Mi mejor amiga XVI

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INFO

Atento a próxima saída de Minha prima, Mara III, cujo título ainda é provisório, vou subir material que finalmente descartei dos borradores de Minha prima, Mara: o caminho da tentação.

Aunque pareça simples, deixar uma narrativa definitiva não é tarefa fácil e muitas cenas e/ou capítulos terminam por ser descartados devido a diversas razões.

Como a terceira parte logo verá a luz, não está demais ler algo do que finalmente não saiu no último livro.

De todas formas, se ainda não leste os capítulos anteriores, não tenho que dizer o que você deve fazer...

Comentem o que lhes parece...

Meu melhor amigo. Capítulo XVI

Felicidade... É uma palavra muito curiosa.

Se perguntar a qualquer pessoa, te dirá que significa meramente um estado de ânimo, produto de um fato ou circunstância que te deixa satisfeito por ter obtido o que desejava.

Mas eu creio que o análise é ainda mais profundo.

Quais são as razões que influem em nosso estado de ânimo?

Como se compõem? Em que se baseiam essas motivações?

Se tivesse que nomear ao menos uma razão, o primeiro que viria à mente seria ELIANA.

Sim. Simplesmente ela era a razão da minha felicidade.

Suponho que não devia adicionar mais nada. Eu me encontrava pleno. Bem, pelo menos isso crei até aquele momento.

As boas notícias continuavam chegando à minha vida e, juntas, serviam em uma espécie de engranagem que mantinha em funcionamento o motor da minha felicidade.

Meu velho me havia comprado um carro.

E não, não estava no fato de possuir algo material.

A questão ia mais além.

Libertade, independência, comodidade. Intimidade...

Isso foi o que pensei ao observar esse instrumento de quatro rodas que eu tinha à frente. E claro, não apenas em meu benefício... ¡¡Qué!!.- Quase gritei, completamente fora das minhas calmas.

Tinha que ser uma brincadeira. Posta me havia regalado um carro? Fiquei parado sem poder dizer mais uma palavra. Brilhava por todos os lados. Notava-se que era novo ou, pelo menos, que havia sido bem cuidado.

PAPA: E?

YO: De verdade é para mim? - Respondi voltando à terra.

PAPA: Para quem mais?

Sentiu que a pressão baixou. Não podia crer.

Praticamente caí nos braços do meu velho e o abracei.

YO: Obrigado, velho! Não sei o que dizer-te.

PAPA: Venha um segundo!

Enquanto eu estava indo pela notícia, ele me pôs o braço por cima do ombro e me levou uns metros.

PAPA: Vos sabes o que penso dos pais que dão tudo aos filhos sem que eles se esforcem por nada, não?

YO: Sim...

PAPA: Bem... Não creio que seja o seu caso. Com a sua mãe estamos muito orgulhosos de como você é, do responsável que você é. Então, este é um pequeno prêmio ao esforço. Além disso, nunca te damos nada, haha

Doeu-me vontade de chorar.

Sim, como um boludo.

YO: Haha! Te amo! Que pena que a mãe não está para agradecer!

PAPA: Iba a vir... Até que eu lhe disse onde estava, haha

YO: Haha!

PAPA: Entendeste, não? Espero que você continue como até agora... E o estudo não se negocia.

YO: Não, obviamente não.

PAPA: Outra coisa... Você viu aquele rapaz?

YO: Sim...

PAPA: Bem, me fez um bom desconto porque lhe prometi instalar a rede de computadores na fábrica...

YO: O esqueça!

PAPA: Então, bem... De alguma forma, é preciso pagar, haha

YO: Haha! Sim, quando tenho que voltar?

PAPA: Hoje...

YO: Hoje? - Respondi surpreendido.

PAPA: Sim, eu disse que tínhamos planos para hoje... Ou não é verdade?

YO: Sim, você tem razão, haha...

PAPA: Bem, vá ver... - Me disse sorrindo, como se estivesse orgulhoso.

