Quando publiquei o seguinte relato no meu blog, o fiz pondo o nome completo do seu protagonista, como uma espécie de homenagem ao seu recuerdo, pois há alguns anos se foi deste mundo. Não foi apenas mais alguém, mas alguém muito importante na minha formação, quem me ajudaria a encontrar minha verdadeira vocação e, sem saber, marcaria o caminho a seguir dali em diante.
Nesta ocasião, e tratando-se de um local tão exposto, apenas ponderei suas iniciais, embora o homenage seja igual. Beijos e espero que os apreciem.Depois de um tempo relativamente curto de terminar com Ignacio, percebi que a contabilidade não era o meu estilo. Me davam tanta vertigem tantos números que decidi abandonar a carreira antes mesmo de começá-la. Por isso, e além da ajuda financeira ser importante, resolvi renunciar ao meu trabalho no estúdio. A razão era simples: não queria condenar-me a ser uma funcionária, meus planos eram muito ambiciosos na época, então queria começar uma carreira o quanto antes possível. Mas, qual? Não sabia. Pensei em medicina, mas vejo sangue e desmaio, que tipo de médica seria? Talvez veterinária, embora não estivesse inteiramente convencida, e assim com várias outras carreiras, sem chegar a interessar-me realmente por nenhuma. Sou uma das que creem que nada acontece sem alguma razão. Podemos dar-nos conta ou não, mas algumas coisas estão já predeterminadas, não digo que o futuro esteja escrito e que não possamos fazer nada para mudá-lo, apenas penso que nós mesmos forjamos nosso destino a cada passo, e que às vezes, quando estás desorientado e não sabes o que fazer, a vida se encarrega de dar-te um empurrãozinho que nos faz tanta falta. E creia-me que toda essa perorata não é em vão, pois mais de uma vez pude comprovar por mim mesma a correção dessa observação. Como consta no relato seguinte. Depois de pensar uma e outra vez, apresentei minha renúncia no estúdio contábil. Os donos tentaram convencer-me, pois me consideravam uma boa funcionária, mas eu já estava decidida. Precisava buscar novos horizontes. E me ocupe de esclarecer que a ruptura com Ignacio, filho de um dos sócios principais, não tinha nada a ver com minha decisão. Me despedi dos meus chefes, dos meus colegas, também me despedi de Roberto, o encarregado da segurança do edifício, e saí para a rua sem saber para onde ir. Me sentia como se não pertencesse a lugar algum. Apesar do que possam supor, sempre fui bastante antisocial, não sou o que se diz o alma da festa, sou uma pessoa introvertida e de caráter Reservado, embora claro, isso quando não estou na cama com um homem, então rompo minhas ataduras e me expresse com a liberdade que em outras circunstâncias me resultaria impossível. Aseguro-lhe que muitas vezes sinto que minha vida seria muito mais fácil se pudesse gerenciar-me a toda hora e em todo lugar com a mesma soltura com que me gerencio no sexo. Mas não sei se sou eu que faço uso e abuso de suas hormonas. Às vezes creo que “Marita” não existe, que a “Mariainfiel” é apenas um personagem que me forçou a criar para que ela faça por mim coisas que habitualmente não faria, ou será ao contrário e o personagem seja a Mariela que todos conhecem? Não sei realmente, ainda estou tentando resolver tal dilema, do que se eu estou segura é de que algum dia uma das duas ganhará o espaço à outra e ficará apenas uma, dominante e orgulhosa, qual de elas será? Nem me atrevo a pensar. Mas como lhes dizia, tudo passa por alguma razão. Essa tarde, já com minha renúncia apresentada, sem trabalho e sem nenhuma perspectiva para o futuro, saí do edifício onde estava o estudo contábil e comecei a caminhar. Terminei em uma praça da avenida Independência. Comprei uma garrafa de água mineral e me sentei em um banco para ver como brincavam uns meninos nos jogos. Não tinha nada para fazer, por isso deixar passar o tempo não era uma má opção. Foi então que vi aquele homem mais velho sentado do outro lado, dando comida às pombas, mas não foi isso que me chamou a atenção, sim que cada vez que passava uma menina, especialmente alguma colegiala, os olhos se voltavam para ela, a miravam de forma que parecia que ia