Séries de Relatos Publicados (Clique no link)
Capítulo 03.
O Cão Cego.
Mailén guardou seu novo caderno de anotações na mochila, juntamente com várias lápices. Gostava de ter reservas em caso de alguma não funcionar ou se perder.
—Onde vais? —Perguntou Catriel, quando a viu pendurando a mochila no ombro.
—Ao povo, quero investigar quem é essa pessoa que pode nos ajudar... antes de que a mãe e a Lílen tenham uma crise de nervos.
Eu acompânho-te.
—Não faz falta. Posso cuidar-me sozinha. Não preciso de um segurança preso em mim o tempo todo. E você tem coisas mais importantes para fazer? Não prometiste à mãe que iria acondicionar o estudo hoje mesmo? Leva vários dias sem pintar nada, e já sabes como se põe quando isso acontece.
Sim, tens razão. Tenho que pôr-me com isso agora mesmo. Bem, vá sozinha... mas tenha cuidado com as zonas de mala. Não te esqueças que aqui praticamente estamos em uma selva.
—Tem mais alguma dica, irmãozinho? —Perguntou, com tom ironico e um belo sorriso.
Catriel olhou os peitos discretamente, queria dizer a Mailén que tinha um decote muito grande; mas não se atreveu. Mailén não costuma se vestir de forma provocativa, e se está usando isso deve ser porque faz muito calor.
Não, nada mais. Que você se divirta... e espero que descubra alguma coisa.
—Isso eu espero, senão aqui não há quem dorma.
Mailén desceu pelo caminho sinuoso da colina onde estava situada a mansão e chegou diretamente à entrada do povo. Esta vez decidiu ignorar a carniceria, já se havia convencido de que esse tipo não era de muito ajuda. Além disso, em todo povo há um bar... mesmo em um tão remoto como este. Esse seria o melhor lugar para começar.
Passei pelas ruas das terras em que havia casas simples, mas bonitas. Todas com teto plano. A maioria estava bem pintada, com cores vivas como vermelho, amarelo ou verde. Os jardins estavam bem cuidados, o que lhe dava ao povo um aspecto entraçável, como de conto.
At least this isn't so bad, not everything is an absolute ruin, like the mansion, he thought while greeting with a slight hand gesture to a lady who was trimming a well-cared-for privet that separated her house from the street.
Ele perguntou onde poderia encontrar um bar, e após explicar que já tinha idade suficiente para comprar bebidas alcoólicas, recebeu indicações. Não estava longe. Lhe bastaram cinco minutos e um par de giros em esquinas para chegar.
O bar era simples, mas encantador (como a maior parte do povo). Havia um cartaz de madeira, que precisava de uma restauração, onde se podia ler: O Cão Cego.
Mailén entrou, o local não era muito grande, havia apenas quatro mesas do lado direito e outras quatro ao lado esquerdo. Só uma estava ocupada, por dois homens que ao vê-la entrar se quedaram boquiabertos e com o copo de ginebra suspenso no ar. Ignorando-os se aproximou à barra. Era pequena, como para quatro ou cinco pessoas sentadas uma ao lado da outra. Completamente de madeira e parecia bastante antiga, embora estivesse melhor cuidada que o cartaz. Mailén bateu as mãos e esperou a que alguém a atendesse, podia sentir a mirada dos dois tipos na nuca... e em outras partes do seu corpo.
—Bela, você não é daqui, certo? —perguntou um dos homens.
Ela tinha vontade de mandá-lo para o inferno e pedir-lhe que não se meter em seus assuntos... e que deixasse de olhar para ela o bumbum. Em vez disso, virou a cabeça, sorriu e disse:
Acabei de me mudar com minha família. Agora moramos aqui.
Pensou que começar a discutir com a gente local não seria uma boa forma de obter ajuda.
— E onde vivem? —Perguntou o outro tipo.
—Na mansão Val Kavian, certo? —A que respondeu foi uma mulher que apareceu atrás da barra, como se faz mágica—. Olá, eu sou Alison Medina, bem-vinda ao Pombinho... e à minha humilde casa de bar.
A sonrisa pareceu algo forçada e o discurso ensaiado, mas ainda assim Mailén entendeu que essa mulher estava tentando ser respeitosa. Lhe pareceu muito bonita. Quando sua mãe lhe disse que iriam viver a um povo perdido no meio de nada, teve um forte preconceito do qual não se sente orgulhosa. Creiu que encontraria gente feia, grotesca... seres que pareceriam orangotans que fugiram de um zoológico. Em vez disso, toda a gente que viu em El Pombero era de muito bom ver. Até aqueles dois tipos que tomavam ginebra tinham relativamente boa aparência. Um era loiro e levava um bigode espesso, e o outro tinha o cabelo negro e olhos grisados chamativos.
—Esses dois ali são Guilherme Garay —o ruivo levantou uma mão com cortesia—, e Maurício Celatti —este saudou com uma leve inclinação da cabeça—. São bons tipos, se é que vão pela primeira ginebra. Depois não respondo por eles. —Os aludidos riram por baixo.
--- Você é a dona do bar?
—Assim é. Herdei-o do meu pai.
A Mailén custava acreditar que uma mulher se tornasse proprietária de um bar, especialmente sendo uma tão linda. Alison Medina tinha o cabelo ondulado de um castanho escuro, com um leve tom avermelhado; lábios sensuais; um olhar inteligente e penetrante, com sobrancelhas angulosas; e, talvez seu traço mais atraente, os seios firmes e redondos, de bom tamanho, que ela exibia pelo escote amplo da negra muscular que usava.
--- E por que chama-se O Cego? --- Perguntou Mailén, pensou que um pouco de conversa trivial ajudaria a quebrar o gelo.
—Quando meu pai abriu o bar, faz já muitos anos, não tinha nome. A gente o localizava como o bar do Romeu, por meu pai, ou o bar do cão cego. Porque na porta dormia um cão que era praticamente cego. Não tinha um dono oficial, gostava de se manter sempre perto do bar, esperando que alguém lhe jogasse algo para comer.
Ah... pobre coitado. Ei, espera... como você sabe que eu moro na mansão?
—Porque os rumores em um povo tão pequeno viajam mais rápido que a luz —Alison mostrou uma radiante sonrisa—. Vos devés ser Mailén Korvacik, certo? —Mailén assentiu com a cabeça, lhe resultou um tanto incómodo que a gente do povo já sabia seu nome—. Não deve ser fácil viver em casa tão velha.
Não é, para nada. A estamos restaurando. Precisamos de ajuda.
—Se precisar mão de obra, aqui sempre há gente disposta a trabalhar.
—Sim, pode ser... isso vai nos virar bem um dia, porque há que fazer muitas coisas. Na verdade estou falando de outro tipo de ajuda.
—Eu te ajudo com o que você quiser, coração —disse Guilherme, enquanto seu amigo riu da ocasião—. Só me diga o que precisas.
---eles, deixem-na em paz ---interviuu Alison---. Por causa de vocês o bar está sempre vazio. Os clientes me espantam.
—Você quer dizer que graças a nós o bar sempre tem ao menos uma mesa ocupada —acotou Maurício, e tomou o resto do copo de ginebra de um gole.
Não te preocupa com eles, são dois bêbados inocentes —disse Alison—. A que tipo de ajuda te referes?
---Ei... talvez lhes pareça uma estupideza. Estou procurando alguém que me possa ajudar com 'eventos paranormais'. ---A sonrisa dos presentes se apagou, como se lhe tivesse voado com a brisa---. Sei que é uma tolice. Eu não creo nessa coisa; mas minha família sim. E se eles não podem dormir em paz naquela casa, então eu tampoco poderei fazer isso. A minha tia lhes contou que há alguém no povo que pode se encarregar disso, embora não lhe tenham dito quem pode ser essa pessoa.
—A bruxa —disse Guilherme, com semblante sério. Tomou um bom gole de ginebra.
Quem é a bruxa?
—Refer-se-à-a-Narcisa-respondeu-Alison.—Aunque-técnicamente-ela-não-vive-no-povo.
—E onde ela mora? Gostaria de falar com ela.
—Esqueça, é praticamente inacessível para alguém que não esteja familiarizado com a zona —disse Alison—. Além disso, o melhor que você pode fazer é manter-se afastada daquela mulher. No povoado todo mundo a evita.
Eles têm medo —disse Maurício—. E não os culpo, diz-se que essa mulher tem poderes escuros.
—Aí, sim... bom, me dá igual seus poderes. Sólo preciso que fale com minha família, que os tranquilizem e que os convençam de que não há nada a temer na mansão.
Peço desculpas muito —disse Alison—, eu não posso ajudá-lo com isso. Você gostaria de alguma coisa para beber?
—Ei, não por agora.
—Então... que tenhas bons dias. Espero ver-te logo no bar, a primeira bebida te dou grátis. Até logo.
Despediu-se com uma sorridente sorrisa afável e perdeu-se pela porta que está atrás da barra.
Mailén abaixou a cabeça e começou a caminhar em direção à saída, quando Guilherme lhe disse:
—Se você quiser, nós podemos levar até a casa da bruxa. Estamos familiarizados com a zona, nos criamos aqui.
Mmm... é verdade?
—Sim, mas não é uma tarefa simples —adicionou Maurício.
Pode pagar-lhes. O preço não é problema.
---Muito bem, isso muda as coisas ---Guilherme sorriu e aproveitou para dar um bom olhar em seu escote-. Mas antes temos que mostrar-lhe alguma coisa.
−O que é?
Acompanhem-nos —disse Maurício, enquanto saía do bar. Guilherme apurou seu copo de ginebra e juntou-se ao seu companheiro.
– O que é o que querem mostrar-me? – Perguntou Mailén, andando atrás deles.
Você vai saber quando o ver —garantiu Maurício para ela.
Espere, não os conheço... nem vou segui-los para onde forem so porque me pedem.
Ah, já vejo... sim, é típico da gente da cidade desconfiar de todo o mundo —Guilherme mostrou uma sonrisa, que com seu bigote louro parecia muito simpática—. Aqui no povo é diferente, estamos acostumbrados a ajudar-nos os uns aos outros... a confiar na gente. Ao menos em quase toda a gente.
—Claro, sempre e quando não fores bruxa, ou algo assim —disse Maurício, com uma risita—. Só queremos mostrar-te o caminho, para que julgues por ti mesma. Não vai ser um viagem fácil e é melhor que estejas preparada.
—Mmm, eu entendo… tá bem. Mostra-me o caminho.
Caminharam juntos serpentando as poucas ruas do povo. Pararam-se em uma casa, que segundo explicaram, era da Guilherme. Por sorte Mailén não teve que entrar, os esperou fora. Os dois homens saíram com garrafas de água fria e lhes explicaram que nunca há que adentrar-se no bosque sem água, porque é muito fácil desidratar-se. Puseram as garrafas na mochila da Mailén e continuaram caminho até chegarem à maleza. Era tão densa como a que havia atrás da mansão.
