blasfema!

A hipocrisia faz igreja
Desde a pedra primeira até o sino
Um menino chora debaixo do altar
Pela boca escorre a leiteira de Hera
E não, não é lugar bom para se esconder, debaixo dos bancos
Nem no confessionário
Os verdugos da moral predominante andam orgulhosos das suas machados
Machados sangrantes, machados oxidados
Pelos séculos dos séculos

O filho de Deus chora cravado em uma esquina
Seus cravos são de pedra, seus olhos de burro morto devorado pelas formigas
Sus mãos já não bendizem se alguém tenta levantar a cabeça alguém grita
!Quieto ali, agora é o nosso turno!
Para devolver-lhe a comunhão em forma violenta
O que vai fazer?
Dois mil anos consumindo sua carne e sangue
Debilitem a qualquer um, é regra humana-divina

Sim, sei que há palavras e multidões descendo pela ladeira
Quando a noite está por cima
Letras brilhantes como o diamante da cutie mais profunda
Do África original
Letras que gritam pela blasfemia
Pela volta à liberdade radical, pela destruição sistemática
Método único existente, única verdade

E Deus sabe que essa guerra terá que perder
Sabe mas não reconhece, é inútil
Aunque o fizesse demais faz que ninguém lhe escute
Seu filho foi sacrificado e sobre ele se construíram edifícios desafiando ao orden natural
As tumbas não são mais do que o princípio para uma tumba maior ainda
A tumba da humanidade
Que agora, por fim, alguém tenta derruir
!Cantem a Oda à Blasfemia, irmãos!
!Cantem!
Até o negro infinito se põe de joelhos
Se todos levantássem a cabeça

ligação:https://www.youtube.com/watch?v=t5SRV8LQDCU

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Arte
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Irreverente
Homagem a blasfemia
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