Foi um dia pesado e sem sentido. A oficina estava cheia de arquivos para redigir e milhares de ordens estúpidas do nosso chefe. Havia muitos projetos que nunca poderíamos concretar e não havia dia em que coisas assim piorassem a situação. Estava fastidado naquele escritório, olhando com desdém para meus colegas. A maioria se via como eu: irritados e sem motivação para seguir adiante em suas vidas aborrecidas. Eles são um vivo reflexo do que poderia me passar se continuar agoniado por esse miserável trabalho. Mas, diferentemente deles, pelo menos eu tenho uma razão para não sair correndo de toda essa tortura. Justo nesse momento a porta foi aberta por uma silhueta que todos conhecemos. Uma figura sensual invadiu a oficina, chamando imediatamente minha atenção. Seus olhos azuis inocentes imantaram os meus em sua doce profundidade, fazendo-me perder-me neles cada vez mais conforme ela se aproximava. Para quando eu me dei conta, seu corpo reluzente estava diante de mim. -Olá -saudou ela, regalando-me uma sonrisa -Olá Elma -respondi um pouco nervoso -O que você traz por aqui? -Nada em especial. Simplesmente passava por aqui para te saludar. Seu lindo rosto me fazia sorrir. Nunca antes fiz algo assim. -Já vejo -contestei, desviando um pouco a mirada -Já dizia eu que a área de administração não era do seu agrado. -E segue sem ser -continuou ela, sem deixar de sorrir -Não suportaria toda a pressão que vocês sofrem. -Ni lo imaginas. É frustrante trabalhar aqui. É muito estresse que suportar e não há nenhuma boa recompensa. -Assim... é muito estresante estar aqui? -perguntou ela, aproximando-se lentamente. -Sim. Preciso de algo com que aliviar essa frustração antes de me tornar louco -respondi com fastidio. Em verdade, já não podia suportar nem um segundo nesse lugar. Ela me olhou de maneira coquete e com uma sonrisa pícara. Lentamente baixou seu corpo até quedar à minha altura. Estando em uma cadeira, sua pose me dava uma vista gloriosa por debaixo de sua camisa escotada. -Bom... Conheço um remédio eficaz para situações como essa -Tomei minha face com uma mão antes de prosseguir -e, creia-me, todo esse estresse valerá a pena. -E-enserio...? -Perguntei titubeante, sentindo sua respiração cada vez mais próxima aos meus lábios -C-como poderias fazer isso...? A distância entre nós dois diminuía. Seu olhar azulado me hipnotizava por completo. Nossa respiração acelerou de golpe, colorindo as nossas faces de vermelho. E assim, apenas a milímetros dos seus gloriosos lábios, algo ocorreu. -Se você quiser saber, amor -sorriu -Te esperarei na saída.... Elma se separou de golpe, dando meia volta rumo à porta, deixando-me paralisado e sem ideia alguma do que fazer. Antes de sair, ela olhou para trás em direção a mim, piscando um olho como sinal de que algo bom aconteceria essa noite. Mais tarde essa noite, a hora da saída havia chegado. A raiz dessa visita de Elma, meu dia melhorou bastante. Os arquivos não paravam de chegar e o sistema se havia ido para o inferno, mas pelo menos não me pareceu tão pesado como ao princípio. Caminhei com pressa em direção à saída. Sabia que ela estaria lá como prometeu. Não era a primeira ocasião que fazia isso, mas algo nela parecia diferente. Depois de poucos passos, pude vê-la, esperando pacientemente fora do edifício, reluzindo seus cabelos morados e sua pele branca à luz da lua. Em seguida, saí, seus braços se abalanzaram sobre meu pescoço e uma suave pressão invadiu meu ser.