—Estamos aqui na fronteira entre Corrientes e Entre Ríos —comentou Maurício—, e a gente da cidade costuma esquecer que esta zona está cheia de bosques muito densos, repletos de animais selvagens. Em muitas dessas zonas não há caminhos delimitados, nem cartazes para se guiar.
—Vamos, por aqui... —disse Guilherme, enquanto se abria caminho entre os arbustos—. Tende cuidado onde pise.
Mailén seguiu e, no terceiro passo, quase se dobrou o tornozelo, por culpa da raiz de um arbusto. Esteve prestes a cair, mas Maurício a segurou da cinta com as duas mãos.
Ei, cuidado... que nem sequer começou o viagem, não te me cai agora.
Mailén se sentiu muito envergonhada, estava demonstrando ser uma completa ignorante da vida fora da cidade, nem sequer era capaz de caminhar três passos sem quedar em ridículo. Siguiram avançando, esquivando ramos, poços e zonas de vegetação muito alta. Quando Mailén mirou para trás descobriu que já não podia ver o povoado, só havia árvores. Os ovários subiram-lhe à garganta. Adonde a estavam levando esses tipos? Se tivesse que voltar sozinha até a mansão, não saberia por onde ir.
Pela estar distraída, não viu uma vara, a qual lhe bateu na cara e lhe arranhou o seio esquerdo.
—Óh!
Os olhos sempre à frente, menina —disse Guilherme, como se fosse um treinador de sobrevivência—. Sempre tens que olhar para onde vais e onde pises. Olha... você se machucou.
Mailén baixou a vista e encontrou um sulco vermelho que lhe cruzava em diagonal toda a teta esquerda.
—Vamos ter que limpar isso com urgência —comentou Maurício.
Sacou de uma das garrafas d'água da mochila de Mailén e molhou um pano de tecido com ela. Depois alcançou-a a Guillermo. O loiro não perdeu nem um instante, com sua mão esquerda segurando o peito desde baixo, e com a direita começou a limpar a zona do arranhão.
---Nem é necessário fazer agora --- comentou Mailén, confusa com a excessiva confiança do tipo ---. Posso fazê-lo quando chegar em minha casa.
—Não é conveniente —disse Guilherme.
Não para nada —disse Maurício—. Estamos em uma zona florestal, com clima subtropical. Aqui qualquer pequena ferida pode infectar-se muito rapidamente, se não a limpar à tempo.
—Isso é verdade? —Isto fez Mailén entrar em alerta.
Não queria admitir, mas desde antes de mudar-se ela sofreu várias pesadillas muito vívidas que a mostravam morrendo de fome no meio de uma selva, ou sendo devorada por um animal selvagem. Sua família não sabia que ela havia estado desenvolvendo um tipo de fobia à selva e aos bosques densos. Desde que se enterou que viviam tão perto da espesura, seu cérebro não fez mais que lhe lembrar que ela não teria chances de sobreviver longe das comodidades da cidade. Lhe aterrava perder-se no meio de uma jungla densa. A ideia de ter uma infecção por culpa de uma puta ramo também lhe resultava aterradora.
—Sim, menina —continuou Guilherme—, se não limpámos bem agora, poderia haver consequências graves.
Ela não sabia como saber se o tipo estava exagerando. Poderia estar lhe dizendo a verdade crua. Por isso permitiu que o ruivo bigodudo lhe passasse o pano molhado por toda a teta. Para mais, não se havia posto corpete... não com este calor insuportável, e com os movimentos o pezinho saiu a saludar. Ela estava muito orgulhosa de seus tiernos pezones em forma de cono; embora não lhe agradasse que dois desconhecidos se lo estivessem olhando. O pezinho reagiu de forma positiva ante o roçado do pano húmido e endureceu no instante. A Mailén pareceu-lhe ver uma sonrisa nos lábios de Guilherme, embora com tanto bigode seja difícil saber.
—Acho que já ficou bem —disse o ruivo.
Tomou-se a liberdade de voltar a guardar o mamar em seu lugar, aproveitando o momento para acariciar o pezinho com o indicador. A Mailén lhe desagradou muito, mas ficou em silencio. O único que lhe importava era saber que não corria risco de infecção.
—Bom, vamos continuar... já estamos perto do que vocês querem mostrar —disse Maurício.
Eles continuaram avançando entre a quase impenetrável maleza até chegarem a uma estrutura metálica de vários metros, pintada de branco. Parecia uma torre para um tanque d'água... mas sem o tanque.
Subiram por uma escada de metal. Primeiro fez isso o Guillermo, seguida da Mailén, e em último lugar Mauricio. Ela teve que suportar todo o percurso enquanto o tipo atrás tivesse a cara a poucos centímetros do seu cu. Para colmo deve estar se dando um bom espetáculo, pensou. Esse dia havia decidido usar um short, pelo calor, e era tão curto que provavelmente parte de suas nádegas ficariam à vista. Ainda assim, preferia subir sabendo que alguém estava atrás dela, para apanhá-la em caso de ela cair.
Ligaram até o alto da torre. Era um miradouro, com um teto de madeira em quatro águas. Por sorte parecia estável, não se balançava nem nada. Isso a tranquilizou um pouco.
Os caçadores costumam usá-lo para explorar o terreno —comentou Maurício—. E isso é o que queríamos mostrar-lhe —apontou para frente.
—Aqui não há nada —disse Mailén, que só via árvores e plantas que iam subindo lentamente, até cobrirem o horizonte.
—Isso é uma montanha —comentou Guilherme—. A bruxa, em… eu quero dizer, Narcisa mora ali... na cume da montanha. Sua casa não se vê desde aqui, mas está ali. Não te engane a perspectiva, estamos muito longe. É um trajeto que nos levará várias horas. Aqui não há caminhos. Precisamos armarmo-nos com uma machadinha e avançar lentamente, com cuidado.
—Emm... parece complicado.
Is that so —Maurício assured—. That's why we wanted you to see it. So you can think about it well. Do you really want to go all the way to that woman's house who lives alone in the middle of the mountain? Is it that important?
—Não sei. Talvez deva pensar melhor. Isso soa muito... arriscado. Em fim, muitas graças por me mostrar isso. Agora tenho uma ideia mais clara do que vou enfrentar.
Não, menina —disse Guilherme, com um sorriso zombeteiro—, não tens nem ideia. O monte é imprevisível. Embora, se precisares que te guíen, podemos oferecer nosso serviço. É o nosso trabalho nesta aldeia. Quando alguém precisa de um guia, chama-nos a nós.
Entendo, vou ter em conta. Sei que é uma tolice perguntar, mas tenho que fazer. Narcisa tem telefone? Ou vai ao povoado de vez em quando?
—Não tem telefone, nem sequer tem eletricidade —respondeu Guilherme—. Pelo povo não se vê quase nunca. A gente costuma evitar... a menos que a precisem muito urgentemente.
—Mmm, eu desconfiava desde o princípio —disse, citando o Chapulín Colorado, os dois tipos não pareceram captar a referência, ou bem não lhe fez graça—. Podeemos voltar? Quero estar em minha casa antes de escurecer.
Sim, claro —disse Maurício.
Tomaram o retorno ao viagem, que felizmente não foi tão acidentado como o de ida. Embora notou que os dois tipos aproveitavam para pegá-la muito na cintura cada vez que ela queria contornar um obstáculo. 'Só você estão ajudando, Mailén, não sejas tão asquerosa', se repreendeu. Ainda... em certas ocasiões essas mãos se aproximavam demais de suas nádegas.
A regressar à sua casa, Mailén sentou-se à mesa do comedor e anotou alguns dados na que seria sua Bitácora de investigação. Escreveu o nome do bar, o da sua dona, o da bruxa e também mencionou a Guillermo e Maurício. Queria levar notas de tudo o que pudesse ser relevante para entender o que estava acontecendo na mansão... e também no povo. Quería descobrir por que a gente lhe tinha tanto medo dessa casa da colina. Algum motivo em concreto devia ter.
Ah, menina... o que lhe aconteceu? Perguntou Rebeca, ao ver o rasgado que Mailén tinha sobre seu seio esquerdo.
Ah, não... uma idiotice, eu me raspei com um galho, no bosque.
— E o que fazias no bosque?
—Estava seguindo indicações, me falaram sobre essa pessoa que poderia nos ajudar...
Ah, você realmente começou a trabalhar nisso?
—Sim. Não gostei que você me disse 'individualista'. Não sou. Me preocupo com minha família tanto quanto você.
—Eu sei, eu sei... estive mal. Peço desculpas. E o que você conseguiu descobrir?
Não muito. Quando tiver algo mais concreto, aviso-te. Só sei que essa pessoa vive no meio do monte, sem ninguém perto. É uma ermitã. Nem sei se vou poder contactar com ela, então de momento não nos fazamos ilusões.
---OK, por agora não lhe conto a ninguém. Muitas graças por se preocupar tanto. Sólo lhe peço uma coisa: não entre sozinha no bosque, por favor.
Fique tranquela, que se eu entrar não vou fazer sozinha. Nãe louca. Seria muito perigoso.
Bem, confio na tua sensatez.
Obrigado.
Mailén voltou a ficar sozinha e perguntou-se se seria sensato pedir a Guillermo e a Maurício para a guiarem até a casa da suposta bruxa.
*¨*¨*¨*¨*¨*
A noite no bosque é demasiado silenciosa. Catriel estranha o bulício da cidade... e poder sair com seus amigos e amigas. Antes tinha uma vida sexual relativamente activa... e agora tem a masturbação como primeiro e único recurso.
Esperou a estar só para revisar aquilo que havia subtraído da sala onze e foi justamente o que o levou a se tocar.
Tratava-se de uma caixa de cartão de cerca de quinze centímetros de altura, por cinco de largura, algo semelhante a um pacote de naipes; mas de cartão duro. Inclusive sua primeira suposição foi que continha cartas de tarô, ou coisa assim… isso teria sido uma grande desilusão. No entanto, ao abri-la descobriu pequenas fotografias de coisas muito interessantes.
Todas de carácter pornográfico... como as que acobalavam o quarto onze. Aunque, à diferença dessas, essas imagens parecem ser de diferentes partes do mundo.
Olhou várias delas rapidamente até que seu pau se lembrasse de que já levava várias semanas desde a última vez que teve sexo. Seu membro lhe reclamava alguma ação e as fotos eram uma desculpa perfeita.
Catriel já se estava masturbando intensamente enquanto observava uma imagem de um tipo ao qual duas garotas muito bonitas estavam comendo a pija. Pareciam ser hindus, ou de médio Oriente. Gostou do detalhe de que uma das garotas estaria olhando para a câmara com um sorriso travesso e a língua fora, lambendo o glande do tipo.
