Viaje de egresados (2)

Depois disso o viagem transcorreu com tranquilidade, entre beijos e carícias com minha amiga de toda a secundária. No entanto, às 2 ou 3 da manhã, quando me levantei para ir ao banheiro urinar e escovar os dentes (nós havíamos estado cerca de 20 horas no micro-ônibus e eu queria me higienizar um pouco) escutei um som estranho e quando olhei para a minha direita estava Juliete, meu ex algo, escondida sob uma capa, morrendo de rir com o desgraçado do namorado que além disso me viu e me sorriu burlonamente. Essa situação me fez lembrar brevemente os petes daquela mulher, como ela se atrapalhava com minha pija e como ela se aquecia quando eu lhe dizia que provavelmente era muito maior do que a do ex-peludo dela (que paradigmaticamente era seu namorado atual, haha), então sem fazer muito problema me caguei um pouco de riso e continuei meu caminho em direção ao banheiro, tropeçando por causa do meu estado de embriaguez e loucura.

Ao sair do banheiro após a realização das minhas atividades de higiene, me levei uma grande surpresa ao cruzar a porta, esperando para entrar, justamente com Juliete, que me disse burlonamente: Como estamos com essa pendeja, eh? Vais fazer ela perder a cabeça se continuar tocando assim.

-Você não fica atrás, chupando-a para aquele pelotudo-. Retruquei rindo.

-O quiser ele me tocasse como você, apenas me faz chupar e após acabar os 5 minutos ele se deita dormido-.

Na verdade, essa resposta me surpreendeu e me deixou sem palavras, pois ela sempre se havia mostrado segura e feliz com sua decisão, mais allá do que eu sabia que sua relação com ele era tóxica e ela não estava feliz com ele, nunca a exteriorizara dessa maneira. De fato, nem mesmo tínhamos cruzado palavras após nossa ruptura.

