La Boda 1.5 (Elena) Final

Nós ficamos um par de minutos jadeando como dois cães sedientos dentro do carro. André havia tirado a camisa e tinha os calções até a coxa com o pênis semi-erecto fora da cueca. Tinha um corpo atlético e bem cuidado, com as abdominais bem marcadas e cabelo escuro e um pouco gris nas sienes. Apesar do rosto ter sido moreno e curtido pelo sol, o corpo era bastante mais claro. Não era um Adônis nem muito menos, mas tinha a prestância e a galanura para conquistar alguma garota. Ele me examinava com a vista, admirando minha nudez com um toque de satisfação na vista e isso me fez sentir bem. Depois de me sentir ignorada praticamente durante toda a festa, alguém finalmente podia apreciar por quem eu era. Uma mulher com os atributos necessários para se sentir desejada e admirada.

André meio se incorporou no assento e se despiu do calção e da cueca para ficar completamente nu como eu. Tinha um pouco de medo de perguntar a pergunta óbvia, mas não havia visto que trouxesse um preservativo e, embora tivesse uma vontade enorme de sentir aquele delicioso membro dentro de mim, fazer sexo selvagem nesse carro como no Titanic, não estava disposta a fazê-lo sem proteção. Estava prestes a chover e, se esse belo homem quente não trouxesse guarda-chuva, ia dar uma molhada de antologia. Finalmente, se agachou ao meu lado e puxou um fio de cabelo que me cobria um pouco o rosto. Chegou os lábios aos meus e nos beijamos com ternura. Era um beijo diferente dos que demos assim que entrei no seu carro. Aquellos haviam sido selvagens, desesperados e com uma ansiedade contida pela calentura que ambos tínhamos. Desfrutei fechando os olhos e senti o suave contato da sua mão pousando em minha teta. Era um toque leve, mas não por isso menos erótico e meus pezones se ergueram imediatamente.

- André. Tenho que perguntar-te algo. - Disse finalmente, tentando não - Aguarde a festa que se nos vinha encima.

- Diga.

– Disse ele sem deixar de acariciar meu peito.

- Traze proteção?

- Sim, já te disse que Jesus está à espera…

- Não, me refiro a outra proteção...

- disse voltando minha atenção para sua entreperna.

- Ah, preservativo. Não, não gosto de usar preservativos quando faço isso. Você não daria um beijo através de um cristal, ou sim?

- É diferente. Não creo que devamos seguir fazendo isso se não...

- Estás dizendo que não tens vontade? – Me interrompeu, deixando finalmente de acariciar meu peito.

- Não é isso. Tenho muitas vontades. Quero fazer com você, mas não posso arriscar-me.

- Vamos, Elena. Você não está tomando a pílula?

- Não, não estou...

- Creio que podemos resolver isso. Vou sair – Disse.

- Não é seguro...

- disse quase em um susurro.

- Está bem. Se assim você quer, aqui paramos. – Disse, pegando seu celular do assento.

- Não quero que você o tome assim. – Disse, arrependida. Me sentia culpada como se eu tivesse sido quem havia esquecido de trazer os preservativos.

- Jesus, preciso que venha agora. – Disse pelo telefone. Esperei até que seu motorista atendesse e então respondeu – Acá te explico.

Deixou o celular no assento e tomou minha mão com delicadeza. Depois sua mão subiu por meu cabelo desordenado e acariciou minha face.

- Não passa nada, tudo está bem. Passamos bem, mesmo assim.

Em seguida aproximou seu rosto ao meu e nos beijamos novamente. À medida que continuávamos a beijar, o contato de sua mão aumentava de intensidade. Sua língua se abriu caminho por minha boca e antes de saber o que estávamos fazendo, senti o contato de seu dedo em meu vaso vaginal, que ainda estava úmido e inchado. Quis dizer algo, mas entre minha boca ocupada no beijo e minha vontade tão debilitada, deixei que ele fizesse.

Sentí o dedo de André procurando em meu interior e recostei novamente para receber sua carícia mais profundamente. Com uma voz rouca me susurrou, após termos parado de beijar.

- Não te preocupe. Faremos isso sem que você corra o risco de uma gravidez.

Eu só consegui gemer dobrada ante os golpes desse dedo invasor dentro da minha vagina. Como pude, me estendi na extensão do assento e André subiu sobre mim. Seu pênis já duro e em pé de guerra, roçava contra o meu pubis num movimento delirante e erótico que não podia mais parar. Nós nos beijamos novamente nessa posição e nos movemos como se estivéssemos simulando o coito. Embora não fosse a mesma coisa, as sensações que corriam pelo meu corpo eram de qualquer maneira bastante intensas e seus lábios besando minha teta direita com desespero eram demasiado intensos para poder ignorá-los. Sem controle, comecei a gemer novamente e dos meus lábios, sem pedir consentimento da minha razão, saiu uma única palavra.