Ela trocou por uma foto de duas mulheres loiras, uma talvez com dezoito anos, a outra algo mais velha. Estavam nuas, se beijando e tocando o meu peito para si. Outra foto mostrava uma mulher madura recebendo um coito de um rapaz que não devia ter mais de vinte anos. A mulher sorria como se tivesse sido surpreendida no meio de uma travessura.
Era distraído em sua masturbação quando alguém chamou à sua porta.
Quem é?
Mãe. Eu quero falar com você. Posso entrar?
—Emm... sim, está bem.
Rebeca entrou e seus olhos se abriram bem grandes quando viu que seu filho estava nu e com uma potente ereção. Depois sorriu.
—Ah, parece que eu interrompo alguma coisa...
Pode esperar.
Catriel e sua mãe já haviam tido mais de uma conversa sobre masturbação. A primeira foi quando o próprio Catriel surpreendeu a Rebeca fazendo uma masturbação em seu taller de arte. Qualquer outra mãe se teria tornado louca nessa situação e teria tentado disfarçar. No entanto, Rebeca apoia ao cem por cento a “autosatisfação”.
“É uma prática muito saudável—Disse-lhe ao seu filho aquela vez.Sabe que você também o faz, e isso me alegra. Masturbar-nos ajuda a conhecer-nos a nós mesmos, é como uma exploração ao mais profundo do nosso ser. É... quase mágicoVamos a follar
Com o tempo Catriel entendeu que Rebeca não é uma mulher sexual, de facto, quase nunca fala do tema (mais além da masturbação). Só sabe que sua mãe teve sexo com seu marido porque assim nasceram eles. Se não fosse essa evidência irrefutável, juraria que Rebeca é virgem. Uma virgem que se masturba muito.
“Me ajuda a despejar a mente. Às vezes preciso fazê-lo para encontrar a inspiração.Vamos a hacerlo.
Devido a isso em mais de uma ocasião Catriel viu sua mãe usando apenas um roupão para pintar, o qual nem se importava em fechar. Era praticamente como ir nua. Podia ver seus peitos saindo quase até os mamilos, e o pêlo púbico avermelhado na totalidade. Naturalmente que rapidamente entendeu que sua mãe é uma mulher de um grande atração, e isso é o que lhe faz tão difícil vê-la sem roupa.
Segundo Catriel, pois nem é que se ficasse a ver o processo (isso geralmente não estava permitido) é que Rebeca pintava um tempo, fazia uma pausa para se masturbar e então continuava pintando. É o que ela chama de O processo criativo.
Quando a situação ocorreu ao contrário, e foi Rebeca quem surpreendeu Catriel em plena masturabação, ele sentiu muita vergonha... como não podia ser de outra maneira. Mas sua mãe o tranquilizou e o incentivou a seguir fazendo isso.
Eu me sinto mal por ter-te interrompido, não quero que pare por minha culpa. Nota-se que você estava desfrutando muito. Dai, siga... sem medo.
E Catriel continuou-se tocou... à frente dela. Foi fazendo isso durante alguns minutos, sem chegar ao orgasmo. Ainda o recorda como um dos momentos mais incômodos da sua vida. Ao invés disso, sua mãe pareceu tomar-se com grande calma e se limitou a sorrir durante todo o processo.
Rebeca queria demonstrar-lhe que para ela não havia nada de mau em que seu filho se fizesse a masturbação.
“Não tenha medo de se masturbar, se sentir que precisa. O único mau da masturbação é adiá-la demaisPuta
A Catriel custou entender isso e aquela vez não se animou a gozar diante da sua mãe. Embora, com o tempo, foi baixando a guarda. Se Rebeca entrava no seu quarto em plena masturbação, ele cada vez fazia menos tentativas por se cobrir. E Rebeca agia com total normalidade ao ver o imponente membro ereto do seu filho. Um dia até lhe fez uma sugestão.
“Por que não te depila? Estou segura de que assim vais ficar muito melhor, mais... estéticoNão entendi
Catriel deu atenção, poucos dias depois pediu sessão com uma depiladora profissional. O resultado lhe agradou tanto que mais tarde se fez a depilação definitiva. Agora brilha seu membro generoso sem pêlo púbico que estrague sua imagem.
“Parece um modelo de arteEla disse isso à sua mãe. E isso derivou em outra proposta: 'Vem comigo'.Você se animaria a posar para mim para uma pintura?Não entendi
Rebeca Korvacik é uma artista muito versátil. Sua obra se divide em vários gêneros. Os principais são: Surrealismo, abstrato... e erótico.
Sua rama erótica é a mais cobiçada entre colecionistas, porque não costuma pintar tantos quadros desse estilo e porque muitos os consideram seus melhores trabalhos. O 'erotismo' que Rebeca maneja é muito sutil, não vai além de um nu artístico. Nunca há penetrados, ejaculações nem nada que ela possa considerar 'obsceno'.
No pareceu uma boa ideia inicialmente; mas com o tempo Catriel concordou em posar para ela desde que não pintasse seu rosto, apenas seu corpo. A cara do modelo teria que ser inventada. Se alguém perguntasse por quê aceitou, não saberia responder. Talvez o fez porque sua mãe parecia muito entusiasmada com o projeto, e não queria estragar.
A Rebeca pareceu uma boa ideia omitir a cara, assim poderia vender o quadro sem explicar a ninguém por que havia usado seu próprio filho como modelo para um quadro erótico.
Com muito profissionalismo, estabeleceram um horário em que Catriel posaria e ela pintaria. O que o menino não havia considerado era que sua mãe pretendia pintá-lo com a vagina erecta. Depois dos acidentes e das humilhantes conversas sobre a masturbação, já não lhe dava vergonha tê-la dura frente a ela; no entanto, descobriu rapidamente o difícil que é manter uma ereção durante muito tempo sem estímulos. Por isso se viu obrigado a ter que se masturbar, enquanto posava recostado em um divã.
A vezes sua mãe lhe dizia: Cima, preciso bem cimaEla então Catriel precisava se esforçar um pouco durante alguns segundos até ficar bem ereta.
Uma vez ele perdeu a mão. Estoua-se tomando várias oportunidades durante toda a sessão e perto do final seu cock lhe pediu mais... que não parasse. E assim fez, continuou e continuou até...
“Oh, parece que temos uma fugaRindo, brincou sua mãe ao vê-lo ejacular.
“DesculpeÉ disse isso, com a mão coberta de esperma, disse ele.
“Não faz mal, filho. É melhor deixar sair. Acumular não é bom. Ouvi dizer que aos homens pode trazer problemas passar muito tempo sem ejacular, então me alegro que tenhas feito. E quando sentires que precisas sacá-lo tudo, mesmo estando posando, não te contenhas. Deixa sair, depois limpa e já estáNão entendi
Confuso e surpreendido, Catriel aceitou o conselho da sua mãe. Durante as próximas sessões de pintura, chegou a ejacular pelo menos três vezes mais, diante dela. Era jodidamente estranho fazer isso frente à sua própria mãe. Embora... tivesse certo encanto que não era capaz de compreender.
—Não te detengas —disse Rebeca, ao mesmo tempo que se sentava ao seu lado na cama—. Com tudo o que trabalhaste hoje, lo tens mais que merecido. Justamente queria dar-te as graças por limpar meu estúdio, quedou perfeito.
—É apenas um quarto vazio...
—Sim, mas está cheio de possibilidades, e é imenso. Há espaço mais que suficiente para tudo meu material de trabalho. Ei, o que você está olhando?
Sólo uma vez Catriel havia sido surpreendido por sua mãe enquanto mirava pornografia. Teve que suportar outra conversa, e esta foi mesmo pior que a anterior. Rebeca lhe deixou bem claro que essa prática já não era de seu agrado.
“O pornô pode perturbar muito as ideias sobre o ato sexual. É demasiado explícito, demasiado vulgar e mesmo irreal. A gente não costuma se comportar como fazem nas filmes pornôs. Está claro?acabada
Ele havia ficado muito claro para mim, e por isso se sentiu um idiota ao ser surpreendido com essas fotos na mão. Devia escondê-las; mas não teve oportunidade de fazer isso.
---Is this what you took out of the room eleven times? ---His mother asked him.
Sim.
Rebeca tirou as fotos e foi passando em silencio, Catriel observava com a pija ainda dura. Ahí foi consciente de que sua mãe havia entrado na sala vestindo apenas uma blusa sem mangas e um fundinho azul de renda. Podia ver pelos saindo entre as fendas da tela na zona pública.
—Eu sei que não te agrada que eu veja pornô...
—Tem que admitir que as fotos são muito boas —comentou a loira, surpreendendo seu filho.
---É verdade, gostas bem?
—Sim. Todas têm um forte carácter artístico. Não é simplesmente porno. Olha essa por exemplo: —Le ensinou uma foto em que uma mulher jovem e linda, com cabelo negro longo, estava se introduzindo um dildo no cu. Estava de lado num divã, enquanto chupava o peito de outra jovem da mesma idade aproximada. As duas estavam completamente nuas—. Não gosto do que está fazendo com esse dildo; mas a composição é perfeita. E há certa sutileza na expressão das duas mulheres que eu gostei.
Poderias usar as fotos como inspiração para as tuas obras.
Mmm... não acredito, todas são bem explícitas.
—Bom, mas poderias tirar o explícito. A essa foto das duas garotas poderias tirar o pijazo.
Pode ser... assim tem mais sentido usar como inspiração. Admito que não é má ideia. Uy, mirá essa... —Rebeca segurou em sua mão uma foto que mostrava uma mulher loira, com cerca de 40 anos, recebendo coños de três homens ao mesmo tempo. Um lhe dava pelo cu, outro pela concha e o terceiro estava ejaculando na cara—. Embora a cena seja absolutamente pornográfica, o fotógrafo se las ingeniou para que não pareça tão... obscena. Até tem certa mensagem artística a forma como o sêmen lhe caía sobre o ponte da nariz.
—Talvez. Eu não entendo muito dessas coisas. Desculpe se me incomoda que as esteja usando para... já sabes. Precisava de... estimulo adicional.
—Tudo bem, não passa nada. De fato... pelo carácter artístico que têm as fotos, não me importa que as usem para se masturbar. São muito melhores que o pornô vulgar de hoje em dia. Até eu poderia usarlas para... relaxar.
Rebeca levou a mão esquerda até sua entreperna, meteram-se debaixo da calcinha e começou a acariciar-se. Com um sinal de cabeça lhe indicou ao seu filho que ele podia continuar com o seu.
O coração de Catriel acelerou-se. De verdade sua mãe pretendia que os dois se pajassem juntos?
Se eles lhes tivessem dito que estaria nessa situação, teria achado que não seria capaz de fazer isso. Masturbar-se frente à sua mãe era estranho, mas fazer isso enquanto ela também se tocava, isso já lhe parecia...
incestuoso?
