O início dos chifres - parte 3

Julián estava sozinho na cama, nu, olhando para o teto e segurando o celular na mão, esperando algo... qualquer coisa. Havia passado tanto tempo fantasiando com esse momento, com a ideia de que Lucía estaria com outro homem, mas agora que o momento havia chegado, a ansiedade e a incerteza estavam o devorando por dentro. Cada segundo que passava sem notícias o enchia de desesperação.

De repente, o telefone vibrou. Julián olhou para ele com o coração na garganta e o desbloqueou imediatamente. Um mensagem.

Tu namorada no hotel com outro, alguma vez pensaste? Está se fazendo realidade. Vamos nos relaxar um pouco e te mandarei algum presente. Um beijo, cockhold...

A cabeça de Julián dava voltas. Imaginava Lucía e Juanchi no hotel, talvez já nus, talvez ela sorrindo enquanto o seduzia. Já estavam fazendo amor? Ou ainda na prévia? As imagens o tornavam louco. Queria saber cada detalhe, mas o silêncio era seu pior inimigo.

Os minutos passavam como se fossem horas, e Julián se retorcía na cama, incapaz de concentrar-se em outra coisa que não fosse a cena que imaginava: Lucía sendo despirada por outro, beijada, tocada. Sentia-se dividido, entre o morbo da sua fantasia e a ansiedade de não saber o que estava passando.

E então, o celular vibrou novamente.

Essa vez, era uma foto. Julián mal demorou dois segundos para abri-la, suas mãos tremendo de emoção e medo do que ia ver.

Era uma imagem simples, mas potente. As mãos de Lucía, agarravam um cock descomunal. Juanchi era muito mais dotado do que Julián havia imaginado, muito mais do que parecia na oficina, quando Lucía lhe havia falado do bulto em seus calções. As duas mãos dela tentavam rodear essa cock, mas não podiam fechar-se completamente. A foto a havia tomado Juanchi, obviamente; ele tinha o controle do celular de Lucía.

Julián sentiu como um arrepio lhe percorria todo o corpo. Sua respiração se acelerava, e a imagem de seu novia agarrando essa cock golpeou-o no mais profundo.

Gordo… eu disse que via o bulto do Juanchi e me tentava… mas isso é mais do que eu esperava relatava Lucía em áudio, seguido por uma carcajada de ambos, que se podia escutar desde a distância. Além disso, o hdp diz que vai dar bem duro... vou voltar rota, amor… digo, cuck.

O mensagem terminou com um silêncio absoluto. Nada mais. Mas a imagem era mais do que suficiente. Julián não pôde conter-se. O morbo e a excitação o atravessaram de tal maneira que terminou acabando ali mesmo, sozinho, na cama. A imagem de Lucía agarrando essa cock que não era a sua havia feito perder o controle. E, no entanto, apenas terminou, sua mente já estava esperando mais. Seu cock, ainda sensível, começava a reagir novamente ante a expectativa de outro mensagem.

Passaram uns quinze minutos, longos como se fossem uma eternidade. E então, o telefone vibrava novamente. Esta vez, era um áudio.

Julián o abriu, nervoso e excitado. O som que saiu do alto-falante o deixou sem fôlego.

Gllup… glluu… ahhh... Eram os sons inconfundíveis de Lucía chupando uma cock. As arcadas, o som da sua boca lutando por abraçar toda essa cock enorme. A metade do áudio, se ouviu uma mini-arcada e uma tosse, após, a voz profunda de Juanchi.

—cuck, que bem chupa a cock tua jermu… —disse Juanchi, seu tom burlão e carregado de superioridade—. Assim, querias isso, não? Querias que outro a tivesse assim. Fica tranquilo, cuck, que essa puta te a devolve cheia de cum... esperemos que não se enamore do meu cock.

De fundo, entre risos, se ouviu Lucía, com aquela voz burlona que usava quando queria provocá-lo.

—Esperemos que isso não passe… —disse ela, com uma risa sufocada, claramente desfrutando do momento.

Julián sentiu como seu mundo se desmoronava e, ao mesmo tempo, como a excitação o envolvia novamente. Ahí estava sua novia, a mulher que amava, a que cada noite lhe dizia te amo antes de dormir, agora sendo a puta. de outro. Estava sendo usada pelo seu colega de trabalho e estava o gozando. As imagens e sons se misturavam na sua mente. Lucía, sua love, entregando-se a outro homem como nunca havia feito antes. Julián havia sonhado com esse momento, havia desejado vê-lo, mas agora que estava sucedendo, não podia evitar sentir-se superado. A sua mente estava dividida entre o prazer mais perverso e a agonia da sua própria fantasia. O celular ficou em silencio novamente, mas Julián sabia que o pior estava por vir. As horas da noite se estendiam diante dele, e tudo o que podia fazer era esperar...