A louca ideia da minha irmã

Mais histórias em hiphop911ok e hiphop911.webnode.page Segui-me no instagram para saber de tudo. Existe uma reedição completa de Minha prima, Mara: o caminho da tentação, com melhor narrativa e capítulos novos em mais de 780 págs.A louca ideia da minha irmãRecentemente nos informamos do nosso velho morreu. Bem, o nosso velho biológico, para dizer de alguma maneira. Já não me lembro quando foi a última vez que o vimos. Pelo menos eu. De seguro, ainda era um menino. Alina e eu éramos muito jovens quando nosso progenitor tomou a unilateral decisão de ir embora para lá. Nos deixou e, nossa mãe, desamparados num momento. Claro que não imaginávamos que isso fosse o melhor que podíamos passar. Se o filho da puta estivesse maltratando minha velha... Mas não está mais. Não é importante. O que sim é ou melhor dito são as dívidas que deixou e com as quais minha mãe, agora grande, precisava carregar. Ainda escuto seu pranto quando lhe chegou a notificação do embargo sobre a casa. Sua única casa... Como se pode ser uma merda na vida? Que tenhas que continuar jogando até após morto... Em fim. Com Alina não sabíamos o que fazer... O montante das dívidas ascendia a quarenta mil dólares. Como podia ser tanto? Uma verdadeira fortuna... Para colmo, os prazos apremiavam e precisávamos obter dinheiro de forma urgente, senão perderíamos a casa. Desde que fizemos o primeiro que tentamos foi pedir um empréstimo no banco, mas tanto Alina como eu, ainda estudantes da universidade e com empregos precários, estávamos longe de qualificar para isso. Muito mais minha mãe, já jubilada. Quarenta mil dólares? Não acredito... Tentamos localizar pessoas conhecidas suas para ao menos ter uma perspectiva mais ampla da vida que levava. Talvez também tivesse credores, não sei. Um portão na cara obtínhamos cada vez que mencionávamos seu nome... A vezes é melhor não escavar demasiado... Para começar, comecei a trabalhar horas extras no jornal onde trabalhava. Não era muito, mas ao menos me permitia fazer algo sobre isso. Vendi as consoles de jogos de vídeo clássicos que havia adquirido durante minha infância. Sim, com muita dor, mas tive que fazer. Alina também, no estudo... Contável pediu horas extras e aumento, ja. Quando se le ocorreu vender suas Barbie, não a deixei. Com muito esforço minha velha as havia comprado. 'Antes vendo meu corpo' lhe disse. Ela agradeceu o meu gesto, mas creo que no fundo se guardava a possibilidade de fazer isso... É uma cagada que com 25 anos termos que passar por isso... Andar roubando coisas para poder satisfazer uma dívida que nem sequer é nossa, mas que se deixarmos, perdemos nossa casa. Nossa casa... Desde há tempo que Alina e eu a mantínhamos, se vivíamos os três aqui. Desde sempre. Era nosso lugar... Como íbamos a perder? Tínhamos apenas alguns meses mais para cobrir essa dívida antes de que a propriedade seja rematada e as possibilidades, eram cada vez menores. Um único Banco nos brindou a remota chance, remota, de conceder-nos um empréstimo pela urgência da situação, mas ainda assim, não cobria o total da dívida, à qual havia que somar custas e honorários, claro. Estávamos na piscina do fundo com Alina, conversando sobre a estratégia a seguir, respeito a um possível financista. E sim, se tínhamos que ir a um usurário... -Não sei, Ali... Esses tipos são mais perigosos que o banco... 'A morena de mamá' assim como lhe dizia minha velha, nadava de um lado a outro na piscina. Essa que tanto nos custou construir no fundo do chalet de casa. -Muitas mais opções não nos restam Joaquín... Eu estava sentado em uma cadeira, em short e tomando água. Da torneira, obviamente... -Nem sequer 3 mil dólares juntamos ainda... -E vendemos tudo o que se podia vender... E trabalhar mais, não podemos... -Não, já sei... Creio que hoje é a primeira vez em meses que me sinto um pouco melhor... Ela se aproximou do bordo da piscina, apoiando suas mãos no atemorizado, enquanto me mirava, falando. Se via tristeza nos seus olhos azuis... Por mais que o Sol fazia o possível por ocultar, seu rosto branco se via à perfeição. Nem as espinhas podiam disfarçá-lo. Carregava com muito sofrimento. -É nossa casa, Joa... De mamá... -Eu sei, Gorda... Mas o que mais podemos fazer? -Esse empréstimo que pedimos... -O que tem? -Não nos vão dar... É óbvio... -É provável, sim... -Se nos permitissem financiar de outra maneira... -No caso de eles fizerem... Pediriam garantias... Garantias que não temos, ja... Se lamentou, saindo do agua com seu bikini preto. -E bom... Se não, onlyfans jaja...- Exclamou enquanto se secava. A olhei. -Sos capaz de pensar isso de verdade, não?.- Perguntei em brincadeira. Ela riu, me pegando com a toalha. -E... Mal não estou, não? Mami me deu bunda e tetas…- Expressou mostrando-me o bunda enredado. -Sai, suja jaja...- Disse correndo meu olhar e tapando-me com a mão. -Jaja, que bófalo... -Por quê? -Você continua se tornando vermelho cada vez me vê as tetas ou o ass... É muito tierno... -Sos minha irmã, boluda… Queres que eu faça uma masturabação também? Se cagou de risa. Tinha razão em relação ao seu corpo. Sempre foi muito peito grande. E não digo porque a andava olhando. Não. Sim, por isso é evidente, ja. E do Booty também. Além disso, agora me a refregou na cara. Como para não ver... Suponho que deve medir cerca de 1,70 mts. É apenas mais baixa que eu. E, sim… Ela levou ela toda a beleza... Não me deixou nada, ja. Em fim, além disso, já não nos restavam muitas alternativas. O mais irônico era que desde meses, nossa vida se havia abocado integralmente a tentar resolver esse problema. Creio que o único prazer que nos demos, havia sido passar aquele sábado um tempo sob o sol juntos. Já não recordava quando me comprei algo para mim... Nenhum dos dois estava de namorado, tampouco. Por isso também não podíamos contar com ajuda adicional, se fosse o caso. Éramos apenas nós dois, contra o mundo e esse legado nefasto que nos endossaram por Lei. As noites eram as mais horríveis... Passava horas e horas maquinando. Buscando opções, chances... Não suportaria ver minha velha na rua... Muito menos Alina... Se com seu salário ou o meu, é impossível Alugar um lugar para viver. Claro, se não for uma bagunça em um bairro de emergência…

