Desvio Sensual - O Instituto

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Desvio Sensual - O Instituto



Capítulo 13.

Modelos.

A sessão de treinamento de Xamira foi muito mais dura do que o habitual. Seus socos e chutes sacudiram a bolsa de boxe com violência, uma e outra vez. O estrépito que causou pôs em alerta Juliana Aquino, sua mãe.
Júlia asinou a cabeça dentro do ginásio caseiro e viu como sua filha lhe dava um chute duro alto na sacola, que se não estivesse bem presa, teria-a mandado voar.
―Olá, Xami ―saudou com certa timidez―. Não achas que já treinaste o suficiente?
A aludida respondeu com um seco 'Não' e deu outra chutada na bolsa.
―Eu acredito que sim, bateste na mochila há vários minutos sem parar. Pode te fazer mal. Poderias sofrer um desgarro.
Não me moleste, mãe — outra chute.
―Não estou tentando incomodá-lo. Eu sei muito bem como é isso. Algumas vezes, quando preciso despejar minha cabeça, me excedo com exercícios físicos. É uma forma de desconexão, mas é importante saber quando parar. Acho que por hoje já fiz o suficiente, filha? Por que não te damos um banho?
Xamira olhou para sua mãe com olhos ameaçadores. Juliana retrocedeu um passo, não recordava a última vez que havia visto sua filha tão irritada. Por um momento creu que receberia um insulto como resposta e que a mandaria para o inferno, no entanto Xamira abaixou os punhos e suspirou.
―Tudo bem, vou-me banhar. Está o pai em casa?
Não, estamos sozinhas. O teu pai disse que...
Juliana não alcançou a terminar a frase, ficou atônita ao ver que sua filha se tirava o top desportivo, ficando com as tetas ao ar. Sua pele morena, coberta de suor, brilhou sob os focos. Em seguida, se tirou as meias três quartos, mostrando que havia uma thong de algodão preta minúscula debaixo, tão pequena que mesmo a parte superior da cinta de vellus púbicos cuidadosamente recortados podia ser vista.
―Ai... mas... ém... por que não esperas a chegar ao banheiro para tirar-te a roupa? ―Perguntou Juliana.
―Qual é o problema? ―Xamira encolheu os ombros―. Sou tua filha. Tanto te aborrece ver minhas tetas?
―Isso não é isso...
―Você sabe a quantidade de vezes que eu vi você andando pela casa com thong? Já conheço toda sua roupa interior de memória. Até sei qual thong se cola mais no bund...
―Está bem... entendo, o que acontece é que... ―Juliana guardou silencio por alguns segundos―. Não me faças caso. Tens razão. Seu pai não está e não faz falta que estejas se escondendo diante da tua própria mãe. Só me surpreendeu que te tirasses a roupa. Sempre foste muito cuidadosa nesse sentido, até te enfadavas comigo se eu justamente abria a porta do seu quarto enquanto estabas-te mudando.
Uma vez mais, Xamira encolheu os ombros.
Parece que eu não mais incomodo. A gente muda.
Sim... é verdadeiro. Bom, queres que eu prepare o banho para ti?
―Como você quiser...
Júlia foi preparar tudo e não pôde deixar de se perguntar por que sua filha estava tão zangada. Não era habitual ver essa raiva em Xamira, nem mesmo quando praticava Kickboxing.
Quando Xamira entrou no banheiro, já tudo estava pronto. A água da ducha tinha a temperatura adequada. Juliana ficou de pé justo atrás dela, Xami a olhou de esguelha e esteve prestes a pedir-lhe que se fosse embora, mas logo chegou à conclusão de que não lhe importava mais se sua mãe a visse nua. Inclinou-se para frente e despojou-se da sua calcinha, mostrando que sua vulva estava tão coberta de suor como o resto do seu corpo. A Juliana quase lhe saíram os olhos ao ver a intimidade da sua filha exposta de uma forma tão direta, no entanto não disse nada, por medo de piorar as coisas. No fim e no cabo era sua filha e Juliana também havia saído mais de uma vez do banheiro sem se importar em cobrir sua nudez.
Aguardou para que Xamira se metera debaixo da chuveiro, a água ajudaria a relaxar um pouco, ou pelo menos era isso que esperava.
Xamira colocou sabonete líquido nas suas mãos, o mesmo que sua mãe havia comprado e recomendado várias vezes. Nunca o havia usado, porque sabia que era muito caro; mas nesse momento não lhe importava. Cobriu seus pequenos peitos com sabonete líquido, em seguida desceu suas mãos por seu abdome marcado pelo exercício. Juliana sentiu um sabor de orgulho ao ver os abdominais da sua filha, mais definidos que nunca.
―Devias tirar-lhes uma foto ―disse Juliana, com um sorriso materno―. Acabas de fazer exercício e este é o momento em que os músculos estão mais definidos. Poderias aproveitar…
―Eu estou nua, mãe. O que faria com essa foto? Subi-la-ia à internet?
―Eh? Não, nada disso. Nunca insinuei isso, filha. Mas... vamos ser honestas... Você vai me dizer que nunca tirou uma foto nua? ―Xamira ficou tensa, olhou fixamente para sua mãe―. Eu faço isso o tempo todo. E não é para subir para a internet, é mais, muitas vezes nem sequer as mostro ao seu pai.
―E então? Para que as tiras?
Essa vez foi Juliana quem se encolheu de ombros.
―O que eu sei? Gosto de ter uma coleção pessoal de fotos íntimas. Isso me faz sentir bem poder ver os frutos do meu esforço. E sei que é preciso aproveitar os momentos posteriores à atividade física, é quando a tonificação dos músculos se nota mais. Não te enfades comigo, apenas tentava... em... fazer um pouco de conversa.