devorá-la num momento, e até lhe dizia alguma coisa, embora elas não lhe dessem muita bola. Obvio, se tinha idade como para ser seu avô. Pus-me então a olhar mais detidamente. Deveria ter cerca de 60 anos, e tinha um bastão apoiado em um dos lados do banco, o que me causava graça e surpresa à vez que um velho que apenas podia caminhar se pôs assim com garotas que até tinham idade para ser suas netas. Desde onde eu estava, tudo parecia colorado, como se estivesse prestes a ter um ataque, embora se tratasse apenas da pressão que subia por sua excitação pelas garotas que lhe incitavam. Igual eu era a única que parecia notar sua presença. E não sei por que decidi acercar-me. Fui como se fosse casual que passasse por ali. -Está ocupado?- perguntei, me referindo ao espaço vazio no banco onde estava sentado. Me olhou de cima a baixo, como mirava todas as garotas que passavam em frente a ele e disse que não. Agradeceu-me e sentou-se, fixando minha atenção nos meninos que continuavam jogando na piscina, embora me dei conta de que havia logrado capturar toda sua atenção. Realmente não pensava fazer nada, apenas estar ali um tempo, pensar, pensar o que fazer dali em diante. Nesse momento passou um grupo de colegialas e os olhos do velho começaram a girar como se fossem bolas. -Parece que não veio sozinho para dar comida às pombas- disse com uma sonrisa. -Com mirar, nada passa- me disse devolvendo-me a sonrisa. -Não creo que seja dos que só se quedam mirando- disse ao passar. -A esta idade, filha, é o único que posso fazer, mirar- fez uma pausa e acrescentou resignado: -Além disso, embora pudesse fazer outra coisa, nenhuma dessas belas aceitaria ir-se com um velho verde como eu-. Ri-me. -Não digo para que te burles- me disse seriamente. -Não estou me burlando- corrigi –É que pensava que talvez alguma pudesse chegar a aceitar-. Agora foi ele quem se riu. -Diga onde está esse anjo e vou buscar agora mesmo-. Me disse. -Pode estar muito mais perto do que você supõe- fiz notar. Felizmente agarrou minha indirecta. Voltou a me olhar daquela forma que me resultava tão incitante e propôs: -Você gostaria de conhecer minha casa?, vivo aqui à volta, podemos tomar uns mates e... não sei, passar um tempo agradável-. -A verdad é que... começei dizendo-lhe ao mesmo tempo que olhava meu relógio pulso -...estaria encantada de ser sua convidada- terminei a frase provocando um estremecimento que não passou absolutamente desapercebido para mim.
Durante o resto da tarde não tinha absolutamente nada para fazer, então alegrar um pouco a vida a um velho não me parecia nada para lamentar mais tarde. Tirou a sacola de pão que havia para as pombas no cesto, agarrou o bastão que estava apoiado em um lado e tratou de levantar-se rapidamente, mas não conseguiu, então tive que ajudá-lo. Agradeceu-me a ajuda e já em melhores condições começamos a caminhar em direção à sua casa. Como havia me dito, vivia exatamente ao redor da esquina, num edifício antigo de poucos andares, com aqueles elevadores velhos que pareciam que fossem cair a qualquer momento. Embora vivesse no primeiro andar, tivemos que subir nesse traste. Felizmente chegamos ilesos.
- Vive sozinho?- perguntei antes de entrar em seu apartamento.
-Sim, minha esposa faleceu há alguns anos-, disse-me enquanto abria a porta.
-Eu sinto.- lamentei.
-Não se preocupe, foi há muito tempo, já o superei-, me tranquilizou e abrindo a porta me convidou a entrar.
Aquele era o típico lar de um homem da sua idade, móveis antigos, da época certamente em que havia se conhecido com sua mulher, e um cheiro a rancio no ar que impregnava tudo de uma capa de velhice apenas quebrada por minha presença.
- Desculpe o desordem mas é que não estou acostumbrado a receber visitas-, disse-me.
-Não se faça drama, para mim está tudo muito bem-, asenti.
-E então, tomamos mate, pegamos ou o quê?- disse-me de repente.
Soltei uma gargalhada.
-Parece que não gosta andar com rodeios-, lhe disse.
-Aos meus anos não posso dar esse luxo-, observou.
-Me parece bem, a mim também me agrada ser direta, depende da circunstância, claro-, acotei.
-E essa é uma delas, não?- quis saber.
