¡Olá amigos de Poringa! ¿Como estão? Espero que estejam bem e mais agora! Que seu anônimo favorito está de volta! Nesta ocasião, eu estou muito feliz e com mais ânimos do que o habitual, porque a verdade é que estou muito emocionado por poder trazer-lhes um projeto pessoal em que tenho trabalhado há muito tempo e finalmente terminei o capítulo um e posso finalmente compartilhar com todos vocês.
Antes de começar, aviso-os, este não é como os relatos eróticos a que estão acostumbrados a ver, como os de Daniela ou as confissões anônimas, pois mais que uma história de sexo puro é uma novela romântica com certa toque de picardia. Mas, atenção, também terá suas cenas de sexo desenfreado entre os dois protagonistas, mas, obviamente, tudo ao seu tempo, não sempre se trata de sexo Spider Man xd.
Em fim, nesta história conhecemos um José de outro multiverso (faço uma pausa aqui para esclarecer que, efetivamente, meu nome real é José e essa é a razão pela qual a maioria dos personagens masculinos dos relatos que eu escrevo se chamam José, é uma maneira de me meter forçadamente nessa história xd) e uma garota gótica chamada Aurora. Dois jovens estudantes que quase não conheciam até que por acaso do destino lhes tocou um projeto escolar juntos onde estabeleceram uma amizade peculiar seguida de um romance ainda mais peculiar debido às suas personalidades tão diferentes, mas que de alguma maneira as engenharam para que seu amor perdure apesar de todos os obstáculos que a vida lhes pôs à frente.
Muito bem, suficiente de introdução, é hora da novela começar, espero e gostem porque investi muito do meu valioso tempo nela jeje.
Mas antes peço desculpas se vocês notarem que há algumas letras pegadas no relato, não sei o que tem essa página mal feita que faz que sejam algumas palavras, prometo que ao longo do caminho irei corrigindo o relato para deixá-lo pronto, igual com os demais que for subindo. Obrigado pelo seu atendimento.Cap. 1: O projeto escolar.José estava cursando o quinto semestre da pré-vestibular, para ele o simplesmente ir à escola já era um desafio pois sofria bullying e piadas devido a sua timidez e aparência. Apesar de não ser alguém considerável, não se preocupava muito com sua aparência, sempre ia ao colégio com o cabelo desgrenhado e uma expressão séria que transmitia negatividade e denotava sua baixa autoestima devido às constantes piadas que sofria por qualquer coisa que fazia ou dizia. Isso naturalmente o tornava reticente a participar das aulas, razão pela qual essa ausência de pontos lhe baixava muito as calificações devido à pouca participação.
No entanto, não era culpa dele, pois algumas vezes que foi forçado a falar, seus colegas se divertiam mesmo quando dava respostas corretas. Devido à sua visão não ser muito boa, precisava sentar-se justo na frente, o que também o tornava alvo fácil dos bullies, que lhe lançavam bolas de papel na cabeça ou tiravam suas agendas quando passavam pelo seu pupitre. Como aguentava esses maus-tratos? Simplesmente não os aguentava! Claro que reportou essas molestias aos professores, mas como estamos falando de uma escola no México, a verdade é que os docentes pouco ou nada faziam para controlar essas situações.
José sofria de bullying e isolamento social por parte dos seus colegas da escola praticamente desde que era um menino, razão pela qual agora, como adolescente, lhe custava muito socializar, praticamente não tinha amigos e era o típico garoto que sempre comia sozinho no recesso. Mas não foi até o quinto semestre da pré-vestibular que a vida se compadeu dele e decidiu enviar-lhe seu anjo guardião e é que nesse ano entrou uma menina nova na escola que mudaria a vida de José por completo.
Seu nome era Aurora, uma garota gótica que fazia notar bem que era gótica, pois estudavam em uma pré-vestibular onde os alunos se permitiam usar roupa casual em vez de uniformes feios. Ela sempre ia vestida de... negro, tinha um monte de cadeados e colares na sua roupa, aretesy uns botas de couro. Às vezes levava falta com essas meias vermelhas que muitas góticas gostam de usar ou às vezes calças de vinil algo ajustadas.
À hora de escolher seu assento ela preferiu estar o mais isolada possível do resto, assim se sentou até o fundo do salão em uma esquina. Um personagem que por sua forma peculiar de vestir e comportar-se seria também um alvo de zombarias, mas a realidade é que não, de fato, logo se converteu em uma das meninas mais populares e desejadas da escola, não porque fosse simpática ou sociável, mas por o tremendo corpo que carregava em si uma gran beleza e é que Aurora parecia um anjo, um anjo escuro a quem qualquer pessoa lhe renderia tributo.
Aurora era uma menina extremamente branca; sua pele era como a creme, era muito alta; aproximadamente 1.75 metros, seus olhos eram de um cor verde claro, seu cabelo era negro e semi-cortado, além disso o maquiagem escuro que usava nos seus olhos e nos seus lábios fazia com que ela parecesse ainda mais bela. Obviamente não podia faltar quem a fazia babear a muitos adolescentes calenturientos de toda a escola, tinha um corpo de modelo. O mais chamativo dela era seu par imenso de seios de tamanho 40 doble D, que apesar de ser gigantesco os tinha muito bem ubicados.
Também o alvo de muitas miradas era seu traseiro gigante e suas longas pernas que quando usava saia! Cuidado! Provocava um infarto a mais de um.Auroratenia varios pretendentes ou rapazes que queriam-lhe muito, mas ela rejeitava todos, às vezes simplesmente os ignorando ou mandando-os para o inferno diretamente, mesmo rejeitando aqueles que perturbavam José e era que ela preferia permanecer sozinha e se concentrar nos seus estudos. Olhe que ela era a mais lista da sua classe? Pois era, Aurora sempre mantinha um promédio de não menos de 9,5 e era muito pontual. José, por outro lado, também era muito inteligente, mas obviamente seu medo de ser participativo em classes lhe restava muitos pontos, mas isso último foi crucial para que estes dois se conhecessem e formassem uma amizade.
José às vezes saudava Aurora com um simples “Olá” o qual ela regressava ao saludo, essa era a única conversa que tinha com ela, não se animava a dar um passo seguinte e é que com sua baixa autoestima pensava que como alguém como Aurora estaria com alguém como ele; 1,80 de altura, pele morena, complexão delgada e sempre menosprezando sua aparência ao comparar-se com os outros, no seu mundo todos eram bonitos menos ele. O único que lhe restava era a passagem por breves instantes junto a ele, deixando por breves segundos o aroma do seu perfume que deleitava as fossas nasais de José.