Xamira guardou silêncio por alguns segundos, logo disse algo que Juliana não se esperou:
―Tudo bem, tira uma foto.
―Quem?
―Sim, você. Tenho as mãos molhadas e cheias de sabão, não posso agarrar o celular. Se você tira fotos nuas o tempo todo, não devia me incomodar tirar uma para mim, que sou sua filha.
Sim... sim... é claro. Tens razão.
Júlia estava confusa, não entendia porquê de repente Xamira estava tão agressiva, mas ela nunca foi uma mãe conflituosa. Sempre se esforçou para que a relação com sua única filha fosse o mais agradável possível. Evitar disputas era fundamental. Sabia que outra mãe se huberia enojado se sua filha falasse nesse tom; mas a ela, na realidade, não a incomodava, apenas a assustava um pouco. Tinha o pressentimento de que algo não estava bem com Xamira... e queria descobrir o que se tratava, embora para isso tivesse que participar de uma situação incómoda.
Saiu do banheiro e foi em busca do seu celular.

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Aproveitando o fim de semana, Erika e Oriana foram para casa de Siara, onde continuariam planejando seu próximo movimento. Era muito arriscado e Oriana estava preocupada, ainda não se havia animado a perguntar a Mariela se estaria disposta a participar do projeto. Não queria dar esse passo até estar segura de que a coisa ia em serio.
―Você já pediu dinheiro para sua mãe? ―Perguntou Erika―. Eu posso ajudar um pouco com alguns poucos que tenho, mas não é muito.
Não posso lhe pedir nada até que ela devolva todos os favores que nos fez até agora. Lembra-se de quando ela nos pediu ajuda com alguma coisa? Eu disse que iríamos fazer isso hoje.
Ahh, sim... queria que a ajudássemos a provar uns conjuntos que ela desenhou. Por minha encantada -- Erika mostrou uma grande sorrisa.
Siara não parecia tão entusiasmada. Já havia ajudado à sua mãe e à mesma Erika com diferentes conjuntos que elas projetavam, e sempre se sentia incômoda se vestindo daquela forma. Por sorte ninguém mais a veria assim... mas agora... Oriana estava presente, e não podia pedir-lhe que fosse embora. Isso seria muito descortês.
―Vamos conhecer tua mãe? ―Perguntou Oriana―. Estou muito nervosa.
―Você gosta muito da moda? ―Disse Erika.
Não, mas... Verônica LeClerc é super conhecida. A vi várias vezes na televisão... nunca conheci uma pessoa famosa. Deve ser raro ter ela como mãe.
―Você se acostumbrava ―disse Siara, encolhendo os ombros―. O importante é que não a trate como um bicho raro, como fazem alguns. É uma pessoa comum e corrente... só que se fez conhecida.
Toda a gente se inibe com Veronica ―comentou Erika―. Ela irradia confiança e segurança por todos os poros... e isso põe nervosa à gente. Mas não tenhas medo, na verdade Veronica é um amor. A mim sempre me tratou muito bem.
Venham, passem por aqui ―as guiei Siara.
Oriana ficou maravilhada com a grandiosidade daquela casa, dando-lhe a impressão de estar andando dentro de um museu. Havia quadros e esculturas estranhas por todos os lados e as salas eram imensas. Subiram por uma longa escada, zigzaguearam por corredores e chegaram a uma ampla sala bem iluminada. Por um momento Oriana achou que estava vazia, até que atrás de uma mesa onde se empilhavam torres de roupa, viu uma cabeça com cabelo negro saindo.
Pai, venho com Erika e uma nova amiga, apresento você à Oriana Takahashi. Ela se juntou ao meu clube no colégio.
Verônica se pôs de pé e Oriana entendeu o que Erika lhe havia dito, realmente havia um halo de segurança nessa mulher. Llevava posto um vestido cor vinho tinto muito elegante bem ceinhado ao corpo que realçava sua figura voluptuosa. Esses grandes peitos e as largas nádegas pareciam desenhadas por um artista virtuoso.
Foi um tanto incómodo para Oriana vê-la com aquele vestido e pensar: 'Essa é a mãe de uma das minhas novas amigas'. Oriana nunca havia visto sua mãe vestida de forma sensual, mesmo sabendo que sua mamá faz grandes esforços por ocultar sua figura debaixo de toneladas de roupa. Verónica LeClerc era tudo o contrário. Ela não tinha nada para ocultar. Seus enormes e redondos peitos saíam pelo centro de um amplo decote. O vestido estava tão apertado que mesmo se podia adivinhar a forma de seus mamilos. De qualquer maneira, a incomodidade de Oriana passou. 'É uma designer de moda internacionalmente conhecida', pensou. 'Ela está acostumbrada a usar esses atuendos diante da gente'.
―Olá meninas, as estava esperando por vocês. Prazer em conhecê-las, Oriana ―deu um abraço à nova garota e mostrou uma radiante sorriso. Oriana ficou vermelha e as palavras não saíram da sua boca―. Você veio ajudar-me com o que lhes pedi?
Sim... mas Erika e eu, nada mais. Oriana apenas veio ver.
―Bem, muito bem, vou gostar da visão de outra pessoa. Diz-me, Oriana, você gosta de moda?
―Ei... isso... eu...
―O que ela quer dizer é que não lhe entusiasma muito ―disse Erika―, mas que está encantada em conhecê-lo.
Oriana sorriu, em parte para mostrar sua gratidão pela intervenção de Erika, sabia que estava nervosa e romper um pouco o gelo ajudaria a relaxar ela.