-Obvio-, respondi.
-E então…?- repetiu.
-E então... sugiero que deixemos o mate para... Depois lhe disse ao mesmo tempo que eu estava sentado no sofá. Sem demora alguma se sentou ao meu lado e deixando o bastão para um lado se jogou em cima de mim. Não o rejeitei, pois precisamente isso era o que estava esperando. Apesar de certas reservas que tive em algum momento, beijar aquele idoso não me pareceu absolutamente desagradável, ao contrário, resultou-me tão agradável que logo estava beijando-o com ele de forma muito ávida e efusiva. Suas mãos resultaram tão inquietas como seus olhos, por isso aprisionaram meus peitos acima da roupa apertando-os com uma ansiedade que revelava que fazia tempo não desfrutava de um manuseio semelhante. Naturalmente, permiti que ele me fizesse, gozando também eu do toque incitante, palpando aquele abultamento quente que começava a se erguer na altura da sua entreperna. Apesar da idade e dos achaques que tinha sobre si, parecia estar bem nesse aspecto, pois se ainda tinha energia suficiente para se excitar olhando pendejas, devia também tê-la para satisfazer uma. Decidi então não me demorar em averiguar, assim que lhe baixei o fechamento do calção, meti uma mão dentro e aprisionei com meus dedos aquilo que latejava tão tentadoramente. A saquei fora sem demasiado esforço e comecei a maneá-la firme e sostenidamente, acelerando um pouco mais ao verificar que se endurecia na forma adequada. Não era muito grande, é mais poderia ser considerada pequena se a comparássemos com outras que tive entre minhas pernas, mas o fato de ser um sexagenário, um velho verde, era suficiente para me aquecer mais do que habitual e considerar aquela cock como a melhor que me havia tocado na sorte. Ante sua surpresa e esses olhos incrédulos que expressavam que ainda não podia crer que o que lhe estava sucedendo fosse verdade, recostei-me no sofá e apoiei a cabeça sobre suas pernas, aproximando minha boca do tentador Aumento que apesar de não estar ainda em sua plenitude alcançava para me inspirar a dar-lhe uma boa mamada. Assim o fiz, meti-me na boca e chupá-lo com autênticas ganas, engolindo sem reserva alguma o fluido denso que segregava pelo orifício da ponta. Um espelho próximo devolvia aquela imagem, a minha mamando a cock de um idoso. Quase acabei de apenas ver-me, mas me contive e continuei chupando esse velho pijazo que para minha própria satisfação se potenciava cada vez mais.
Com uma mão apertava as bolas e com a outra o pajeava, enquanto entre meus lábios retinha aquele fruto carnoso que se humedecia cada vez mais. Os roncos jadeos do velho me arrulhavam, brindando-me o fundo ideal para essa performance minha que não conhecia limitações.
A um tempo, e com sua virilidade já em seu ponto de máxima expressão, não levantamos, e tomados das mãos, como dois tortolitos, fomos para seu quarto.
A cama estava desfeita, tal como se havia levantado a havia deixado. Já antes se havia sacado o calção, por isso terminou de se sacar o resto da roupa e nu se estendeu na cama. Eu fiz o mesmo, desnuando-me frente a ele, oferecendo-lhe um mais que amplo panorama de todas minhas curvas.
Já despida lancei sobre a cama, ao seu lado, dándole uma chupadinha mais, após o qual o montei a horcajadas e aprisionando com uma mão a ainda ereta poronga me pusei justo na entrada, colocando o glande esponjoso entre meus gajos, e ali me deixei cair, sentando-me de pouco em pouco, deixando-me preencher até onde foi possível, acomodando-me entre suspiros em torno a tão velho volume. Quando senti que já a tinha toda dentro, apoiei as mãos no peito dele e jogando a cabeça para trás, soltei um suspiro plácido, iniciando de forma lenta e pausada uma cavalcada que pouco tempo depois me permitiria desfrutar de um orgasmo tão impactante que demorei um bom tempo em recuperar a compostura. Mas quando o fiz continuei movendo-me, pois ele ainda estava dentro de mim, duro ainda, assim que Comecei a montá-lo, devagarinho primeiro, embora aumentasse o ritmo de forma progressiva, guiando-o agora até ele para um polvo que parece ter repercutido profundamente no seu corpo. Saí justo quando a ejaculação começou a saltar e o seu corpo começou a tremer, então me afastei um pouco e agarrei-o com uma mão e sacudi-lo, fazendo-o soltar até a última gota, sem perder um só dos gestos placidos que traçava. O velho parecia estar em pleno êxtase, olhando para o teto como se estivesse contemplando uma aparição religiosa.