Ainda nos faltava para recebermos e começar a trabalhar do nosso, Basta como para dizer, já estou no mercado gerando plusvalia.

Eram como as 2h da manhã quando alguém bateu na porta da minha habitação.

- Sim? -

Respondi baixinho.

- Estás acordado, Joa?

Era Alina.

-E e se não, não estaria falando, gênio…-

Me ri.

-Dale, boludo... Pode passar?

Me tapiei com a sábana, pois dormiam apenas com o boxer.

-Dale, sim, passe...

-Permissão…

Entrou no quarto silenciosamente para não acordar a velha.

Me fez lembrar quando éramos crianças e havia tempestade. Fazia exatamente o mesmo, je...

- O que está acontecendo?

Entrou com seu pijama cinza de Minnie. Um dos que usava para dormir.

Seu cabelo, negro mate, parecia recém-planchado e se via mais longo do que de costume.

-Você também não consegue dormir, não?

Me ri.

-Parece que estamos na mesma...

Sentou-se ao meu lado na cama.

-Juro que me quebra ver a mãe assim... Não posso mais...

-See...

-Se faz como se não, mas vive chorando... Sabe...

-E você viu? Não te vai dizer... Mas se nota...

-Estava pensando em levar para algum lugar para que se distraia um pouco...

-Onde?

-Não sei... Passear ao Tigre, por exemplo...