―Bom garotas, peço desculpas por apressar, mas não tenho muito tempo. Gostaria de começar o quanto antes. Aqui têm um par de biombo ―apontou as esquinas que estavam frente ao escritório―. A roupa que vão usar está naquela mesa ali ―apontou uma longa mesa que estava junto à ampla janela que dava para o pátio, por onde entrava uma boa quantidade de luz natural―. Escolham uma bolsa e ponham-se tudo o que há dentro dela. Eu as espero. Oriana, pode sentar-se nesse sofá, já vou preparar alguma coisa para beber. Preferís chá ou café?
Café, por favor.
Erika e Siara tomaram uma sacola preta cada uma e se perderam atrás dos biombo. Quando Verónita deu a xícara de café a Oriana, pôde-se ouvir a voz de Erika:
―Isso... em... Vero... eu acho que o conjunto desta sacola está incompleto.
Sim, o meu também ―disse Siara.
Eles não estão incompletos. Revisados muito bem.
―Você está segura, mãe?
―Sim, muito segura. Ah, ahí atrás do biombo deixei tacos altos, são pretos, por enquanto não vou me concentrar no cor da calcinha, mas é importante que usem, para estilizar a figura.
Erika surgiu atrás do biombo, ao vê-la Oriana ficou atónita, já não parecia aquela menina que usa roupa holgada e extremamente colorida que parece não ser consciente do seu próprio corpo. Agora Erika parecia uma mulher disposta a rasgar o tapete vermelho na apresentação dos Oscars. Seus grandes seios apenas estavam cobertos por duas faixas brancas que chegavam até os ombros e a parte baixa do vestido era sumamente curta, tanto que ao dar-se a volta Oriana pôde ver o início da curva das nádegas.
―Acho que me fica muito pequeno ―disse Erika.
Não, não... ―Veronica se aproximou com um fio de medir―, você fica perfeito, esse vestido é usado assim.
E com uma meia tão pequena?
―Na verdade o vestido é usado sem calcinha. Coloquei a calcinha de thong para que se sentissem um pouco mais confortáveis.
Verônica se arrodillou diante de Erika e mediu a distância desde os pés até o início do vestido. Erika ficou nervosa porque sabia que Verônica estava lhe olhando a bunda, ou pelo menos uma boa parte dela. A calcinha era tão pequena que se havia encaixado entre os lábios vaginais. Se se tratasse de Siara não lhe teria importado, mas não estava acostumbrada a se expor dessa forma diante de Verônica. Ainda assim manteve a compostura, queria ajudá-la com seus novos projetos, de verdade que queria.
Siara também surgiu por trás do seu biombo. O vestido que estava usando era negro e transparente quase na totalidade. Só era opaco na zona dos laterais, onde em realidade não havia muito importante para cobrir. Seus grandes seios podiam ser adivinhados perfeitamente debaixo daquela tela que parecia tul e, não fosse pela diminuta thong negra que sua mãe lhe deixou, sua vagina também teria ficado completamente à vista. Mais uma vez Oriana se quedou fascinada com a anatomia de sua amiga, não era exatamente igual à de Erika, Siara tinha a cintura mais estreita e as pernas mais magras, mas ainda assim, seus peitos, roubariam todo o protagonismo.
―Já estou com você ―disse Verónica―. Venha, Erika. Sente-se nesta cadeira. ―Erika fez o que lhe pediam e esperou até a mãe da sua amiga fazer novas medições―. Agora, separe as pernas. ―Essa vez Erica titubeou―. Não tenhas medo, é só para provar qual seria o efeito ao sentar-se em um carro, por exemplo. Aos meus vestidos usam mulheres famosas e é sabido que os paparazzi aproveitam no momento em que se estão sentando para tentar fotografá-las com a use the word: pussy.
―Uma prática que me parece de muito desdenhável ―protestou Siara.
―Assim é ―coincidiu Verónica―. Não a todas as incomoda, mas pelo menos tenho que saber quais roupas expõem mais do que outras, antes de oferecê-las.
Erika separou as pernas, simulando a posição que usaria ao entrar num carro. Oriana ficou boquiaberta, com o seu café esfriando dentro da xícara. Pôde ver como a diminuta tanga branca era mordida pelos lábios vaginais de Erika. Um estranho arrepiamento cruzou todo o corpo e em vez de se incomodar lembrou as palavras de Mariela, sobre que ela devia se sentir mais confortável com seu próprio corpo... e Erika também, por isso quis dar-lhe palavras de alento.
―Você está muito linda, Erika. Esse vestido você cola bem.
―Obrigado... embora eu sinta que você me vê até o sobrenome.
―Expõe muito ―disse Verónica, enquanto fazia suas medições.
Com o movimento das suas mãos ela chegou a roçar várias vezes a zona vaginal de Erika e esta se pôs tensa. Talvez as modelos já estivessem acostumbradas à essa classe de roces, mas Erika não.
Por sorte o momento de desconforto não durou muito tempo. Verónica se aproximou da sua filha e começou a fazer-lhe medidas para ela.
―Você está bem, Siara? ―Ele perguntou―. Em geral eu noto que você está relaxada quando fazemos isso, mas hoje você está tensa.
―Me dá um pouco de vergonha usar essa roupa em frente a Oriana. Não faz tanto que nos conhecemos... e já pode me ver todas as tetas.
―Não te preocupes comigo ―disse Oriana―. Eu sei que essas situações podem ser um pouco difíceis, eu digo isso por experiência. Eu participei de sessões de fotos para um catálogo de lingerie e entendi que o melhor é se sentir segura com uma mesma.
―Você realmente postou para um catálogo de lingerie? ―Perguntou Verónica―. Se soubesse, teria perguntado também a você para me ajudar a testar alguma roupa.
―Eu gostaria, além acredito que seria o correto ―disse Oriana―. Porque eu também vou participar do projeto.
―Qual é o projeto? ―Verônica olhou para sua filha procurando uma resposta.