YO: Se passaram... A verdade é que se passaram...

PAPA: Eu vou!... Já tens como voltar para casa

YO: Posto? Vou voltar sozinho?

PAPA: O quê? Não te animas? Haha

YO: Sim, obviamente... Estava dizendo sobre o tema de papéis e isso

PAPA: Está a cédula azul até que faças a... transferência... Tranquilo! Eu: Bom, obrigado! A verdade é que não posso acreditar ainda... Papai: Apura-te, assim vais mostrar à tua namorada... - E me fez gestos levantando os olhos. Me fez rir o filho da puta. Que gênios! Me haviam surpreendido em grande. O meu velho despediu-se de Luís e este disse que eu olhasse tranquilo o carro. Inclusive, se quisesse passear pelo interior do local para experimentá-lo, não havia problema. Estava como um cão com duas caudas. Re contente. Olhei para ele, tirei fotos. O carro tinha um pouco menos de 10 mil quilômetros, mas ainda sentia aquele cheiro novo. Como recém-saído da concessionária. Em seguida, liguei para Eliana para contar-lhe. Ela se pôs contente por mim e confessou que já sabia desde antes. A minha velha me havia contado. Se fizera a sota o tempo todo, he. Mas reconheço que gostei do fato de ela se dar tão bem com a minha velha. Não passava o mesmo com Flávia. Embora nunca lhe tenha feito nenhuma cara ou desplante, praticamente não falavam entre si. Muito menos com o meu papai. Não tinham aquele tacto. Creio que em grande parte, a culpa era do meu ex, que embora negasse durante muito tempo, posteriormente me dei conta de que era algo asqueroso com as pessoas. Lembrei-me quando Eliana vinha para casa, ainda como minha amiga, eram recebidas como se ela fosse minha namorada. Sempre havia chamado a atenção que assim fosse mas, enfim, coisas do passado que recém agora compreendia. Encendi o carro e o mudei de lugar, apenas para experimentá-lo e sacar-me essas vontades terríveis que eu tinha, he. Depois fui ver Luís, para saber o tipo de trabalho que queria. Eu havia ido sem nada para trabalhar, pois o meu velho me levou de surpresa. Quando me comentou o que queria fazer, quase morri. Era um trabalho da puta mãe. Haviam comprado um software para sua produção, que havia sido instalado em uma só computadora. A ideia do homem era que todas as computadoras tivessem conexão à máquina central, mas não por internet, se não, por cabagem. Uma loucura! A razão, segundo ele, é a segurança. Crei que era mais seguro que as computadoras da sua fábrica de insumos eléctricos e automotores tivessem conexão tipo LAN entre si. Eu não sabia como funcionava esse software, mas sim como vincular com outras pc's. Luis, adiantado, já contava com metros e metros de cabos. Meio em brincadeira, meio a sério, perguntei por que não haviam contratado um especialista para realizá-lo. O trato com seu velho era muito mais rentável respondeu entre risos. A verdade é que o que eu ia fazer, já o fizera uma vez para um conhecido do meu pai. E aí está a referência. Mas não a essa escala. Iria demorar horas, se é que terminava esse dia. LUIS: Qualquer insumo que precisas, pede a José e ele te da. EU: Bom! LUIS: Trabalha tranquilo, tome seu tempo... Tem um comedor... Anda quantas vezes quiser... Maneje! EU: Peço que avise os funcionários que vou estar tocando tudo por lá... LUIS: Despreocupe... Vou seguir trabalhando. Mais além de que ia me esforçar durante todo o dia, não podia reclamar. Já tinha carro! Iria poder sair com Eliana para onde quisesse, sem ter que especular com disponibilidade do carro do meu velho. Excelente! Sem mais, comecei com o trabalho. Primeiro me armei um croquis em forma de esboço, com todas as computadoras e escritórios. Ao mesmo tempo, falava com Eli. EU: Vou chegar tarde para zona sul, mas ainda assim quero ir te ver ELI: Seguro, amor? ELI: Chegues cansado. EU: Não passa nada jaja ELI: Se for apenas para mostrar o carro, posso esperar um dia jaja EU: Não, não é por isso... EU: A verdade é que já te extraño ❤ ELI: Hermoso... de verdade? 😊 EU: Sim... Não vejo a hora de terminar aqui para ir comer a boca de você ELI: Gosto dessa ideia jaja EU: Hermosa... EU: Fazes algo hoje? ELI: Talvez vá ao meu velho um tempo... Hoje é o aniversário da casa da minha velha EU: Certo... Me gustaria te acompanhar... ELI: Ao meu velho? Mmm não te recomendaria jaja
