A sequência da minha primeira narrativa. O trio desarticulado que formamos meu namorado, seu amigo e eu, havia voltado a se reunir algumas semanas após, os três muito ansiosos por repetir (ou melhorar) a experiência.
Vou-me sincerar com vocês, leitores e também autores: não esperava um recebimento tão caloroso de sua parte após ter se tomado o tempo de ler meu primeiro relato publicado há alguns dias. Em serio, foi muito satisfatório para mim sentar-me a escrever (apesar de precisar confessá-los que, embora o grosso da história seja um fato verídico ocorrido há pouco menos de meio ano, alguns diálogos deviam ser montados com detalhes dramatizados tanto para seu deleite como para reforçar uma cena ou momento que, admito, não recordava com minuciosa exactitude), mas não imaginei que receberia tão lindos comentários em tão pouco tempo. De fato, ainda me sinto anonadada pela quantidade de acessos que se vão somando, é dizer, que tanta gente entre a ler minha pequena confissão. E é por tudo isso que decidi continuar desnudando minhas experiências (as que eu considero que valham a pena contar-se, claramente) para que possam conhecer-me cada vez um pouco mais. Nesta ocasião, narrarei o que ocorreu pouco após a primeira sessão de... infidelidade consentida, poderíamos dizer? Certo não consigo vê-lo como uma infidelidade per se, pois não houve um engano, senão que foi o cuck em questão quem planejou tudo e mesmo supervisionou o ato.
Vós sereis juízes e determinarão se é uma forma de infidelidade ou uma fantasia posta em prática onde ninguém sai afetado.
Durante os primeiros dias que lhe seguiram àquela tarde ardente em que Iván, o amigo do meu namorado Lucas, entrou na nossa vida íntima não como um personagem secundário senão compartilhando protagonismo comigo, não havíamos falado demasiado sobre o tema por motivos diferentes: Lucas começava uma semana de muito trabalho e não tinha tanto tempo livre como para descansar a cabeça e conversar sobre isso, e durante esse tempo livre seu, eu estava ocupada procurando emprego precisamente. Por sua parte, Iván se havia recebido recentemente como professor de Educação Física, conquistando trabalho em três escolas primárias. Ninguém surfava na tangente, claro estava.
Lucas e eu nos dávamos um tempo para nós quando chegava a hora da ceia. Comíamos juntos na nossa mesa redonda do comedor e, apesar da televisão estar ligada, pouco atenção lhe dávamos pois estávamos imersos em nossos assuntos cotidianos, como a compra da semana, o arranjo do carro, o fato de eu ainda não ter recebido uma só chamada para uma entrevista laboral, o que me mantinha com a cara caiada embora tentasse não manifestá-lo para evitar que o clima se sombreasse. Mas sim, em algum momento havíamos sacado o tema de Iván e eu.
Lucas parecia entusiasmar-se por trazer o assunto à mesa. Não vou mentir dizendo que comigo não ocorria nada semelhante, mas não queria demonstrar muito. Conheço meu namorado e sei bem que é um homem muito seguro de si mesmo e que tem plena confiança em mim. Mas ainda assim eu sentia que lhe estaria faltando o respeito se lhe reconhecisse que o sucesso não havia deixado de me dar voltas na cabeça desde então. Creio que nesse momento sim me senti um pouco infiel.
Por que estava o enganando ele de alguma forma. Ele fazia crer que o assunto não me importava pouco, quando na realidade eu tinha muito interesse em que pudéssemos repetir a experiência pelo menos uma vez.
Chegou a perguntar-me como eu havia me sentido no dia seguinte, como o tinham processado tanto minha cabeça como o resto do meu corpo. Respondi que me sentia diferente, estranha, que havia sido parte de algo novo em minha vida e que, sendo honesta, me havia gustado tanto fazer como lhe dar um momento agradável a ele. Nada foi realizado em favor de um só, tudo foi feito para o benefício mútuo, a satisfação de todas as partes envolvidas. Uma nova experiência para os três. Não posso opinar sobre as travessuras de Iván, mas no caso de Lucas e eu, era algo completamente novo. O pensar morbosamente em que havia provado um corpo diferente tendo estado com a mesma pessoa desde há tantos anos, me excitava. E muito.
Transcorreu essa semana exibida e Lucas agora estava um pouco mais relaxado, podendo-se dar o prazer de se distender do trabalho para atender questões pessoais. Chegamos à metade da segunda semana e nos dedicamos a nos darem amor mutuamente. Fizemos o amor na ducha, enxaguados, lubrificados. Pajear-lo sob a intensa chuva quente após que me houvesse penetrado nas costas contra os azulejos da parede era algo que ele gostava, não esperando muito para pedir-me que se chupasse. Gostosa de complacer-lhe, pus-me de joelhos e o satisfez, lambendo-lhe a glande e o tronco enquanto o mirava desde baixo diretamente nos olhos. Lucas sufocava os gemidos de prazer e jogava a cabeça para trás, completamente enardecido.
-Imagine que eu fosse Ivã, ele me havia pedido amor.
Não me havia esperado que saísse com algo assim, menos num momento que nos reservamos para nós mesmos. Mas fiz caso, sem muito problema. Imaginé que entre os meus lábios, entre o meu palato e a minha língua, quase tocando a úvula, tinha o grosso membro do seu amigo entrando e saindo, enchendo-me a boca com o seu sabor característico (algo salgado mas muito sabroso). Aferei-me com ambas as mãos da sua cintura e comecei a chupá-la mais forte, cabeceando mais rápido, apertando-a cada vez mais. Acariciei e aranhei o seu abdome (que em minha imaginação estava abultado de abdominais e pectorais firmes), e logo lhe comi o pênis até beijá-la na ingle, afiançando-me das suas nádegas duras (que na realidade, Lucas não tinha) até que tive arcações na garganta. Foi no momento em que uivou um gemido liberador que senti que me derramava o seu agrio esperma na boca. Fiz o que fazia sempre: o contivei, o desfrutei uns momentos, o traguei e, após, lhe limpei o pênis com a língua. Tenha o sabor que tiver, doce ou amargo, amo dar sexo oral. Sexo sem blow job para mim é como uma hamburguesa sem queijo ou aderezo.