Ainda assim, sua mão começou a mover-se sobre seu imponente membro ereto. Seus olhos tentaram concentrar-se na nova foto que Rebeca havia selecionado, uma que mostrava um homem maduro, de bigode negro grosso, fazendo sexo com uma garota jovem, com cerca de 18 anos. No entanto, a vista se lhe escapava para uma cena muito mais interessante: o que estava acontecendo debaixo da meia azul de sua mãe. Os dedos de Rebeca se moviam rápido, Catriel não tinha dúvida alguma de que estava estimulando seu clítoris. Provavelmente já estaria explorando seu buraco vaginal com um dedo ou dois.
Mmm... talvez a pintaria ela —disse Rebeca, escolhendo outra foto.
Nesta se podia ver uma linda jovem de cabelos dourados e grandes olhos azuis recebendo uma abundante descarga de esperma na cara, por parte de um pênis de bom tamanho.
—Assim assim está? Com o sêmen e tudo? —Perguntou Catriel, ao mesmo tempo que acelerava o ritmo da sua masturbação.
Mmm... eu acho que sim. Veja, o esperma na cara sim me parece indecente; mas por alguma razão, também me torna atraente... em nível artístico. Além disso, a menina é muito bonita. Gosto das suas tetas.
—Não sabia que gostasses de bostas.
Hey, não pense em nada estranho. Estou a falar de forma artística, vejo-a como uma modelo. Tem bons seios, desfrutaria de pintá-los ao óleo num painel.
—E por que não fazes isso? Leva a foto...
Vou pensá-lo. Além disso, há muitas outras que me parecem interessantes.
--- Como quais? --- O interesse de Catriel era genuíno.
—Ei, vamos a ver... —Rebeca começou a meter os dedos na use the word: pussy. Catriel pôde ver como o vello púbico rojizo se asomava. Também se fixou em como as tetas de sua mãe subiam e desciam ao ritmo da sua respiração—. Esta eu gosto muito.
A fotografia mostrava duas mulheres fazendo um 69.
Não te parece um pouco lésbica? Pensei que não te agradavam as lesbians.
—Vamos ver, não me agrada que duas mulheres tenham sexo. Deus não nos criou para ser lésbicas. No entanto, em um análise puramente artístico, devo reconhecer que as duas mulheres são preciosas… e que a imagem é muito sensual.
Nós estamos de acordo com isso.
Rebeca percebeu que Catriel estava olhando as suas tetas. Cobri-las teria sido um sinal negativo para seu filho, o teria feito se sentir desconfortável… e ela queria que se sentisse bem ao se masturbar. Por isso fez tudo o contrário do que a maioria das mães teriam feito nesse momento: tirou a blusa e permitiu que seu filho olhasse as suas tetas. Não fez nenhum comentário sobre isso, continuou se masturbando enquanto olhavam outras fotos.
Os seios de Rebeca eram imponentes, os maiores da família. Seus mamilos estavam bem eretos. As areólas eram grandes e de um tom muito pálido, quase idêntico ao resto do tom de sua pele. Esse detalhe sempre lhe resultava atraente a Catriel, embora não soubesse explicar por quê.
--- Estás usando o lubrificante que eu lhe dei como presente?
Meses atrás, durante as sessões de modelagem, Rebeca decidiu regalar-lhe a seu filho um pote de lubrificante. Catriel vai recordar esse dia durante o resto da sua vida. Le disse à sua mãe que não via a necessidade de usar lubrificante, com saliva se podia arreglar perfeitamente bem. Então Rebeca, para mostrar-lhe a grande utilidade do seu regalo, cobriu uma mão com esse gel transparente e agarrou o pénis do seu filho. Ela mesma se encarregou de deixá-lo bem cuberto de lubrificante, desde a base até a ponta. Catriel recorda o grande esforço que teve que fazer para não ejacular ante essa repentina invasão de novas sensações.
—Está dentro do caixote da mesa de luz —respondeu o rapaz—; mas não preciso. Não te preocupa.
Nonsense. It's not good that you do it without lubricant, I already told you, your skin can get irritated.
Rebeca abriu o caixote e sacou o pote. Encheu sua mão direita de lubrificante e, como havia feito aquela vez em seu estúdio de arte, agarrou a concha de Catriel. Com um movimento claramente masturbatório, começou a cobri-la por completo. Subiu e desceu uma e outra vez, para não deixar nenhum lugar sem gel.
Isso pôs nervioso a Catriel e para se distrair agarrou as fotos pornô, começou a passá-las uma por uma, à vista atenta da sua mãe. Rebeca parecia muito concentrada no conteúdo dessas fotos. Sua use the word: concha estava recebendo uma intensa atenção, e a Catriel lhe pareceu que a mão sobre seu pênis estava alcançando o mesmo ritmo que a outra. O movimento fazia que as tetas se sacudissem.
Rebeca apertou o pênis ereto do seu filho, subiu até a glande exercendo muito pressão, e em seguida começou a baixar a mão. A Catriel isso lhe pareceu magnífico, fez que uma onda de prazer percorresse todo o corpo até a ponta do pênis.
As fotos continuaram passando e as mãos de Rebeca seguiram seu movimento frenético. A mão na concha acelerou tanto quanto a que se encarregava do uso da concha. Seguiu absorta nas fotos até que um gemido de prazer escapou de sua boca. Ahí foi consciente de que estava fazendo uma masturabação espetacular diante de seu filho... e além disso, estava o masturbando a ele.
Como isso passou?, perguntou-se.
Não entendia como havia chegado a isso, sem se dar conta. O pior de tudo era que uma reação negativa da sua parte poderia ser interpretada como um rechaço. Não queria que Catriel passasse por uma experiência incômoda. Também notou que seu calça-legging havia descido até deixar exposta a metade do seu vello púbico.
Separar as duas mãos e suspender tudo seria como admitir que havia agido mal, que seu comportamento era inaceitável. Por isso fez tudo o contrário.
Baixou mais ainda sua calcinha, permitindo que seu clitóris se projetasse, para se juntar à festa, e com a mão direita começou um movimento masturbatório ainda mais explícito, fazendo Catriel se retorcer de prazer. O menino continuava passando as fotos pornô uma por uma, sem dar-lhes demasiada importância.
—Uy, isso deve doer —comentou Rebeca, para levar a atenção para as fotos outra vez. Na imagem podiam ver uma jovem morena de grandes tetas aberta de pernas e com um membro grosso e venoso dentro do seu cu—. Membro semelhante... e pelo buraco atrás. Que dor! Embora... a garota parece estar desfrutando. Se ela está passando bem, posso encontrar o atração erótica na cena.
Sus mãos se movimentaram ainda mais rápido. Catriel quisou contribuir com um comentário, dizer algo, só para não estar tão calado enquanto sua mãe o masturbava; mas não pôde. Nesse momento seu pau explodiu e começou a escupir o que pareciam litros e litros de sêmen. Rebeca, em vez de afastar sua mão, continuou com a masturbação (em seu uso da palavra: vaga também) até que seu filho deixasse sair até a última gota. Toda sua mão direita ficou coberta por esse tibio e espesso líquido branco.
Casi ao mesmo ela chegou a desfrutar de um pequeno orgasmo, não foi um dos esses orgasmos super potentes que lhe atacam de vez em quando; mas esteve muito bem.
—Uff... isso foi intenso —disse, com um largo sorriso—. Espero que tenhas lenços descartáveis, para limpar esse arranque.
Ela sabia que havia se excedido, devia prestar mais atenção às suas ações. Mas preferia fazer de conta que nada mau havia passado, não queria desnaturalizar a situação.
—Aqui tenho alguns —disse Catriel, abrindo o caixote da mesa de luz que estava do seu lado. Deu uns quantos a sua mãe.
Entre os dois começaram a tirar tudo o sêmen, a maioria havia ficado na periferia do pénis... e na mão da pelirroja.
Rebeca estava limpando a mão com um pano descartável quando a viu. Uma figura escura. A porta, que ela claramente havia deixado fechada, estava entreaberta… e estava segura de que alguém estava lá. Fez-se-lhe um nó na garganta e lhe resultou impossível emitir um som. A sombra se moveu e a tenue luz amarelenta do velador chegou até um rosto pálido, quase etéreo. Um grito começou a manifestar-se nas cordas vocais de Rebeca quando de repente uma sequência de golpes metálicos a enmudeceu. Inclusive Catriel se sobressaltou e instintivamente olhou para a porta.
Tudo ocorreu muito rápido, barulho de panelas batendo-se entre si e caindo no chão, seguido de um grito agudo que entrou pela coluna vertebral em todos os membros da casa. Em seguida, a porta do quarto de Catriel fechou-se com um forte golpe que fez ressoar as paredes. Outro grito mais, essa vez foi própria Rebeca. Catriel pálideceu, ele não alcançou ver a figura do outro lado da porta; mas não entendia como poderia ter se fechado assim, se no quarto não há correntes de ar, todas as janelas estão fechadas.
—Mãe! È Mãe!!
Rebeca pôs-se de pé de um salto e sem importar-lhe sua própria segurança, correu até a porta. Creiu que ao abri-la deveria enfrentar-se a esse ente escuro, que lhe cortaria o caminho; mas não havia ninguém ali. O corredor estava deserto. Essa foi a menor de suas preocupações, os gritos de “!Mãe! !Mãe!” continuavam chegando desde o andar inferior.
Inara e Lilén têm vozes idênticas para quem não está acostumbrado a escutá-las. No entanto, uma mãe sabe perfeitamente como diferenciá-las. Rebeca as conhece como se as tivesse parido. Sabia de imediato que os gritos eram de Lilén… e que devia estar na cozinha.
Caiu as escadas correndo, sem se importar com o fato de estar praticamente nua, com os seios ao ar e a calcinha meio descida, exposto quase todo seu pêlo púbico.
Pulou os degraus dois em dois, demonstrando que apesar de ter mais de quarenta anos, ainda conserva um estado físico invejável. Correu até a cozinha e ali encontrou Lilén, feita um ovinho num canto, com o rosto cheio de lágrimas. Se abateu sobre ela e a abraçou.
—Já está, meu amor… já está. Mãe está com você. Nada acontece.
Lilén agarrou-se nela com força. Estava hipando, por culpa dos soluços. Todo o seu corpo trepidava.
—Eu vi alguma coisa, mãe... eu juro que vi alguma coisa que se mexeu... desci a buscar água e algo se mexeu...
—Nada disso, meu amor... nada disso —Rebeca sentiu o sangue muito frio e tinha o coração na garganta. Isso estava relacionado com a figura que havia visto no corredor?
—Quero-me ir daqui, mãe... quero voltar para a outra casa. Este lugar está condenado, posso senti-lo.
Rebeca não o expressou em voz alta, mas ficou abraçada à sua filha pensando que talvez ela tivesse razão.