Hola, cariño. Saludé enquanto correspondia seu abraço. Havia semanas que começávamos a sair, mas essa noite algo era diferente. -Você esperou muito tempo? -Não. Só saí e você fez logo em seguida -respondeu, abraçando-me com maior afeto. -Já vejo. Me alegra saber, doce Elma. Não queria te fazer esperar após o que ocorreu hoje. Ainda abraçados, ambos caminhamos longe desse lugar sem destino aparente. A noite era tranquila e um pouco quente, o suficiente para querer levar roupas ligeiras. Ambos nos perdíamos entre as ruas, tomados de mão, conversando sobre o trabalho, nosso dia a dia e outras coisas. Seus temas mais habituais falavam sobre uma tal Kobayashi, que por sinal, ajudou muito quando entrou na empresa, e sobre um tipo de lugar onde ela costumava viver. Gostaria de saber mais sobre aquele local algum dia. Depois de varios minutos de caminhada e conversas grandiosas, a curiosidade tocou minha porta novamente. -E então, querida Elma, qual era esse remédio mágico que me contaste há algumas horas? -Perguntei um pouco sonrubado, recordando como ela o ofereceu. -Vejo que alguém está ansioso para descobrir. -Me olhou com picardia, sorrindo da mesma forma que fez na oficina. -B-bem, supusse que seria algo grande pela maneira que disseste. Tua própria confessaste que nunca pisarias a área de administração. -Eu sei, mas a surpresa hoje valia esse esforço. -Então deve ser uma comida bem deliciosa que nos aguarda. Você não faria isso se o prêmio não fosse lo suficiente... Elma parou instantaneamente ao chegar a um edifício em especial, tomando meu braço para me frear diante de si. Sua mirada desbordava fogo por seus olhos e suas mãos fricavam ansiosas meu braço. Meu corpo se aproximou por instinto do seu, mas uma mão deteve meu ato. -Quem disse algo sobre comida, querido...? Ela empurrou meu corpo para a entrada atrás de mim, entrando sem objecão. Depois de alguns segundos, entendi. Sua mirada cómplice confirmava seus... intenções. Rapidamente nos registramos em uma sala de hotel nesse local do amor. A recepcionista nos deu as chaves e ambos subimos com ansiedade para nosso destino. Quando a porta se fechou, nossos lábios se fundiram em um beijo apaixonado e quente, abraçando nossos corpos como se a vida dependesse disso. Minhas mãos acariciavam seu traseiro torneado enquanto as suas procuravam ao redor do meu pescoço. Poco a pouco, nossos beijos passaram de roçados leves a intensos, procurando saciar em nossas bocas aquela sede um pelo outro. Suas mãos desceram por meu corpo, retirando em seu caminho cada um dos botões da minha camisa, enquanto minha boca percorria seus lábios rumo ao seu pescoço. Ela soltou um pequeno gemido ao sentir meus lábios devorando como vampiro o sabor doce dela. -¡A-amor...! -Exclamou Elma em um suspiro, aproveitando para tirar o seu escuro saco de cima. Sua respiração se acelerava. Seu corpo se apegava ao meu de forma instintiva, descobrindo com sua cintura minha notável ereção. -¡Mmm...! Creio que encontrei uma surpresa -susurró ela, levando uma das suas mãos diretamente para meu entreperna. Ela me olhou de forma enigmática, como advertindo o que iria acontecer. Atinei a sorrir, libertando meu membro da prisão de tecido. Elma o olhou durante alguns segundos, sonrosando no instante seguinte. Parecia ser o primeiro que ela via. Depois de alguns segundos, sua expressão de assombro mudou completamente. Ela se arrodilhou à minha frente, frotando lentamente meu pênis com a sua mão direita. Meus suspiros lhe confirmaram como bem fazia. Depois de alguns segundos, me olhou diretamente, procurando aprovação. Minhas mãos se posaram na sua cabeça como resposta, fazendo-a sorrir. Ambos sabíamos o que viria. Elma fechou os olhos, aproximando seu rosto ao seu objetivo. Seus lábios abraçaram minha virilidade, engolindo-a por completo. A sensação era indescritível. Sua boca quente e húmida me devorava com força, saboreando com sua língua cada centímetro que desaparecia entre seus lábios. Meus Sons não se fizeram esperar. -¡Elma, justo assim! -Exclamei com prazer, empurrando sua cabeça com ambas mãos, acelerando seus movimentos. Ela me observava. Os diamantes em seus olhos brilhavam com maldade ao ritmo de meus empuxos. Sua língua lambia a ponta rapidamente e sua garganta se tornava cada vez mais profunda. Seus movimentos estavam me levando para o céu...