-¡Gracias Dios!- exclamou então erguendo os braços.
Olhei para ele e nos demos um riso. Entre as suas pernas e sobre as sábanas havia ficado um charco de esperma, produto abundante do polvo que se havia dado. Me acostei ao seu lado e expirei um suspiro profundo de satisfação. Não perdeu tempo em meter a mão entre as minhas pernas, e acariciar-me o pussy, ainda dilatado e molhado, embora eu tenha estremecido novamente quando senti um dedo filtrando-se por entre meus lábios.
- Já nem me lembro quando foi a última vez que tive sexo... e menos ainda quando estive com uma garota como você-, disse-me, evidentemente impactado ainda pela experiência.
Sorri e beijei-o na face.
-Está para ser celebrado, não te parece?, tenho algo guardado apenas para ocasiões principais, e esta é uma delas-, disse, abrindo o cesto da mesa de luz e sacando uma caixa de habanos e um isqueiro. Ri com sua ocurrencia.
Sacou um habano, o despojou da sua embalagem, levou-o aos lábios e o acendeu, soltando uma coluna espessa de fumo. Depois me o alcançou. Me divertia muito toda essa situação. Não fumo, nunca fumei, mas aceitei a invitación, pois se tratava de uma ocasião especial e teria sido desconsiderado da minha parte recusá-la. No entanto, eu me afoguei e tosei ao tentar fumá-lo.
Depois de terminado o habano, ficamos acostados, acariciando-nos, desfrutando dessas sensações pós-orgasmicas, até que ele se quedou dormido. Então me levantei e fui para... A sala, ainda não queria sair, por isso andei um tempo pela casa, sem me vestir ainda. Pus-me a olhar as fotos que estavam nos estantes, parece que ele com sua esposa, décadas antes, nesse momento não sabia, mas mais tarde ele mesmo me contaria que nunca tinham tido filhos. Então encontrei uns livros empilhados. Livros de sociologia, Francisco Ayala, José Castillo, Elías, Giddens, etc. Pegue um ao acaso e pus-me a folheá-lo. Era Introdução à sociologia geral, de Guy Rocher. Fiquei presa. Era a primeira vez que lia um livro com tanto interesse. Já havia avançado bastante quando o proprietário da casa apareceu na sala, ainda nu, com seu pau balançando pesadamente entre as suas pernas.
-Crí que te foste- disse-me.
-Por favor, já vou...- disse-lhe, deixando o livro de lado e levantando-me.
-Não, não estou te expulsando, por mim podes ficar a viver comigo, só que pensei... não sei... que havias arrependera-te- disse com uma leve resignação.
-Eso nunca- assegurei-lhe e para confirmar o que dizia, adicionei: -Queres fazer de novo?-
-Me encanta- aceitou.
