Isso também foi escrito por mim em março de 2010... eles apenas precisam verificar a imagem que o acompanha.
Há, neste céu, duas estrelas.
Quando as vejo... morro!!
Estão ali, vacilantes e esquivas,
esperando... ingênuas,
meus desejos!!
Quando as vejo... morro!!
Estão ali, vacilantes e esquivas,
esperando... ingênuas,
meus desejos!!
Março de 2010
***
***
Víbora
Tenho dois ladrões Faustos e celosos
que quando te olham por entre as cortinas
opacam com seu pranto meu prazer posterior.
Esses dois ladrões que te olham,
E te olham com desejo
são duas espadas brancas que desgarram
tu pudor em cada piscar.
Se soubesses, coitinha minha, que meus olhos,
que são dois, que eu sou eu e que somos um
quem desesperam cada noite
por deixar na minha memória teu recuerdo.
E tarde, quando apareces, incauta, e inocente,
quando tua roupa lentamente desaparece,
esses meus olhos que são dois, e eu com eles
cobram vida, aleteiam, e saltam para ti
como dois tigres brancos em celo...
que quando te olham por entre as cortinas
opacam com seu pranto meu prazer posterior.
Esses dois ladrões que te olham,
E te olham com desejo
são duas espadas brancas que desgarram
tu pudor em cada piscar.
Se soubesses, coitinha minha, que meus olhos,
que são dois, que eu sou eu e que somos um
quem desesperam cada noite
por deixar na minha memória teu recuerdo.
E tarde, quando apareces, incauta, e inocente,
quando tua roupa lentamente desaparece,
esses meus olhos que são dois, e eu com eles
cobram vida, aleteiam, e saltam para ti
como dois tigres brancos em celo...
***
Vigia
Lunga ou distante,
Vem para mim!
Omnipotente com minhas coisas e desejos...
Deixa-me livre!
Pois já não cabem nos meus olhos teus mistérios.
***
Víbora
Já não cabem meus olhos
entre as hendiduras das suas cortinas
e abandonados contra o cristal,
se magullam com meus desejos.
Estes, inquietos e impacientes
palmoteiam tua janela
com a intenção de reventar
até ao alma boa.
Que te fizeram meus olhos
que te fizeram eles
para receber o agitado peso
do teu desprezo...?
Enquanto as tuas mãos cobrem
egoístas e escandalosas
o que para mim é meu pecado de amor
sobre o teu corpo.
entre as hendiduras das suas cortinas
e abandonados contra o cristal,
se magullam com meus desejos.
Estes, inquietos e impacientes
palmoteiam tua janela
com a intenção de reventar
até ao alma boa.
Que te fizeram meus olhos
que te fizeram eles
para receber o agitado peso
do teu desprezo...?
Enquanto as tuas mãos cobrem
egoístas e escandalosas
o que para mim é meu pecado de amor
sobre o teu corpo.
***
Vigia4
Não odeio tua distância,
Não odeio tua desejo,
Não odeio tua moral,
Não odeio tua incumplimento
Não odeio tua pudor
Não odeio tua recelo,
Não odeio tua cuidado
Não odeio tua desvelo
O único que odeio,
São tus cortinas novas, às dez.
***
Vídeos
Todas as noites eu amo você, minha
Tu silhueta se desenha na tua janela
E meus anseios e meus desejos dançam animadamente com o vento e tua cortina
Esses preciosos momentos, que são um, que sondeiam
Despertam meu desejo de voar, de voar
Ou amada minha, minha
Meus olhos se reviram contra o cristal abrupto
Da minha janela
Esperando que tua ingenuidade ou tua distração
Lhes dê prazer posterior.
Tu silhueta se desenha na tua janela
E meus anseios e meus desejos dançam animadamente com o vento e tua cortina
Esses preciosos momentos, que são um, que sondeiam
Despertam meu desejo de voar, de voar
Ou amada minha, minha
Meus olhos se reviram contra o cristal abrupto
Da minha janela
Esperando que tua ingenuidade ou tua distração
Lhes dê prazer posterior.
Nada
Vizinho6 (à menina do apartamento 38)
Minhas vontades viajam no tempo
e o tempo se detém
e me mantém
sobre a fina linha da morte,
e é que não é outra coisa
que eu quero,
que morrer entre o vazio
de tua cristal e minha janela.
e o tempo se detém
e me mantém
sobre a fina linha da morte,
e é que não é outra coisa
que eu quero,
que morrer entre o vazio
de tua cristal e minha janela.
***
O Tigre e a Galega
Apetitosa e distante,
Meus olhos adormecem-se
à espera de um sinal noturno
esquivo e lascivo .
Como um tigre ao acecho,
passo as melhores horas da minha vida
agarrado à minha janela
com os olhos cheios de chamas, e o coração batendo
E tu como uma gacela esquiva,
passeias lenta e distante.
Já quase chega a hora,
O momento é meu,
Afio minhas garras, que são minhas ganas
E enquanto tu, ingênua e odiosa
decides cum este momento,
apagas a luz ... e tudo termina.
Talvez, só talvez,
amanhã a caça seja célebre.
(Antrella)
outubro de 2007 !
Meus olhos adormecem-se
à espera de um sinal noturno
esquivo e lascivo .
Como um tigre ao acecho,
passo as melhores horas da minha vida
agarrado à minha janela
com os olhos cheios de chamas, e o coração batendo
E tu como uma gacela esquiva,
passeias lenta e distante.
Já quase chega a hora,
O momento é meu,
Afio minhas garras, que são minhas ganas
E enquanto tu, ingênua e odiosa
decides cum este momento,
apagas a luz ... e tudo termina.
Talvez, só talvez,
amanhã a caça seja célebre.
(Antrella)
outubro de 2007 !