Eu: Não, bobi, hoje é um dia de jaja
Eli: Ahhh
Eli: Se você vier à noite, vou te acompanhar
Eli: Eu volto para a tarde-noite
Eu: Bem, qualquer coisa me diga e eu vou buscar você assim não se tornar sozinha lá
Eli: Ele me cuida... ajaja
Eli: Lindo...
Eu: Obvio, agora que tenho um carro 😏
Eli: Jajaja
Eli: Sabes que não sou confortável... Esquece que eu tenha de remisero
Eu: E se a mim me agrada assim ser?
Eli: Gosto do gesto... Mas não sou bunda com rodas jajaja
Eu: Mmm...
Eli: O quê?
Eu: Disseste bunda e me deram vontade de abraçar e apertar um cachecinho 😳
Eli: 😳
Já começava a trabalhar com uma incomodidade na entreperna.
Gostava muito quando nossas conversas se tornavam um pouco mais picantes.
Eu: Eu te amo... Sabe! 🙈
Eli: Pervertido! jaja
Eu: Desculpe! jaja
Eli: Gosto que você diga essas coisas
Quão ganas de mordê-la a beijos que me dava.
Eu: E a mim que você responda igual jaja
Eli: Espero que ninguém jamais leia uma conversa nossa jaja
Eu: Nãooo jaja
Eu: Mas o que vão descobrir? O louco que eu tenho?
Eli: Jajaja
Eli: Te amo ❤
Enquanto trabalhava, ria como um idiota olhando para o telefone. A gente de lá se dava conta e se cagava de riso.
Desastre!
Eu: Eu mais, bela!󠁧󠁢󠁥󠁮󠁧󠁿
Eli: Além disso, mira se vier alguma foto quente que me passe 😱
Eu: Imploro porque chegue o momento de você me passar uma...󠁧󠁢󠁥󠁮󠁧󠁿
Eu: 😌
Eli: Sim?
Eu: Sim... Morro. Como a primeira que me passaste 😍
Recordé a foto do seu Booty nu.
Que momento terrível havia sido.
Obvio que já estava super excitado. O que me gerava Eliana era único.
Eli: 😳😳😳
Eu: Mande agora 😏
Eli: Agora?
Eu: Simii ☺
Eli: Mmm acho que algo posso mandar... Se você prometer muitos beijos depois...
Nesse momento, além de rir, estava todo colorado.
Que Eliana me jogueteara dessa maneira era incrível.
Além disso, sentia que cada vez se abria mais comigo. Em todos os sentidos.
Sei que parece uma tolice, mas ainda me ponia a mil a forma como me havia feito sexo oral e tragado o meu.
Não porque fora algo ruim ou pouco habitual que se fizera. Mas que saísse dela fazer... As vontades e o amor com que o fez, sim me surpreendeu. Normalmente, na rotina, não é algo muito comum que se faça. Ou pelo menos, isso me havia ocorrido com Flavia. A maioria das vezes não gostava que terminasse em sua boca e quase todas ela escupia. Recém estávamos começando o nosso com Eliana, talvez tenha querido fazer para demonstrar o que significava para ela. Como se isso representasse algo para mim... A realidade é que não penso nisso. Cada um tem que fazer o que lhe sair e não por conformar a sua parceira. Tudo depende da relação, da pessoa, do momento ou não sei, talvez esteja divagando. Mas o que não posso negar é que me matou de amor que o fizesse. Me deixou completamente estupidizado. Além disso, não notei qualquer sinal de incomodidade até perceber que havia desejado muito fazer isso. E se assim era? Deus... Se alguém me perguntasse o lugar preferido para cúm, diria que são as tetas. Imaginar-me acabando nas tetas de Eliana era tremendo. Muito quente me fazia. Obvio que eu também iria fazer tudo o que a ela gostasse. De fato, morria por descobrir todas suas fantasias. Poder agradá-la. Mas já ia ter tempo para tudo isso. Por enquanto, estava embelesado apenas de estar com ela. E me enviou uma foto. Não era nada feio, mas sim muito sensual. Comia um chupetinho.Mi mejor amiga XVIÉ incrível... Tantos anos ao seu lado e nunca havia percebido tanta beleza. Como pude ser tão cego? Avezas vezes que me teriam que terem cagado a trompadas... Me merecia. Era uma foto para colocar em um quadro, realmente. Um retrato muito artístico, quase sem preparação...