É um projeto do clube que montamos no Instituto. Algo relacionado com curtos cinematográficos. Não precisa ser uma maravilha, mas pelo menos vamos precisar de algum dinheiro, para contratar um par de atores e atrizes.
―Ah, já vejo... e provavelmente vais pedir-me que financie esse projeto.
―Se não é muito incómodo.
―Não me incomoda se receber a recompensa adequada. Me serve muito que você e Erika se provem esses vestidos. Consegui modelos voluptuosos é mais difícil do que imaginam, a maioria das modelos que as agências recomendam praticamente não têm busto. E se Oriana quiser, também pode servir-me de modelo. Tem peitos tão grandes como os de vocês, e boas nádegas. O corpo ideal para essa linha de roupa. O que dizes, Oriana?
Pela minha prazer, se quiser posso começar agora mesmo.
―Como você quer.
Oriana procurou uma das bolsas que tinha disponível e foi-se mudar atrás do biombo. Sentiu-se muito confortável ao fazer isso porque Erika e Siara haviam se prestado para isso antes dela, além de ter a oportunidade de modelar, em privado, para a própria Verónica LeClerc, um privilégio que não podia deixar passar... embora ela mesma não fosse muito fascinada com a moda.
O seu vestido era amarelo e, por sorte, não era tão revelador como o dos outras meninas. Só tinha que lidar com alguns cortes horizontais que deixavam um pouco de pele à vista, mas não eram as zonas pudendas. A sua vulva e os seus mamilos ficavam estrategicamente cobertos. Isso sim, a calcinha era muito pequena e temia que ao agachar-se um pouco, com esses tacos, se lhe visse tudo. No entanto, isso não lhe tiraria o sono, não após ter posado com as pernas abertas para um tipo que nem sequer conhecia. Fazer isso era muito mais simples.
Veronica LeClerc passou os seguintes minutos fazendo medições nos corpos das três garotas. Disse-lhes que poderia lhes dar a roupa interior, mas que em seguida teriam de devolver-lhe os vestidos, pois precisava deles.
A experiência não foi tão má como eles esperavam e terminou bastante rápido. No entanto, antes de sair, Verónica lhes recordou que logo as chamaria novamente para que continuassem testando roupas, pois financiar curtas cinematográficas não é algo econômico. De alguma forma, precisava-se cobrar-las. As três garotas concordaram em futuras sessões de modelo e deixaram Verónica sozinha.
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Juliana voltou para o banheiro com o celular na mão. Ficou olhando como sua filha lavava todo o sabonete do seu corpo. Ainda lhe custava acreditar em quanto Xamira havia crescido e no que mudara em sua anatomia, fruto de horas de exercício.
Quando Xamira percebeu a presença de sua mãe, perguntou-lhe:
―Por que achas que está bem uma mulher se tirar fotos nu?
A Juliana parou o coração. Llevava tempo adiando essa conversa com sua filha e, parece que não poderia mais fazer isso. Devia enfrentar o tema. Além disso, era o que ela queria ou não? Juliana sempre tentou que Xamira entendesse a importância de trabalhar e tonificar seu corpo e como isso poderia fazê-la se sentir melhor consigo mesma.
―Você sabe que eu sempre me preocupei com meu corpo. Alguns me criticam por isso. Mas considero que uma mulher que passa tantas horas no ginásio pode se dar o tempo de admirar seu próprio corpo.
―Isso não é um pouco narcisista?
―Talvez ―Juliana se encostou os ombros―, mas embora seja assim, não me parece que esteja mal. O que sim creo que é prejudicial é se sentir mal pela apariência física quando na realidade tens um corpo bom. Sabias que há pessoas que sempre encontram defeitos, embora à vista simples não os tenham?
Sim, eu sei muito bem. Houve um tempo em que eu acreditei que você se estava tornando uma das pessoas assim.
Possivelmente... houve momentos em minha vida em que não me senti tão confortável com meu corpo ―admitiu Juliana―. Por sorte os superaste, e consegui fazer isso justamente graças às fotos. Ao poder admirar meu corpo desde outra perspectiva, percebi que precisava estar orgulhosa do que havia alcançado. Tenho mais de quarenta anos e ainda estou muito bem tonificada.
Isso é verdade — disse Xamira.
―Você nunca gostou disso de trabalhar para manter a figura, mas de qualquer forma você fez isso…
―Fiz isso porque eu gosto de fazer exercícios, especialmente kickboxing. Os mudanços no corpo vieram sozinhos, sem que eu os procurasse.
―E isso significa que você tem que ignorá-los?
Xamira ficou em silêncio durante um par de segundos e então disse:
Pode ser que eu já não tenha mais razão para o ignorar. Estou começando a compreender que se algumas pessoas desfrutam de olhar meu corpo, eu também posso fazê-lo.
E assim é como eu penso.
―Será que eu estou me transformando em você, mãe? Não sei se isso é algo bom ou algo mau.
Júlia não notou que sua filha estava muito séria.
―Pode saber o que lhe está acontecendo? ―Perguntou com tomada materna―. Dá-me a impressão de que você está zangada. Acaso eu fiz alguma coisa que me desagradou?
Não, mãe. Não tenho nenhum problema contigo.
―E então? Porque já te disse, as mães têm um sexto sentido para isso. Sei que não estás bem. Te brigaste com a Dalma?
―Não. Ao contrário. Minha amizade com Dalma está mais forte do que nunca. No entanto... bem... é que tenho a sensação de que fizemos algo que não devíamos.
―O que é isso? ―Perguntou Juliana, assustada.
Xamira não podia lançar-lhe ao seu mãe o relato do que ocorreu assim sem mais. Chupei a concha para Dalma... e também para Emilia... e terias que ter visto como eu as chuparam a mim. Tampoco podia mencionar Alexis e o que teve que fazer para obter informações. Deixei-me coger toda por um tipo que me tratou de puta e me deixou cheia de leite.