A meio do ciclo escolar, a professora de física tomou a decisão de mudar o exame por um projeto sobre a electricidade, mencionei que o trabalho seria em duplas e que convinha aos de calificações mais baixas pois se encarregaria de pôr os de maior promédio com os de menor promédio. A professora era rigorosa e exigia que o trabalho fosse muito bom para ganhar pontos extras assim lhes deu suficiente tempo para entregarem um bom trabalho.
Enquanto a mestra nomeava os alunos por duplas, José divagava em si mesmo, após tudo, ele já sabia que ou lhe tocaria com um inútil ou com uma garota com ar de grandeza, seja qual for o caso, ele terminaria fazendo todo o resto trabalho por isso não estava entusiasmado em saber quem seria meu colega de trabalho. Mas não foi até que eu ouvi seu nome e o nome da sua parceira queria regressar à realidade. Prof. Física: José... você fará parceira com... Aurora. –Ao escutar isso, José abriu os olhos como pratos e tragou saliva muito nervoso. Companheiro de classe: Que ironia, os dois raros fazem parceira. –Não podíamos faltar o “don comedias” fazendo seus chistes ruins que só dão riso a subnormal igual a ele, que só foram silenciados pela professora. A classe de física era a última matéria que tinham os dias sextas, por isso uma vez que o timbre tocou, todos recolheram suas coisas e se marcharam, mas José ficou sentado pensativo porque a garota mais linda do salão seria sua parceira de trabalho, então podia aproximar-se mais dela e conhecê-la. Companheiros de classe: “Você vai mostrar sua coleção de quadrinhos nerd?”, “Oye José, podemos mudar de parceira?”, “Mais te vale que não tentes nada ruim”, “Te toca mais uma boa rarita, aproveita”, “Que inveja tenho de você”. –Conforme iam saindo os companheiros de classe, foram soltando toda classe de comentários e piadas para José por sua tremenda sorte de Aurora ser sua parceira. O jovem apenas soltou um suspiro de alívio de que por fim outra pesadela se terminava e quando se dispunha a recolher suas coisas para marchar-se, levou a surpresa de que Aurora estava parada justo ao lado da sua banca, olhando-o. José: ¡Ay! –José pegou um grito ridículo. –Que susto, nunca me faça isso. Aurora apenas fez uma mueca de graça pela reação de José. Aurora: Lo sinto, não foi minha intenção assustar-te. –Ela disse soltando-lhe um sorriso branco a José. –Então... onde você quer que façamos o projeto? José: Você quer começar o projeto hoje? –Respondeu com certa nervosismo, a voz de Aurora era tão suave que massajava seus tímpanos e era a primeira vez em muito tempo que estabelecia uma conversação com uma mulher. Aurora: Claro, entre mais cedo empecemos más rápido terminaremos y mejornos va a quedar ¿No crees? José: É um bom ponto jeje, bem… se você quiser podemos fazer em minha casa, meus pais não estão assim que ninguém poderá interromper-nos quando estivermos sozinhos.–José percebeu rapidamente que sua frase foi mal interpretada quando Aurora levantou uma sobrancelha fazendo uma cara de estranheza. -Não!... não me referia a isso, eu estava falando do projeto, não sobre o que alguém faz quando está sozinho com uma mulher no quarto… eu estava falando de… esqueça, já dei um pé na porta. Aurora começou a rir, tapando a boca com uma das suas delicadas mãos, o que fez José se ruborizar de vergonha. Aurora: Você é simpático, muito curioso, em menos de 5 minutos você me agrada mais que todos os patatos aqui que se aproximam para tentar ligar comigo.–Disse Aurora enquanto José se levantava do seu pupitre. José: Sim, frequentemente falam sobre você. Aurora: Ah, é? E o que eles dizem? José: Você não quer saber, acredite. Aurora: Anda me dizer, eu prometo não me zangar. –Replicou Aurora aproximando-se mais de José, fazendo com que este último se tornasse mais nervoso. José: Bem… eles dizem que você tem um corpo bonito, que faria um milhão de coisas na cama e o quanto desejam fazer você sua namorada e uma infinidade de sandeces mais. Soa clichê, mas eu não prefiro me fixar apenas no físico. Eles só se preocupam com isso. Aurora: Jaja. –Só uma risa leve. –Esses idiotas sonham em fazer isso comigo, não creio que nunca vou saber, mas nunca vou sair com um deles nem mesmo como amigos os quero. José: Você faz bem, não vale a pena estar com gente assim… que só te quer por seu corpo e não por seu valor como pessoa. –Respondeu José colocando sua mochila nas costas. Aurora: Sim, vi como muitas vezes você se molesta, sua paciência é infinita provavelmente. José: Jaja, não é tanto isso, os professores não me ajudam muito, só prefiro evitar a violência antes de responder com um golpe ruim. Aurora: Estaria bem que você pusesse seus limites, talvez você... pueda ajudar com isso depois. José: ¡Me encantaría eso! Bom, então… Queres fazer isso em minha casa? ¡O projeto obviamente jaja! Não vivo muito longe daqui, caminhamos apenas 10 minutos, se cansares me avisa e te levo carregando. Aurora: Jaja, não te preocupes, gosto de caminar e sim, estaria melhor fazer isso em um lugar calmo e tranquilo, em minha casa meus pais não nos deixariam fazer o projeto em paz. Uma vez prontos saíram do salão para se dirigirem à casa de José, tiveram que passar pelo patio da escola onde ainda havia vários estudantes esperando que seus pais chegassem, por sorte, os que mais molestavam a José já se haviam ido e isso o aliviou profundamente, pois agora que caminhava junto a uma das meninas mais desejadas do colegio isso o faria potencialmente mais propenso a receber zombarias, mas o único que recebeu enquanto caminhava com Aurora eram certas miradas de ciúme e inveja por parte dos homens. Depois de caminhar um tempo charlando sobre o projeto, José se surpreendeu que pôde manter a Aurora entretenida todo esse tempo, pois não houve nem um minuto em que ambos se quedassem calados e isso foi um grande passo para o tímido rapaz. Finalmente chegaram à morada de José, a qual era bastante grande, elegante e bem cuidada em comparação com as demais do bairro. José abriu a porta e cedeu o passeio a Aurora para que ela entrasse primeiro. José: Bem-vinda à minha cabana jeje. Aurora: Wow… Sua casa é muito elegante. –Diu Aurora girando a cabeça para ver todos os adornos que a casa tinha apenas na garagem. José: Obrigado, a minha mãe gosta de decorar tudo, também uma senhora vem limpar pela manhã para que não fique pó. Venha, meu quarto está no segundo andar. José se antecipou para guiar Aurora, mas a garota era curiosa sobre a natureza assim que se quedou vendo todos os quadros de pintura que havia por todo o corredor principal. José: Aurora? –José