Pus-me de pé e nos abraçamos, demos uns beijos afetuosos, uns carícias, e finalmente o larguei:
Chama-lo para o sábado, amor.
Lucas riu.
-De uma, linda.
O sábado havia chegado ao fim, mas em vez de o convidar para nosso departamento, fomos nós que assistimos ao seu: um edifício de cinco pisos perto da Avenida 9 de julho, tão bonito quanto o nosso. Iván desceu para nos receber em musculosa branca e calças curtas (começava a suspeitar que não tinha outra variedade de roupa no seu armário), exibindo seus músculos tonificados, e com uma sonrisa de orelha a orelha. Cumprimentou o amigo e, assim que parou para me ver, sorriu com picardia. Fui com um vestido preto e curto, ajustado e com um decote em V cruzado, muito sexy para a ocasião graças à sua capacidade para fazer ressaltar tanto minhas curvas quanto meus atributos.
Lembrei-me de quando, após beijar-me com um beijo intencional na commissura dos meus lábios, suspirou e disse-me:
-É o que eu amo da primavera e do verão: a pouca roupa que as mulheres podem usar e como é fácil para nós tirar-lhe-a.
Abre a boca grande e, entre risos, Lucas e eu nos olhamos.
-Um ousado é seu amigo -lhe disse.
-Ela pode ser pior esse filho da puta -respondeu com uma gargalhada.
Entramos e subimos pelo elevador. Iván morava no andar mais alto, portanto aproveitamos a brevidade do percurso para ir aquecendo motores lá mesmo, nos beijando com grande fogosidade, tocando-nos os corpos, experimentando nossas partes. Tocava-me os seios e agarrava-me com firmeza as nádegas acima do vestido. Era uma tecelã tão fina que podia sentir o calor das suas mãos atravessando-a. Eu lhe tocava os ombros firmes, os braços abaulados, o peito reforçado, os abdominais por debaixo da musculosa. Uma armadura natural.
Tudo isso para os olhos impassíveis do meu namorado, que em seu silêncio eu sabia que já estava gozando.
-Este traseiro me volve louco -me dizia Ivan.
-É sua hoje -respondeu ao ouvido.
E justamente quando estava começando a manusear o endurecido volume do seu calção, o elevador freou abrupto, sinal de que havíamos alcançado o quinto andar. Desprendemos-nos, sacudimos as roupas enluteadas e saímos os três para o corredor.
Entramos no apartamento e não pude evitar reparar em que era bastante amplo: se acessava por um corredor estreito que conectava com a cozinha à esquerda e direita ao living-comedor. Havia uma mesa retangular no centro, provavelmente para visitas, um sofá color bege e, atrás, os janelões que separavam o interior do amplo balcão com vista para o resto da quadra. A televisão estava sobre um móvel e abaixo de uma escada de madeira que conduzia à sua habitação, ao banheiro e, segundo disse, um quarto que servia de ginásio pessoal assim como também de escritório para seu trabalho. O primeiro que pensei foi em que me agradaria algum dia que Lucas e eu podíamos ter um espaço assim. Seria ideal quando pudiésemos dar-nos o prazer de pensar em ter um bebê. Ou dois.
Ivan havia-se ido para a cozinha, abriu a geladeira e perguntou-nos:
-Querem beber alguma coisa antes? Tenho uma guarana e um par de cervejas, mas mais que nada água.
Lucas deu uma volta quase instantaneamente.
Traga para cá essas cervejas, amigo. Bem fresca para desfrutar do momento.
Vem cá. E você, Lali?
Tenho que fazer uma declaração importante antes de continuar: Lali não é meu nome verdadeiro embora quase toda a gente (com exceção dos meus pais e minha irmã) me chame assim. O meu nome real é Victoria, Vicky para alguns. Lali é um apelido que tem origem desde a minha infância e todas as pessoas com quem eu fui conhecendo, incluindo o meu namorado, se acostumbraram a chamarem-me assim. Sobre o que significa ou como surgiu, ficou no esquecimento. Francamente não o recordo, nem tem relevância alguma. É apenas um apelido e já.
-É preciso que eu lhe diga o que eu quero nesse momento?
Lucas me olhou e desenhou um sorriso escanchado.
Calma, amor. Tudo à sua hora.
Ivan saiu da cozinha e veio para o salão com as duas cervejas na mão. Vinha sorrindo o infeliz.
-Não, é claro que não faz falta, beleza. E tranqueira, pois temos toda a tarde para desafogarmo-nos.
Deu a bebida para meu namorado e ambos abriram as latas ao mesmo tempo. Fizeram um brinde, dando-se ar de 'sociais' e beberam.
-Não era que te cuidavas e bebías apenas água? -perguntei-lhe.
Depois de engolir um gole, eu olhei para mim e respondeu-me:
-Não é necessário tampouco deixar de fazer o que um ao gosta para manter o corpo saudável. Podes-te dar um gostinho de vez em quando, um sábado por exemplo. Uma fresquinha, pizza.
-A noiva do amigo de um amigo -adicionou Lucas.
Os dois riram ruidosamente. Nem sequer eu esperava esse remate. Se não me havia feito graça não foi porque o tenha encontrado ofensivo ou de mau gosto. Foi porque estava impaciente, porque a calentura do elevador não se me havia ido e seguia envolta em brasas. Não queria outra coisa nesse momento mais que abalancar-me para seu short, baixá-lo e fazer o que mais me agrada.
Eu dei a volta e fui sentar no sofá.
Saí meu telefone da carteira e procurei, entre os bate-papos do WhatsApp, o do minha amiga Yamila (a que tempo depois me recomendaria subir esses relatos).
Amiga, estou em casa do magro este com Lucas.
Um momento depois, eu respondi:
Bem aqui. Você saiu quente para a ocasião?
Claro. Começamos a apertar no elevador agora estão começando a chupar.