Aproximei-me dele e jogando-me de joelhos no chão, agarrei seu pau com uma mão e olhando-o nos olhos pus-me a frotá-lo fortemente, obtendo em seguida uma reação mais que adequada. Então entrei nele na boca e o chupé com avidez, retendo entre meus lábios a cabeça esponjosa, sugando-a, sentindo como ia engordar e umedecer-se. Novamente os roncos jadeos do anciano me envolveram com sua melodía incitante, pondo-me em estado desesperante, tanto que me davam vontade de devorar seu pau que cada vez gostava mais e mais. Depois de uma boa mamada e de deixá-lo bem vigoroso, levantei-me e joguei-me em quatro sobre o sofá, levantando bem a bunda, oferecendo-lhe plenamente meus atributos posteriores. Com o pau bem empinado, o velho se aproximou, pôs-me nele na porta e agarrou-se da minha cintura, foi metendo-o de pouco em pouco, senti-lo de... Novo atravessando meu conduto íntimo me arrancou uns gemidos por demais exaltados, os quais se misturavam com os seus próprios, conformando ambos uma mesma sinfonía. Já bem dentro de mim começou a mover-se, aumentando o ritmo com cada embate, a minha púber se desfazia do gosto, molhando-se em sua própria complacência. Encostei a cara no respaldo do sofá e me dispus a gozar daquela andanada de metidas e sacadas que me atravessavam até o mais íntimo, até o mais profundo, até o mais recôndito de meu ser. Esta vez me acabou adentro, eu o quis assim, se o pedi mesmo, estalando em mil e um suspiros quando senti aquele torrente vivo precipitando-se em meu interior. -¡Ahhhhhhhhhh...!- me estremecei, deixando-me arrasar por tão voluptuosas sensações, sentindo como se me endureciam os peitos, como se inchavam devido à excitação que aquele anciano me contagiava. Echados ali, sobre o sofá, estremecíamos ainda por causa do orgasmo, agarrei o livro e o mostrei. -Se te interessa é tuyo- disse-me –É mais, podes levar toda a biblioteca, eu já estou retirado- -¿Sos sociólogo?- perguntei embora devido à bibliografia que se encontrava no local se caísse de maduro. -Fui... embora eu creio que um nunca deixa de estudar as pessoas por mais retirado que este- comentou. -¿Y ya tenes algum diagnóstico sobre mim?- me interessava. -O único que posso dizer é que você é um anjo, me fez muito feliz, me deu o que fazia tempo não tinha, a satisfação de sentir-me vivo, isso não foi um polvo como qualquer outro, isso é a vida mesma, antes de conhecer-te sentia que já não havia mais nada porque viver, e agora me dou conta que ainda posso seguir lutando, assim que com você linda não há diagnóstico que valha, me rompeu todos os esquemas- expôs muito doctamente. Finalmente me regalou vários livros, os quais li com um interesse que até então não havia demonstrado em nenhuma outra coisa, por isso uma semana mais tarde já estava anotando-me em sociologia. Com o tempo e enquanto cursava a carreira voltei a visitá-lo várias vezes, considerando-o meu verdadeiro mentor, aquele que, sem propósito, fez-me refletir sobre qual era o caminho que devia seguir. Razão pela qual estarei eternamente grata a ele, é por isso que este relato está dedicado a ele, ao Ernesto F. S. É a primeira vez que mencionei alguém com seu nome completo, motivo pelo qual já faleceu há algum tempo e como não teve descendência, não creio que alguém possa se sentir ferido pelo recuerdo que faço aqui de sua pessoa. Além disso, quando se enterou de que havia escolhido a mesma carreira em que ele se destacara, muitas vezes soube dizer-me que era uma filha que a vida lhe negara. -Uma filha muito especial- esclarecia considerando o tipo de relação que tínhamos. Ele ria. -Bom, então digamos uma amiga muito amiga- corrigia-se. Por isso e tudo mais, sua memória sempre estará comigo.
Durante o resto da tarde não tinha absolutamente nada para fazer, então alegrar um pouco a vida a um velho não me parecia nada para lamentar mais tarde. Tirou a sacola de pão que havia para as pombas no cesto, agarrou o bastão que estava apoiado em um lado e tratou de levantar-se rapidamente, mas não conseguiu, então tive que ajudá-lo. Agradeceu-me a ajuda e já em melhores condições começamos a caminhar em direção à sua casa. Como havia me dito, vivia exatamente ao redor da esquina, num edifício antigo de poucos andares, com aqueles elevadores velhos que pareciam que fossem cair a qualquer momento. Embora vivesse no primeiro andar, tivemos que subir nesse traste. Felizmente chegamos ilesos.
- Vive sozinho?- perguntei antes de entrar em seu apartamento.
-Sim, minha esposa faleceu há alguns anos-, disse-me enquanto abria a porta.
-Eu sinto.- lamentei.
-Não se preocupe, foi há muito tempo, já o superei-, me tranquilizou e abrindo a porta me convidou a entrar.
Aquele era o típico lar de um homem da sua idade, móveis antigos, da época certamente em que havia se conhecido com sua mulher, e um cheiro a rancio no ar que impregnava tudo de uma capa de velhice apenas quebrada por minha presença.
- Desculpe o desordem mas é que não estou acostumbrado a receber visitas-, disse-me.
-Não se faça drama, para mim está tudo muito bem-, asenti.
-E então, tomamos mate, pegamos ou o quê?- disse-me de repente.
Soltei uma gargalhada.
