunhiu—. Por favor, ponha o vestido de novo. —Tentou afastar a vista do seu corpo nu, mas descobriu que não tinha força de vontade para afastá-la ou fechar os olhos. Era alta, pálida e absolutamente linda, e ver ela parada ali em sua habitação daquela maneira estava trazendo pensamentos à sua cabeça que nunca havia esperado ter sobre Sansa. —Por quê? —perguntou ela—. Não me achas... Era atraente? Seus olhos surpreendidos se afastaram dos seus peitos alegres e fixaram-se nela diante da absurdez dessa pergunta, mas viu que ela sorria com sorna. Ela apenas estava jogando com ele. Viu como reagia à sua corporidade. Sabia o que passava pela sua cabeça. Sabia e gostava. —Não é isso — disse com voz ronca de qualquer modo—. Eres absolutamente linda, Sansa, mas tu... nós... —Espero que não estás prestes a insistir em que somos familia — disse Sansa com calma—. Agora sabemos que não é assim. Arya se sentiu desapontada ao descobrir que nem sequer eras nosso meio-irmão. Mas eu? Eu estava feliz. Isso significava que não precisava sentir-me tão culpável por me sentir atraída por ti. —Te sinto atraída por mim? — disse Jon, aturdido. Isso parecia bem óbvio; por que estaria ela parada nua na sua habitação se não? Mas sua cabeça ainda estava dando voltas pela conmocção de Sansa lhe ter feito uma proposta tão ousada. —Como poderia não ser? — perguntou ela, sorrindo e parecendo perfeitamente confortável estando parada ali nua diante dele—. Eres meu herói, Jon. Eres o herói de todos agora, mas primeiro foste o meu. Me contive primeiro porque acreditava que eras meu meio-irmão, e então porque Daenerys estava no caminho. — Sorriu e sacudiu a cabeça—. Mas nenhuma dessas coisas é um problema agora, não é verdade? Eres filho de Rhaegar Targaryen, não de Eddard Stark. E por isso, e o que poderia significar para seu reclamo, Daenerys mais não te quer. Mas eu te quero, Jon. Mordiscou o lábio inferior por um momento, e havia tanta fome, tanto anseio no seu rosto que Jon realmente jadeou. Egritte havia sido muito direta ao lhe fazer saber o que queria, e Daenerys era uma mulher apaixonada. Mas nenhuma mulher olhou para Jon com tanta desesperança; tanta necessidade. Obrigado a seu belo corpo nu diante dele, seu cock já havia começado a cobrar vida nos confortáveis calções que se havia posto após voltar à sua habitação. Mas agora começou a palpitar positivamente. Podia sentir que as razões pelas quais poderia argumentar contra isso se desvaneciam na nada tão rápido quanto o Rei da Noite uma vez que Arya lhe clavou sua daga. —Vivemos, Jon —disse Sansa, com a voz carregada de emoção e fome—. Sobrevivimos . Os vivos lutaram contra os mortos, e ainda estamos vivos. Assim, vivamos. Celebremos o estar vivos, juntos. Ao menos por esta noite. A sangue de Jon bombava e seu pênis parecia estar pedindo a gritos que o libertassem. Ela tinha razão. Não havia nenhuma razão verdadeira para não fazer isso. Na realidade, não eram parentes, independentemente do que lhes haviam dito durante a maior parte de suas vidas, e Daenerys havia deixado claro que não tinha nenhum interesse em falar com ele, muito menos em celebrar com ele. E Jon queria celebrar, não nos enganemos. Queria recordar-se de si mesmo que a Longa Noite havia passado e que os mortos haviam sido derrotados uma vez por todas; queria viver , e não havia melhor forma de celebrar o estar vivo que compartilhando sua cama com uma bela mulher. Deu casualidade que tinha uma mulher nua e disposta em sua habitação; uma mulher absolutamente bela, além disso. Ygritte possuía uma beleza selvagem e rude, e ele nunca esqueceria o espanto que havia sentido a primeira vez que foderam. Em relação a Daenerys, havia estado completamente convencido de que ela realmente era a mulher mais bela do mundo a primeira vez que a viu nua. Agora não estava tão seguro. Sansa apresentava uma dura competição. Mais importante ainda, ela estava aqui e o desejava. O que lhes reservaria o amanhã para eles e todo Poniente? Jon não sabia nada disso. Entre Daenerys e a ameaça ainda iminente de Cersei, o futuro continuava sendo difícil de prever. Mas Jon sabia que ele e Sansa estavam vivos, ali, essa noite. Por agora, isso era tudo o que precisava saber. Jon começou a desabotoar-se a camisa enquanto se levantava da cama, Ela se apressou a se aproximar a ele, passando as mãos pelo seu peito nu enquanto ele se despiava da camisa. Beijou algumas das cicatrizes do seu corpo e o ajudou a desabrochar os calções e a baixá-los pelas pernas. Sem