Hahahaha homens. Tranquilo, nem bem terminei vais atendê-lo a você.
Só sei, mas estou que não dou mais.
Tranque, tranque, menina. Depois me contas tudo com luxo de detalhes. E, se é tão assim de potente como você diz, um dia poderias me emprestá-lo um minutinho não? Hahahaha
Hahahaha você vai fazer você ver as estrelas. Vai deixar você louca.
Preciso-me. Com tudo o que você me contou que fez.
Poxa. Bem, vou deixar-te. Vamos ver se consigo ir apressurando-os.
Guardei o telefone novamente e inclinei-me para frente com a intenção de me levantar.
-Vamos subindo? -Eu disse-lhes, com um tom um pouco irritado.
Ivan gave Ivan's last sip of the can and left it on the table.
-Podemos fazer isso ali mesmo, onde você está.
Sorrio debochadamente.
Também poderíamos.
Lucas bebeu sua cerveja, sentou-se em uma das cadeiras arrumadas à mesa, e disse-lhe ele:
Vai por ela, tigre.
Iván tirou a camiseta de musculação e a revirou para trás na espalda de outra cadeira, ficando em pele, travando os braços e o tórax para que se lhe marcassem ainda mais os músculos.
-Você quer que eu a coloque ali?
Assenti com a cabeça.
Ahjam.
Avançou e deixou-se cair sobre mim. Aproximou sua entreperna a centímetros da minha cara e balançou a bacia, me provocando.
Toda tua.
Eu mordi o lábio inferior, olhei para cima e para baixo e descei o short. Cariciei e apertei a bunda que se formava no boxer azul. Uma bunda proeminete e...
-Ficou muito duro. Parece uma pedra.
Ivan assentiu com o olhar. Me acariciou uma face e introduziu seu dedo na minha boca. Eu o chupi como se tratasse do seu membro.
-Qual mulher tão ousada você é.
-Os homens bem males me põem assim.
Desceu o boxeiro e tirei seu pau. Suspeito que terá medidas de vinte centímetros ou um pouco mais. Quanto à sua circunferência... Mmm, acho que uns quinze centímetros (medição à vista); com dificuldade alcanço a juntar o indicador com os demais dedos quando o tenho agarrado.
Ele me masturbei um pouco e lhe beijei o peito acima abaixo.
-Como eu gosto quando fazes isso -disse ele com um tom agradável.
-Não posso evitá-lo -respondi.
-Você vai voltar a fazer sexo com ela hoje?
Respondi que sim com um movimento da cabeça. Mas ia ser diferente essa vez.
-Descida e coloque-a primeiro.
Iván fez caso, tomou-me dos cantos e levou-me para sua pelve. Girou sobre si mesmo comigo nos seus braços e sentou-se no sofá. Manipulou minhas coxas e minha cintura por baixo do vestido, em seguida agarrou-me pelo ângulo do escote e aproximou-me da sua cara para beijar e sorber entre meus peitos. Com o outro braço rodeou minha cintura e começou a morder suavemente meus seios. Pediu que eu fosse desvistindo, então baixou meu vestido desde meus ombros, descobrindo meu torso. Chupou minhas tetas, meus pêlos, enquanto eu me agarrava ao seu cabelo.
Comecei a gemir com um tom agudo e a mover freneticamente a cinta sobre sua entreperna.
Meta-a-meu, dai-lá. Não dou mais.
Eu inclinei-me um pouco para frente, permitindo que ele pegasse seu pênis ereto e fizesse. Foi introduzindo-o lentamente de lado, descrevendo um círculo na vulva com o glândio, intercambiando seus fluidos com os meus. Minha vagina começou a palpitar e a escorrer. Entre gemidos e respiração agitada, cheguei ao seu ouvido e susurrei 'você sim que sabe'.
Tomou-me do maxilar e comeu a boca. Agarrou-se da cinta e levou-a para baixo, até sentir que eu estava enchendo com seu grosso pedaço de carne.
Eu me ergui e suspirei fundo. Eu lancei o cabelo para trás, comecei a montá-lo como um cavalo e, enquanto fazia isso, tomei-lhe a mão e voltei a chupar o indicador.
Você é toda uma puta.
-Eu sou puta, eu disse-lhe, com o dedo na boca.
Depois eu virei a cabeça e olhei para meu namorado. Quase esqueci-me de que ele também estava lá conosco, segurando o membro.
-Não te queres juntar também, amor? -perguntei com voz sensual-. Vem, eu beijo tua bunda.
-Não, preciosa. É um momento para vocês. Desfrutem-no.
Bom.
Voltei a atenção para meu amante permitido, me inclinei para frente e comecei a mexer as bundas pra cima e pra baixo mais rápido, gemendo-lhe mais agudamente no ouvido.
-Como eu estou com seu pau! Estou louca!
Um par de vezes me chupou e eu chorei de prazer. Isso fazia que eu me movimentasse mais e mais rápido, como se estivesse arreando uma garota sexy enraivecida. Ele rodeou minha cintura com força e apertou-me contra ele, fazendo seu pênis entrar até o fundo do meu sexo, desaparecendo da vista. Eu atirei a cabeça para trás e sufocitei um grito, apenas podendo liberar um gemido fraco e entrecortado.
-Ah, assim! Mais dentro!
Iván apertou mais ao mesmo tempo que inclinava a pelve para cima, ajudando-se com as pernas. Sentiu que se me cortava o ar de tanto para respirar como para emitir qualquer som, sufocando-me com minha própria excitação.
-Coloque-a em quatro e faça-a merda -ordenou Lucas atrás de mim.
Iván e eu não pudemos evitar rir, o que interrompeu momentaneamente o êxtase em ambos. Voltou a levantar-se comigo às costas, girou e me deixou cair sobre o sofá. Os travesseiros estavam quentes e molhados pelo suor do meu amante.