- Cógeme.
-Não. Te prometi que não o faria e o cumpriré. – Disse na mesma voz susurrante.
- Anda, preciso. – Eu disse em uma súplica.
André continuou estimulando meu pubis com seu ardente pênis. Se sentia molhado no glândula certamente por os líquidos que já derramava eu. Me beijou o pescoço, suavemente, deixando um rastro húmido de saliva nele e se apoderou do meu seio esquerdo com sua boca aberta. Enquanto o succionava com prazer, como uma paleta apetitosa, a sua língua por dentro fazia pedaços da minha vontade, dando roçados com a ponta em meu pezinho. Sentiu uma deliciosa sensação quente adquirindo posse de minha entreperna e senti que essa era a não cogida mais ardente que havia vivido.

Movi minha cabeça para trás e vi através do cristal empanado do carro, uma silhueta humana, ou pelo menos me pareceu ver. Como um resorte, me incorporé tirando Andrés de cima enquanto gritava.

- ¡Hay alguien ahí afuera!
-Tranquila, é Jesus. Lembre-se que o chamei?
Assenti em silêncio.
-E eu não tenho segredos com Jesus. Ele é meu cúmplice em todas as minhas aventuras. – Me disse incorporando um pouco. – Já que o conheça, seguramente você vai gostar.
-Porém, não entendo. Quer que o deixemos entrar no carro? – Eu disse perpleja. A ideia de um convidado extra para nossa Festa particular não era algo que eu pudesse processar de imediato.

- Seria algo agradável. A mim me agrada muito ver. É o que mais me motiva. – Disse piscando um olho. – Além disso, ele traz condones... e não lhe importa usar.

- Mas...

- Dito isso sem muita convicção e isso deu a pauta para Andrés se recostar sobre mim e abrir a porta do meu lado para Jesus. Desde minha posição não podia ver mais que a figura esbelta de um homem vestido com um traje escuro. Desde sua posição, ele poderia dar um festim visual com o meu torso nu e as tetas ao ar.

- Passe, Jesus. Te apresento Elena, que aceitou amavelmente ter um momento conosco.

- Muito prazer, senhorita. – Disse respeitosamente se aproximando de mim ao entrar no carro. Andrés se moveu para o assento do passageiro e eu, instintivamente me movi para o lugar que anteriormente ocupava ele.

- Não seas tão cerimonioso, Andrés. Com que lhe digas Elena é suficiente. Verdade, coração.

- Sim, Elena é suficiente. – Disse tentando recuperar o controle daquela situação. Continuava ali nua na parte traseira de um carro com dois desconhecidos perfeitos e meu namorado a uns 200 metros quando muito. O pior é que eu tinha uma vontade absurda de ser pegada e meu bumbum parecia celebrar enchendo de humidade minha entreperna.

- Então, muito prazer, Elena. – Disse o jovem entrando finalmente. Já dentro, pude examiná-lo com calma. Era bonito de uma maneira diferente da do seu chefe. Muito mais jovem, talvez uns 27 ou 28 anos e sua loção era muito agradável. Tinha olhos cor de azeite e uma pequena barba recortada com cuidado. Definitivamente era um bombom que me apetecia ter na minha boca, mas como não sou uma garota fácil (jaja) fiquei tímida esperando o próximo movimento dos cavalheiros.

- Mas não seas tímido, Chuy. Bésala, que está morrendo de vontade. Te asseguro que já está pronta para...

