Eu amo pornô retro - II

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E estava ali, naquela esquina,
besando aquele vaso de cachaça, creio,
e te mirei aos olhos como perdida,
desenhando na minha retina a silhueta da tua cara.
Nós fomos aproximando-nos sem nos darmos conta,
fruto do imã das nossas paixões,
tu perdia-te nas minhas orelhas, enquanto...
eu te acariciava com ansiedade o cabelo.
Nós nos agarramos da mão e fomos em direção à casa,
havia pouca gente pela rua,
estávamos suando, mas fazia frio.
Fechemos a porta, unimos nossas bocas,
e o tempo se tornou como invisível.
Faziam-se cinzas minhas areolas,
ao ritmo que as sugavas com a boca,
corriam tantas gotas pelo teu corpo,
que quis beber todas ao mesmo tempo.
E assim como dois feras em celo,
sucumbimos aos pecados terrenos,
nos demos conta que era o meio-dia,
e que ainda não sabíamos dos nossos nomes.





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