ter ideia do que lhe esperava, havia se colocado roupa interior debaixo, mas também se desfez rapidamente. Sansa jadeou quando viu seu pênis e o tocou com a mão como se estivesse provando. Jon recordou repentinamente sua experiência sexual anterior, que até onde sabia havia se limitado ao seu segundo marido, felizmente morto (seu primeiro marido, Tyrion, lhe dissera que não haviam consumado seu casamento). Pensou nisso e o comparou com suas próprias primeiras experiências sexuais com Ygritte, e seu coração se doeu por Sansa. De repente, perguntou-se se precisava calmar um pouco sua excitação e tratá-la com delicadeza. Isso foi saindo pela janela rapidamente, porque Sansa envolveu seus braços ao redor do seu pescoço e o beijou nos lábios, com força. Seus lábios pressionaram contra os dele com mais agressividade que os de qualquer mulher, e nem mesmo Ygritte em toda sua audácia havia metido sua língua na boca de Jon com tanta insistência como Sansa agora fazia. Talvez precisasse adoptar o enfoque exatamente oposto. Já fosse porque era a primeira vez que fazia isso com alguém da sua escolha, porque estava tão excitada e eufórica por estar viva como ele, porque havia estado reprimindo essa atracção para ele durante algum tempo e feliz de liberá-la ou alguma combinação de tudo o anterior, pareceu que Sansa não estava de humor para ser tratada com delicadeza. Por mais atraente que fosse a ideia de levá-la para sua cama com delicadeza, tratarla com um beijo do senhor e então fazer amor lentamente, sentiu que Sansa não o apreciaria; não esta noite, pelo menos. A menos que estivesse errado, esta noite Sansa queria se foder. Jon confiou que ela lhe faria saber se havia se equivocado; como ela havia iniciado tudo isso Pela sua própria vontade, seguramente sabia que tudo o que tinha que fazer era pedir o que quisesse. Mas quando ele deslizou suas mãos por sua suave espalda, agarrou dois punhados firmes de suas suaves nádegas e a levantou do chão, ela apertou seu agarre no pescoço e o beijou mais forte e empurrou sua língua mais profundamente na boca. Sentia-se quase como se estivesse tratando de enfiá-la em sua garganta, e essa foi resposta suficiente para Jon. Guiou seu cock à posição na entrada do seu pussy, e quando Sansa respondeu segurando-o mais forte, ele empurrou para frente e a penetró. Ela grunhiu e puxou o cabelo, mas ele podia dizer que não estava tratando de afastá-lo. Embora não acreditasse que nem mesmo Ygritte tivesse sido tão selvagem alguma vez, estava seguro de que a normalmente elegante e correta Sansa estava obtendo exatamente o que queria. Isso já eram dois, porque Jon nunca antes havia sentido tantas vontades de foder com nenhuma mulher. Algo dentro dele, algum instinto animal, exigia que ele fodesse a bela ruiva que tinha nos braços tão forte quanto pudesse, e Jon não tinha intenção de ignorar esse impulso. Talvez fosse apenas o calor do momento ou a emoção de estar vivo, mas nunca havia sentido nada tão perfeito como estar dentro do pussy de Sansa. Ela se sentia tão maravilhosamente confortável ao redor do seu cock, e isso fazia com que ele quisesse penetrá-la o mais fundo possível. Uma parte dele sentiu que estavam precipitando-se com mais pressa da que seria prudente, mas não era esse o objetivo dessa noite? Essa noite não se tratava de precaução nem preparação; se tratava de viver o momento. E isso era o que Jon pensava. A levou pela habituação, agarrando-a do traseiro e fazendo-a rebolar suavemente sobre seu cock à medida que avançavam. Seguiu adiante, levando-a até a parede que estava justo ao lado da porta ainda aberta. Sua espalda bateu na parede sem demasiada suavidade, mas isso foi apenas o começo. A manteve Imobilizada contra a parede, ela moveu as coxas para trás e empurrou para frente, forçando seu cock a entrar profundamente nela em uma grande investida. Depois fez isso várias vezes, e outras vezes. Suas investidas começaram rápidas e profundas e apenas aumentaram desde então. O pussy de Sansa se sentira o suficiente doce no seu cock apenas com a penetração inicial, mas agora que realmente estava deslizando para frente e para trás dentro dela, não podia ter suficiente. Seu corpo a fazia selvagem, mais selvagem do que jamais se sentiu, e não poderia parar nem mesmo se sua vida dependesse disso. Se Daenerys o tivesse ouvido f...-ndo Sansa contra a parede e viesse investigar, nem sequer duvidaria. O fogo de Drogon ou os facões de Alliser, Olly e o resto dos seus traidores não poderiam obrigá-lo a parar de f...