Não, não podia dizer nada disso, nem sequer para sua mãe.
Resolveu dar uma versão resumida e censora dos fatos.
―Dalma e eu... em... tiramos fotos nuas. Mas não pense em nada estranho, não foi em plano... lésbico, nem nada disso. Foi em plano amigas.
―Ah... já vejo. Isso te tem tanto mal?
Sim.
―Faz-me estranho que a Dalma tenha se comprometido com isso. Com o quanto ela é religiosa, uma pensaria que é praticamente uma freira. Como conseguiu convencê-la?
―Na verdade foi ao contrário, ela me convenceu a mim. ―Juliana abriu muito os olhos―. O que acontece é que Dalma tem a teoria de que não há nada obsceno no corpo feminino e que tirar fotos nuas com sua melhor amiga não precisa ser algo... pornográfico. Ela o vê como uma conexão com a pureza espiritual. Algo que não tem nada a ver com o morbo ou o tabu. O que você pensa disso?
―Ei... a ver... entendo que há algo de erotismo no momento em que te tiras uma foto nua. Não posso negar. Nem mesmo com minhas próprias fotos. Sei que se as subisse à internet, muita gente usaria para... ei...
―¿Para se fazer a masturbação?
Sim...
Juliana sentiu um nó em garganta. Lhe parecia muito estranho estar falando sobre masturbação ao lado de sua filha, mas mais estranho lhe resultou que Xamira se estivesse tomando com tanta naturalidade. Nem sequer tentava cobrir sua nudez. Mas isso poderia ser algo positivo.
Também entendo ―continuou Juliana―, se eu te tirar fotos nuas agora mesmo e essas fotos terminam na internet... é inegável que alguma pessoa as usará para... bem... alimentar suas fantasias sexuais. Me cuesta ver isso desde o ponto de vista de Dalma. Aunque isso não significa que ela esteja errada. Essa menina sempre teve uma visão muito peculiar do mundo. Se você se sentiu mal por ter tirado fotos nuas com Dalma, desde já te digo que não tem razão para se sentir culpável. Ao contrário, acho que é muito lindo que tenha encontrado uma amiga de confiança com quem poder fazer isso sem preconceitos. Eu nunca tive essa confiança com uma amiga.
―Obrigada, mãe ―essa vez Xamira sorriu e Juliana fez o mesmo.
―Você me permite tirar uma foto?
Sim, dai.
Júlia se ajoelhou enquanto Xamira fechava o chuveiro. Pontou a câmara em um plano contracâmbio e o que ficou mais perto foi a bunda da sua filha.
―Você quer que eu veja você ou não?
―¿Os abdominais?
Não, Xami... eu uso a palavra: vagem.
―Ah... é... que seja visto. Não me importa.
Muito bem.
Júlia tomou dois ou três fotos, não pôde deixar de sentir orgulho pelo tonificado que estava o corpo da sua filha. Deu instruções a Xamira para que mudasse ligeiramente a pose e continuou tomando fotos.
Vire-a volta assim vê-se-lhe as nádegas também... essa é a parte do seu corpo da qual mais devia estar orgulhosa.
―Meu cu no é melhor que o seu, mãe…
―Eu acredito que sim. Tu és mais jovem, tens mais firme e definido.
Xamira virou e pôs o cu para em pompa, sentiu-se estranho fazê-lo frente à sua mãe, mas não mais estranho do que lamber a concha de Dalma... e a de Emília. Em comparação, isso lhe pareceu um jogo.
Ela disse à sua mãe: 'E que se veja a puta'.
―Isso é o orgulho feminino que eu quero ver ―afirmou Juliana.
Ssiguiu com as fotos durante alguns minutos, até que Xamira resolveu que já era suficiente. Tomou uma toalha e começou a sequecer.
―Mãe, posso fazer uma pergunta para você?
Sim, o que for -- disse Juliana, enquanto admirava seu próprio trabalho.
―Se você está tão orgulhosa do seu próprio corpo, por que nunca posta fotos um pouco mais... ousadas?
―¿À internet? Em… sempre me deu medo…
―Você tem medo de que o pai se incomode?
Não, para nada. Esse homem leva anos casado comigo e sabe muito bem que não pode me impor mostrar-me na internet se eu quiser. É meu marido, não meu dono.
―E então, qual é o seu medo?
―Você, filha. Sempre achei que você poderia se zangar comigo se eu fizesse alguma coisa assim. Além disso, bem, não vou negá-lo, me dá um pouco de medo o 'o que dirão?'.
―Se você tem medo de eu me irritar, descarte agora mesmo. De verdade, não me incomoda que faça isso. Vamos ver, sei que não vai subir fotos pornô para a internet. Mas, uma foto em bikini ou até mesmo em lingerie, não creio que seja demais. Muitas mulheres fazem isso, especialmente as que têm corpos como o teu. Olhe, para demonstrar que você não precisa se preocupar comigo, eu também vou subir para a internet uma das fotos que me tiraste... sim, uma em que não se veja muito.
―Ah, filha ―Juliana abraçou com força Xamira, não lhe importou que sua roupa molhasse um pouco―. Não sabes como isso faz com que eu seja feliz.
―Você se faz feliz sabendo que vou subir fotos provocativas para a internet?
―Não ―Juliana riu-se―. De fato isso me dá um pouco de medo, mas não vou te proibir que faças, desde que guardas certa discrição. O que me alegra é que aceites que eu também posso desfrutar fazendo o mesmo.
―É que sempre achei que em qualquer momento você ia fazer. Até me surpreendeu que não o tenha feito antes.