YO: Não... YO: 😓
ELI: Não te gusta?
YO: Não... Não me gusta
YO: Me fascina 😍😍😍
YO: Não podes ser tão linda... Vou morrer um dia desses
ELI: Jajajaja por queee
YO: Juro que você é única
YO: Gosto de você toda, cada linha, cada milímetro da sua pele.
ELI: Que lindo o que você decide 😊
YO: Me tens enamorado 😵
Nunca havia passado de ver alguém, tão somente em uma foto e começar a tremer
ELI: 😳
YO: Você é a mulher mais linda deste planeta, me encanta
ELI: Que ganas de partir-te a boca de um beijo...
YO: Partime tudo jaja
ELI: Sabe que vou fazer... 😏
YO: Diosa!!
Que nunca deixasse de ser tão expressiva. Loco me tornava.
E me fazia sentir de uma maneira especial, que nunca ninguém havia logrado fazer.
ELI: Você gostou do que fizemos? 🙈
Puff...
Que pergunta tão fácil de contestar.
YO: Sim, muito... Não paro de pensar nisso 😚
ELI: Em quê? 😊
Era complicado trabalhar encarpado, mas divino ao mesmo tempo.
Toda a sangue do meu corpo fluía em uma mesma direção e sentido.
YO: Quando estavas despidinha sobre mim 😳
ELI: ❤️❤️❤️
ELI: Mmm me da um pouco de vergonha perguntar-te mas...
Me quedé. O que você queria perguntar?
Enfiquei todos os meus sentidos na tela do celular.
YO: Que, bela?
ELI: Você gosta como eu faço? 🙈
Casi me explota a cabeça. Em realidade, ambas.
Sabia exatamente a que se referia.
Amé com toda minha alma essa pergunta.
YO: Me encanta, amor... Se não te molesta, vou começar a dizer jaja
ELI: Não me molesta 😊
YO: Vou comer você hoje...
YO: Estás avisada 👈
ELI: Jajaja
ELI: 😏
E posta que iria ser assim. Sem dúvidas.
Gostei muito que você me perguntasse coisas como essa.
Erão como partes da minha relação com ela, completamente novas. Era genial descobrir... Esses aspectos.

ELI: Continue trabalhando tranquilo, amor, assim você termina cedo!

ELI: Vou para a casa do meu velho

YO: Dale, preciosa... Igual não me importa que você fale jaja

ELI: Jaja bom

ELI: Depois aviso se você não estiver cansado e venha buscar 😊

YO: Sim, de uma...

YO: Avisem e vou direto desde aqui 😉

ELI: Você é o melhor...

Se precisava de uma motivação para terminar o trabalho, já a tinha e por demais.

Todo meu mundo agora estava no centro de Eliana.

Obrigado a ela, eu queria fazer tudo ultimamente. Estudar, trabalhar, fazer coisas.