percebeu que sua companheira não o seguia porque se quedou olhando as pinturas e regreso a donde estaba ella. -¿Te gustan? Aurora: Sim, são muito bonitas. José: Não sabia que te gostava o arte. Aurora: Não é que seja muito fanática, simplesmente me parecem muito lindos os quadros que tens em tua casa e me intriga o significado de cada uma delas. José: Obrigado… temos alguns que se assemelham muito ao arte gótico. Aurora: É sério? José: Sim, venha, siga-me e vou mostrar-lhe. José dirigia-se à sala de estar com Aurora atrás dele. José: Tata… estão aqui. Eram um total de 4 pinturas com tema sombrio, não todo gótico mas se assemelhavam muito. Aurora: Que estranho, todos os quadros têm essa firma, mas não reconheço o artista. José: É porque não são de qualquer artista famoso, são da minha mãe. Aurora: É sério? Sua mãe pinta? José: Pintava, esses quadros são de há muitos anos, acho que são desde antes de eu nascer, agora com o trabalho e as responsabilidades já não tem tempo, suponho que meu talento para o desenho o saquei dela. Aurora: Desenhais? José: Basta, nos meus tempos livres faço isso. Queres ver? Aurora: Sim, gostaria muito. José: Nesse caso, siga-me, mas não te perca tranquilo. Aurora: Jaja, não farei isso. José voltou a abrir outra porta que estava fechada com chave e de novo como um cavalheiro, cedeu o passo a Aurora para que entrasse primeiro. O quarto de José estava muito limpo e ordenado, era bastante grande e tinha de tudo para que um solitário não se aborrecesse em sua habitação; havia uma mesa na esquina do quarto, à frente dela um móvel onde se encontrava uma tela relativamente grande acompanhada de várias consolas de videojogo. No outro lado se encontrava um escritório com uma computadora gamer onde o garoto fazia suas tarefas e também jogava. Justo ao lado seu guarda-roupa e na outra esquina uma mesa onde desenhava. José: Aqui é meu refúgio anti-bullying. – Disse soltando uma pequena risada. Aurora: Santo Deus, mas se é um palácio jaja, se pensabas que eu fosse sequestrar-me não tenhas preocupes se eu tentasse escapar porque não faria jaja. José: Como acredito! Nunca me atreveria a pôr-lhe uma mão em cima. Aurora: Só brincava amargo. –Disse rindo. –Tens tudo aqui, creio que começo a sentir inveja da má… ¡Wow! São esses seus desenhos? –Perguntou Aurora dirigindo-se à mesa onde José praticava diferentes técnicas de desenho, incluindo o realismo. José: Sim, quando estou estressado desenhar me ajuda a despejar minha mente. Aurora: Incrível, desenas muito bem. José: Obrigado... creio que devíamos... Aurora: Ouça, ¡desenhaste a Nirvana! –Disse Aurora emocionada interrompendo sem querer a José. José: Ah sim, gosto da sua música um pouco. Aurora: Eu também, ouça, você acha que pode fazer um desenho da banda Slipknot? –Perguntou Aurora emocionada. José: Ah... okay, when I can, I'll do it and hand it over to you. Aurora: That would be a great detail from your part. –Aurora realized she was acting like a child so she coughed a little and calmed down. –Well... I think we should start working on the project, we'll have more time to get to know each other later. José: Okay, you really impressed me. Aurora: You too please. –Aura responded trying to hide that she had slightly blushed after José's comment. Both sat down on José's bed and began planning ideas for the project, discarded many ideas until they finally decided to make a type of mill that would work with lemon juice. It seemed like the perfect job for the teacher, creative and functional. After deciding, Aurora started scheduling the days when they would work on that project, each day they would advance something different so as not to delay and finish on time, so in the last days only rest and get to know each other better. José was surprised by how organized Aurora was, but what filled him with joy inside is that it meant he would be several days with Aurora and what made his heart beat even stronger with emotion because he realized he wanted to know her better, meaning he wanted to be her friend or maybe something more. It was Friday so José decided to turn on his computer and start writing the essay about their project, Aurora took another chair and sat right next to him and leaned her right arm on José's left shoulder, which made him nervous but fortunately he managed to hide his nervousness and continue writing. They stayed like that for a good while, Aurora dictating everything she had to write and José typing it into the computer, it was boring but they finished a great part of the project in just one day. José let out a sigh of relief after spending more than an hour writing. Aurora: Ready! We're finally done! –She said Aurora em tom de vitória e se recostou na cama de José fazendo-se dormir.
José virou-a para ver com um sorriso leve, era uma garota verdadeiramente linda e atrás daquela apariência de garota gótica fria e indiferente descobriu que era uma mulher simpática e com um humor sempre positivo. José se levantou da sua cadeira e se recostou no chão justo ao lado da sua cama.
Aurora: O que fazes? –Perguntou Aurora após sentir a presença de José perto dela.
José: Estou-me recostando no chão, uma ladra já ganhou a minha cama.
Aurora: Jaja, não seas palhaço, venha-te deixe um espaço na minha cama.
José levantou-se a rir e sentou-se na beira da sua cama, vendo o televisor que estava apagado. Aurora observava-o e se levantou da cama para se dirigir ao móvel onde José tinha as suas consoles de videojogo e ficou boca-aberta ao perceber que tinha as consoles mais novas e algumas consoles clássicas.
Aurora: Incrível, não via uma GameCube há anos e em tão bom estado... Por favor, dize-me que funciona?
José: Funciona jeje. Gostas de videojogos?
Aurora: ¿Bromeas? A simples dúvida ofende-me! Claro que me gustam! Não podes... Tens Super Smash Bros Melee!
José: Ah, sim, tenho desde há um tempo e si, funciona. Queres jogar ou já tens que ir-te?
Aurora: Ainda posso ficar mais um bocado, mas aviso-te... Que te vou fazer pedaços nesse jogo.
– Pronunciou Aurora lançando-lhe uma sonrisa desafiante ao seu novo amigo.
José: Vamos ver isso gótica. – Replicou José com uma mirada também desafiante.
Os dois jovens sentaram-se na cama de José e estiveram várias horas a jogar, haviam perdido completamente a noção do tempo e dito e feito, Aurora estava a varrer o chão com José. Chegou um momento em que Aurora secou da vestimenta que trazia penteada, era bonita, mas tantas correntes e colares começavam a pesar-lhe no seu delicado corpo.
Aurora: Já me fartaram essas correntes... Te importa se as quito?
