Pensamientos de una mente swinger

Olá a todos.

Bem, para os que me seguem já sabem que várias vezes participei de festas sexuais com mais de 2 pessoas.

Por primeira vez na vida eu me enamorei até as repelotas, da pessoa que nos relatos sai como Eve, obviamente não se chama assim e está aqui ao meu lado servindo-me mate e brincando com o celular enquanto eu começo a escrever sobre o que nos passa pela mente aos swingers, aos fiesteros e o que nos diferencia dos conservadores, monógamos, monosexuais, reprimidos ou como querem dizer.

Tudo isso saiu de uma conversa em um grupo de Whatsapp bem grande onde encontrei gente de todo tipo. De todo tipo menos um:

Gente que só deseje a sua parceira.

Absolutamente todos desejamos nos acasalar com alguém que não é nossa parceira. Se você que está lendo já sabe, mas não se imagina que sua parceira também, que sua irmã se toque pensando em alguém que não é seu cunhado, que seu pai olha o cu da garçonete do restaurante querendo meter-lhe a bunda enquanto sua mãe procura na carta o que pedir para jantar?

O difícil é admitir isso frente à sua parceira, dizer eu que você pensa não nos acasalamos com a colega de trabalho e o namorado? A verdade a gorda me aquece, a você que onda?

Nessa relação ambos aprendemos que não há que ter tabus, nem mentiras, nem enganos. É o mais saudável.

Aprendemos a nos amar separando o amor do desejo, assumindo que o outro pode querer se acasalar com alguém mais, mas isso não significa que não me ame, nem que conosco ele pase mal, nem que não me queira se acasalar conosco.

Podemos nos acasalar uma noite com outra parceira, passar horas se acasalando com outras pessoas e no outro dia nosso amor segue intacto ou pode fortalecer-se ainda mais.

Obviamente tudo tem que ser de acordo comum, não se fazem coisas porque um quer se o outro não está de acordo, não se fazem coisas a escondidas. Absolutamente nada sem a aprovação do outro. Primeiro está a parceira, primeiro nós.

Outra coisa é que o... feito de ser swinger não faz com que nos queramos foder a todos o tempo, quando um é solteiro não quer se meter com todas as pessoas do mundo, bem, pensem agora que são 2 pessoas que têm que querer se meter com outras 2 que vêm juntas (ou uma no caso de trio) e além dessas 2 também têm que querer foder conosco. Não é que não nos importe nada, de facto sou super reservado na minha vida pessoal, não é algo que todo o mundo saiba, de facto nem todos os meus amigos sabem. Charlando bastante chegamos à conclusão que há vários que não se lembram a sua parceira por medo a que ela diga que sim. Muitos que querem foder fora da parceira, mas que a outra pessoa não faça e assim terminam sendo infieis. Nós 2 nos incluimos nessa lista. De facto a primeira vez que fodemos Eve estava de namorada e de pedo não nos agarrou o ex. As regras têm que ser absolutamente claras, quais coisas permitidas, quais coisas não, quais coisas precisam do OK do outro. Vou dar o exemplo de uma parceira amiga, homem-mulher, ambos bissexuais, de como tão claros estão os limites porque me os passaram por Whatsapp, os copio, os pego e o edito um pouco para que se entenda. Com essa parceira não nos vamos enfiestar porque a Eve não está quente para nada o gordo, a mim não me vai nem me vem, mesmo que a cutie nos caliente a nós 2, é uma bomba total. Ambos podem estar com outra pessoa do mesmo sexo são pedir permisão, só se contam depois. Pode chapar com quem quiser e tocar tudo o que for. Para o seguinte já tem que ter o OK e participar o outro sim ou não, se há uma pessoa do outro género tem que estar a sua parceira. Nada de fazer o cu para ela, nem que ele se meta no cu de outra cutie. Absolutamente tudo fora da parceira com preservativo. Ante qualquer dúvida, se consulta ao outro, qualquer incomodidade em qualquer momento se um só não está de acordo, não se faz e o outro não insiste. Se alguém reconhece que a parceira não está em Um momento excelente, não se faz absolutamente nada com outra pessoa.

Cada casal é um mundo interno e o melhor que podem fazer é falar de tudo, mostrar-se como são com suas coisas mais turbias à vista. Ninguém que está lendo isso é um santo, a pessoa que você tem ao lado tampouco é. Nem é seu passado, nem é seu presente.

Sim, você se divertiu apenas por prazer, sua parceira também e não há nada de mal com isso.

O desejo move o homem, comunicar-se com a pessoa que você tem ao lado não é nada de mal, animar-se a viver sua fantasia não vai fazer que fique sem fantasias, vai gerar uma nova.

Também dentro desse mundillo há de tudo, hoje bastante paleado pela pandemia. Há ambientes diferentes e não todos são para todos. Por exemplo, nos intrigaria ir a um boliche swinger, mas não meter-nos em essas orgias multitudinarias em que não podemos contar a quantidade de gente com quem tivemos contato estreito, isso nos dá asco a ambos, entendemos a gente que faz isso, mas não o faríamos, pelo menos por agora.