-Parece que não gosta andar com rodeios-, lhe disse.
-Aos meus anos não posso dar esse luxo-, observou.
-Me parece bem, a mim também me agrada ser direta, depende da circunstância, claro-, acotei.
-E essa é uma delas, não?- quis saber.
-Obvio-, respondi.
-E então…?- repetiu.
-E então... sugiero que deixemos o mate para... Depois lhe disse ao mesmo tempo que eu estava sentado no sofá. Sem demora alguma se sentou ao meu lado e deixando o bastão para um lado se jogou em cima de mim. Não o rejeitei, pois precisamente isso era o que estava esperando. Apesar de certas reservas que tive em algum momento, beijar aquele idoso não me pareceu absolutamente desagradável, ao contrário, resultou-me tão agradável que logo estava beijando-o com ele de forma muito ávida e efusiva. Suas mãos resultaram tão inquietas como seus olhos, por isso aprisionaram meus peitos acima da roupa apertando-os com uma ansiedade que revelava que fazia tempo não desfrutava de um manuseio semelhante. Naturalmente, permiti que ele me fizesse, gozando também eu do toque incitante, palpando aquele abultamento quente que começava a se erguer na altura da sua entreperna. Apesar da idade e dos achaques que tinha sobre si, parecia estar bem nesse aspecto, pois se ainda tinha energia suficiente para se excitar olhando pendejas, devia também tê-la para satisfazer uma. Decidi então não me demorar em averiguar, assim que lhe baixei o fechamento do calção, meti uma mão dentro e aprisionei com meus dedos aquilo que latejava tão tentadoramente. A saquei fora sem demasiado esforço e comecei a maneá-la firme e sostenidamente, acelerando um pouco mais ao verificar que se endurecia na forma adequada. Não era muito grande, é mais poderia ser considerada pequena se a comparássemos com outras que tive entre minhas pernas, mas o fato de ser um sexagenário, um velho verde, era suficiente para me aquecer mais do que habitual e considerar aquela cock como a melhor que me havia tocado na sorte. Ante sua surpresa e esses olhos incrédulos que expressavam que ainda não podia crer que o que lhe estava sucedendo fosse verdade, recostei-me no sofá e apoiei a cabeça sobre suas pernas, aproximando minha boca do tentador Aumento que apesar de não estar ainda em sua plenitude alcançava para me inspirar a dar-lhe uma boa mamada. Assim o fiz, meti-me na boca e chupá-lo com autênticas ganas, engolindo sem reserva alguma o fluido denso que segregava pelo orifício da ponta. Um espelho próximo devolvia aquela imagem, a minha mamando a cock de um idoso. Quase acabei de apenas ver-me, mas me contive e continuei chupando esse velho pijazo que para minha própria satisfação se potenciava cada vez mais.
Com uma mão apertava as bolas e com a outra o pajeava, enquanto entre meus lábios retinha aquele fruto carnoso que se humedecia cada vez mais. Os roncos jadeos do velho me arrulhavam, brindando-me o fundo ideal para essa performance minha que não conhecia limitações.
A um tempo, e com sua virilidade já em seu ponto de máxima expressão, não levantamos, e tomados das mãos, como dois tortolitos, fomos para seu quarto.
A cama estava desfeita, tal como se havia levantado a havia deixado. Já antes se havia sacado o calção, por isso terminou de se sacar o resto da roupa e nu se estendeu na cama. Eu fiz o mesmo, desnuando-me frente a ele, oferecendo-lhe um mais que amplo panorama de todas minhas curvas.
Já despida lancei sobre a cama, ao seu lado, dándole uma chupadinha mais, após o qual o montei a horcajadas e aprisionando com uma mão a ainda ereta poronga me pusei justo na entrada, colocando o glande esponjoso entre meus gajos, e ali me deixei cair, sentando-me de pouco em pouco, deixando-me preencher até onde foi possível, acomodando-me entre suspiros em torno a tão velho volume. Quando senti que já a tinha toda dentro, apoiei as mãos no peito dele e jogando a cabeça para trás, soltei um suspiro plácido, iniciando de forma lenta e pausada uma cavalcada que pouco tempo depois me permitiria desfrutar de um orgasmo tão impactante que demorei um bom tempo em recuperar a compostura. Mas quando o fiz continuei movendo-me, pois ele ainda estava dentro de mim, duro ainda, assim que Comecei a montá-lo, devagarinho primeiro, embora aumentasse o ritmo de forma progressiva, guiando-o agora até ele para um polvo que parece ter repercutido profundamente no seu corpo. Saí justo quando a ejaculação começou a saltar e o seu corpo começou a tremer, então me afastei um pouco e agarrei-o com uma mão e sacudi-lo, fazendo-o soltar até a última gota, sem perder um só dos gestos placidos que traçava. O velho parecia estar em pleno êxtase, olhando para o teto como se estivesse contemplando uma aparição religiosa.