José: Claro que não, pon-te cómoda, estás em casa tua. todas as cadeias da sua camisa e algumas queteria na saia e foi apilando-as na cama, mas o que não esperava José é que se tiraria a jaqueta que estava usando e ficaria só com uma blusa curta de manga que lhe permitiu ver melhor a José o tamanho tremendo que tinha subito, os peitos de Aurora não eram cocos, mas sim melões ou sandías, eram gigantes, tanto assim que José caiu torpemente da cama para o chão e se bateu a cabeça na parede. Aurora: Estás bem? –Perguntou alarmada porque o golpe foi forte e aproximou-se dele para tocar a parte da sua cabeça onde José se bateu. José pôde ver Aurora de perto por alguns segundos que para ele fizeram eternos. Os seus olhos eram verdes e preciosos, o seu rosto branco como leite, sombras nos olhos de cor preta e algo de vermelho e os seus lábios pintados de preto, além disso, o seu cabelo brilhava apesar de ser negro. José começou a se perguntar por um momento se essa garota era realmente humana ou um anjo, se seria possível que esse anjo escuro fosse sua parceira. José: Sim... estou bem, apenas me ressenti. –Disse José voltando em si. Aurora: Me sacaste um susto, ven, te ajudo a levantar-te. –Aurora estendeu uma mão a José e este a tomou, era uma mão pequena e de pele suave como a de um bebê, igualmente pálida que o resto da sua pele e com unhas semi-largas e pintadas de preto. Aurora levantou o cabelo de José para se certificar de que não tivesse um moretón ou uma ferida, o que sobressaltou o garoto que estava novamente conservando a calma. Depois de ver que não havia nada preocupante, propôs continuar jogando ao que o torpe José aceitou, mas para ele era quase impossível voltar a ver Aurora, desde o seu rosto até as suas enormes amigas, apesar de ser um garoto respeitoso com as mulheres, também suas hormonas masculinas o obrigavam a baixar a vista para ver os seios de Aurora embora fosse apenas por alguns segundos para que ela não se desse conta das suas vistas tanatrevidas. Várias partidas e vitórias por parte da gótica se terminaram aborrecendo. Aurora: Ah, me surpresteu, não és nada do que os que se sentam atrás dizem sobre ti. José: Já havias ouvido falar de mim? Aurora: Sim, mas apenas falavam coisas más da ti, até me disseram que tiveras cuidado porque serias capaz de violar-me haha, que idiotas são. José: Ah… sim, não sou muito apreciado por eles... e por ninguém da escola, não me deram a oportunidade de me conhecerem. –Disse deslizando-se da cama ao chão com um rosto triste. Aurora: Oi, oi… Não deixes que esses comentários te afetem, acordo? Creio que foi minha culpa, não devia ter dito algo assim ofensivo... Mas vou encontrar o positivo, demonstraste que não és nada do que os demais dizem sobre ti, se essas criaturas se dariam conta da classe de pessoa que és, aposto que não querriam separar-se de ti. José: Ah, não havia imaginado assim, mas não creo que lhes interesse aos do salão que seja seu amigo. Aurora: Pois a mim sim me interessa, já tens uma amiga, já me tens a mim. Creio que não pude ter sido sorteada melhor se você fosse meu companheiro de projeto e isso me põe muito... –Aurora não pôde terminar seu discurso porque o seu telefone começou a tocar, era sua mãe quem ligava. Aurora: No momento menos oportuno! Desculpa... ¡Mas é tarde demais!–Exclamo Aurora vendo a hora, parece que se divertiram tanto que perderam completamente a noção do tempo, já iam ser as 8 da noite –Desculpe-me, mas tenho que ir, é tarde demais. José: Claro, não há problema, te ajudo a recolher as tuas coisas? Onde gostarias que eu ponha todas as tuas pulseiras? Aurora: Podes guardá-las por favor? Amanhã que venha posso levar com mais calma... ¡Maldição! Esquecemos comprar os materiais para amanhã. José: Não há problema, eu posso ir comprar hoje, há uma papelaria aqui perto. Aurora: Genial! Agora se tenho que ir. José: Te acompanho à parada do camião, gostaria de dizer que eu te levaria, mas meus pais não me deixam dirigir. Aurora: Ah, não! Como você pensa? Já fiz muito por mim hoje, não quero abusar. José: Para nada, é aqui perto e a papelaria está de caminho, serve para aproveitar para ir comprar as coisas. José e Aurora saíram de sua casa quase correndo porque era tarde e parecia que ia chover pois começaram a cair relâmpagos, felizmente a estação do caminhão tinha teto e não havia risco de molhar-se. Uma vez lá, José se quedou esperando o caminhão com Aurora ao perceber que estava quase vazio e temia deixá-la sozinha nesse lugar, ficaram conversando outro tempo até viram que o caminhão se aproximava. Aurora: Bom, tenho que ir, vou voltar amanhã para continuar com o projeto, por favor não se esqueça de comprar as coisas. José: Tranquila, não me esquecerei, vou comprá-las quando você for embora. Aurora: Prometo-hotel. José: Jaja, sim. Aurora: Falo sério raro, prometo-hotel, se eu me esquecer, vou te achar. José: JAJA, tranquila, prometo. Aurora foi-se e nisso as pequenas gotas de chuva começaram a cair, por isso José foi correndo para a papelaria comprar as coisas que precisavam para começar o projeto de física, após finalizar suas compras a chuva havia começado, assim José foi correndo novamente molhando toda a parte superior com o fim de manter os materiais secos. Cheguei em casa todo molhado e respirando agitadamente por ter corrido várias ruas com a fria chuva molhando uma zona tão sensível como é a parte superior. José: Como se nota que já começou a temporada de chuvas. –Disse-se ao mesmo após recobrar o fôlego. Em seguida, entrou para banhar-se para não adoecer e após sair, entrou em sua cama semi-vestido, sorriu ao ver ainda os controles da GameCube jogados recordando como se divertiu e como Aurora esteve perto. Se aproximou de seu escritório de desenhos e percebeu que na página de papel onde ele havia escrito a palavra Slipknot para lembrar do desenho que devia à sua nova amiga havia um mensagem escrita com tinta morada que dizia: “Dizes muito bem. –Aurora” José sorriu novamente ao ver que consegui uma boa primeira impressão com a moça mais linda que ele havia visto, guardou essa folha na sua pasta dos melhores desenhos, embora ainda não tivesse desenhado nada, era óbvio que se esforçaria para que o desenho ficasse fenomenal para sua nova amiga. E bem amigos, o capítulo um se terminou, espero de verdade que tenha gostado, a verdade é que quero continuar com essa história, pois os que melhor me conhecem sabem que eu adoro as góticas e é uma pena que essa subcultura esteja no borde da extinção. Mas bem, juro que um dia conhecierei uma gótica igual a Aurora e vou-me casar com ela jeje. Por enquanto, deixa os teus 10 pontos e comenta o que achou do primeiro capítulo dessa linda história de amor. Também não se esqueça de seguir-me para estar atento aos próximos capítulos.