-la. Se o Rei da Noite se rematerializasse frente a ele agora mesmo, diria ao bosta que esperasse, porque havia coisas mais importantes em que concentrar-se agora mesmo. Estava sendo mais brusco do que necessário ao golpeá-la contra a parede dessa maneira quando a cama estava justamente ali? Claro. Havia sido uma imprudência sua tomar-la justo ao lado da porta e nem sequer se preocupar em fechá-la? Sem dúvida. Mas a Jon não importava. A cautela era algo para o que não tinha tempo esta noite; não agora, não após sobreviver à batalha com os mortos. O corpo de Sansa estava quente contra ele, e seus beijos eram ainda mais quentes. Não lhe importava um caralho que cada investida que dava fizesse sua espinha e suas nádegas baterem contra a parede atrás dela, e considerando que seus beijos se tornavam mais feroces quanto mais brutalmente ele cravava seu cock dentro de ela, era óbvio que ela não o faria de outra maneira. Finalmente, ele afastou seus lábios dos dela para que ambos pudessem recuperar o fôlego, embora ela não o fazia fácil com a firmeza com que... Que sua boca estava unida à da dele. No entanto, o ritmo das suas cadeiras não diminuiu em nada, e quando Jon pressionou seu rosto contra seu esterno em vez de voltar a sua boca com a dela, ela simplesmente encontrou uma forma diferente de expressar seu prazer que tratar de empurrar sua língua até sua garganta. —¡Jon! —gritou, e não se quedou calada—. ¡Oh, sim, Jon! ¡Fóllame, Jon, sim ! Jon pensou que já a havia estado folland como era possível para ela, mas ouvir-la jadear e rogá-lo por mais lhe permitiu mover suas cadeiras com uma velocidade que não sabia que podia alcançar e com uma energia que não devia ter possuído ainda após o agotamento da batalha. —¡Jon! —repitiu Sansa. Nem mesmo era o grito desesperado e excitado de antes; era um grito, um uivo . Nunca havia ouvido um som como esse de nenhuma mulher, e ouvir-lo vindo de Sansa e saber que ele era a razão agradou mais a Jon do que podia dizer. Não tinha dúvida de que poderiam ser ouvidos muito mais longe de seu dormitório, e esse pensamento também lhe agradou. O Jon de alguns minutos antes não teria querido que ninguém o ouvisse tendo sexo, e menos ainda em um castelo que abrigava sua (ex) amante Daenerys e seus seguidores. Esse Jon não existia, pelo menos por enquanto. Em seu lugar havia um lobo com pele humana, uma besta que rugia enquanto follandia sua companheira com todas as suas forças. Que seus gritos pudessem ser ouvidos por todos não era uma preocupação; era uma vantagem. A besta estava orgulhosa de deixar que todo Invernalia, todo o Norte inteiro, escutasse os gritos extáticos de sua companheira enquanto a reclamava. Se lo passaram bem com toda a euforia despreocupada de dois seres que haviam sobrevivido a horrores inimagináveis, libertado batalhas contra inimigos perigosos e superado obstáculos abrumadores para estar aqui, compartilhando este momento juntos. Jon começou a mordiscar a pele pálida e delicada do pescoço de Sansa, não com força suficiente para lhe tirar sangue, mas sim com a força suficiente como para que ela sentisse os dentes contra ela. Sansa não se acovardou; passou as unhas pela espinha, arranhando a pele e deixando sua própria marca nele. E durante todo isso, os rugidos, gemidos e gritos continuaram, ao igual que os golpes na sua espinha e seu traseiro contra a parede enquanto o Rei do Norte fazia sexo com a maior filha de Lord Eddard Stark mais duro e rude do que qualquer puta em Winter Town ou Flea Bottom teria sido capaz de manejar. Uma mulher de menor condição não teria podido suportar um polvo tão feroz, mas Sansa não era a garota que havia sido antes de deixar Invernalia com sonhos de torneios, canções e cavalheiros apetecidos em sua cabeça. Enquanto Jon se adaptava à vida no Muro e mais tarde além dele, Sansa passou por suas próprias provas. A Sansa que ele havia conhecido era uma garota doce, inocente e ingênua. A Sansa que havia sido imobilizada contra a parede se havia aguçado pela vida que havia levado desde que deixou Invernalia com seu pai e sua irmã. Ela havia deixado um filhote e havia regressado convertida em lobo, e a loba do Norte não apenas suportava o sexo agressivo de Jon; aceitava-o. Embora Jon poderia ter terminado facilmente ali enquanto a fazia sexo contra a parede, se deu conta de que seus pés se moviam para a cama sem pensar conscientemente. Não mudaram para um ritmo mais suave em nenhum momento. Quando chegaram à