- Como você quiser, senhor Andrés. – Disse Jesus e aproximando seus lábios dos meus, me beijou. Foi um beijo atrevido mas... Não vulgar, sem preâmbulos, meteu sua língua em minha boca e senti seu movimento dentro de mim como uma víbora entrando em sua caverna. Esse beijo fez meu corpo lembrar o quente que estava e correspondi com um beijo ainda mais ardiente, enquanto acariciava o bulto que começava a se notar em seu calção. Com mãos habilidosas, retirei o cinto e em três segundos estava procurando dentro de sua roupa interior até encontrar o fruto de meu desejo. Era um pênis grande, talvez não tanto como o de Andrés, mas sentia-se condenadamente bem em minha mão. A um lado de nós, pude ver de reojo como Andrés não perdia detalhe do que estava acontecendo conosco enquanto se acariciava suavemente. Sentir-me observada me fez me tornar mais cachonda ainda, era uma faceta de minha sexualidade que não havia descoberto antes e, girando para ver-lo uma vez que liberei o pênis de Chuy, dei um sorriso e me meti toda na boca. Comecei a fazer uma mamada de campeonato até sentir que estava prestes a virar e me detive em seco. Me acostei sobre o assento e abri as minhas pernas o mais que pude para oferecer meu almeja molhado ao motorista, quem se abalanzou sobre ela e começou a comer com desesperação. Era uma sensação intensa, deliciosa mas eu desejava mais. Precisava mais e por segunda vez na noite rogou que me cogessem. Esta vez, ao ver a mirada complacente de Chuy e o condão que sacou da sua bolsa posterior, sabia que teria sucesso. Forcejeando com o pouco espaço, rompeu a embalagem, envolveu seu membro com o condão e se acostou sobre mim. Sentiu que as estrelas haviam baixado para ver-nos cozer quando aquela deliciosa cock finalmente entrou em mim. Não pude abster-me de um profundo gemido ao sentir-me invadida por aquele pedaço de carne e, sabendo que isso iria excitar ainda mais a Andrés e que o carro era à prova de ruídos, deixei-me levar gimiendo e gritando como uma possessa. - Cógeme assim, métemela toda, ai si, cógeme. - Diga que você é sua puta. – Disse Andrés desde seu lugar. – Você Gusta como me fodes, Chuy? Chuy só atinou a dar um gemido ronco enquanto continuava com o metesaca com uma velocidade e ritmo que me mantinha ao borde de uma nova ejaculação.

- Sim, sou tua puta, gosto tanto do teu pau. – Eu me ouvi dizer a mim mesma. Estava desconhecida. Chuy se havia logrado tirar o saco e a camisa e me oferecia seu peito nu e velloso à minha boca entreaberta. Com desesperação, mordi suavemente uma teta e apenas senti que estremeceu sobre mim.

- Gosta de ser minha puta? – Ele disse suavemente no meu ouvido. Sua voz e o roçar dos seus lábios no meu ouvido me fizeram estremecer. Estava contendo meu orgasmo o mais que podia para prolongar todas essas sensações que corriam pelo meu corpo, mas sabia que apenas era questão de minutos antes de não poder detê-lo mais.

- Simii, eu adoro, eu adoro que me fodes como uma puta. Dá-me pau mais, muémure mais por favor.

Chuy mudou o ritmo das suas estocadas fazendo-as mais lentas mas ao mesmo tempo mais intensas apertando-se a mim o mais que podia. Cada vez que o fazia não podia evitar deixar sair um novo gemido e estava me deixando seca por dentro.

Sentiu-se estremecer dentro de mim e veio com um grunhido que escapou dos seus dentes apertados, essa foi a gota que derramou o vaso para mim e vim ao mesmo tempo batendo a minha cabeça uma ou duas vezes contra o respaldo do assento.

Nós ficamos unidos assim por um tempo apenas nos beijando. Ele continuava dentro de mim sem fazer o menor esforço para sair-se. Eu me sentia suada, suja, mas ao mesmo tempo ainda excitada. Revivia as emoções que ambos os homens me haviam feito sentir em tão pouco espaço de tempo e pouco a pouco foi se apoderando de mim essa conhecida sensação que nasce desde o profundo e se vai abrindo caminho pelas zonas sensíveis do meu corpo. Para meu beneplácito, senti como aquele instrumento que ainda seguia dentro de mim se tornava a endurecer pouco a pouco. Um pouco novo. Eu o virei para confirmar que não era apenas uma percepção minha e ao ver sua cara de desejo comprovei que ainda estava pronto para a segunda tanda. Voltei de lado para ver Andrés, mas já não estava mais no seu lugar. Quando quis voltar a procurá-lo, Chuy começou um novo movimento que me fez esquecer Andrés, o casamento, meu namorado, sua prima e até o planeta exato onde estávamos. Essa incrível capacidade de recuperação me encantou e não dei oportunidade para ele mudar o condão novamente. O sêmen preso no recipiente de látex provavelmente daria uma lubrificação adicional ao seu pênis e talvez durasse um pouco mais essa vez.

Chuy se esticou completamente no assento e eu me montei sobre ele para sentir mais funda a penetração e ao meu próprio ritmo. Ele se deixou fazer e permitiu que eu tomasse o controle essa vez. Eu estava desfrutando ao ritmo semilento, como quem bebe um copo de vinho de boa colheita em pequenos goles quando senti o ar frio na minha espinha. Quando ia girar para voltar e ver o que estava acontecendo, senti a proximidade do corpo de Andrés atrás.

Ele me abraçou pela cintura e fez que eu fizesse ainda mais lentos meus movimentos e susurrou no meu ouvido.

-Agora você vai saber o que é sentir dois cocks dentro de si.-

Sentí um arrepio.