Antes de começar, aviso-os, este não é como os relatos eróticos a que estão acostumbrados a ver, como os de Daniela ou as confissões anônimas, pois mais que uma história de sexo puro é uma novela romântica com certa toque de picardia. Mas, atenção, também terá suas cenas de sexo desenfreado entre os dois protagonistas, mas, obviamente, tudo ao seu tempo, não sempre se trata de sexo Spider Man xd.
Em fim, nesta história conhecemos um José de outro multiverso (faço uma pausa aqui para esclarecer que, efetivamente, meu nome real é José e essa é a razão pela qual a maioria dos personagens masculinos dos relatos que eu escrevo se chamam José, é uma maneira de me meter forçadamente nessa história xd) e uma garota gótica chamada Aurora. Dois jovens estudantes que quase não conheciam até que por acaso do destino lhes tocou um projeto escolar juntos onde estabeleceram uma amizade peculiar seguida de um romance ainda mais peculiar debido às suas personalidades tão diferentes, mas que de alguma maneira as engenharam para que seu amor perdure apesar de todos os obstáculos que a vida lhes pôs à frente.
Muito bem, suficiente de introdução, é hora da novela começar, espero e gostem porque investi muito do meu valioso tempo nela jeje.
Mas antes peço desculpas se vocês notarem que há algumas letras pegadas no relato, não sei o que tem essa página mal feita que faz que sejam algumas palavras, prometo que ao longo do caminho irei corrigindo o relato para deixá-lo pronto, igual com os demais que for subindo. Obrigado pelo seu atendimento.Cap. 1: O projeto escolar.José estava cursando o quinto semestre da pré-vestibular, para ele o simplesmente ir à escola já era um desafio pois sofria bullying e piadas devido a sua timidez e aparência. Apesar de não ser alguém considerável, não se preocupava muito com sua aparência, sempre ia ao colégio com o cabelo desgrenhado e uma expressão séria que transmitia negatividade e denotava sua baixa autoestima devido às constantes piadas que sofria por qualquer coisa que fazia ou dizia. Isso naturalmente o tornava reticente a participar das aulas, razão pela qual essa ausência de pontos lhe baixava muito as calificações devido à pouca participação.
No entanto, não era culpa dele, pois algumas vezes que foi forçado a falar, seus colegas se divertiam mesmo quando dava respostas corretas. Devido à sua visão não ser muito boa, precisava sentar-se justo na frente, o que também o tornava alvo fácil dos bullies, que lhe lançavam bolas de papel na cabeça ou tiravam suas agendas quando passavam pelo seu pupitre. Como aguentava esses maus-tratos? Simplesmente não os aguentava! Claro que reportou essas molestias aos professores, mas como estamos falando de uma escola no México, a verdade é que os docentes pouco ou nada faziam para controlar essas situações.
José sofria de bullying e isolamento social por parte dos seus colegas da escola praticamente desde que era um menino, razão pela qual agora, como adolescente, lhe custava muito socializar, praticamente não tinha amigos e era o típico garoto que sempre comia sozinho no recesso. Mas não foi até o quinto semestre da pré-vestibular que a vida se compadeu dele e decidiu enviar-lhe seu anjo guardião e é que nesse ano entrou uma menina nova na escola que mudaria a vida de José por completo.
Seu nome era Aurora, uma garota gótica que fazia notar bem que era gótica, pois estudavam em uma pré-vestibular onde os alunos se permitiam usar roupa casual em vez de uniformes feios. Ela sempre ia vestida de... negro, tinha um monte de cadeados e colares na sua roupa, aretesy uns botas de couro. Às vezes levava falta com essas meias vermelhas que muitas góticas gostam de usar ou às vezes calças de vinil algo ajustadas.
À hora de escolher seu assento ela preferiu estar o mais isolada possível do resto, assim se sentou até o fundo do salão em uma esquina. Um personagem que por sua forma peculiar de vestir e comportar-se seria também um alvo de zombarias, mas a realidade é que não, de fato, logo se converteu em uma das meninas mais populares e desejadas da escola, não porque fosse simpática ou sociável, mas por o tremendo corpo que carregava em si uma gran beleza e é que Aurora parecia um anjo, um anjo escuro a quem qualquer pessoa lhe renderia tributo.
Aurora era uma menina extremamente branca; sua pele era como a creme, era muito alta; aproximadamente 1.75 metros, seus olhos eram de um cor verde claro, seu cabelo era negro e semi-cortado, além disso o maquiagem escuro que usava nos seus olhos e nos seus lábios fazia com que ela parecesse ainda mais bela. Obviamente não podia faltar quem a fazia babear a muitos adolescentes calenturientos de toda a escola, tinha um corpo de modelo. O mais chamativo dela era seu par imenso de seios de tamanho 40 doble D, que apesar de ser gigantesco os tinha muito bem ubicados.
Também o alvo de muitas miradas era seu traseiro gigante e suas longas pernas que quando usava saia! Cuidado! Provocava um infarto a mais de um.Auroratenia varios pretendentes ou rapazes que queriam-lhe muito, mas ela rejeitava todos, às vezes simplesmente os ignorando ou mandando-os para o inferno diretamente, mesmo rejeitando aqueles que perturbavam José e era que ela preferia permanecer sozinha e se concentrar nos seus estudos. Olhe que ela era a mais lista da sua classe? Pois era, Aurora sempre mantinha um promédio de não menos de 9,5 e era muito pontual. José, por outro lado, também era muito inteligente, mas obviamente seu medo de ser participativo em classes lhe restava muitos pontos, mas isso último foi crucial para que estes dois se conhecessem e formassem uma amizade.
José às vezes saudava Aurora com um simples “Olá” o qual ela regressava ao saludo, essa era a única conversa que tinha com ela, não se animava a dar um passo seguinte e é que com sua baixa autoestima pensava que como alguém como Aurora estaria com alguém como ele; 1,80 de altura, pele morena, complexão delgada e sempre menosprezando sua aparência ao comparar-se com os outros, no seu mundo todos eram bonitos menos ele. O único que lhe restava era a passagem por breves instantes junto a ele, deixando por breves segundos o aroma do seu perfume que deleitava as fossas nasais de José.
A meio do ciclo escolar, a professora de física tomou a decisão de mudar o exame por um projeto sobre a electricidade, mencionei que o trabalho seria em duplas e que convinha aos de calificações mais baixas pois se encarregaria de pôr os de maior promédio com os de menor promédio. A professora era rigorosa e exigia que o trabalho fosse muito bom para ganhar pontos extras assim lhes deu suficiente tempo para entregarem um bom trabalho.