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Capítulo 03.
O Cão Cego.
Mailén guardou seu novo caderno de anotações na mochila, juntamente com várias lápices. Gostava de ter reservas em caso de alguma não funcionar ou se perder.
—Onde vais? —Perguntou Catriel, quando a viu pendurando a mochila no ombro.
—Ao povo, quero investigar quem é essa pessoa que pode nos ajudar... antes de que a mãe e a Lílen tenham uma crise de nervos.
Eu acompânho-te.
—Não faz falta. Posso cuidar-me sozinha. Não preciso de um segurança preso em mim o tempo todo. E você tem coisas mais importantes para fazer? Não prometiste à mãe que iria acondicionar o estudo hoje mesmo? Leva vários dias sem pintar nada, e já sabes como se põe quando isso acontece.
Sim, tens razão. Tenho que pôr-me com isso agora mesmo. Bem, vá sozinha... mas tenha cuidado com as zonas de mala. Não te esqueças que aqui praticamente estamos em uma selva.
—Tem mais alguma dica, irmãozinho? —Perguntou, com tom ironico e um belo sorriso.
Catriel olhou os peitos discretamente, queria dizer a Mailén que tinha um decote muito grande; mas não se atreveu. Mailén não costuma se vestir de forma provocativa, e se está usando isso deve ser porque faz muito calor.
Não, nada mais. Que você se divirta... e espero que descubra alguma coisa.
—Isso eu espero, senão aqui não há quem dorma.
Mailén desceu pelo caminho sinuoso da colina onde estava situada a mansão e chegou diretamente à entrada do povo. Esta vez decidiu ignorar a carniceria, já se havia convencido de que esse tipo não era de muito ajuda. Além disso, em todo povo há um bar... mesmo em um tão remoto como este. Esse seria o melhor lugar para começar.
Passei pelas ruas das terras em que havia casas simples, mas bonitas. Todas com teto plano. A maioria estava bem pintada, com cores vivas como vermelho, amarelo ou verde. Os jardins estavam bem cuidados, o que lhe dava ao povo um aspecto entraçável, como de conto.
At least this isn't so bad, not everything is an absolute ruin, like the mansion, he thought while greeting with a slight hand gesture to a lady who was trimming a well-cared-for privet that separated her house from the street.
Ele perguntou onde poderia encontrar um bar, e após explicar que já tinha idade suficiente para comprar bebidas alcoólicas, recebeu indicações. Não estava longe. Lhe bastaram cinco minutos e um par de giros em esquinas para chegar.
O bar era simples, mas encantador (como a maior parte do povo). Havia um cartaz de madeira, que precisava de uma restauração, onde se podia ler: O Cão Cego.
Mailén entrou, o local não era muito grande, havia apenas quatro mesas do lado direito e outras quatro ao lado esquerdo. Só uma estava ocupada, por dois homens que ao vê-la entrar se quedaram boquiabertos e com o copo de ginebra suspenso no ar. Ignorando-os se aproximou à barra. Era pequena, como para quatro ou cinco pessoas sentadas uma ao lado da outra. Completamente de madeira e parecia bastante antiga, embora estivesse melhor cuidada que o cartaz. Mailén bateu as mãos e esperou a que alguém a atendesse, podia sentir a mirada dos dois tipos na nuca... e em outras partes do seu corpo.
—Bela, você não é daqui, certo? —perguntou um dos homens.
Ela tinha vontade de mandá-lo para o inferno e pedir-lhe que não se meter em seus assuntos... e que deixasse de olhar para ela o bumbum. Em vez disso, virou a cabeça, sorriu e disse:
Acabei de me mudar com minha família. Agora moramos aqui.
Pensou que começar a discutir com a gente local não seria uma boa forma de obter ajuda.
— E onde vivem? —Perguntou o outro tipo.
—Na mansão Val Kavian, certo? —A que respondeu foi uma mulher que apareceu atrás da barra, como se faz mágica—. Olá, eu sou Alison Medina, bem-vinda ao Pombinho... e à minha humilde casa de bar.
A sonrisa pareceu algo forçada e o discurso ensaiado, mas ainda assim Mailén entendeu que essa mulher estava tentando ser respeitosa. Lhe pareceu muito bonita. Quando sua mãe lhe disse que iriam viver a um povo perdido no meio de nada, teve um forte preconceito do qual não se sente orgulhosa. Creiu que encontraria gente feia, grotesca... seres que pareceriam orangotans que fugiram de um zoológico. Em vez disso, toda a gente que viu em El Pombero era de muito bom ver. Até aqueles dois tipos que tomavam ginebra tinham relativamente boa aparência. Um era loiro e levava um bigode espesso, e o outro tinha o cabelo negro e olhos grisados chamativos.
—Esses dois ali são Guilherme Garay —o ruivo levantou uma mão com cortesia—, e Maurício Celatti —este saudou com uma leve inclinação da cabeça—. São bons tipos, se é que vão pela primeira ginebra. Depois não respondo por eles. —Os aludidos riram por baixo.
--- Você é a dona do bar?
—Assim é. Herdei-o do meu pai.
A Mailén custava acreditar que uma mulher se tornasse proprietária de um bar, especialmente sendo uma tão linda. Alison Medina tinha o cabelo ondulado de um castanho escuro, com um leve tom avermelhado; lábios sensuais; um olhar inteligente e penetrante, com sobrancelhas angulosas; e, talvez seu traço mais atraente, os seios firmes e redondos, de bom tamanho, que ela exibia pelo escote amplo da negra muscular que usava.
--- E por que chama-se O Cego? --- Perguntou Mailén, pensou que um pouco de conversa trivial ajudaria a quebrar o gelo.
—Quando meu pai abriu o bar, faz já muitos anos, não tinha nome. A gente o localizava como o bar do Romeu, por meu pai, ou o bar do cão cego. Porque na porta dormia um cão que era praticamente cego. Não tinha um dono oficial, gostava de se manter sempre perto do bar, esperando que alguém lhe jogasse algo para comer.
Ah... pobre coitado. Ei, espera... como você sabe que eu moro na mansão?
—Porque os rumores em um povo tão pequeno viajam mais rápido que a luz —Alison mostrou uma radiante sonrisa—. Vos devés ser Mailén Korvacik, certo? —Mailén assentiu com a cabeça, lhe resultou um tanto incómodo que a gente do povo já sabia seu nome—. Não deve ser fácil viver em casa tão velha.
Não é, para nada. A estamos restaurando. Precisamos de ajuda.
—Se precisar mão de obra, aqui sempre há gente disposta a trabalhar.
—Sim, pode ser... isso vai nos virar bem um dia, porque há que fazer muitas coisas. Na verdade estou falando de outro tipo de ajuda.
—Eu te ajudo com o que você quiser, coração —disse Guilherme, enquanto seu amigo riu da ocasião—. Só me diga o que precisas.
---eles, deixem-na em paz ---interviuu Alison---. Por causa de vocês o bar está sempre vazio. Os clientes me espantam.
—Você quer dizer que graças a nós o bar sempre tem ao menos uma mesa ocupada —acotou Maurício, e tomou o resto do copo de ginebra de um gole.
Não te preocupa com eles, são dois bêbados inocentes —disse Alison—. A que tipo de ajuda te referes?
---Ei... talvez lhes pareça uma estupideza. Estou procurando alguém que me possa ajudar com 'eventos paranormais'. ---A sonrisa dos presentes se apagou, como se lhe tivesse voado com a brisa---. Sei que é uma tolice. Eu não creo nessa coisa; mas minha família sim. E se eles não podem dormir em paz naquela casa, então eu tampoco poderei fazer isso. A minha tia lhes contou que há alguém no povo que pode se encarregar disso, embora não lhe tenham dito quem pode ser essa pessoa.
—A bruxa —disse Guilherme, com semblante sério. Tomou um bom gole de ginebra.
Quem é a bruxa?
—Refer-se-à-a-Narcisa-respondeu-Alison.—Aunque-técnicamente-ela-não-vive-no-povo.
—E onde ela mora? Gostaria de falar com ela.
—Esqueça, é praticamente inacessível para alguém que não esteja familiarizado com a zona —disse Alison—. Além disso, o melhor que você pode fazer é manter-se afastada daquela mulher. No povoado todo mundo a evita.
Eles têm medo —disse Maurício—. E não os culpo, diz-se que essa mulher tem poderes escuros.
—Aí, sim... bom, me dá igual seus poderes. Sólo preciso que fale com minha família, que os tranquilizem e que os convençam de que não há nada a temer na mansão.
Peço desculpas muito —disse Alison—, eu não posso ajudá-lo com isso. Você gostaria de alguma coisa para beber?
—Ei, não por agora.
—Então... que tenhas bons dias. Espero ver-te logo no bar, a primeira bebida te dou grátis. Até logo.
Despediu-se com uma sorridente sorrisa afável e perdeu-se pela porta que está atrás da barra.
Mailén abaixou a cabeça e começou a caminhar em direção à saída, quando Guilherme lhe disse:
—Se você quiser, nós podemos levar até a casa da bruxa. Estamos familiarizados com a zona, nos criamos aqui.
Mmm... é verdade?
—Sim, mas não é uma tarefa simples —adicionou Maurício.
Pode pagar-lhes. O preço não é problema.
---Muito bem, isso muda as coisas ---Guilherme sorriu e aproveitou para dar um bom olhar em seu escote-. Mas antes temos que mostrar-lhe alguma coisa.
−O que é?
Acompanhem-nos —disse Maurício, enquanto saía do bar. Guilherme apurou seu copo de ginebra e juntou-se ao seu companheiro.
– O que é o que querem mostrar-me? – Perguntou Mailén, andando atrás deles.
Você vai saber quando o ver —garantiu Maurício para ela.
Espere, não os conheço... nem vou segui-los para onde forem so porque me pedem.
Ah, já vejo... sim, é típico da gente da cidade desconfiar de todo o mundo —Guilherme mostrou uma sonrisa, que com seu bigote louro parecia muito simpática—. Aqui no povo é diferente, estamos acostumbrados a ajudar-nos os uns aos outros... a confiar na gente. Ao menos em quase toda a gente.
—Claro, sempre e quando não fores bruxa, ou algo assim —disse Maurício, com uma risita—. Só queremos mostrar-te o caminho, para que julgues por ti mesma. Não vai ser um viagem fácil e é melhor que estejas preparada.
—Mmm, eu entendo… tá bem. Mostra-me o caminho.
Caminharam juntos serpentando as poucas ruas do povo. Pararam-se em uma casa, que segundo explicaram, era da Guilherme. Por sorte Mailén não teve que entrar, os esperou fora. Os dois homens saíram com garrafas de água fria e lhes explicaram que nunca há que adentrar-se no bosque sem água, porque é muito fácil desidratar-se. Puseram as garrafas na mochila da Mailén e continuaram caminho até chegarem à maleza. Era tão densa como a que havia atrás da mansão.