Desceu os calções e jogou-os de lado com o pé. Agarrou meu vestido e tirou-o bruscamente, deslizando-o pelas minhas pernas. Fez o mesmo com minha calcinha. Pegou-me nos joelhos e deu volta, colocando-me de quatro no sofá. Arquei a cintura e ofereci minha vagina com movimentos provocadores das minhas nádegas. Olhei para ele sobre meu ombro e vi que se estava preparando para me penetrar novamente. Lubricou-a com sua saliva e em seguida saltou sobre mim, enterrando-me a cock até o fundo.
Eu prorrupei um grito tanto de dor como de prazer. Começou a pegar-me duro, agarrou-me pelos com uma mão, jogando a minha cabeça para trás, e me deu fortes palmadas nas nádegas com outra. O ardor na pele começou a sentir-se, mas eu o gozava.
Queria dizer mais coisas para estimulá-lo, mas não podia parar de gritar. Queria suplicá-lo para não parar nunca, nunca. Que me agarrasse tão forte que não tivesse energia para se levantar. Desejava com todo o meu ser que isso nunca terminasse.
Não mesmo me detive para imaginar o que iam pensar ou dizer os vizinhos. Mas nesse momento, teria desejado que tanto eles como o restante do bairro fossem testemunhas ouvintes dessa loucura sexual que se estava desatando.
Quando se acalmou e reduziu a velocidade para dar um falso descanso, pedi-lhe que me mudasse de posição. Recostou-se no sofá, de costas para cima. Subi-me para cavalgá-lo por um tempo, apoiando minhas mãos sobre o seu peito musculoso.
-Você não pode estar tão bom.
Nesse momento, Lucas agarrou as toalhas de papel que já se havia preparado e cobriu com elas seu pau, emitiendo um siseo. Levantou-se da cadeira e subiu pelas escadas rumo ao banheiro, com o membro na mão e amortecendo a saída do seu esperma com as toalhas.
Quisera rir-me da situação, mas estava imersa em meu próprio êxtase. Os sentos que lhe propinava a Ivan eram de morte.
De repente, ele pediu que eu me levantasse rápido, que já estava por acabar. Eu fiz e agarrei a sua vagina, recostando-a sobre seu abdome. O esperma, uma vez mais, saiu em grande quantidade, derramando-se sobre ele. Ivã me olhou com o cenho franzido, confuso.
Sorri e disse:
-Olha o que faço.
Cheguei-me ao seu ventre e sorbei todo o seu líquido grosso enxertado sobre sua pele. Lamei limpando seu abdome, tudo isso olhando-o diretamente nos olhos.
Sorriu e disse-me:
-A cada vez me surpreendes mais, bela.
Eu lambei os lábios como uma gatinha e lhe respondi:
-Eu teria adorado fazer mais coisas contigo. Tenho mais trapalhadas para mostrar para ti.
-Ahh, sim?
-Ahm. Se voltarmos a fazer isso, quero que seja na tua cama, na cozinha ou sobre a mesa. Ou no balcão, para que todo o mundo nos veja e ouça.
-Faz calor quando os olham, não?
-Eu não sabia até que começamos com isso. Saber que meu namorado, seu amigo, estava presente, nos olhando, me aquecia ainda mais.
-Aqui está o morro, então.
-Claro. E isto não termina aqui para mim.
Ivan franziu o cenho.
-Como?
Cheguei perto da sua cara e disse:
-Eu chego em casa com seu amigo e nós começamos a pegar com mais vontade do que o costume. Isso também serve para manter viva a chama.
-Ah, eu entendi. E fazem melhor?
-Muito melhor. Ele me agarra e me vira por toda a cama. Ele usa para se desfazer até que termos exaustos tentando recuperar o fôlego.
Depois de alguns momentos, Lucas desceu, completamente relaxado. Iván e eu fomos para nos asear. Ele me permitiu usar o chuveiro e dei um banho relaxante. Quando desci, já vestida, os amigos estavam olhando a televisão e conversando sobre futebol, como se nada tivesse acontecido.
Nós ficamos para jantar, pediram algumas pizzas e, enquanto eles continuavam imersos na sua conversa, eu me afastei ao balcão para tomar um pouco de fresco. Liguei para minha amiga pelo telefone e contei a ela tudo o que havíamos feito. Ela me felicitou e reiterou a solicitação de 'prestar' o amigo do meu namorado para que ela também pudesse experimentar.
E assim sucedeu uma semana após. Sua sentença foi que era um animal na cama. Dito seja de passo, Yamila é, por si mesmo, mais quente do que eu e, embora tenha tido um par de namorados, seus melhores encontros sexuais os havia experimentado de forma casual, seja com amigos, conhecidos ou rapazes a quem conhecia em botequins.
E assim como lhe havia dito a Iván, essa noite após voltar já cenados do seu departamento, eu me acostei com meu namorado em nosso nicho e tivemos sexo feroz. As diferenças corporais ou as maneiras diferentes que tinham ambos para satisfazer-me foi sempre um assunto sem relevância para mim. Eu sempre soube e sempre saberei qual lugar lhe corresponde a cada um na minha vida. Seja melhor um u outro, não mudaria jamais as coisas. Meu namorado é e seguirá sendo minha única opção de parceira, incambível e inimitável tanto no sexual como no sentimental.
Ainda que a cada certo tempo continuemos repetindo esses encontros, essas fantasias. São episódios que se desfrutam e se seguirão desfrutando no momento. E o dia em que meu namorado ou eu decidirmos que já foi suficiente, ali culminarão. Já o discutimos com Iván e, felizmente, ele o entendeu perfeitamente.
Obrigado por ler-me. Continuare escrevendo pois vocês tiveram uma reação muito positiva ao relato anterior, além de que eu gostaria de fazê-lo. Não posso garantir que Lucas ou Iván não tenham contado nada a outras pessoas porque não sei, nem perguntei jamais. Mas da minha parte, isso só sabemos nós, minha amiga Yamila e, é claro, vocês. Duvido que no próximo relato eu integre outro episódio com Iván, pois com esses dois me parece suficiente e seria contar mais do mesmo. Talvez no terceiro eu remonte à minha adolescência, contando minhas experiências anteriores a conhecer Lucas. Ou talvez opte por escrever um fictício, não sei ainda.