cama, jogou Sansa sobre ela e ela se pôs de joelhos, sabendo o que ele queria sem precisar que ele lhe pedisse. Ou talvez simplesmente ambos quisessem a mesma coisa. Isso parecia plausível, porque Sansa soltou outro aullido bestial quando Jon voltou a empurrar seu cock dentro de ela. Continuou exatamente onde havia deixado, embicando contra sua vulva com a mesma força que antes, apenas agora estava fazendo sexo por trás em vez de tomá-la contra a parede. Seus quadris batiam contra seu traseiro pálido com cada embestida, e suas mãos a seguravam pelas... Caderas, mantendo um agarre seguro enquanto a tomava. Não era uma posição romântica, mas tampouco pretendia ser um momento romântico. Sansa não havia vindo aqui com a esperança de fazer o amor; havia vindo aqui porque queria que Jon a fodesse. Isso era o que estava fazendo, mais duro e melhor do que havia feito nunca com ninguém antes. Nunca haveria esperado que a doce Sansa sacasse a reluzir coisas nele que a selvagem Ygritte e a rainha dragão Daenerys não haviam feito, mas ali estavam, fodesendo como animais nos aposentos do senhor. Já não se ouvia o golpeado da sua espalda contra a parede; agora eram seus corpos os que chocavam e a cama se balanceava debaixo deles, tentando valientemente conter sua agressão. Jon estava absolutamente seguro de que nenhum Senhor de Invernalia ou Rei do Norte havia fodesse jamais a sua Rainha ou Dama com tanta rudeza como ele estava fodesendo a Sansa. Mas também estava seguro de que nenhuma rainha do norte nem dama de Invernalia havia uivado jamais como Sansa. Não importava o forte que suas caderas golpeassem seu traseiro, não importava o profundo que seu cock penetrasse seu belo pussy, Sansa seguia gritando e gemendo. Jon não haveria mantido esse ritmo brutal se não tivesse podido dar-se conta de que ela o desfrutava, ou ao menos isso lhe agradaria crer. Mas os gritos de Sansa não deixavam nenhuma dúvida na sua mente, nem na de ninguém mais que estivesse ao alcance do ouvido, de que era uma mulher que estava recebendo a fodesedora da sua vida e amando cada segundo dela. A ela encantou tanto, de facto, que seu corpo tremulou e gritou quando se veio. Jon não sempre havia estado completamente seguro de se suas amantes tinham tido um orgasmo e quando, mas não haveria necessidade de perguntar-se com Sansa. Seu clímax foi ruidoso, explícito e intenso, e resultou em que sua mel aterrasse não apenas na cama debaixo deles, mas também um pouco dela chegou à pele de Jon. Também resultou em empurrar Jon mais além de Qualquer ponto do que pudesse esperar recuperar-se. Logrou um punhado de furiosas investidas em frente, e então disparou sua semente dentro do pussy de Sansa com um forte gemido próprio. Talvez foi porque estava reprimido após ser cortado e ignorado por Daenerys, ou a pressa de sobreviver à batalha para a qual havia passado anos tratando de preparar o reino. Talvez foi o resultado da intensidade do coito, ou foi apenas porque era Sansa quem acabava de se fuck. Qualquer que seja a causa, Jon nunca havia liberado tanta semente como fez agora dentro de Sansa. Simplesmente continuou saíndo, e quando finalmente terminou, se sentiu mais fatigado do que após o fim da batalha. Ondequer que houvera obtido a resistência para foderla como o fizera, agora não havia nada. Jon apenas tinha energia para sacar seu pênis de Sansa e dar-se a volta para quedar boca acima, e ela parecia estar igualmente agotada. Desabou boca abaixo e sua cara bateu na almofada, e seja intencional ou não, seu braço terminou sobre seu peito. Jon não fez nenhum esforço para tirá-la e, de fato, aproximou seu corpo ao dela para poder pressionar-se contra seu lado. Por acaso, viu que algo da sua semente manchava as sabanas quando olhou embaixo, e por um momento isso lhe fez pensar no dia seguinte. Sansa tomaria chá de lua? Nunca mais compartilharia sua cama ou devia esperar que se unisse a ele nos aposentos do senhor a partir de agora? E a porta, ainda aberta de par em par, trouxe mais pensamentos à mente sobre como reagiriam o Norte, o resto do reino e os Stark restantes ao que sem dúvida haviam ouvido essa noite. Sobre tudo pensou em como poderia reagir Daenerys. Esses pensamentos se fizeram de lado com a mesma rapidez. O que vinha amanhã, com Arya, o Norte, Cersei, Daenerys ou qualquer outra coisa, viria amanhã. Esta noite, Jon Snow e Sansa Stark haviam celebrado o fim da Longa Noite e a liberdade de uma. guerra ganada. Esta noite, os lobos de Invernalia uivavam juntos.