—Estamos aqui na fronteira entre Corrientes e Entre Ríos —comentou Maurício—, e a gente da cidade costuma esquecer que esta zona está cheia de bosques muito densos, repletos de animais selvagens. Em muitas dessas zonas não há caminhos delimitados, nem cartazes para se guiar.
—Vamos, por aqui... —disse Guilherme, enquanto se abria caminho entre os arbustos—. Tende cuidado onde pise.
Mailén seguiu e, no terceiro passo, quase se dobrou o tornozelo, por culpa da raiz de um arbusto. Esteve prestes a cair, mas Maurício a segurou da cinta com as duas mãos.
Ei, cuidado... que nem sequer começou o viagem, não te me cai agora.
Mailén se sentiu muito envergonhada, estava demonstrando ser uma completa ignorante da vida fora da cidade, nem sequer era capaz de caminhar três passos sem quedar em ridículo. Siguiram avançando, esquivando ramos, poços e zonas de vegetação muito alta. Quando Mailén mirou para trás descobriu que já não podia ver o povoado, só havia árvores. Os ovários subiram-lhe à garganta. Adonde a estavam levando esses tipos? Se tivesse que voltar sozinha até a mansão, não saberia por onde ir.
Pela estar distraída, não viu uma vara, a qual lhe bateu na cara e lhe arranhou o seio esquerdo.
—Óh!
Os olhos sempre à frente, menina —disse Guilherme, como se fosse um treinador de sobrevivência—. Sempre tens que olhar para onde vais e onde pises. Olha... você se machucou.
Mailén baixou a vista e encontrou um sulco vermelho que lhe cruzava em diagonal toda a teta esquerda.
—Vamos ter que limpar isso com urgência —comentou Maurício.
Sacou de uma das garrafas d'água da mochila de Mailén e molhou um pano de tecido com ela. Depois alcançou-a a Guillermo. O loiro não perdeu nem um instante, com sua mão esquerda segurando o peito desde baixo, e com a direita começou a limpar a zona do arranhão.
---Nem é necessário fazer agora --- comentou Mailén, confusa com a excessiva confiança do tipo ---. Posso fazê-lo quando chegar em minha casa.
—Não é conveniente —disse Guilherme.
Não para nada —disse Maurício—. Estamos em uma zona florestal, com clima subtropical. Aqui qualquer pequena ferida pode infectar-se muito rapidamente, se não a limpar à tempo.
—Isso é verdade? —Isto fez Mailén entrar em alerta.
Não queria admitir, mas desde antes de mudar-se ela sofreu várias pesadillas muito vívidas que a mostravam morrendo de fome no meio de uma selva, ou sendo devorada por um animal selvagem. Sua família não sabia que ela havia estado desenvolvendo um tipo de fobia à selva e aos bosques densos. Desde que se enterou que viviam tão perto da espesura, seu cérebro não fez mais que lhe lembrar que ela não teria chances de sobreviver longe das comodidades da cidade. Lhe aterrava perder-se no meio de uma jungla densa. A ideia de ter uma infecção por culpa de uma puta ramo também lhe resultava aterradora.
—Sim, menina —continuou Guilherme—, se não limpámos bem agora, poderia haver consequências graves.
Ela não sabia como saber se o tipo estava exagerando. Poderia estar lhe dizendo a verdade crua. Por isso permitiu que o ruivo bigodudo lhe passasse o pano molhado por toda a teta. Para mais, não se havia posto corpete... não com este calor insuportável, e com os movimentos o pezinho saiu a saludar. Ela estava muito orgulhosa de seus tiernos pezones em forma de cono; embora não lhe agradasse que dois desconhecidos se lo estivessem olhando. O pezinho reagiu de forma positiva ante o roçado do pano húmido e endureceu no instante. A Mailén pareceu-lhe ver uma sonrisa nos lábios de Guilherme, embora com tanto bigode seja difícil saber.
—Acho que já ficou bem —disse o ruivo.
Tomou-se a liberdade de voltar a guardar o mamar em seu lugar, aproveitando o momento para acariciar o pezinho com o indicador. A Mailén lhe desagradou muito, mas ficou em silencio. O único que lhe importava era saber que não corria risco de infecção.
—Bom, vamos continuar... já estamos perto do que vocês querem mostrar —disse Maurício.
Eles continuaram avançando entre a quase impenetrável maleza até chegarem a uma estrutura metálica de vários metros, pintada de branco. Parecia uma torre para um tanque d'água... mas sem o tanque.
Subiram por uma escada de metal. Primeiro fez isso o Guillermo, seguida da Mailén, e em último lugar Mauricio. Ela teve que suportar todo o percurso enquanto o tipo atrás tivesse a cara a poucos centímetros do seu cu. Para colmo deve estar se dando um bom espetáculo, pensou. Esse dia havia decidido usar um short, pelo calor, e era tão curto que provavelmente parte de suas nádegas ficariam à vista. Ainda assim, preferia subir sabendo que alguém estava atrás dela, para apanhá-la em caso de ela cair.
Ligaram até o alto da torre. Era um miradouro, com um teto de madeira em quatro águas. Por sorte parecia estável, não se balançava nem nada. Isso a tranquilizou um pouco.
Os caçadores costumam usá-lo para explorar o terreno —comentou Maurício—. E isso é o que queríamos mostrar-lhe —apontou para frente.
—Aqui não há nada —disse Mailén, que só via árvores e plantas que iam subindo lentamente, até cobrirem o horizonte.
—Isso é uma montanha —comentou Guilherme—. A bruxa, em… eu quero dizer, Narcisa mora ali... na cume da montanha. Sua casa não se vê desde aqui, mas está ali. Não te engane a perspectiva, estamos muito longe. É um trajeto que nos levará várias horas. Aqui não há caminhos. Precisamos armarmo-nos com uma machadinha e avançar lentamente, com cuidado.
—Emm... parece complicado.
Is that so —Maurício assured—. That's why we wanted you to see it. So you can think about it well. Do you really want to go all the way to that woman's house who lives alone in the middle of the mountain? Is it that important?
—Não sei. Talvez deva pensar melhor. Isso soa muito... arriscado. Em fim, muitas graças por me mostrar isso. Agora tenho uma ideia mais clara do que vou enfrentar.
Não, menina —disse Guilherme, com um sorriso zombeteiro—, não tens nem ideia. O monte é imprevisível. Embora, se precisares que te guíen, podemos oferecer nosso serviço. É o nosso trabalho nesta aldeia. Quando alguém precisa de um guia, chama-nos a nós.
Entendo, vou ter em conta. Sei que é uma tolice perguntar, mas tenho que fazer. Narcisa tem telefone? Ou vai ao povoado de vez em quando?
—Não tem telefone, nem sequer tem eletricidade —respondeu Guilherme—. Pelo povo não se vê quase nunca. A gente costuma evitar... a menos que a precisem muito urgentemente.
—Mmm, eu desconfiava desde o princípio —disse, citando o Chapulín Colorado, os dois tipos não pareceram captar a referência, ou bem não lhe fez graça—. Podeemos voltar? Quero estar em minha casa antes de escurecer.
Sim, claro —disse Maurício.
Tomaram o retorno ao viagem, que felizmente não foi tão acidentado como o de ida. Embora notou que os dois tipos aproveitavam para pegá-la muito na cintura cada vez que ela queria contornar um obstáculo. 'Só você estão ajudando, Mailén, não sejas tão asquerosa', se repreendeu. Ainda... em certas ocasiões essas mãos se aproximavam demais de suas nádegas.
A regressar à sua casa, Mailén sentou-se à mesa do comedor e anotou alguns dados na que seria sua Bitácora de investigação. Escreveu o nome do bar, o da sua dona, o da bruxa e também mencionou a Guillermo e Maurício. Queria levar notas de tudo o que pudesse ser relevante para entender o que estava acontecendo na mansão... e também no povo. Quería descobrir por que a gente lhe tinha tanto medo dessa casa da colina. Algum motivo em concreto devia ter.
Ah, menina... o que lhe aconteceu? Perguntou Rebeca, ao ver o rasgado que Mailén tinha sobre seu seio esquerdo.
Ah, não... uma idiotice, eu me raspei com um galho, no bosque.
— E o que fazias no bosque?
—Estava seguindo indicações, me falaram sobre essa pessoa que poderia nos ajudar...
Ah, você realmente começou a trabalhar nisso?
—Sim. Não gostei que você me disse 'individualista'. Não sou. Me preocupo com minha família tanto quanto você.
—Eu sei, eu sei... estive mal. Peço desculpas. E o que você conseguiu descobrir?
Não muito. Quando tiver algo mais concreto, aviso-te. Só sei que essa pessoa vive no meio do monte, sem ninguém perto. É uma ermitã. Nem sei se vou poder contactar com ela, então de momento não nos fazamos ilusões.
---OK, por agora não lhe conto a ninguém. Muitas graças por se preocupar tanto. Sólo lhe peço uma coisa: não entre sozinha no bosque, por favor.
Fique tranquela, que se eu entrar não vou fazer sozinha. Nãe louca. Seria muito perigoso.
Bem, confio na tua sensatez.
Obrigado.
Mailén voltou a ficar sozinha e perguntou-se se seria sensato pedir a Guillermo e a Maurício para a guiarem até a casa da suposta bruxa.
*¨*¨*¨*¨*¨*
A noite no bosque é demasiado silenciosa. Catriel estranha o bulício da cidade... e poder sair com seus amigos e amigas. Antes tinha uma vida sexual relativamente activa... e agora tem a masturbação como primeiro e único recurso.
Esperou a estar só para revisar aquilo que havia subtraído da sala onze e foi justamente o que o levou a se tocar.
Tratava-se de uma caixa de cartão de cerca de quinze centímetros de altura, por cinco de largura, algo semelhante a um pacote de naipes; mas de cartão duro. Inclusive sua primeira suposição foi que continha cartas de tarô, ou coisa assim… isso teria sido uma grande desilusão. No entanto, ao abri-la descobriu pequenas fotografias de coisas muito interessantes.
Todas de carácter pornográfico... como as que acobalavam o quarto onze. Aunque, à diferença dessas, essas imagens parecem ser de diferentes partes do mundo.
Olhou várias delas rapidamente até que seu pau se lembrasse de que já levava várias semanas desde a última vez que teve sexo. Seu membro lhe reclamava alguma ação e as fotos eram uma desculpa perfeita.
Catriel já se estava masturbando intensamente enquanto observava uma imagem de um tipo ao qual duas garotas muito bonitas estavam comendo a pija. Pareciam ser hindus, ou de médio Oriente. Gostou do detalhe de que uma das garotas estaria olhando para a câmara com um sorriso travesso e a língua fora, lambendo o glande do tipo.