―Já te disse, por medo. Mas se você subir essa foto, eu lhe garanto que vou também soltar... embora seja um pouco. Ah, e se seu pai protestar pelas suas fotos, fique tranquila que eu me encargo dele.
―Ai… se não entender, melhor. Eu tenho bloqueado em minhas redes sociais, me dá um pouco de vergonha que se meta na minha vida.
―Tudo bem, não vou falar sobre o assunto, seu pai mora em seu mundo. Às vezes nem se enteira que eu estou na casa.
Xamira quisou acrescentar que seu pai às vezes nem se lembrava de ter uma filha que poderia revisar sua história de internet; mas decidiu que esse tema o discutiria com sua mãe em outro momento. Por agora já tinha muito para lidar. Não sabia se sua mente seria capaz de assimilar tudo o que havia ocorrido… e ainda estava lutando por compreender sua atitude quando esteve na cama com Dalma e Emília. O que lhe estava acontecendo? Não podia explicá-lo; mas pelo menos estava tirando pequenos momentos de alegria de tudo isso.

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―Bom, garotas, agora temos o mais importante: o dinheiro ―disse Siara. Haviam transferido a reunião para seu quarto, sem mudarem-se de roupa. Erica já estava fazendo sua rotina de desorganizar tudo.
―Tudo isso com a produtora pornô está me deixando muito inquieta ―disse Oriana―. O que acontece se eles descobrirem e decidirem expulsar-nos do instituto?
Nisso não vai acontecer, minha mãe tem muita influência no instituto e estou segura de que nos defenderia. Além disso, o próprio instituto tentaria tapar tudo, como fazem sempre com qualquer escândalo. A eles só importa preservar sua boa imagem.
Bem... espero que tenhas razão. E qual seria o próximo passo?
Agora você precisa falar com Mariela ―disse Siara―. E vamos precisar de pelo menos uma pessoa mais.
―Você está pensando em contratar a Alexis? ―Perguntou Erika.
―É uma possibilidade, parte do plano depende de ele saber sobre nosso projeto. Assim começa a correr o rumor. Gostaria de poder contar com Xamira para isso, nota-se que entre eles há... certa química. Ah, por sinal... se Mariela pode trazer sua amiga, a filha do decano, seria muito bom. Me encantaria fazer-lhe algumas perguntas. Ela é um mistério em nossa investigação e é a única que não se encaixa com o tema das bolsas.
―Vou fazer o possível. Minha relação com Mariela é muito boa, ela me deu muitos conselhos. Não creio que seja um problema convencê-la de participar... especialmente se vai receber uma boa remuneração.
―A maior parte do dinheiro que temos vai sair em pagar os atores e atrizes.
―Se você colocá-lo assim, até eu sinto vontade de participar ―disse Oriana, com um sorriso.
Se você quiser, pode fazer ―disse Erika.
Não, é brincadeira. O dinheiro me resulta atraente, mas não tanto para participar em uma película pornô... embora essa nunca vá ser exposta em lugar algum. Por sinal, tenho certas novidades de minha investigação na internet.
―Genial! Erika correu até a cama e sentou-se ao lado de Siara, para olhar diretamente para Oriana―. Você poderia ser nossa investigadora virtual oficial.
―Ai, não... não sei tanto da internet...
Pero poderias aprender.
Sólo me agrada verificar as redes sociais, pois em casa eu me entedio muito, e se chegarmos a obter acesso à web pornô VIP da qual Mariela me falou, com prazer a verificaria toda.
―Sim, seria uma boa oportunidade para ver pornô VIP grátis ―brincou Erika, embora Oriana não tenha achado muito graça nisso.
Não me interessa o pornô, o que me interessa é saber se participaram mais garotas do colégio.
―Eu não me importo se a sua motivação for essa ou fazer masturbação para si ―disse Siara―. O importante é que quando descobrir alguma coisa, nos avise, assim estaremos sempre informados sobre tudo.
Erika se acomodou atrás de Siara e começou com seu tradicional brincadeira com os seios da sua amiga. Oriana ficou estupefata.
―Não te preocupes‒ disse Siara, Erika sempre se põe joguetona quando estamos no meu quarto... ou no seu.
Oriana assentiu com a cabeça, ainda assim estava confusa. Deu-se conta de que não sabia muito sobre essas garotas. Talvez fossem namoradas ou algo assim. Nunca lhe havia perguntado sobre sua orientação sexual ou o tipo de relação que existia entre elas. Ou talvez apenas fossem amigas com direito a sexo... algo parecido ao que havia ocorrido entre ela e Mariela. Ao recordar os momentos que passou em casa de Mariela sorriu. Lhe pareceu lindo que Erika e Siara pudessem ter uma relação similar. Não queria julgá-las nem fazer-las se sentir mal, por isso decidiu tratar do assunto com naturalidade.
Tudo bem ―disse―. Eu também me colocaria a jogar se tivesse uma amiga com um bumbum como o teu.
Arrependeu-se do seu comentário, em sua mente não soou tão lancinante como em voz alta. Mas já estava dito e não podia retratar-se.
―Sua bosta é fantástica ―disse Erika―. Se um dia eu te der permissão, não teria nenhum problema em massagê-las um pouco ―pressionou as tetas de Siara para mostrar como faria isso.
Oriana está riendo.
―Tudo bem, se um dia eu precisar de um massagem de teta, vou avisar. ―Com isso poderia evitar o assunto facilmente. Não é que realmente fosse precisar de um massagem de teta.
―Bom, agora dai-nos o seu relatório das notícias mais importantes dos últimos dias ―pediu Siara, enquanto se relaxava e permitia que as mãos de Erika se movimentassem com total liberdade. A sua vez ela podia sentir os seios da sua amiga contra a espinha.