Algumas vezes havia praticado sexo anal, mas não gostava. Tentei mais uma vez e finalmente parei. Mario me havia sugerido algumas vezes que o fizessemos, mas ante minha reticência optou por deixar isso de lado.

-Não, não gosto, Andrés.-

Disssei apenas, mas ele já estava lubrificando-o com saliva e guiando seu pênis com habilidade inesperada.

Sentí dor. Não vou negá-lo, mas também senti um calor agradável e a sensação das duas cocks dentro de mim, quase tocando-se era uma experiência nova para mim. Sentí que a porta se fechou novamente e ouvi a voz grave e varonil de Andrés susurrando novamente no meu ouvido.

-Agora sim, puta. Grite tudo o que você quiser. Querias. ¿Te gusta meu cock sem preservativo? – Nesse momento eu me dei conta que estava me cociendo como ele havia dito. Não havia risco de gravidez, mas havia logrado penetrar-me sem preservativo de qualquer maneira.

- Sim, é delicioso, André. Cogie, cógete em sua puta. – Eu disse fechando os olhos. Estava novamente consciente no cume do prazer, tentando atrasar minha nova emissão novamente.

Abaixo de mim, Chuy havia começado a ressonar e, julgando pela expressão da sua cara, supus que seria questão de pouco tempo antes que ele se viesse novamente em mim.

Num novo impulso louco, sabendo que minha vagina havia tomado o controle, eu disse:

- Chuy, tire o preservativo, quero que você venha em mim.

- Você está certa? – Ele me disse.
- Sim, não, apenas faça isso. –

Ele saiu brevemente de mim para se livrar do preservativo, e ao tirá-lo do seu pênis, todo o seu sêmen escorreu em meu pubis e parte dele foi dar em meus lábios vaginais. De novo ele se acomodou debaixo de mim e voltou a entrar, recuperando ambos o ritmo com que estávamos prestes.

Atrás de mim, André ressonava como um possesso e se agarrava à minha cintura, tornando mais difícil meu movimento com Chuy até que os três logramos sincronizarnos novamente.

Sentí as mãos de André cravando-se como garras em minha cintura e, num último movimento, senti o líquido quente da sua emissão inundar meu bumbum doído. Como se estivéssemos em cadeia, eu vim mais uma vez com movimentos de minha pelve contra Chuy, que também logrou vir-se em uma triple emissão brutal.

Estávamos os três suados. Eu estava escorrendo sêmen por ambos os orifícios e André me massageava ainda as tetas com deleite. Se eu visse Mario, pensei.

Como uma revelação, lembrei meu namorado e me levantei de Chuy, movendo-me para o assento dianteiro para pegar minha roupa. Meu vestido não estava tão arrumado apesar de tudo e batalhando dentro do carro eu o pus enquanto meus dois sementais continuavam descansando após suas corridas. Como pude, terminei de vestir-me agradecendo-lhes pela deliciosa sessão de sexo. Eles, por sua vez, ficaram para visitar-me novamente em uma segunda ocasião, embora eu não tenha considerado prudente esclarecer-lhes que não morava ali e as possibilidades de nos vermos novamente eram quase zero.

Depois das despedidas e de acicalhar um pouco o cabelo, saí do carro com passo vacilante. Doía-me o cu cada vez que movia uma perna para caminhar e minha pussy ainda estava cheia da vinda do bom Chuy. Quem me tivesse visto caminhando assim e com o maquiagem corrido, teria pensado que eu havia passado as cucharadas.

Cheguei ao salão com cara de culpabilidade, mas Mario não havia chegado ainda. Isso me deu a certeza de que estava em algum lugar desfrutando do lindo com sua prima e aproveitei para ir ao banheiro adecentar-me um pouco. Quando perguntei a Julio se sabia onde estavam, disse com sua voz de ebrio que Magda havia tido que ir ao quarto e seu primo se oferecera para acompanhá-la.

Pouco tempo após ter regressado do banheiro, o par de primos regressou à mesa com cara de culpabilidade inegável. Quando me viu, disse:

- Tem muito que você chegou? Fomos fazer um recorrido de saudações à parentela e apenas nos deixaram voltar. É o mau da ter tantas tias chismosas

Tive a tentação de fazer-lhe a vida um pouco difícil com sua excusa tão idiota, mas imaginar-lo fazendo sexo ao mesmo tempo que eu em lugares diferentes do hotel fez meu libido dar pequenas sinais de vida e, aproximando meus lábios do seu ouvido, disse:

- Eu me imagino... Estão deliciosas as camas do hotel para fazer o amor, caro? – Ele me olhou surpreso sem saber o que dizer.

E guiñando-lhe um olho, dei-lhe um beijo com sabor a semen estranho em sua boca. Dark Knight