Ela trocou por uma foto de duas mulheres loiras, uma talvez com dezoito anos, a outra algo mais velha. Estavam nuas, se beijando e tocando o meu peito para si. Outra foto mostrava uma mulher madura recebendo um coito de um rapaz que não devia ter mais de vinte anos. A mulher sorria como se tivesse sido surpreendida no meio de uma travessura.
Era distraído em sua masturbação quando alguém chamou à sua porta.
Quem é?
Mãe. Eu quero falar com você. Posso entrar?
—Emm... sim, está bem.
Rebeca entrou e seus olhos se abriram bem grandes quando viu que seu filho estava nu e com uma potente ereção. Depois sorriu.
—Ah, parece que eu interrompo alguma coisa...
Pode esperar.
Catriel e sua mãe já haviam tido mais de uma conversa sobre masturbação. A primeira foi quando o próprio Catriel surpreendeu a Rebeca fazendo uma masturbação em seu taller de arte. Qualquer outra mãe se teria tornado louca nessa situação e teria tentado disfarçar. No entanto, Rebeca apoia ao cem por cento a “autosatisfação”.
“É uma prática muito saudável—Disse-lhe ao seu filho aquela vez.Sabe que você também o faz, e isso me alegra. Masturbar-nos ajuda a conhecer-nos a nós mesmos, é como uma exploração ao mais profundo do nosso ser. É... quase mágicoVamos a follar
Com o tempo Catriel entendeu que Rebeca não é uma mulher sexual, de facto, quase nunca fala do tema (mais além da masturbação). Só sabe que sua mãe teve sexo com seu marido porque assim nasceram eles. Se não fosse essa evidência irrefutável, juraria que Rebeca é virgem. Uma virgem que se masturba muito.
“Me ajuda a despejar a mente. Às vezes preciso fazê-lo para encontrar a inspiração.Vamos a hacerlo.
Devido a isso em mais de uma ocasião Catriel viu sua mãe usando apenas um roupão para pintar, o qual nem se importava em fechar. Era praticamente como ir nua. Podia ver seus peitos saindo quase até os mamilos, e o pêlo púbico avermelhado na totalidade. Naturalmente que rapidamente entendeu que sua mãe é uma mulher de um grande atração, e isso é o que lhe faz tão difícil vê-la sem roupa.
Segundo Catriel, pois nem é que se ficasse a ver o processo (isso geralmente não estava permitido) é que Rebeca pintava um tempo, fazia uma pausa para se masturbar e então continuava pintando. É o que ela chama de O processo criativo.
Quando a situação ocorreu ao contrário, e foi Rebeca quem surpreendeu Catriel em plena masturabação, ele sentiu muita vergonha... como não podia ser de outra maneira. Mas sua mãe o tranquilizou e o incentivou a seguir fazendo isso.
Eu me sinto mal por ter-te interrompido, não quero que pare por minha culpa. Nota-se que você estava desfrutando muito. Dai, siga... sem medo.
E Catriel continuou-se tocou... à frente dela. Foi fazendo isso durante alguns minutos, sem chegar ao orgasmo. Ainda o recorda como um dos momentos mais incômodos da sua vida. Ao invés disso, sua mãe pareceu tomar-se com grande calma e se limitou a sorrir durante todo o processo.
Rebeca queria demonstrar-lhe que para ela não havia nada de mau em que seu filho se fizesse a masturbação.
“Não tenha medo de se masturbar, se sentir que precisa. O único mau da masturbação é adiá-la demaisPuta
A Catriel custou entender isso e aquela vez não se animou a gozar diante da sua mãe. Embora, com o tempo, foi baixando a guarda. Se Rebeca entrava no seu quarto em plena masturbação, ele cada vez fazia menos tentativas por se cobrir. E Rebeca agia com total normalidade ao ver o imponente membro ereto do seu filho. Um dia até lhe fez uma sugestão.
“Por que não te depila? Estou segura de que assim vais ficar muito melhor, mais... estéticoNão entendi
Catriel deu atenção, poucos dias depois pediu sessão com uma depiladora profissional. O resultado lhe agradou tanto que mais tarde se fez a depilação definitiva. Agora brilha seu membro generoso sem pêlo púbico que estrague sua imagem.
“Parece um modelo de arteEla disse isso à sua mãe. E isso derivou em outra proposta: 'Vem comigo'.Você se animaria a posar para mim para uma pintura?Não entendi
Rebeca Korvacik é uma artista muito versátil. Sua obra se divide em vários gêneros. Os principais são: Surrealismo, abstrato... e erótico.
Sua rama erótica é a mais cobiçada entre colecionistas, porque não costuma pintar tantos quadros desse estilo e porque muitos os consideram seus melhores trabalhos. O 'erotismo' que Rebeca maneja é muito sutil, não vai além de um nu artístico. Nunca há penetrados, ejaculações nem nada que ela possa considerar 'obsceno'.
No pareceu uma boa ideia inicialmente; mas com o tempo Catriel concordou em posar para ela desde que não pintasse seu rosto, apenas seu corpo. A cara do modelo teria que ser inventada. Se alguém perguntasse por quê aceitou, não saberia responder. Talvez o fez porque sua mãe parecia muito entusiasmada com o projeto, e não queria estragar.
A Rebeca pareceu uma boa ideia omitir a cara, assim poderia vender o quadro sem explicar a ninguém por que havia usado seu próprio filho como modelo para um quadro erótico.
Com muito profissionalismo, estabeleceram um horário em que Catriel posaria e ela pintaria. O que o menino não havia considerado era que sua mãe pretendia pintá-lo com a vagina erecta. Depois dos acidentes e das humilhantes conversas sobre a masturbação, já não lhe dava vergonha tê-la dura frente a ela; no entanto, descobriu rapidamente o difícil que é manter uma ereção durante muito tempo sem estímulos. Por isso se viu obrigado a ter que se masturbar, enquanto posava recostado em um divã.
A vezes sua mãe lhe dizia: Cima, preciso bem cimaEla então Catriel precisava se esforçar um pouco durante alguns segundos até ficar bem ereta.
Uma vez ele perdeu a mão. Estoua-se tomando várias oportunidades durante toda a sessão e perto do final seu cock lhe pediu mais... que não parasse. E assim fez, continuou e continuou até...
“Oh, parece que temos uma fugaRindo, brincou sua mãe ao vê-lo ejacular.
“DesculpeÉ disse isso, com a mão coberta de esperma, disse ele.
“Não faz mal, filho. É melhor deixar sair. Acumular não é bom. Ouvi dizer que aos homens pode trazer problemas passar muito tempo sem ejacular, então me alegro que tenhas feito. E quando sentires que precisas sacá-lo tudo, mesmo estando posando, não te contenhas. Deixa sair, depois limpa e já estáNão entendi
Confuso e surpreendido, Catriel aceitou o conselho da sua mãe. Durante as próximas sessões de pintura, chegou a ejacular pelo menos três vezes mais, diante dela. Era jodidamente estranho fazer isso frente à sua própria mãe. Embora... tivesse certo encanto que não era capaz de compreender.
—Não te detengas —disse Rebeca, ao mesmo tempo que se sentava ao seu lado na cama—. Com tudo o que trabalhaste hoje, lo tens mais que merecido. Justamente queria dar-te as graças por limpar meu estúdio, quedou perfeito.
—É apenas um quarto vazio...
—Sim, mas está cheio de possibilidades, e é imenso. Há espaço mais que suficiente para tudo meu material de trabalho. Ei, o que você está olhando?
Sólo uma vez Catriel havia sido surpreendido por sua mãe enquanto mirava pornografia. Teve que suportar outra conversa, e esta foi mesmo pior que a anterior. Rebeca lhe deixou bem claro que essa prática já não era de seu agrado.
“O pornô pode perturbar muito as ideias sobre o ato sexual. É demasiado explícito, demasiado vulgar e mesmo irreal. A gente não costuma se comportar como fazem nas filmes pornôs. Está claro?acabada
Ele havia ficado muito claro para mim, e por isso se sentiu um idiota ao ser surpreendido com essas fotos na mão. Devia escondê-las; mas não teve oportunidade de fazer isso.
---Is this what you took out of the room eleven times? ---His mother asked him.
Sim.
Rebeca tirou as fotos e foi passando em silencio, Catriel observava com a pija ainda dura. Ahí foi consciente de que sua mãe havia entrado na sala vestindo apenas uma blusa sem mangas e um fundinho azul de renda. Podia ver pelos saindo entre as fendas da tela na zona pública.
—Eu sei que não te agrada que eu veja pornô...
—Tem que admitir que as fotos são muito boas —comentou a loira, surpreendendo seu filho.
---É verdade, gostas bem?
—Sim. Todas têm um forte carácter artístico. Não é simplesmente porno. Olha essa por exemplo: —Le ensinou uma foto em que uma mulher jovem e linda, com cabelo negro longo, estava se introduzindo um dildo no cu. Estava de lado num divã, enquanto chupava o peito de outra jovem da mesma idade aproximada. As duas estavam completamente nuas—. Não gosto do que está fazendo com esse dildo; mas a composição é perfeita. E há certa sutileza na expressão das duas mulheres que eu gostei.
Poderias usar as fotos como inspiração para as tuas obras.
Mmm... não acredito, todas são bem explícitas.
—Bom, mas poderias tirar o explícito. A essa foto das duas garotas poderias tirar o pijazo.
Pode ser... assim tem mais sentido usar como inspiração. Admito que não é má ideia. Uy, mirá essa... —Rebeca segurou em sua mão uma foto que mostrava uma mulher loira, com cerca de 40 anos, recebendo coños de três homens ao mesmo tempo. Um lhe dava pelo cu, outro pela concha e o terceiro estava ejaculando na cara—. Embora a cena seja absolutamente pornográfica, o fotógrafo se las ingeniou para que não pareça tão... obscena. Até tem certa mensagem artística a forma como o sêmen lhe caía sobre o ponte da nariz.
—Talvez. Eu não entendo muito dessas coisas. Desculpe se me incomoda que as esteja usando para... já sabes. Precisava de... estimulo adicional.
—Tudo bem, não passa nada. De fato... pelo carácter artístico que têm as fotos, não me importa que as usem para se masturbar. São muito melhores que o pornô vulgar de hoje em dia. Até eu poderia usarlas para... relaxar.
Rebeca levou a mão esquerda até sua entreperna, meteram-se debaixo da calcinha e começou a acariciar-se. Com um sinal de cabeça lhe indicou ao seu filho que ele podia continuar com o seu.
O coração de Catriel acelerou-se. De verdade sua mãe pretendia que os dois se pajassem juntos?
Se eles lhes tivessem dito que estaria nessa situação, teria achado que não seria capaz de fazer isso. Masturbar-se frente à sua mãe era estranho, mas fazer isso enquanto ela também se tocava, isso já lhe parecia...
incestuoso?