-Jmm... Sim, pode ser...

-Quizá assim muda um pouco o humor...

Suspirei, pensando.

-Io... O que te disse o advogado, a tudo isso?

-Jmm... Que ia tratar de traçar um plano de financiamento mas...

Le contestei revolvido a cabeça.

-Não creio que aceitem com três mil dólares de base... Mas pelo menos se demonstra a vontade...

-O que não entendo é... Eles ficam com a casa?

-Não... Não é uma hipoteca... Está gravado o bem... Para adquirir o valor da dívida, tens que liquidar o bem, rematarlo... Se não como fazes plata?

-Ahh...

-Não lhes importa a casa... De fato, a casa está tasada em 110 mil dólares... E a dívida é de 40... Ponga que com as custas e gastos... 50?

-Dios, boludo... Cada vez mais...

-E sim...

Se jogou sobre mim... como para que ela o abrace. -Tinha que sair algum empréstimo... Não pode ser que uma pessoa perca sua casa injustamente... ¿Todo por estar casada? -E sim... Alina se mordia de raiva. E a verdade é que a situação era muito arbitrária. Demasiado... -Além disso, não nos deu nada... Não nos deixou nada... ¿Nos caga a vida com dívidas? -Bom, nos deixou olhos azuis... Aos dois...- Eu respondi entre risos. Depois de tudo, havia que tomar isso com um pouco de graça, senão... -Que tarado...- Ela riu, mordendo-se. -¿Te importa que eu fique aqui? -¿Como quando tinhas doze ou treze? -Sim... Me sinto muito triste, bolo... Me deu muita ternura. -Bom, mas fique fora porque estou calças jaja -Jaja... Igual não faz frio... Ela se quedou acostada junto a mim. -Vamos sair disso... ¿Não?.- Eu perguntei. -Sim... -¿Lo pensas de verdade? -Sim, Ali... Como sempre fizemos... Sorriu de lado... Creio que minhas palavras a reconfortavam. -Espero que sim... -Apaguei a luz da mesa... -¿Eu vi mal ou ainda tens esse pôster do arqueiro do River levantando a copa? -¿O de Trapito? Sim... E vai se ficar lá para sempre jeje -Esse te dei eu fazia como 10 anos? -Sim, maso... Em 2015... -Fa, amigo... Me fez rir. -Eterno... -Me lembro quando o vi no ponto de jornais... E como choravas você quando saíram campeões... Tinha que comprar... -Jaja era só um menino... E te pasaste... Lembrei-me. Foi um grande gesto da sua parte. -Esperemos possa seguir pendurado ali... -Vais ver que sim, tranquilo... A acariciei no ombro. -Ai, faz um pouco de massagem, dale... -Não sejas filha do mil... São duas da madrugada... -Dale que eu fico adormecida... Como quando éramos peques e vinha dormir com você... -Mas não somos mais peques... E você é bastante pesada... Começou a rir. -¿Qué te pasa agora? -¿Te acordas quando chovia forte e vinha acostar-me aqui? -See... -A mamãe não gostava jaja -E, não... Jaja... -Meu irmão... Você não lhe dizia nada... Me cobria... Mas ela às vezes se enterava e te cagava a bunda... -Mal jaja -Mas éramos inocentes meninos -Jaja -Aunque bom, você já não é mais um menino e de inocente não tens nada…- Exclamou irónica e entre risos. -¡Epa! ¿Y isso? -Não sei, pergunte à sua última namorada, à qual cagaste… -Ponto número um, não a caguei… Ela não entendia que se havia terminado… Ponto número dois, ela me acossava… E ponto número três… ¿Qué te metes, garota?.