Mas fiquem atentos, de certeza os vou surpreender.
Vou-me sincerar com vocês, leitores e também autores: não esperava um recebimento tão caloroso de sua parte após ter se tomado o tempo de ler meu primeiro relato publicado há alguns dias. Em serio, foi muito satisfatório para mim sentar-me a escrever (apesar de precisar confessá-los que, embora o grosso da história seja um fato verídico ocorrido há pouco menos de meio ano, alguns diálogos deviam ser montados com detalhes dramatizados tanto para seu deleite como para reforçar uma cena ou momento que, admito, não recordava com minuciosa exactitude), mas não imaginei que receberia tão lindos comentários em tão pouco tempo. De fato, ainda me sinto anonadada pela quantidade de acessos que se vão somando, é dizer, que tanta gente entre a ler minha pequena confissão. E é por tudo isso que decidi continuar desnudando minhas experiências (as que eu considero que valham a pena contar-se, claramente) para que possam conhecer-me cada vez um pouco mais. Nesta ocasião, narrarei o que ocorreu pouco após a primeira sessão de... infidelidade consentida, poderíamos dizer? Certo não consigo vê-lo como uma infidelidade per se, pois não houve um engano, senão que foi o cuck em questão quem planejou tudo e mesmo supervisionou o ato.
Vós sereis juízes e determinarão se é uma forma de infidelidade ou uma fantasia posta em prática onde ninguém sai afetado.
Durante os primeiros dias que lhe seguiram àquela tarde ardente em que Iván, o amigo do meu namorado Lucas, entrou na nossa vida íntima não como um personagem secundário senão compartilhando protagonismo comigo, não havíamos falado demasiado sobre o tema por motivos diferentes: Lucas começava uma semana de muito trabalho e não tinha tanto tempo livre como para descansar a cabeça e conversar sobre isso, e durante esse tempo livre seu, eu estava ocupada procurando emprego precisamente. Por sua parte, Iván se havia recebido recentemente como professor de Educação Física, conquistando trabalho em três escolas primárias. Ninguém surfava na tangente, claro estava.
Lucas e eu nos dávamos um tempo para nós quando chegava a hora da ceia. Comíamos juntos na nossa mesa redonda do comedor e, apesar da televisão estar ligada, pouco atenção lhe dávamos pois estávamos imersos em nossos assuntos cotidianos, como a compra da semana, o arranjo do carro, o fato de eu ainda não ter recebido uma só chamada para uma entrevista laboral, o que me mantinha com a cara caiada embora tentasse não manifestá-lo para evitar que o clima se sombreasse. Mas sim, em algum momento havíamos sacado o tema de Iván e eu.
Lucas parecia entusiasmar-se por trazer o assunto à mesa. Não vou mentir dizendo que comigo não ocorria nada semelhante, mas não queria demonstrar muito. Conheço meu namorado e sei bem que é um homem muito seguro de si mesmo e que tem plena confiança em mim. Mas ainda assim eu sentia que lhe estaria faltando o respeito se lhe reconhecisse que o sucesso não havia deixado de me dar voltas na cabeça desde então. Creio que nesse momento sim me senti um pouco infiel.
Por que estava o enganando ele de alguma forma. Ele fazia crer que o assunto não me importava pouco, quando na realidade eu tinha muito interesse em que pudéssemos repetir a experiência pelo menos uma vez.
Chegou a perguntar-me como eu havia me sentido no dia seguinte, como o tinham processado tanto minha cabeça como o resto do meu corpo. Respondi que me sentia diferente, estranha, que havia sido parte de algo novo em minha vida e que, sendo honesta, me havia gustado tanto fazer como lhe dar um momento agradável a ele. Nada foi realizado em favor de um só, tudo foi feito para o benefício mútuo, a satisfação de todas as partes envolvidas. Uma nova experiência para os três. Não posso opinar sobre as travessuras de Iván, mas no caso de Lucas e eu, era algo completamente novo. O pensar morbosamente em que havia provado um corpo diferente tendo estado com a mesma pessoa desde há tantos anos, me excitava. E muito.
Transcorreu essa semana exibida e Lucas agora estava um pouco mais relaxado, podendo-se dar o prazer de se distender do trabalho para atender questões pessoais. Chegamos à metade da segunda semana e nos dedicamos a nos darem amor mutuamente. Fizemos o amor na ducha, enxaguados, lubrificados. Pajear-lo sob a intensa chuva quente após que me houvesse penetrado nas costas contra os azulejos da parede era algo que ele gostava, não esperando muito para pedir-me que se chupasse. Gostosa de complacer-lhe, pus-me de joelhos e o satisfez, lambendo-lhe a glande e o tronco enquanto o mirava desde baixo diretamente nos olhos. Lucas sufocava os gemidos de prazer e jogava a cabeça para trás, completamente enardecido.
-Imagine que eu fosse Ivã, ele me havia pedido amor.
Não me havia esperado que saísse com algo assim, menos num momento que nos reservamos para nós mesmos. Mas fiz caso, sem muito problema. Imaginé que entre os meus lábios, entre o meu palato e a minha língua, quase tocando a úvula, tinha o grosso membro do seu amigo entrando e saindo, enchendo-me a boca com o seu sabor característico (algo salgado mas muito sabroso). Aferei-me com ambas as mãos da sua cintura e comecei a chupá-la mais forte, cabeceando mais rápido, apertando-a cada vez mais. Acariciei e aranhei o seu abdome (que em minha imaginação estava abultado de abdominais e pectorais firmes), e logo lhe comi o pênis até beijá-la na ingle, afiançando-me das suas nádegas duras (que na realidade, Lucas não tinha) até que tive arcações na garganta. Foi no momento em que uivou um gemido liberador que senti que me derramava o seu agrio esperma na boca. Fiz o que fazia sempre: o contivei, o desfrutei uns momentos, o traguei e, após, lhe limpei o pênis com a língua. Tenha o sabor que tiver, doce ou amargo, amo dar sexo oral. Sexo sem blow job para mim é como uma hamburguesa sem queijo ou aderezo.