Enquanto a mestra nomeava os alunos por duplas, José divagava em si mesmo, após tudo, ele já sabia que ou lhe tocaria com um inútil ou com uma garota com ar de grandeza, seja qual for o caso, ele terminaria fazendo todo o resto trabalho por isso não estava entusiasmado em saber quem seria meu colega de trabalho. Mas não foi até que eu ouvi seu nome e o nome da sua parceira queria regressar à realidade. Prof. Física: José... você fará parceira com... Aurora. –Ao escutar isso, José abriu os olhos como pratos e tragou saliva muito nervoso. Companheiro de classe: Que ironia, os dois raros fazem parceira. –Não podíamos faltar o “don comedias” fazendo seus chistes ruins que só dão riso a subnormal igual a ele, que só foram silenciados pela professora. A classe de física era a última matéria que tinham os dias sextas, por isso uma vez que o timbre tocou, todos recolheram suas coisas e se marcharam, mas José ficou sentado pensativo porque a garota mais linda do salão seria sua parceira de trabalho, então podia aproximar-se mais dela e conhecê-la. Companheiros de classe: “Você vai mostrar sua coleção de quadrinhos nerd?”, “Oye José, podemos mudar de parceira?”, “Mais te vale que não tentes nada ruim”, “Te toca mais uma boa rarita, aproveita”, “Que inveja tenho de você”. –Conforme iam saindo os companheiros de classe, foram soltando toda classe de comentários e piadas para José por sua tremenda sorte de Aurora ser sua parceira. O jovem apenas soltou um suspiro de alívio de que por fim outra pesadela se terminava e quando se dispunha a recolher suas coisas para marchar-se, levou a surpresa de que Aurora estava parada justo ao lado da sua banca, olhando-o. José: ¡Ay! –José pegou um grito ridículo. –Que susto, nunca me faça isso. Aurora apenas fez uma mueca de graça pela reação de José. Aurora: Lo sinto, não foi minha intenção assustar-te. –Ela disse soltando-lhe um sorriso branco a José. –Então... onde você quer que façamos o projeto? José: Você quer começar o projeto hoje? –Respondeu com certa nervosismo, a voz de Aurora era tão suave que massajava seus tímpanos e era a primeira vez em muito tempo que estabelecia uma conversação com uma mulher. Aurora: Claro, entre mais cedo empecemos más rápido terminaremos y mejornos va a quedar ¿No crees? José: É um bom ponto jeje, bem… se você quiser podemos fazer em minha casa, meus pais não estão assim que ninguém poderá interromper-nos quando estivermos sozinhos.–José percebeu rapidamente que sua frase foi mal interpretada quando Aurora levantou uma sobrancelha fazendo uma cara de estranheza. -Não!... não me referia a isso, eu estava falando do projeto, não sobre o que alguém faz quando está sozinho com uma mulher no quarto… eu estava falando de… esqueça, já dei um pé na porta. Aurora começou a rir, tapando a boca com uma das suas delicadas mãos, o que fez José se ruborizar de vergonha. Aurora: Você é simpático, muito curioso, em menos de 5 minutos você me agrada mais que todos os patatos aqui que se aproximam para tentar ligar comigo.–Disse Aurora enquanto José se levantava do seu pupitre. José: Sim, frequentemente falam sobre você. Aurora: Ah, é? E o que eles dizem? José: Você não quer saber, acredite. Aurora: Anda me dizer, eu prometo não me zangar. –Replicou Aurora aproximando-se mais de José, fazendo com que este último se tornasse mais nervoso. José: Bem… eles dizem que você tem um corpo bonito, que faria um milhão de coisas na cama e o quanto desejam fazer você sua namorada e uma infinidade de sandeces mais. Soa clichê, mas eu não prefiro me fixar apenas no físico. Eles só se preocupam com isso. Aurora: Jaja. –Só uma risa leve. –Esses idiotas sonham em fazer isso comigo, não creio que nunca vou saber, mas nunca vou sair com um deles nem mesmo como amigos os quero. José: Você faz bem, não vale a pena estar com gente assim… que só te quer por seu corpo e não por seu valor como pessoa. –Respondeu José colocando sua mochila nas costas. Aurora: Sim, vi como muitas vezes você se molesta, sua paciência é infinita provavelmente. José: Jaja, não é tanto isso, os professores não me ajudam muito, só prefiro evitar a violência antes de responder com um golpe ruim. Aurora: Estaria bem que você pusesse seus limites, talvez você... pueda ajudar com isso depois. José: ¡Me encantaría eso! Bom, então… Queres fazer isso em minha casa? ¡O projeto obviamente jaja! Não vivo muito longe daqui, caminhamos apenas 10 minutos, se cansares me avisa e te levo carregando. Aurora: Jaja, não te preocupes, gosto de caminar e sim, estaria melhor fazer isso em um lugar calmo e tranquilo, em minha casa meus pais não nos deixariam fazer o projeto em paz. Uma vez prontos saíram do salão para se dirigirem à casa de José, tiveram que passar pelo patio da escola onde ainda havia vários estudantes esperando que seus pais chegassem, por sorte, os que mais molestavam a José já se haviam ido e isso o aliviou profundamente, pois agora que caminhava junto a uma das meninas mais desejadas do colegio isso o faria potencialmente mais propenso a receber zombarias, mas o único que recebeu enquanto caminhava com Aurora eram certas miradas de ciúme e inveja por parte dos homens. Depois de caminhar um tempo charlando sobre o projeto, José se surpreendeu que pôde manter a Aurora entretenida todo esse tempo, pois não houve nem um minuto em que ambos se quedassem calados e isso foi um grande passo para o tímido rapaz. Finalmente chegaram à morada de José, a qual era bastante grande, elegante e bem cuidada em comparação com as demais do bairro. José abriu a porta e cedeu o passeio a Aurora para que ela entrasse primeiro. José: Bem-vinda à minha cabana jeje. Aurora: Wow… Sua casa é muito elegante. –Diu Aurora girando a cabeça para ver todos os adornos que a casa tinha apenas na garagem. José: Obrigado, a minha mãe gosta de decorar tudo, também uma senhora vem limpar pela manhã para que não fique pó. Venha, meu quarto está no segundo andar. José se antecipou para guiar Aurora, mas a garota era curiosa sobre a natureza assim que se quedou vendo todos os quadros de pintura que havia por todo o corredor principal. José: Aurora? –José percebeu que sua companheira não o seguia porque se quedou olhando as pinturas e regreso a donde estaba ella. -¿Te gustan? Aurora: Sim, são muito bonitas. José: Não sabia que te gostava o arte. Aurora: Não é que seja muito