- E fiz coisinhas sob os braços… -Ay, não… Pare… Não sejas um bócio, Joaquín…- Começou a patalear, tratando de não fazer barulho. Eu ri. Mas tive que soltá-la. Não seria uma imagem linda que a velha se despertasse e nos visse forcejando na minha cama, ja. Já não tínhamos doze anos… -Me acabo de lembrar que tens muitas coisinhas… -Sim, não sejas um bócio... Infiel... -Na, na… Não me jodes… -Jaja… Como te alteras… -Se me tornou louco… -Sim, te confesso que a mim parecia um pouco…- Se deteve -O quê? -¿Possessiva? Jaja -Manzana… -Não me faça porque a tuviste dormindo aqui bastante, eh… -¿Y? Você também dormiu aqui… -Jaja! Tens razão! -Mas um dia não o fiz mais... Seguro que mamãe te re cagou a bunda, não? -¿A mim? -Se… -Não jaja… Não foi por isso que não vim mais… -¿No? Eu pensava que sim -Não…- Se riu -¿Então? -Te comento, Corazón... A uma idade... As meninas... Temos nossa primeira... Não sei como explicar-te... ¡Claro! Qué bócio... Deus... Qué vergonha... -Ya entendí, não me digas nada… -Bom, por isso... Imagina que se isso me passasse... -¡Alina! -¿Qué? -Não quero essa imagem... Obrigado... Me deu um tapa. -Jaja... Qué garota... -¿Como? Me deu outro... -Agora aprecio a felicidade de todos esses anos de dormir sozinho… -Calma, tarado... -Jaja... -Bom que me olhaste o bunda hoje... -Estás louca você... ¿Te pensas que sou um degenerado? -Mmm... -Jaja ¿lo dudava? Me fazia sair de quicio essa senhora jovem... Mas sabia que o fazia com boa onda, por isso a suportava. -Não sou degenerado se o cu que tenho à frente está bom… -Ah, mirá... Claro... -¿O não é assim? Increível o que conversávamos nas penumbras... -Não, não, obvio... Sim... -¿Sim, qué? Eu ri. -Sos uma tarada... Como eu ia me meter para ver o seu bundo? Se ia saindo de mambo... Suspirou. -O que te passa? -E se eu perguntar de verdade? -Como? Meio que não entendi. -Isso... -O que coisa se eu perguntar de verdade? -Se tiver um bom cu... O que dirias? E não me venha com que você é minha irmã... O quê?? -Para que você está perguntando isso? -Não responderia... -Por quê? -Porque você é minha irmã... Seria deslocado... -Mas eu estou perguntando eu... -E você está deslocada jaja...- Eu ri. Para dizer a verdade, um pouco incómodo já. -Dale, bolo... Não é brincadeira... -E você tem que me perguntar? -Sim, você está aqui... -Comecei a rir de verdade. -Pergunte para um chongo seu... Ou seu ex... -Naa... Não serve jaja -Deus meu... -Bom... Hoje eu o vi não? -Quando? O que você está falando? -Na pileta, Joa... Como outras vezes... -Jaja você está falando sério, é uma filha de puta... -Sshh, bolo... Sim, obvio que sim... Quero perguntar algo, por isso... -A mim? -Sim... -O quê coisa? Já estava mais desperto que a merda... O que essa louca queria? -Você como homem... -Sim... -Se não fosse minha irmã... Você diria que estou boa? -Jaja...- Eu ri nervoso. -Não vou me enfadar, tarado... -Sim, tarada... Você é linda... E tem um físico bom... O que tem? -Ou seja que... Se vies uma cutie como hoje quando estávamos na piscina de natação... Se não fosse eu, você daria... -Jaja... E... Sim... Obvio... -Seguro? Seria eu, mas não eu, você entende? -Como? -Se visse uma pessoa igual a mim mas que não fosse minha irmã... Assim em thong e corpiño... Tragui saliva. -Mmm... -O quê? -Sssí... Sim... O por quê?.- Perguntei passando a mão pela nuca. -Porque preciso sua ajuda com algo... Já pensei... -Com o que? -Preciso que me ajude com algumas fotos... Fotos? Não entendia nada... -O quê fotos? -Encontrei uma maneira de fazer dinheiro rápido... -Eh? Nós ficamos em que não íbamos a praticar prostituição nenhum dos dois jaja -Não, tarado... Vou me tornar um onlyfans...