Pus-me de pé e nos abraçamos, demos uns beijos afetuosos, uns carícias, e finalmente o larguei:
Chama-lo para o sábado, amor.
Lucas riu.
-De uma, linda.
O sábado havia chegado ao fim, mas em vez de o convidar para nosso departamento, fomos nós que assistimos ao seu: um edifício de cinco pisos perto da Avenida 9 de julho, tão bonito quanto o nosso. Iván desceu para nos receber em musculosa branca e calças curtas (começava a suspeitar que não tinha outra variedade de roupa no seu armário), exibindo seus músculos tonificados, e com uma sonrisa de orelha a orelha. Cumprimentou o amigo e, assim que parou para me ver, sorriu com picardia. Fui com um vestido preto e curto, ajustado e com um decote em V cruzado, muito sexy para a ocasião graças à sua capacidade para fazer ressaltar tanto minhas curvas quanto meus atributos.
Lembrei-me de quando, após beijar-me com um beijo intencional na commissura dos meus lábios, suspirou e disse-me:
-É o que eu amo da primavera e do verão: a pouca roupa que as mulheres podem usar e como é fácil para nós tirar-lhe-a.
Abre a boca grande e, entre risos, Lucas e eu nos olhamos.
-Um ousado é seu amigo -lhe disse.
-Ela pode ser pior esse filho da puta -respondeu com uma gargalhada.
Entramos e subimos pelo elevador. Iván morava no andar mais alto, portanto aproveitamos a brevidade do percurso para ir aquecendo motores lá mesmo, nos beijando com grande fogosidade, tocando-nos os corpos, experimentando nossas partes. Tocava-me os seios e agarrava-me com firmeza as nádegas acima do vestido. Era uma tecelã tão fina que podia sentir o calor das suas mãos atravessando-a. Eu lhe tocava os ombros firmes, os braços abaulados, o peito reforçado, os abdominais por debaixo da musculosa. Uma armadura natural.
Tudo isso para os olhos impassíveis do meu namorado, que em seu silêncio eu sabia que já estava gozando.
-Este traseiro me volve louco -me dizia Ivan.
-É sua hoje -respondeu ao ouvido.
E justamente quando estava começando a manusear o endurecido volume do seu calção, o elevador freou abrupto, sinal de que havíamos alcançado o quinto andar. Desprendemos-nos, sacudimos as roupas enluteadas e saímos os três para o corredor.
Entramos no apartamento e não pude evitar reparar em que era bastante amplo: se acessava por um corredor estreito que conectava com a cozinha à esquerda e direita ao living-comedor. Havia uma mesa retangular no centro, provavelmente para visitas, um sofá color bege e, atrás, os janelões que separavam o interior do amplo balcão com vista para o resto da quadra. A televisão estava sobre um móvel e abaixo de uma escada de madeira que conduzia à sua habitação, ao banheiro e, segundo disse, um quarto que servia de ginásio pessoal assim como também de escritório para seu trabalho. O primeiro que pensei foi em que me agradaria algum dia que Lucas e eu podíamos ter um espaço assim. Seria ideal quando pudiésemos dar-nos o prazer de pensar em ter um bebê. Ou dois.
Ivan havia-se ido para a cozinha, abriu a geladeira e perguntou-nos:
-Querem beber alguma coisa antes? Tenho uma guarana e um par de cervejas, mas mais que nada água.
Lucas deu uma volta quase instantaneamente.
Traga para cá essas cervejas, amigo. Bem fresca para desfrutar do momento.
Vem cá. E você, Lali?
Tenho que fazer uma declaração importante antes de continuar: Lali não é meu nome verdadeiro embora quase toda a gente (com exceção dos meus pais e minha irmã) me chame assim. O meu nome real é Victoria, Vicky para alguns. Lali é um apelido que tem origem desde a minha infância e todas as pessoas com quem eu fui conhecendo, incluindo o meu namorado, se acostumbraram a chamarem-me assim. Sobre o que significa ou como surgiu, ficou no esquecimento. Francamente não o recordo, nem tem relevância alguma. É apenas um apelido e já.
-É preciso que eu lhe diga o que eu quero nesse momento?
Lucas me olhou e desenhou um sorriso escanchado.
Calma, amor. Tudo à sua hora.
Ivan saiu da cozinha e veio para o salão com as duas cervejas na mão. Vinha sorrindo o infeliz.
-Não, é claro que não faz falta, beleza. E tranqueira, pois temos toda a tarde para desafogarmo-nos.
Deu a bebida para meu namorado e ambos abriram as latas ao mesmo tempo. Fizeram um brinde, dando-se ar de 'sociais' e beberam.
-Não era que te cuidavas e bebías apenas água? -perguntei-lhe.
Depois de engolir um gole, eu olhei para mim e respondeu-me:
-Não é necessário tampouco deixar de fazer o que um ao gosta para manter o corpo saudável. Podes-te dar um gostinho de vez em quando, um sábado por exemplo. Uma fresquinha, pizza.
-A noiva do amigo de um amigo -adicionou Lucas.
Os dois riram ruidosamente. Nem sequer eu esperava esse remate. Se não me havia feito graça não foi porque o tenha encontrado ofensivo ou de mau gosto. Foi porque estava impaciente, porque a calentura do elevador não se me havia ido e seguia envolta em brasas. Não queria outra coisa nesse momento mais que abalancar-me para seu short, baixá-lo e fazer o que mais me agrada.
Eu dei a volta e fui sentar no sofá.
Saí meu telefone da carteira e procurei, entre os bate-papos do WhatsApp, o do minha amiga Yamila (a que tempo depois me recomendaria subir esses relatos).
Amiga, estou em casa do magro este com Lucas.
Um momento depois, eu respondi:
Bem aqui. Você saiu quente para a ocasião?
Claro. Começamos a apertar no elevador agora estão começando a chupar.
Hahahaha homens. Tranquilo, nem bem terminei vais atendê-lo a você.
Só sei, mas estou que não dou mais.