Não porque antes não sentisse, mas ela era do tipo de pessoa que faz melhor pelo outro. Que tira o melhor de alguém.

E obviamente, já começava a me imaginar uma vida com ela.

Como não fazer isso?

Mas sim, soa apressado e precoce. Eu sei jaja.

As coisas se pensam, se tomam com tranquilidade. Se desfrutam.

Não simplesmente se queimam etapas.

Creio que no fundo, tinha um atração o que me acontecia.

Está bom estar louco por alguém.

No meu caso, não era apenas alguém. Era Eliana. E eu, conhecia poucas pessoas como ela.

Mas devo ser franco. Apesar do momento único que vivia, havia algo que no fundo, não me deixava completamente tranquilo.

Não sei muito bem o que era.

A priori, via vinda alguma manobra estranha da Flavia.

Se havia ficado com muita bronca comigo. Totalmente infundada, sim. Mas bronca ao fim.

Sabia que não havia muitas coisas que pudesse fazer para que eu brigasse com Eliana. Além disso, ela já a conhecia.

Mas o que sei é que tinha fotos, vídeos nossos juntos.

Pensava dentro de mim que no afã de querer prejudicar-nos, poderia mandar algo disso para ela ou, pior, filtrá-lo.

A menos que não creia que fosse tão louca quanto para mandar material dela jeje.

Mas o meu? Isso me preocupava.

Porque ninguém gosta que um ex ande exibindo ou alardeando do que fez com o namorado/a atual de alguém.

Não está para nada bom e dado que compartilhamos vários amigos em comum, os rumores ou... comentários, sabem-se logo. Querias ou não, pode gerar um problema. Por outro lado, também acreditava que não ia mostrar uma imagem de despeito. Não lhe convinha. Os meninos sabiam que havia sido ela quem havia terminado nossa relação. De essa maneira, que eu posteriormente refizesse minha vida, não a deixava mal parada para ela. Isso sim, não devia voltar a fazer uma ação como o aniversário de Eliana porque ali, a coisa poderia se voltar muito em prejuízo próprio.

Talvez já era tempo de começar a deixar todas essas coisas no fundo do tinteiro. Já havia começado algo lindo e toda minha atenção devia estar enfocada na direção certa.

O dia foi passando.

Mentiria se não dissesse que a cada instante repetia em minha mente aquela foto que Eliana me enviara faz tempo. Me babava...

Trabalhei como nunca havia trabalhado em minha vida.

Iba de cá para lá, tirando cabos, probando computadores.

Não sei em quanto havia valorizado o trabalho meu velho, mas esperava que fosse muito, porque o que estava fazendo era artesanal.

Quando eram já como as 6 da tarde, me sentei a descansar um momento.

Não me restava muito e o pessoal da empresa já começava a se retirar, por isso poderia finiquitar o que me restava, muito mais tranquilo.

Enquanto comia um sanduíche de miga, mandei uma foto para Eliana.

Uma foto boba, sentado, saindo a língua.

Eu não era muito fotogênico, se diga, por isso tinha que analisar muitas opções antes de lhe enviar uma, je.

Mas creo que pouco a pouco, estava sacando esse sentir em meu pensamento.

Depois de tudo, com Eliana podia ser eu mesmo e isso era impagável.

Já não precisava me preocupar com como aparentar, como me faziam fazer em outro momento da minha vida.

Como era de esperar, ela me respondeu de uma forma similar, mas com um GIF.

Suspirei apenas ao vê-la.