fanática, simplesmente me parecem muito lindos os quadros que tens em tua casa e me intriga o significado de cada uma delas. José: Obrigado… temos alguns que se assemelham muito ao arte gótico. Aurora: É sério? José: Sim, venha, siga-me e vou mostrar-lhe. José dirigia-se à sala de estar com Aurora atrás dele. José: Tata… estão aqui. Eram um total de 4 pinturas com tema sombrio, não todo gótico mas se assemelhavam muito. Aurora: Que estranho, todos os quadros têm essa firma, mas não reconheço o artista. José: É porque não são de qualquer artista famoso, são da minha mãe. Aurora: É sério? Sua mãe pinta? José: Pintava, esses quadros são de há muitos anos, acho que são desde antes de eu nascer, agora com o trabalho e as responsabilidades já não tem tempo, suponho que meu talento para o desenho o saquei dela. Aurora: Desenhais? José: Basta, nos meus tempos livres faço isso. Queres ver? Aurora: Sim, gostaria muito. José: Nesse caso, siga-me, mas não te perca tranquilo. Aurora: Jaja, não farei isso. José voltou a abrir outra porta que estava fechada com chave e de novo como um cavalheiro, cedeu o passo a Aurora para que entrasse primeiro. O quarto de José estava muito limpo e ordenado, era bastante grande e tinha de tudo para que um solitário não se aborrecesse em sua habitação; havia uma mesa na esquina do quarto, à frente dela um móvel onde se encontrava uma tela relativamente grande acompanhada de várias consolas de videojogo. No outro lado se encontrava um escritório com uma computadora gamer onde o garoto fazia suas tarefas e também jogava. Justo ao lado seu guarda-roupa e na outra esquina uma mesa onde desenhava. José: Aqui é meu refúgio anti-bullying. – Disse soltando uma pequena risada. Aurora: Santo Deus, mas se é um palácio jaja, se pensabas que eu fosse sequestrar-me não tenhas preocupes se eu tentasse escapar porque não faria jaja. José: Como acredito! Nunca me atreveria a pôr-lhe uma mão em cima. Aurora: Só brincava amargo. –Disse rindo. –Tens tudo aqui, creio que começo a sentir inveja da má… ¡Wow! São esses seus desenhos? –Perguntou Aurora dirigindo-se à mesa onde José praticava diferentes técnicas de desenho, incluindo o realismo. José: Sim, quando estou estressado desenhar me ajuda a despejar minha mente. Aurora: Incrível, desenas muito bem. José: Obrigado... creio que devíamos... Aurora: Ouça, ¡desenhaste a Nirvana! –Disse Aurora emocionada interrompendo sem querer a José. José: Ah sim, gosto da sua música um pouco. Aurora: Eu também, ouça, você acha que pode fazer um desenho da banda Slipknot? –Perguntou Aurora emocionada. José: Ah... okay, when I can, I'll do it and hand it over to you. Aurora: That would be a great detail from your part. –Aurora realized she was acting like a child so she coughed a little and calmed down. –Well... I think we should start working on the project, we'll have more time to get to know each other later. José: Okay, you really impressed me. Aurora: You too please. –Aura responded trying to hide that she had slightly blushed after José's comment. Both sat down on José's bed and began planning ideas for the project, discarded many ideas until they finally decided to make a type of mill that would work with lemon juice. It seemed like the perfect job for the teacher, creative and functional. After deciding, Aurora started scheduling the days when they would work on that project, each day they would advance something different so as not to delay and finish on time, so in the last days only rest and get to know each other better. José was surprised by how organized Aurora was, but what filled him with joy inside is that it meant he would be several days with Aurora and what made his heart beat even stronger with emotion because he realized he wanted to know her better, meaning he wanted to be her friend or maybe something more. It was Friday so José decided to turn on his computer and start writing the essay about their project, Aurora took another chair and sat right next to him and leaned her right arm on José's left shoulder, which made him nervous but fortunately he managed to hide his nervousness and continue writing. They stayed like that for a good while, Aurora dictating everything she had to write and José typing it into the computer, it was boring but they finished a great part of the project in just one day. José let out a sigh of relief after spending more than an hour writing. Aurora: Ready! We're finally done! –She said Aurora em tom de vitória e se recostou na cama de José fazendo-se dormir.
José virou-a para ver com um sorriso leve, era uma garota verdadeiramente linda e atrás daquela apariência de garota gótica fria e indiferente descobriu que era uma mulher simpática e com um humor sempre positivo. José se levantou da sua cadeira e se recostou no chão justo ao lado da sua cama.
Aurora: O que fazes? –Perguntou Aurora após sentir a presença de José perto dela.
José: Estou-me recostando no chão, uma ladra já ganhou a minha cama.
Aurora: Jaja, não seas palhaço, venha-te deixe um espaço na minha cama.
José levantou-se a rir e sentou-se na beira da sua cama, vendo o televisor que estava apagado. Aurora observava-o e se levantou da cama para se dirigir ao móvel onde José tinha as suas consoles de videojogo e ficou boca-aberta ao perceber que tinha as consoles mais novas e algumas consoles clássicas.
Aurora: Incrível, não via uma GameCube há anos e em tão bom estado... Por favor, dize-me que funciona?
José: Funciona jeje. Gostas de videojogos?
Aurora: ¿Bromeas? A simples dúvida ofende-me! Claro que me gustam! Não podes... Tens Super Smash Bros Melee!
José: Ah, sim, tenho desde há um tempo e si, funciona. Queres jogar ou já tens que ir-te?
Aurora: Ainda posso ficar mais um bocado, mas aviso-te... Que te vou fazer pedaços nesse jogo.
– Pronunciou Aurora lançando-lhe uma sonrisa desafiante ao seu novo amigo.
José: Vamos ver isso gótica. – Replicou José com uma mirada também desafiante.
Os dois jovens sentaram-se na cama de José e estiveram várias horas a jogar, haviam perdido completamente a noção do tempo e dito e feito, Aurora estava a varrer o chão com José. Chegou um momento em que Aurora secou da vestimenta que trazia penteada, era bonita, mas tantas correntes e colares começavam a pesar-lhe no seu delicado corpo.
Aurora: Já me fartaram essas correntes... Te importa se as quito?