Tranque, tranque, menina. Depois me contas tudo com luxo de detalhes. E, se é tão assim de potente como você diz, um dia poderias me emprestá-lo um minutinho não? Hahahaha
Hahahaha você vai fazer você ver as estrelas. Vai deixar você louca.
Preciso-me. Com tudo o que você me contou que fez.
Poxa. Bem, vou deixar-te. Vamos ver se consigo ir apressurando-os.
Guardei o telefone novamente e inclinei-me para frente com a intenção de me levantar.
-Vamos subindo? -Eu disse-lhes, com um tom um pouco irritado.
Ivan gave Ivan's last sip of the can and left it on the table.
-Podemos fazer isso ali mesmo, onde você está.
Sorrio debochadamente.
Também poderíamos.
Lucas bebeu sua cerveja, sentou-se em uma das cadeiras arrumadas à mesa, e disse-lhe ele:
Vai por ela, tigre.
Iván tirou a camiseta de musculação e a revirou para trás na espalda de outra cadeira, ficando em pele, travando os braços e o tórax para que se lhe marcassem ainda mais os músculos.
-Você quer que eu a coloque ali?
Assenti com a cabeça.
Ahjam.
Avançou e deixou-se cair sobre mim. Aproximou sua entreperna a centímetros da minha cara e balançou a bacia, me provocando.
Toda tua.
Eu mordi o lábio inferior, olhei para cima e para baixo e descei o short. Cariciei e apertei a bunda que se formava no boxer azul. Uma bunda proeminete e...
-Ficou muito duro. Parece uma pedra.
Ivan assentiu com o olhar. Me acariciou uma face e introduziu seu dedo na minha boca. Eu o chupi como se tratasse do seu membro.
-Qual mulher tão ousada você é.
-Os homens bem males me põem assim.
Desceu o boxeiro e tirei seu pau. Suspeito que terá medidas de vinte centímetros ou um pouco mais. Quanto à sua circunferência... Mmm, acho que uns quinze centímetros (medição à vista); com dificuldade alcanço a juntar o indicador com os demais dedos quando o tenho agarrado.
Ele me masturbei um pouco e lhe beijei o peito acima abaixo.
-Como eu gosto quando fazes isso -disse ele com um tom agradável.
-Não posso evitá-lo -respondi.
-Você vai voltar a fazer sexo com ela hoje?
Respondi que sim com um movimento da cabeça. Mas ia ser diferente essa vez.
-Descida e coloque-a primeiro.
Iván fez caso, tomou-me dos cantos e levou-me para sua pelve. Girou sobre si mesmo comigo nos seus braços e sentou-se no sofá. Manipulou minhas coxas e minha cintura por baixo do vestido, em seguida agarrou-me pelo ângulo do escote e aproximou-me da sua cara para beijar e sorber entre meus peitos. Com o outro braço rodeou minha cintura e começou a morder suavemente meus seios. Pediu que eu fosse desvistindo, então baixou meu vestido desde meus ombros, descobrindo meu torso. Chupou minhas tetas, meus pêlos, enquanto eu me agarrava ao seu cabelo.
Comecei a gemir com um tom agudo e a mover freneticamente a cinta sobre sua entreperna.
Meta-a-meu, dai-lá. Não dou mais.
Eu inclinei-me um pouco para frente, permitindo que ele pegasse seu pênis ereto e fizesse. Foi introduzindo-o lentamente de lado, descrevendo um círculo na vulva com o glândio, intercambiando seus fluidos com os meus. Minha vagina começou a palpitar e a escorrer. Entre gemidos e respiração agitada, cheguei ao seu ouvido e susurrei 'você sim que sabe'.
Tomou-me do maxilar e comeu a boca. Agarrou-se da cinta e levou-a para baixo, até sentir que eu estava enchendo com seu grosso pedaço de carne.
Eu me ergui e suspirei fundo. Eu lancei o cabelo para trás, comecei a montá-lo como um cavalo e, enquanto fazia isso, tomei-lhe a mão e voltei a chupar o indicador.
Você é toda uma puta.
-Eu sou puta, eu disse-lhe, com o dedo na boca.
Depois eu virei a cabeça e olhei para meu namorado. Quase esqueci-me de que ele também estava lá conosco, segurando o membro.
-Não te queres juntar também, amor? -perguntei com voz sensual-. Vem, eu beijo tua bunda.
-Não, preciosa. É um momento para vocês. Desfrutem-no.
Bom.
Voltei a atenção para meu amante permitido, me inclinei para frente e comecei a mexer as bundas pra cima e pra baixo mais rápido, gemendo-lhe mais agudamente no ouvido.
-Como eu estou com seu pau! Estou louca!
Um par de vezes me chupou e eu chorei de prazer. Isso fazia que eu me movimentasse mais e mais rápido, como se estivesse arreando uma garota sexy enraivecida. Ele rodeou minha cintura com força e apertou-me contra ele, fazendo seu pênis entrar até o fundo do meu sexo, desaparecendo da vista. Eu atirei a cabeça para trás e sufocitei um grito, apenas podendo liberar um gemido fraco e entrecortado.
-Ah, assim! Mais dentro!
Iván apertou mais ao mesmo tempo que inclinava a pelve para cima, ajudando-se com as pernas. Sentiu que se me cortava o ar de tanto para respirar como para emitir qualquer som, sufocando-me com minha própria excitação.
-Coloque-a em quatro e faça-a merda -ordenou Lucas atrás de mim.
Iván e eu não pudemos evitar rir, o que interrompeu momentaneamente o êxtase em ambos. Voltou a levantar-se comigo às costas, girou e me deixou cair sobre o sofá. Os travesseiros estavam quentes e molhados pelo suor do meu amante.
Desceu os calções e jogou-os de lado com o pé. Agarrou meu vestido e tirou-o bruscamente, deslizando-o pelas minhas pernas. Fez o mesmo com minha calcinha. Pegou-me nos joelhos e deu volta, colocando-me de quatro no sofá. Arquei a cintura e ofereci minha vagina com movimentos provocadores das minhas nádegas. Olhei para ele sobre meu ombro e vi que se estava preparando para me penetrar novamente. Lubricou-a com sua saliva e em seguida saltou sobre mim, enterrando-me a cock até o fundo.