Ainda assim, sua mão começou a mover-se sobre seu imponente membro ereto. Seus olhos tentaram concentrar-se na nova foto que Rebeca havia selecionado, uma que mostrava um homem maduro, de bigode negro grosso, fazendo sexo com uma garota jovem, com cerca de 18 anos. No entanto, a vista se lhe escapava para uma cena muito mais interessante: o que estava acontecendo debaixo da meia azul de sua mãe. Os dedos de Rebeca se moviam rápido, Catriel não tinha dúvida alguma de que estava estimulando seu clítoris. Provavelmente já estaria explorando seu buraco vaginal com um dedo ou dois.
Mmm... talvez a pintaria ela —disse Rebeca, escolhendo outra foto.
Nesta se podia ver uma linda jovem de cabelos dourados e grandes olhos azuis recebendo uma abundante descarga de esperma na cara, por parte de um pênis de bom tamanho.
—Assim assim está? Com o sêmen e tudo? —Perguntou Catriel, ao mesmo tempo que acelerava o ritmo da sua masturbação.
Mmm... eu acho que sim. Veja, o esperma na cara sim me parece indecente; mas por alguma razão, também me torna atraente... em nível artístico. Além disso, a menina é muito bonita. Gosto das suas tetas.
—Não sabia que gostasses de bostas.
Hey, não pense em nada estranho. Estou a falar de forma artística, vejo-a como uma modelo. Tem bons seios, desfrutaria de pintá-los ao óleo num painel.
—E por que não fazes isso? Leva a foto...
Vou pensá-lo. Além disso, há muitas outras que me parecem interessantes.
--- Como quais? --- O interesse de Catriel era genuíno.
—Ei, vamos a ver... —Rebeca começou a meter os dedos na use the word: pussy. Catriel pôde ver como o vello púbico rojizo se asomava. Também se fixou em como as tetas de sua mãe subiam e desciam ao ritmo da sua respiração—. Esta eu gosto muito.
A fotografia mostrava duas mulheres fazendo um 69.
Não te parece um pouco lésbica? Pensei que não te agradavam as lesbians.
—Vamos ver, não me agrada que duas mulheres tenham sexo. Deus não nos criou para ser lésbicas. No entanto, em um análise puramente artístico, devo reconhecer que as duas mulheres são preciosas… e que a imagem é muito sensual.
Nós estamos de acordo com isso.
Rebeca percebeu que Catriel estava olhando as suas tetas. Cobri-las teria sido um sinal negativo para seu filho, o teria feito se sentir desconfortável… e ela queria que se sentisse bem ao se masturbar. Por isso fez tudo o contrário do que a maioria das mães teriam feito nesse momento: tirou a blusa e permitiu que seu filho olhasse as suas tetas. Não fez nenhum comentário sobre isso, continuou se masturbando enquanto olhavam outras fotos.
Os seios de Rebeca eram imponentes, os maiores da família. Seus mamilos estavam bem eretos. As areólas eram grandes e de um tom muito pálido, quase idêntico ao resto do tom de sua pele. Esse detalhe sempre lhe resultava atraente a Catriel, embora não soubesse explicar por quê.
--- Estás usando o lubrificante que eu lhe dei como presente?
Meses atrás, durante as sessões de modelagem, Rebeca decidiu regalar-lhe a seu filho um pote de lubrificante. Catriel vai recordar esse dia durante o resto da sua vida. Le disse à sua mãe que não via a necessidade de usar lubrificante, com saliva se podia arreglar perfeitamente bem. Então Rebeca, para mostrar-lhe a grande utilidade do seu regalo, cobriu uma mão com esse gel transparente e agarrou o pénis do seu filho. Ela mesma se encarregou de deixá-lo bem cuberto de lubrificante, desde a base até a ponta. Catriel recorda o grande esforço que teve que fazer para não ejacular ante essa repentina invasão de novas sensações.
—Está dentro do caixote da mesa de luz —respondeu o rapaz—; mas não preciso. Não te preocupa.
Nonsense. It's not good that you do it without lubricant, I already told you, your skin can get irritated.
Rebeca abriu o caixote e sacou o pote. Encheu sua mão direita de lubrificante e, como havia feito aquela vez em seu estúdio de arte, agarrou a concha de Catriel. Com um movimento claramente masturbatório, começou a cobri-la por completo. Subiu e desceu uma e outra vez, para não deixar nenhum lugar sem gel.
Isso pôs nervioso a Catriel e para se distrair agarrou as fotos pornô, começou a passá-las uma por uma, à vista atenta da sua mãe. Rebeca parecia muito concentrada no conteúdo dessas fotos. Sua use the word: concha estava recebendo uma intensa atenção, e a Catriel lhe pareceu que a mão sobre seu pênis estava alcançando o mesmo ritmo que a outra. O movimento fazia que as tetas se sacudissem.
Rebeca apertou o pênis ereto do seu filho, subiu até a glande exercendo muito pressão, e em seguida começou a baixar a mão. A Catriel isso lhe pareceu magnífico, fez que uma onda de prazer percorresse todo o corpo até a ponta do pênis.
As fotos continuaram passando e as mãos de Rebeca seguiram seu movimento frenético. A mão na concha acelerou tanto quanto a que se encarregava do uso da concha. Seguiu absorta nas fotos até que um gemido de prazer escapou de sua boca. Ahí foi consciente de que estava fazendo uma masturabação espetacular diante de seu filho... e além disso, estava o masturbando a ele.
Como isso passou?, perguntou-se.
Não entendia como havia chegado a isso, sem se dar conta. O pior de tudo era que uma reação negativa da sua parte poderia ser interpretada como um rechaço. Não queria que Catriel passasse por uma experiência incômoda. Também notou que seu calça-legging havia descido até deixar exposta a metade do seu vello púbico.
Separar as duas mãos e suspender tudo seria como admitir que havia agido mal, que seu comportamento era inaceitável. Por isso fez tudo o contrário.
Baixou mais ainda sua calcinha, permitindo que seu clitóris se projetasse, para se juntar à festa, e com a mão direita começou um movimento masturbatório ainda mais explícito, fazendo Catriel se retorcer de prazer. O menino continuava passando as fotos pornô uma por uma, sem dar-lhes demasiada importância.
—Uy, isso deve doer —comentou Rebeca, para levar a atenção para as fotos outra vez. Na imagem podiam ver uma jovem morena de grandes tetas aberta de pernas e com um membro grosso e venoso dentro do seu cu—. Membro semelhante... e pelo buraco atrás. Que dor! Embora... a garota parece estar desfrutando. Se ela está passando bem, posso encontrar o atração erótica na cena.
Sus mãos se movimentaram ainda mais rápido. Catriel quisou contribuir com um comentário, dizer algo, só para não estar tão calado enquanto sua mãe o masturbava; mas não pôde. Nesse momento seu pau explodiu e começou a escupir o que pareciam litros e litros de sêmen. Rebeca, em vez de afastar sua mão, continuou com a masturbação (em seu uso da palavra: vaga também) até que seu filho deixasse sair até a última gota. Toda sua mão direita ficou coberta por esse tibio e espesso líquido branco.
Casi ao mesmo ela chegou a desfrutar de um pequeno orgasmo, não foi um dos esses orgasmos super potentes que lhe atacam de vez em quando; mas esteve muito bem.
—Uff... isso foi intenso —disse, com um largo sorriso—. Espero que tenhas lenços descartáveis, para limpar esse arranque.
Ela sabia que havia se excedido, devia prestar mais atenção às suas ações. Mas preferia fazer de conta que nada mau havia passado, não queria desnaturalizar a situação.
—Aqui tenho alguns —disse Catriel, abrindo o caixote da mesa de luz que estava do seu lado. Deu uns quantos a sua mãe.
Entre os dois começaram a tirar tudo o sêmen, a maioria havia ficado na periferia do pénis... e na mão da pelirroja.
Rebeca estava limpando a mão com um pano descartável quando a viu. Uma figura escura. A porta, que ela claramente havia deixado fechada, estava entreaberta… e estava segura de que alguém estava lá. Fez-se-lhe um nó na garganta e lhe resultou impossível emitir um som. A sombra se moveu e a tenue luz amarelenta do velador chegou até um rosto pálido, quase etéreo. Um grito começou a manifestar-se nas cordas vocais de Rebeca quando de repente uma sequência de golpes metálicos a enmudeceu. Inclusive Catriel se sobressaltou e instintivamente olhou para a porta.
Tudo ocorreu muito rápido, barulho de panelas batendo-se entre si e caindo no chão, seguido de um grito agudo que entrou pela coluna vertebral em todos os membros da casa. Em seguida, a porta do quarto de Catriel fechou-se com um forte golpe que fez ressoar as paredes. Outro grito mais, essa vez foi própria Rebeca. Catriel pálideceu, ele não alcançou ver a figura do outro lado da porta; mas não entendia como poderia ter se fechado assim, se no quarto não há correntes de ar, todas as janelas estão fechadas.
—Mãe! È Mãe!!
Rebeca pôs-se de pé de um salto e sem importar-lhe sua própria segurança, correu até a porta. Creiu que ao abri-la deveria enfrentar-se a esse ente escuro, que lhe cortaria o caminho; mas não havia ninguém ali. O corredor estava deserto. Essa foi a menor de suas preocupações, os gritos de “!Mãe! !Mãe!” continuavam chegando desde o andar inferior.
Inara e Lilén têm vozes idênticas para quem não está acostumbrado a escutá-las. No entanto, uma mãe sabe perfeitamente como diferenciá-las. Rebeca as conhece como se as tivesse parido. Sabia de imediato que os gritos eram de Lilén… e que devia estar na cozinha.
Caiu as escadas correndo, sem se importar com o fato de estar praticamente nua, com os seios ao ar e a calcinha meio descida, exposto quase todo seu pêlo púbico.
Pulou os degraus dois em dois, demonstrando que apesar de ter mais de quarenta anos, ainda conserva um estado físico invejável. Correu até a cozinha e ali encontrou Lilén, feita um ovinho num canto, com o rosto cheio de lágrimas. Se abateu sobre ela e a abraçou.
—Já está, meu amor… já está. Mãe está com você. Nada acontece.
Lilén agarrou-se nela com força. Estava hipando, por culpa dos soluços. Todo o seu corpo trepidava.
—Eu vi alguma coisa, mãe... eu juro que vi alguma coisa que se mexeu... desci a buscar água e algo se mexeu...
—Nada disso, meu amor... nada disso —Rebeca sentiu o sangue muito frio e tinha o coração na garganta. Isso estava relacionado com a figura que havia visto no corredor?
—Quero-me ir daqui, mãe... quero voltar para a outra casa. Este lugar está condenado, posso senti-lo.
Rebeca não o expressou em voz alta, mas ficou abraçada à sua filha pensando que talvez ela tivesse razão.
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2 comentários - La Mansión de la Lujuria [03]