-Você tomou a decisão que tomou e eu respeitei, mais allá do que sabes que não a compartilho, peço que me deixe seguir com a minha vida-. Disse com intenção de terminar a conversa e voltar para meu lugar
-Perdoa, mas você me falta...-. Justo no momento em que ela ergueu sua vista e se quedou calada como se tivesse visto o demônio: atrás de mim apareceu o pelotudo, que diante sua O tardoza havia decidido se aproximar para ver o que estava acontecendo. Ele, ao me ver, ficou olhando fixamente para mim e, ao eu querer voltar para meu assento, segurou-me bem forte e perguntou o que estávamos fazendo, ao qual eu, para evitar um escândalo, ignorei e continuei no meu caminho. Que se encarregue ela, pensei. No entanto, na minha cabeça ficou retumbando essa frase interrompida que havia saído de sua boca.
Ao chegar ao assento, a imagem de Mayra completamente dormindo com minha camiseta me devolveu à realidade, a doce realidade em que estava cumprindo um dos meus objetivos do viagem e estava concretizando poder estar com uma das garotas mais lindas que conheci. Depois de me acomodar no assento e acomodá-la suavemente com sua cabeça sobre meu regaço para que continue durmando, decidi fumar um baseado que havia ficado e ouvir música, desfrutando este momento como me o merecia. Fiquei dormindo e nem mesmo me perciati de que Julieta havia voltado ao seu assento com o moleque do namorado e que, segundo me contou Manuel no outro dia, fez isso com os olhos inchados e chorosos, e visivelmente molesta e briguenta com sua parceira.
No outro dia, chegamos a Bariloche e, uma vez no hotel, nos acomodaram em quartos: com Manuel e Franco, outro amigo muito próximo e seguro, nos mandaram para o último andar do hotel, enquanto ao resto da nossa comitiva, entre os quais se encontrava Mayra e sua amiga, foram mandados um piso abaixo nosso. Nossa separação do grupo devia-se a problemas com uma das habitacions do piso que correspondia à gente, mas como nos tocava uma habitacção de 5 pessoas com janelas maiores e em um andar em que ninguém iria perturbarnos, não fizemos problema. Além disso, não dividir quarto com Mayra poderia me evitar situações desagradáveis no caso de concretizar com alguma garota que não fosse ela.
Depois de nos acomodarmos e desempacar tudo, decidimos sair para dar uma volta pela cidade, para conhecer e realizar algumas compras necessárias: liços, forros, vasos, etcétera, então pus o bermuda (estávamos no verão assim que não era necessário mais agasalho), preparei uma camisola fina e saímos a vagar sem rumo por um tempo. Descendo as escadas, encontramos outros nossos colegas que se juntaram a nós, então fomos rindo pela cidade.
Quando começou a cair a noite, decidimos voltar para organizar a prévia e a noite. Com Manuel e Franco havíamos decidido reservar um quarto para a prévia, então nos pusemos a ordenar e organizar tudo, decidindo o que íamos beber e fumar e escondendo o resto, para evitar problemas. No meio desse processo, cheguei uma foto de Mayra que me deixou boquiabierto: era uma foto contra o espelho dela se banhando, mas tapando seu corpo com a cortina da ducha. Abaixo da foto havia um mensagem pedindo que eu fosse lá porque precisava ajuda com a escolha do roupa. Não lento nem preguiçoso, me calculei o meu morral e saí voando para sua habitação. Quando cheguei, encontrei a porta aberta, então, após avisar que entrava, decidi passar. Desde o banheiro se ouviu um grito pedindo que esperasse um segundo até terminar, então me sentei na minha cama e, com toda a confiança do mundo, decidi agarrar uma garrafa de birra que havia em uma geladeira.
Depois de alguns minutos longos de impaciência, se abriu a porta e fiquei boquiabierto: Mayra vestia um conjunto de lingerie branco com portaligas e transparências que me tornavam louco. Estava vendo minha amiga de toda a vida quase nua e estava mesmo mais bonita do que sempre imaginei, seus seios bem formados se destacavam firmes e erguidos, e seu cabelo negro recém-planchado caía suavemente sobre os ombros, dando uma imagem realmente excitante. Não podia parar de olhar para ela de cima a baixo, com uma calor completamente evidente em meu bulto, pois estava usando um short de futebol. Ao ver minha reação, simplesmente riu e disse que já não precisava mais da minha opinião, porque vendo como havia me posto ao vê-la já tinha a resposta que queria. Se aproximou lentamente da cama como uma cadela em Celei, sentou-se sobre mim com uma perna a cada lado, me deu um beijinho e quando quis agarrá-la do lindo cu daquela, me tirou as mãos, me disse que estava fazendo tarde, puxou meu braço e disse no ouvido: Essa noite sou tua, você escutou? Eu espero às 3h30 da manhã no lobby do hotel, e então fechou a porta na minha cara e deixou-me com a pija parada e desorientado no corredor do hotel.
Decidi voltar à minha habitação para terminar de me preparar para a noite, quando abri a porta a situação estava completamente diferente: um quilombo lindo de luzes, gente, fumaça e barulho me marcavam que eu havia passado da hora e eu ainda não havia me banhado, portanto, abri caminho para pegar minha roupa e me encerre no banheiro para me preparar para a noitada. Quando terminei de me banhar, com o pano atado na cintura, preparei-me para me barbear diante do espelho, e enquanto estava no processo, senti que a porta se abriu e duas garotas entraram no banheiro sem notar minha presença. Totalmente envergonhado pela situação, apresentei-me rindo, o que fez uma das duas parar de olhar para mim e analisar minha humanidade de cima a baixo, especialmente sobre meu bumbum e meus abdominais, embora eu não tenha o corpo de um culturista, eu havia chegado bem ao viaje. Depois de pedir desculpas, uma delas me ofereceu um gole de o que estavam bebendo e saíram do banheiro, deixando-me terminar. Ao sair, encontrei-me com uma delas, a que estava olhando para mim, apoiada na porta, e pediu que eu cuidasse para que ninguém entre, ao que aceitei sem problemas. Depois, começamos a falar e ela se apresentou. Clara, como disse que se chamava, era uma garota bem alta e magra, com pernas lindas, cabelo tingido de ruivo com reflexos e olhos verdes capazes de estupidizar qualquer ser humano. Passamos toda a noite juntos bebendo e dançando, e quando era hora de ir embora, como dono da habitação era minha responsabilidade fechar e deixar tudo apresentável para poder voltar mais tarde. Saida, ao que ela me seguindoou e me ajudou a ordenar.
Antes de sair para o boliche, nos miramos e arrancamos a beijarnos, o qual se prolongou varios minutos até que um dos coordenadores tocou a porta para apressarnos. Depois de passarmos nosso contato, separamo-nos os caminhos, prometendo em algum momento voltar-nos a ver e terminar o que havia ficado pendente.

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