Eu prorrupei um grito tanto de dor como de prazer. Começou a pegar-me duro, agarrou-me pelos com uma mão, jogando a minha cabeça para trás, e me deu fortes palmadas nas nádegas com outra. O ardor na pele começou a sentir-se, mas eu o gozava.
Queria dizer mais coisas para estimulá-lo, mas não podia parar de gritar. Queria suplicá-lo para não parar nunca, nunca. Que me agarrasse tão forte que não tivesse energia para se levantar. Desejava com todo o meu ser que isso nunca terminasse.
Não mesmo me detive para imaginar o que iam pensar ou dizer os vizinhos. Mas nesse momento, teria desejado que tanto eles como o restante do bairro fossem testemunhas ouvintes dessa loucura sexual que se estava desatando.
Quando se acalmou e reduziu a velocidade para dar um falso descanso, pedi-lhe que me mudasse de posição. Recostou-se no sofá, de costas para cima. Subi-me para cavalgá-lo por um tempo, apoiando minhas mãos sobre o seu peito musculoso.
-Você não pode estar tão bom.
Nesse momento, Lucas agarrou as toalhas de papel que já se havia preparado e cobriu com elas seu pau, emitiendo um siseo. Levantou-se da cadeira e subiu pelas escadas rumo ao banheiro, com o membro na mão e amortecendo a saída do seu esperma com as toalhas.
Quisera rir-me da situação, mas estava imersa em meu próprio êxtase. Os sentos que lhe propinava a Ivan eram de morte.
De repente, ele pediu que eu me levantasse rápido, que já estava por acabar. Eu fiz e agarrei a sua vagina, recostando-a sobre seu abdome. O esperma, uma vez mais, saiu em grande quantidade, derramando-se sobre ele. Ivã me olhou com o cenho franzido, confuso.
Sorri e disse:
-Olha o que faço.
Cheguei-me ao seu ventre e sorbei todo o seu líquido grosso enxertado sobre sua pele. Lamei limpando seu abdome, tudo isso olhando-o diretamente nos olhos.
Sorriu e disse-me:
-A cada vez me surpreendes mais, bela.
Eu lambei os lábios como uma gatinha e lhe respondi:
-Eu teria adorado fazer mais coisas contigo. Tenho mais trapalhadas para mostrar para ti.
-Ahh, sim?
-Ahm. Se voltarmos a fazer isso, quero que seja na tua cama, na cozinha ou sobre a mesa. Ou no balcão, para que todo o mundo nos veja e ouça.
-Faz calor quando os olham, não?
-Eu não sabia até que começamos com isso. Saber que meu namorado, seu amigo, estava presente, nos olhando, me aquecia ainda mais.
-Aqui está o morro, então.
-Claro. E isto não termina aqui para mim.
Ivan franziu o cenho.
-Como?
Cheguei perto da sua cara e disse:
-Eu chego em casa com seu amigo e nós começamos a pegar com mais vontade do que o costume. Isso também serve para manter viva a chama.
-Ah, eu entendi. E fazem melhor?
-Muito melhor. Ele me agarra e me vira por toda a cama. Ele usa para se desfazer até que termos exaustos tentando recuperar o fôlego.
Depois de alguns momentos, Lucas desceu, completamente relaxado. Iván e eu fomos para nos asear. Ele me permitiu usar o chuveiro e dei um banho relaxante. Quando desci, já vestida, os amigos estavam olhando a televisão e conversando sobre futebol, como se nada tivesse acontecido.
Nós ficamos para jantar, pediram algumas pizzas e, enquanto eles continuavam imersos na sua conversa, eu me afastei ao balcão para tomar um pouco de fresco. Liguei para minha amiga pelo telefone e contei a ela tudo o que havíamos feito. Ela me felicitou e reiterou a solicitação de 'prestar' o amigo do meu namorado para que ela também pudesse experimentar.
E assim sucedeu uma semana após. Sua sentença foi que era um animal na cama. Dito seja de passo, Yamila é, por si mesmo, mais quente do que eu e, embora tenha tido um par de namorados, seus melhores encontros sexuais os havia experimentado de forma casual, seja com amigos, conhecidos ou rapazes a quem conhecia em botequins.
E assim como lhe havia dito a Iván, essa noite após voltar já cenados do seu departamento, eu me acostei com meu namorado em nosso nicho e tivemos sexo feroz. As diferenças corporais ou as maneiras diferentes que tinham ambos para satisfazer-me foi sempre um assunto sem relevância para mim. Eu sempre soube e sempre saberei qual lugar lhe corresponde a cada um na minha vida. Seja melhor um u outro, não mudaria jamais as coisas. Meu namorado é e seguirá sendo minha única opção de parceira, incambível e inimitável tanto no sexual como no sentimental.
Ainda que a cada certo tempo continuemos repetindo esses encontros, essas fantasias. São episódios que se desfrutam e se seguirão desfrutando no momento. E o dia em que meu namorado ou eu decidirmos que já foi suficiente, ali culminarão. Já o discutimos com Iván e, felizmente, ele o entendeu perfeitamente.
Obrigado por ler-me. Continuare escrevendo pois vocês tiveram uma reação muito positiva ao relato anterior, além de que eu gostaria de fazê-lo. Não posso garantir que Lucas ou Iván não tenham contado nada a outras pessoas porque não sei, nem perguntei jamais. Mas da minha parte, isso só sabemos nós, minha amiga Yamila e, é claro, vocês. Duvido que no próximo relato eu integre outro episódio com Iván, pois com esses dois me parece suficiente e seria contar mais do mesmo. Talvez no terceiro eu remonte à minha adolescência, contando minhas experiências anteriores a conhecer Lucas. Ou talvez opte por escrever um fictício, não sei ainda.
Mas fiquem atentos, de certeza os vou surpreender.
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