Creio que os ambientes mais adequados para nós é com gente conhecida, que ande na mesma e tenha clara entre eles, mas obviamente não são muitos e menos que nos interessem (já vai aparecer a história de uma parceira amiga, vou contar a primeira vez, mas já vão várias) e creo que o ideal são as festas electrónicas. Por um lado porque gostamos de nós e por outro porque a gente que vai consume coisas que fazem que percam o filtro e a barrera da autocensura, isso os faz proclives a satisfazer certos desejos que de outra maneira os reprimiriam.

Tenho muitos exemplos vividos por mim e por gente que sei são 100% certos, mas vou contar alguns:

Eu estive namorado com uma cutie à qual disse que tinha vontade de fazer um trio com ela ou nos enfiestar a outra parceira, o primeiro que me disse foi um rotundo Não, imediatamente após ser com outro flaco, que não suportaria ver-me com outra cutie.

Alguns meses... Depois em uma festa havia um flaco muito, mas muito fachero que não parava de me olhar, a verdade eu estava me aquecendo com a ideia do trio e sem hesitar propus ir falar diretamente com ele, mas disse que melhor não, porque se cumprisse essa fantasia não lhe restaria nada para fazer depois.

Um tempo depois eu soube por um descuido dela que andava com outro, que me estava cagando, disse que era apenas sexo, nada de sentimentos. Propus fazer um trio com ele, me sacou cagando. Terminei cagando outra cutie e ela com outro flaco mais.

Ambos desejávamos foder fora da parceira e fizemos.

A mim não me importava que o fizesse, me importava que me enganasse, que o fizesse às minhas costas.

Ela propunha uma relação absolutamente monógama, mas sem desejar realmente e nem sequer cumprir. Obviamente terminamos nos separando com muitas brigas por esse tema.

Outra cutie a quem fiz a mesma proposta me deu mais ou menos a mesma resposta. Não duramos muito, uma vez separados disse que me calentava a ideia de fazer um trio somando outra cutie, a tinha identificada e tudo. Nós nos enfiestamos, passamos 10 e após um tempo perguntei por quê enquanto estávamos juntos não, mas depois sim. Disse que em realidade tinha vontade, mas estando em parceira não dava, preferiu reprimir o desejo.

Uma amiga está desde o colegio com o mesmo flaco, um amigo do primo, 6 anos mais velho, o único que se garchou na vida e deve ter chapado com 5 em total. O flaco nesses anos de diferença de vida sexual ativa fez de tudo, contou a ela sem problemas e apesar de dizer que tudo pode ser falado, ela não se anima a dizer que quer experimentar com outro flaco, com outra cutie. Repreende seu desejo para que ele não pense que é uma puta, uma calentona, que se pode aquecer com alguém que não seja ele.

Ela mesma põe a traba por medo de que possa chegar a pensar sua parceira.

Há uma parceira gay que ambos são muito amigos meus desde antes que se Conheciam, por alguma coisa da vida ambos me têm como confidente sem que o outro saiba, obviamente eu não vou dar informações um do outro e entre eles não sabem que o outro conta tudo para mim.

Os 2 cada tanto se acasalam com um tipo fora da parceria, os 2 querem se enfiestar com a sua parceria e outro. A ambos digo que se proponham à sua parceria, que não escondam, os 2 não me dão bola, os 2 se perdem de viver uma parceria mais plena ou pelo menos honesta.

Eve aqui colabora com um que realmente em seu lugar eu o teria matado ao magro: O namorado anterior ao qual quase nos agarrou propôs um jogo, cada um anotava sua fantasia sexual mais profunda num papel e se passavam simultaneamente, até lá tudo 10 pontos.

Ele queria um trio com outra cutie, ela aceitou, mas obviamente a iam escolher entre os 2. Ela queria um trio com outro magro (que a cumpriu comigo).

Ele se recontra calentou dizendo que não era o mesmo porque essa é uma fantasia de homem, não de mulher.

Mais além de todo o machirulagem que há metido ali, o que o tipo não podia aceitar é que ela quisesse outro pau, querendo ele outra use the word: vaga. Aos poucos dias se separaram, ele disse claramente que não podia suportar que ela desejasse a outro homem.

Como conclusão disso, muita gente não acasala com alguém fora da parceria não por não querer fazer, sim por não querer que o outro faça ou por medo de que vá pensar o outro.

Muitos terminam se escondendo com alguém fora da parceria, colocando em risco toda a relação, enfermándola, intoxicándola e possivelmente levando-a ao seu fim.

Não é algo para todos, não é algo que se deva fazer para tratar de salvar uma parceria (spoiler, ter um cara é pior ideia), a verdade é que para mim a primeira vez que vi outro magro acasalando com a que no momento era minha namorada me foi meio chocante, no mesmo instante caí que com quem eu estava num 69 era a namorada dele e os quatro estávamos passando bomba.

Besitos!