―Ok. Algumas notícias estão relacionadas ao caso que estamos investigando, outras não; mas igual quero compartilhar.
Sim ―disse Erika―. Temos que estar bem informadas sobre os eventos mais destacados do instituto. Nunca sabemos se esses dados poderiam ser importantes para o futuro.
―Isso eu gosto ―disse Oriana―. Se não lhes importa, até poderia montar um tipo de arquivo. Gosto de organizar informações.
―Seria incrível ―disse Siara―. Podríamos tê-lo em um domínio web particular, assim os membros do clube podem revê-lo quando quiserem, desde suas casas.
―Perfeito ―Oriana parecia muito entusiasmada―. Vou me pôr com isso assim que puder. Bem, as notícias. Vamos começar com Dalma. Ela publicou um post no Twitter reconhecendo que é a garota que está chupando dois cocks; mas segue negando ser a mulher que cagou com três tipos.
―E com que desculpa ele nega? ―Perguntou Siara.
Nenhuma. Não faz desculpas. Simplesmente diz que cometeu um erro ao chupar o pau para esses tipos, mas isso não justifica que seu atual ex-namorado a tenha exposta dessa forma.
―Eu estou completamente de acordo com ela ―afirmou Erika―. Esse bosta ultrapassou a marca.
―Totalmente ―continuou Oriana―. Me alegra que já não esteja mais com ele... e bem merecido tem os chifres, porque demonstrou que é um tipo mau. Se meu namorado me fizesse uma coisa assim, juro que o cago a patadas. De todas formas Dalma não parece estar tão afetada pela exposição em si mesma… porque se deu o gosto de publicar fotos nuas.
Mas isso ele fez antes da filtragem ―ressaltou Siara.
―Antes e após ―esclareceu Oriana―. Vejam, essas são as novas fotos. 
Mostrou-lhes a tela do seu telefone, de esguelha pôde ver como uma das mãos de Erika descia perigosamente pelo púbio de Siara.
Nessa tela eles puderam ver algumas das fotos que já tinham de Dalma, as mesmas que havia tirado Xamira. A mais impactante era uma que a mostrava em quatro, com o cu na pompa, como se estivesse esperando que a penetrassen.
―Supostamente subiu esta foto para que todo o mundo pudesse compará-la com o vídeo ―comentou Oriana―. Eu fiz a comparação… e a verdade é que se parece muito. Não posso afirmar que seja a mesma menina, mas tampouco posso dizer o contrário.
―Essa Dalma é toda uma incógnita ―disse Erika―. Gostaria de saber o que está acontecendo na sua cabeça. Como uma garota tão dedicada à religião, de repente se expõe dessa forma na internet.
Sí, é muito rara ―coincidiu Oriana―. Creio que tudo isso está afetando muito a Xamira, se vê que são muito boas amigas… e falando de Xamira, há uma pequena notícia que a envolve a ela, algo que vi hoje mesmo em sua conta do Twitter, e me quedou gelada.
A tela da televisão apareceu a foto de um torso feminino, de pele olivácea, com abdominais bem definidos e gotas d'água caindo por todo o seu corpo. Uma hendidura em forma de V conectava o abdome ao púbio e ali se podia ver um caminho reto e estreito formado por pelos prolijamente cortados. A perna direita cruzava-se justamente onde começava a use the word: chacon. Tan justo que ao fazer zoom sobre essa área se podia observar ligeiramente o início da hendidura que divide os lábios vaginais.
A parte superior da foto cortava justamente antes dos mamilos, mas se podia ver o início das tetas.
―É essa Xamira? ―Perguntou Erika―. Não posso crer. Por que ela colocou essa foto na internet? Não parece esse tipo de garota.
―Eu mesma me perguntei isso ―disse Oriana―. Quase não a conheço, mas pelo que pude ver nas suas redes sociais, ela nunca posta fotos provocativas. Até quando usa calças deportivas se cuida de não mostrar muito o bumbum.
―Será que a Dalma ela convenceu de fazê-lo? ―Ela propôs.
―É possível ―respondeu Siara―. Ultimamente Xamira está se comportando muito estranho. Primeiro parecia super animada com a ideia de fazer parte do clube, mas de repente se tornou mais calada e reservada... até que finalmente nos disse que não quer participar mais em nossas atividades.
―Isso é um quilombo ―disse Erika―. Agora temos que conquistar uma quarta pessoa, justamente quando pensávamos que já tínhamos o clube completo.
Sim, embora como ela não se apagou oficialmente da lista, ainda temos tempo de buscá-la um substituto.
Quando terminou de dizer essa frase, Siara soltou um gemido de prazer. Os dedos de Erika haviam chegado até sua vagina e estavam acariciando seu clitóris por cima da tanga, composta por uma tela sumamente fina. Era quase como receber os toques diretos.
―Eu, menina, calma um pouco ―disse Siara―. O que vai pensar Oriana?
―Ai, é que com todas as fotos que estamos vendo ultimamente... como que minhas mãos andam mais brincalhonas do que o habitual.
Entendi-te, Erika ―disse Oriana‒. A mim me passa o mesmo ‒de súbito sentiu a necessidade de abrir-se frente a essas garotas, separou suas pernas um pouco enquanto apoiava a espalda contra o respaldar da cama e acariciou a pequena calcinha que lhe havia presenteado Verónica‒. Com toda a investigação que fiz nos últimos dias, eu também ando mais toca-toca do habitual. É impossível não fazer isso, com tanta invasão de imagens eróticas.
―Você se masturbou muito?
―Ah, Erika! ―Siara protestou―. Que pergunta mais direta! Não tens nem um pouco de tato?