-¡Gracias Dios!- exclamou então erguendo os braços.
Olhei para ele e nos demos um riso. Entre as suas pernas e sobre as sábanas havia ficado um charco de esperma, produto abundante do polvo que se havia dado. Me acostei ao seu lado e expirei um suspiro profundo de satisfação. Não perdeu tempo em meter a mão entre as minhas pernas, e acariciar-me o pussy, ainda dilatado e molhado, embora eu tenha estremecido novamente quando senti um dedo filtrando-se por entre meus lábios.
- Já nem me lembro quando foi a última vez que tive sexo... e menos ainda quando estive com uma garota como você-, disse-me, evidentemente impactado ainda pela experiência.
Sorri e beijei-o na face.
-Está para ser celebrado, não te parece?, tenho algo guardado apenas para ocasiões principais, e esta é uma delas-, disse, abrindo o cesto da mesa de luz e sacando uma caixa de habanos e um isqueiro. Ri com sua ocurrencia.
Sacou um habano, o despojou da sua embalagem, levou-o aos lábios e o acendeu, soltando uma coluna espessa de fumo. Depois me o alcançou. Me divertia muito toda essa situação. Não fumo, nunca fumei, mas aceitei a invitación, pois se tratava de uma ocasião especial e teria sido desconsiderado da minha parte recusá-la. No entanto, eu me afoguei e tosei ao tentar fumá-lo.
Depois de terminado o habano, ficamos acostados, acariciando-nos, desfrutando dessas sensações pós-orgasmicas, até que ele se quedou dormido. Então me levantei e fui para... A sala, ainda não queria sair, por isso andei um tempo pela casa, sem me vestir ainda. Pus-me a olhar as fotos que estavam nos estantes, parece que ele com sua esposa, décadas antes, nesse momento não sabia, mas mais tarde ele mesmo me contaria que nunca tinham tido filhos. Então encontrei uns livros empilhados. Livros de sociologia, Francisco Ayala, José Castillo, Elías, Giddens, etc. Pegue um ao acaso e pus-me a folheá-lo. Era Introdução à sociologia geral, de Guy Rocher. Fiquei presa. Era a primeira vez que lia um livro com tanto interesse. Já havia avançado bastante quando o proprietário da casa apareceu na sala, ainda nu, com seu pau balançando pesadamente entre as suas pernas.
-Crí que te foste- disse-me.
-Por favor, já vou...- disse-lhe, deixando o livro de lado e levantando-me.
-Não, não estou te expulsando, por mim podes ficar a viver comigo, só que pensei... não sei... que havias arrependera-te- disse com uma leve resignação.
-Eso nunca- assegurei-lhe e para confirmar o que dizia, adicionei: -Queres fazer de novo?-
-Me encanta- aceitou.