José: Claro que não, pon-te cómoda, estás em casa tua. todas as cadeias da sua camisa e algumas queteria na saia e foi apilando-as na cama, mas o que não esperava José é que se tiraria a jaqueta que estava usando e ficaria só com uma blusa curta de manga que lhe permitiu ver melhor a José o tamanho tremendo que tinha subito, os peitos de Aurora não eram cocos, mas sim melões ou sandías, eram gigantes, tanto assim que José caiu torpemente da cama para o chão e se bateu a cabeça na parede. Aurora: Estás bem? –Perguntou alarmada porque o golpe foi forte e aproximou-se dele para tocar a parte da sua cabeça onde José se bateu. José pôde ver Aurora de perto por alguns segundos que para ele fizeram eternos. Os seus olhos eram verdes e preciosos, o seu rosto branco como leite, sombras nos olhos de cor preta e algo de vermelho e os seus lábios pintados de preto, além disso, o seu cabelo brilhava apesar de ser negro. José começou a se perguntar por um momento se essa garota era realmente humana ou um anjo, se seria possível que esse anjo escuro fosse sua parceira. José: Sim... estou bem, apenas me ressenti. –Disse José voltando em si. Aurora: Me sacaste um susto, ven, te ajudo a levantar-te. –Aurora estendeu uma mão a José e este a tomou, era uma mão pequena e de pele suave como a de um bebê, igualmente pálida que o resto da sua pele e com unhas semi-largas e pintadas de preto. Aurora levantou o cabelo de José para se certificar de que não tivesse um moretón ou uma ferida, o que sobressaltou o garoto que estava novamente conservando a calma. Depois de ver que não havia nada preocupante, propôs continuar jogando ao que o torpe José aceitou, mas para ele era quase impossível voltar a ver Aurora, desde o seu rosto até as suas enormes amigas, apesar de ser um garoto respeitoso com as mulheres, também suas hormonas masculinas o obrigavam a baixar a vista para ver os seios de Aurora embora fosse apenas por alguns segundos para que ela não se desse conta das suas vistas tanatrevidas. Várias partidas e vitórias por parte da gótica se terminaram aborrecendo. Aurora: Ah, me surpresteu, não és nada do que os que se sentam atrás dizem sobre ti. José: Já havias ouvido falar de mim? Aurora: Sim, mas apenas falavam coisas más da ti, até me disseram que tiveras cuidado porque serias capaz de violar-me haha, que idiotas são. José: Ah… sim, não sou muito apreciado por eles... e por ninguém da escola, não me deram a oportunidade de me conhecerem. –Disse deslizando-se da cama ao chão com um rosto triste. Aurora: Oi, oi… Não deixes que esses comentários te afetem, acordo? Creio que foi minha culpa, não devia ter dito algo assim ofensivo... Mas vou encontrar o positivo, demonstraste que não és nada do que os demais dizem sobre ti, se essas criaturas se dariam conta da classe de pessoa que és, aposto que não querriam separar-se de ti. José: Ah, não havia imaginado assim, mas não creo que lhes interesse aos do salão que seja seu amigo. Aurora: Pois a mim sim me interessa, já tens uma amiga, já me tens a mim. Creio que não pude ter sido sorteada melhor se você fosse meu companheiro de projeto e isso me põe muito... –Aurora não pôde terminar seu discurso porque o seu telefone começou a tocar, era sua mãe quem ligava. Aurora: No momento menos oportuno! Desculpa... ¡Mas é tarde demais!–Exclamo Aurora vendo a hora, parece que se divertiram tanto que perderam completamente a noção do tempo, já iam ser as 8 da noite –Desculpe-me, mas tenho que ir, é tarde demais. José: Claro, não há problema, te ajudo a recolher as tuas coisas? Onde gostarias que eu ponha todas as tuas pulseiras? Aurora: Podes guardá-las por favor? Amanhã que venha posso levar com mais calma... ¡Maldição! Esquecemos comprar os materiais para amanhã. José: Não há problema, eu posso ir comprar hoje, há uma papelaria aqui perto. Aurora: Genial! Agora se tenho que ir. José: Te acompanho à parada do camião, gostaria de dizer que eu te levaria, mas meus pais não me deixam dirigir. Aurora: Ah, não! Como você pensa? Já fiz muito por mim hoje, não quero abusar. José: Para nada, é aqui perto e a papelaria está de caminho, serve para aproveitar para ir comprar as coisas. José e Aurora saíram de sua casa quase correndo porque era tarde e parecia que ia chover pois começaram a cair relâmpagos, felizmente a estação do caminhão tinha teto e não havia risco de molhar-se. Uma vez lá, José se quedou esperando o caminhão com Aurora ao perceber que estava quase vazio e temia deixá-la sozinha nesse lugar, ficaram conversando outro tempo até viram que o caminhão se aproximava. Aurora: Bom, tenho que ir, vou voltar amanhã para continuar com o projeto, por favor não se esqueça de comprar as coisas. José: Tranquila, não me esquecerei, vou comprá-las quando você for embora. Aurora: Prometo-hotel. José: Jaja, sim. Aurora: Falo sério raro, prometo-hotel, se eu me esquecer, vou te achar. José: JAJA, tranquila, prometo. Aurora foi-se e nisso as pequenas gotas de chuva começaram a cair, por isso José foi correndo para a papelaria comprar as coisas que precisavam para começar o projeto de física, após finalizar suas compras a chuva havia começado, assim José foi correndo novamente molhando toda a parte superior com o fim de manter os materiais secos. Cheguei em casa todo molhado e respirando agitadamente por ter corrido várias ruas com a fria chuva molhando uma zona tão sensível como é a parte superior. José: Como se nota que já começou a temporada de chuvas. –Disse-se ao mesmo após recobrar o fôlego. Em seguida, entrou para banhar-se para não adoecer e após sair, entrou em sua cama semi-vestido, sorriu ao ver ainda os controles da GameCube jogados recordando como se divertiu e como Aurora esteve perto. Se aproximou de seu escritório de desenhos e percebeu que na página de papel onde ele havia escrito a palavra Slipknot para lembrar do desenho que devia à sua nova amiga havia um mensagem escrita com tinta morada que dizia: “Dizes muito bem. –Aurora” José sorriu novamente ao ver que consegui uma boa primeira impressão com a moça mais linda que ele havia visto, guardou essa folha na sua pasta dos melhores desenhos, embora ainda não tivesse desenhado nada, era óbvio que se esforçaria para que o desenho ficasse fenomenal para sua nova amiga. E bem amigos, o capítulo um se terminou, espero de verdade que tenha gostado, a verdade é que quero continuar com essa história, pois os que melhor me conhecem sabem que eu adoro as góticas e é uma pena que essa subcultura esteja no borde da extinção. Mas bem, juro que um dia conhecierei uma gótica igual a Aurora e vou-me casar com ela jeje. Por enquanto, deixa os teus 10 pontos e comenta o que achou do primeiro capítulo dessa linda história de amor. Também não se esqueça de seguir-me para estar atento aos próximos capítulos.
3 comentários - A gota e o timido.