Oriana riu-se, em parte por os nervos e também porque a atitude de Erika lhe resultava muito divertida. Essa menina não tem filtros e isso lhe agrada. Oriana levava muito tempo esperando encontrar amigas com as quais pudesse falar de temas íntimos com mais soltura, e já havia tido alguns ensaios com Mariela, creia poder manejar essa situação.
―Nem me incomoda a pergunta. Além disso, já lhes contei o tipo de material sobre Mariela que encontre no seu pendrive. Acho que as duas já se teriam imaginado o que fiz enquanto olhava tudo isso.
―Sim, por isso perguntei ―disse Erika―. Se eu tivesse encontrado pornô de alguma das minhas professoras, provavelmente teria feito o mesmo... e isso que nem posso dizer que seja muito puta. Creio que a culpa de tudo isso é da classe de material à qual estamos expostos ultimamente.
Sim, é verdade --assegurou Siara--. Demais pornô, especialmente para nós, que não estamos acostumbradas a ver isso.
―Com isso já esclarecido ―disse Oriana―, vou contar-lhes a última notícia do dia. Armeu-se um bocado de revuelo no instituto com as novas fotos que subiu à internet Brenda Ramallo, a professora de Sociologia que viajou para Cancún.
Mostrou-lhes as fotos. Podia-se ver a Brenda usando um biquini minúsculo de cor verde limão que apenas lhe cobria os mamilos e se podia ver claramente as marcas de bronzeamento que lhe haviam ficado do biquini anterior. O mais impactante era que em algumas das fotos se podia ver quase todo o seu concha, que estava perfeitamente depilada.
Era isso que eu disse! Ah, essas são mais sarapateladas! - comentou Erika.
Sim, e nem sequer são as que causaram a maior controvérsia.
Oriana mudou sua imagem e puderam ver Brenda Ramallo dançando o que parecia ser uma discoteca de praia, havia três homens musculosos e bronzeados ao seu redor. Um desses tipos estava em pé justo atrás dela. A professora estava um pouco inclinada para a frente, com as mãos nas coxas e o culinho bem preso no que viria a ser o saco do tipo.
Ela está dançando, não vejo nada de mau nisso — disse Erica.
―Sim, à primeira vista não dá a sensação de que há algo estranho; mas já sabem como é a gente na internet. Basta que alguém faça zoom na imagem e encontre algum detalhe chamativo, para que comece uma onda de rumores. Vejam:
Mostrou-lhes de perto a cara da Brenda, tinha a boca semi-aberta e se podia ver um líquido branco dentro dela e uma linha desse mesmo líquido escorrendo pela commissura dos seus lábios.
―A professora Ramallo assegurou que isso é Piña Colada ―disse Oriana―. No entanto, alguns pseudperitos acreditam que é muito grosso para ser Piña Colada e que deveria ser...
―¿Sêmen? ―Perguntou Siara.
―Assim é. Dizem que apenas alguns segundos antes desta foto Brenda estava chupando a pija do homem que está à frente dela, que se vê de costas e não se pode adivinhar se tem a pija dentro ou fora do short.
―Ah! ―Erika exclamou, sem parar de acariciar a região pública de Siara.
―Mas isso não é tudo. Isso levou a que outras pessoas analisassem profundamente a imagem e alguns notaram que não há rastros da parte inferior do bikini de Brenda. Se bem um dos seus braços cruza pela parte onde deviam estar as tiras dos lados, ao fazer zoom se pode ver parte de sua cintura... e vejam... as tiras não estão, apenas se vê sua pele, com marcas de bronzeado. Assim que é altamente provável que estivesse nua da cintura para baixo. Ela não disse nada sobre esse detalhe. E aí não termina a coisa, quando aumenta o brilho da foto e se faz zoom na parte de trás, onde está a bunda de Brenda, se consegue ver...
―Is that the girl of the type? ―Asked Erika.
―Isso é o que dizem. Sendo honestos, poderia ser qualquer coisa, até poderia ser a sombra de um vaso. A imagem não é muito nítida com tanto aumento. Mas se tudo o resto é certo, então cabe a possibilidade de que, em esse preciso momento, aquele tipo estivesse se masturbando para a professora Ramallo.
―Ei... ―disse Siara―. E se isso adicionarmos que o da boca é esperma... então... aqueles tipos fizeram uma linda festa para a professora.
―Es esse o rumor que circula no instituto. Que a professora Ramallo se divertiu muito em Cancún… e agora está pescando alunos, provocando-os com suas fotos, como se estivesse dizendo: “Estou disposta para vocês me fazerem a festa”.
―Este é um tema dos mais interessantes ―disse Siara―. Podríamos iniciar uma investigação em paralelo. Só por pura curiosidade.
―Sim, eu também quero saber se a professora Ramallo fez a festa para ela ―assegurou Erika―. E se é verdade que tenta pescar alunos. Além disso, o caso da web pornô vai nos levar muito tempo, seria lindo ter alguma investigação secundária com a qual nos divertir. Fizeste um grande trabalho, Oriana.
―Muitas graças. E se vamos a investigar, esta noite eu vou me sentar para rever detalhadamente todas as fotos que a professora Ramallo subiu.
―Perfeito ―disse Siara―. A segunda-feira reunimo-nos na sede do clube assim nos contás tudo o que descobriste. Depois seguimos em frente com o plano da produtora pornô. Estou entusiasmada, agora temos mais coisas para fazer.
Os toques de Erika pararam quando Verónica gritou desde fora do quarto, anunciando-lhes que a comida já estava pronta. As três meninas vestiram-se rapidamente e foram jantar.
Oriana estava muito feliz, já não se aborreceria tanto em sua casa e agora tinha boas amigas com as quais compartilhar sua intimidade. Só lhe gostaria que Xamira também pudesse ser parte do mesmo, apesar de que a conhecia pouco, essa menina lhe caía bem, embora não soubesse por quê.

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