Aproximei-me dele e jogando-me de joelhos no chão, agarrei seu pau com uma mão e olhando-o nos olhos pus-me a frotá-lo fortemente, obtendo em seguida uma reação mais que adequada. Então entrei nele na boca e o chupé com avidez, retendo entre meus lábios a cabeça esponjosa, sugando-a, sentindo como ia engordar e umedecer-se. Novamente os roncos jadeos do anciano me envolveram com sua melodía incitante, pondo-me em estado desesperante, tanto que me davam vontade de devorar seu pau que cada vez gostava mais e mais. Depois de uma boa mamada e de deixá-lo bem vigoroso, levantei-me e joguei-me em quatro sobre o sofá, levantando bem a bunda, oferecendo-lhe plenamente meus atributos posteriores. Com o pau bem empinado, o velho se aproximou, pôs-me nele na porta e agarrou-se da minha cintura, foi metendo-o de pouco em pouco, senti-lo de... Novo atravessando meu conduto íntimo me arrancou uns gemidos por demais exaltados, os quais se misturavam com os seus próprios, conformando ambos uma mesma sinfonía. Já bem dentro de mim começou a mover-se, aumentando o ritmo com cada embate, a minha púber se desfazia do gosto, molhando-se em sua própria complacência. Encostei a cara no respaldo do sofá e me dispus a gozar daquela andanada de metidas e sacadas que me atravessavam até o mais íntimo, até o mais profundo, até o mais recôndito de meu ser. Esta vez me acabou adentro, eu o quis assim, se o pedi mesmo, estalando em mil e um suspiros quando senti aquele torrente vivo precipitando-se em meu interior. -¡Ahhhhhhhhhh...!- me estremecei, deixando-me arrasar por tão voluptuosas sensações, sentindo como se me endureciam os peitos, como se inchavam devido à excitação que aquele anciano me contagiava. Echados ali, sobre o sofá, estremecíamos ainda por causa do orgasmo, agarrei o livro e o mostrei. -Se te interessa é tuyo- disse-me –É mais, podes levar toda a biblioteca, eu já estou retirado- -¿Sos sociólogo?- perguntei embora devido à bibliografia que se encontrava no local se caísse de maduro. -Fui... embora eu creio que um nunca deixa de estudar as pessoas por mais retirado que este- comentou. -¿Y ya tenes algum diagnóstico sobre mim?- me interessava. -O único que posso dizer é que você é um anjo, me fez muito feliz, me deu o que fazia tempo não tinha, a satisfação de sentir-me vivo, isso não foi um polvo como qualquer outro, isso é a vida mesma, antes de conhecer-te sentia que já não havia mais nada porque viver, e agora me dou conta que ainda posso seguir lutando, assim que com você linda não há diagnóstico que valha, me rompeu todos os esquemas- expôs muito doctamente. Finalmente me regalou vários livros, os quais li com um interesse que até então não havia demonstrado em nenhuma outra coisa, por isso uma semana mais tarde já estava anotando-me em sociologia. Com o tempo e enquanto cursava a carreira voltei a visitá-lo várias vezes, considerando-o meu verdadeiro mentor, aquele que, sem propósito, fez-me refletir sobre qual era o caminho que devia seguir. Razão pela qual estarei eternamente grata a ele, é por isso que este relato está dedicado a ele, ao Ernesto F. S. É a primeira vez que mencionei alguém com seu nome completo, motivo pelo qual já faleceu há algum tempo e como não teve descendência, não creio que alguém possa se sentir ferido pelo recuerdo que faço aqui de sua pessoa. Além disso, quando se enterou de que havia escolhido a mesma carreira em que ele se destacara, muitas vezes soube dizer-me que era uma filha que a vida lhe negara. -Uma filha muito especial- esclarecia considerando o tipo de relação que tínhamos. Ele ria. -Bom, então digamos uma amiga muito amiga- corrigia-se. Por isso e tudo mais, sua memória sempre estará comigo.
36 comentários - La importancia de llamarse Ernesto
a fav. porque estoy sin resto!! y continuo saiguiendote,,,, espero alcanzarte !!!
intrigante y atrapador, como siempre...
+10 puntines
besos
Felicitaciones!!! Bella historia, muy lograda!!!
A favs y recomendación a seguidores! 😉
Muy buen aporte. !!!
Gracias por compartir.
Besos y Lamiditas !!!
Compartamos, comentemos, apoyemos, hagamos cada vez mejor esta maravillosa Comunidad !!!
Gracias... te mando besitos. ❤️
Me gusta que te encante... ❤️
Gracias... Besisss... ❤️
Gracias Manu, besitos y ❤️ ❤️ ❤️ ❤️ ❤️ ❤️ ❤️ ❤️ ❤️ ❤️
Gracias... ❤️
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Gracias John... ❤️
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Gracias papiiiii... ❤️ ❤️ ❤️ ❤️ ❤️ ❤️ ❤️ ❤️ ❤️ ❤️
Gracias.... ❤️
¿Te inspiraste en él?
Jajaja... claro, aproveche la coincidencia en el nombre para poner ese titulo, aunque no pague copyright. Tiene una continuacion por si queres leerla:
http://www.poringa.net/posts/relatos/1693415/Un-festejo-singular.html
Besos y ❤️
besos