Perfeita!BelaA cada momento me surpreendia mais. Mais além da linda que sempre saía, eu me sentia um privilegiado por receber cartões assim. Já queria terminar de uma vez. EU: Ufff… EU: Você vai me matar... ELI: Jaja, por quê? EU: Não podes ser tão linda, posta... ELI: Jajaja, tão tierno... ELI: Você saiu bem assim... Todo desgrenhado e com poeira na cabeça ☺... EU: Jajaja... EU: Tens razão, tenho poeira em cima 😆... ELI: Alguém vai precisar de um banho... EU: Mal... EU: Como está seu velho?... ELI: Bem... Dentro de tudo... EU: Bom, melhor... ELI: Igual, já está pintando demais o melancólico jaja... EU: E você, como está linda?... ELI: Bem... Normal... ELI: Já me afetou em seu momento assim que... Eu não queria seguir metendo o dedo na ferida. Ela sempre se tomava da forma diferente do de sua mãe. Me lembro até hoje desse dia. Horas e horas chorando, abraçada a mim esteve. Éramos muito jovens, mas foi nosso primeiro momento especial, poder-se-ia dizer. Lembro que uma vez que havia passado o trágico dia, escolheu ficar em minha casa, ao invés de ir com seu pai... Agora entendo que nossa união não era algo recente. Minha velha, nesse momento, foi quem terminou por convencer seu pai. Aparentemente, comigo se sentia mais contida. E embora eu fosse um menino, sempre soube ser companheiro. Foram dias difíceis para ela, mas ao tempo, mudou radicalmente sua maneira de pensar. Tenho latente em minha cabeça essa frase que me disse. “Nunca mais vou recordar minha mãe com tristeza desde agora”. Palavras muito poucas para uma pessoa que era apenas uma menina nesse momento. Mas sempre lembrarei aquele momento em que não se separou de mim por horas. Repito, éramos muito jovens nesse momento e, após os anos, embora passássemos muito tempo juntos, não se voltou a dar uma situação tão íntima. Embora bem, se me pusessem um elefante à frente, com certeza era capaz de não o ver assim... EU: Eu em pouco tempo já termino... EU: Uma hora e meia... Tardarei até lá. ELI: Mepa que me vou em trem jaja YO: Por quê? ELI: Porque em qualquer momento vou matar meu pai jaja YO: Seguro? O que aconteceu? jaja ELI: Sim, já o ambiente começou a se tornar meio depr... YO: Como você quer, nem vou fazer você parar aqui jaja ELI: Não é que não banquei meu velho, mas o conheço e se estiver aqui vai seguir assim YO: Bem, como preferir! ELI: Fico um tempo e quando estiver para anochecer, volto 😁 YO Já estou pensando em todos os beijos que vou te dar YO: Babaaa ELI: Jajaja ELI: 🤗 YO: Já me pongo a terminar ELI: Dale, belo ELI: Aviso quando eu for embora ELI: 😊 YO: Dale, bombom!! 😚
Inmediatamente terminei o sanduíche e me pus em finalizar o trabalho. Lo mais difícil já havia feito. Agora era programação pura. Assim que ficamos apenas Luis e eu em todas as instalações. Enquanto eu ligava as computadoras, ele me fazia mate, je. Resultou bem macanudo o tipo. Teria atrasado uma hora ou talvez um pouco mais, mas consegui o cometido. Dois andares de pcs conectados, apenas por cabo. Perguntava se valia a pena obra tão grande… O único problema era eventual desconfiguração das “I.P.” por corte de fornecimento elétrico. É um quilombo quando isso ocorre. Mas não mais seria meu problema, je. Agradeceu-me pela boa predisposição e eu fiz o mesmo. Em verdade, ia muito conformado por esse dia de trabalho. Claramente, a única razão era o carro.
Já havia começado a ficar escuro quando saí. Nunca havia feito um viagem tão longa em carro, sozinho. Estava entusiasmado. Subi no Peugeot e fiquei alucinado. Uma nave espacial parecia por dentro, je. Naturalmente tive que colocar o GPS para voltar.
Emprestei o caminho de volta. Pensava em passar pela minha casa, banhar-me e ir buscar Eliana para fazer algo. Agora tínhamos a facilidade de poder sair para onde quiséssemos, pensava. Em um momento, recebi um mensagem dela.
ELI: Já estou no caminho para casa 😁
Mandei um áudio.
YO: Terei uma hora, uma hora e um quarto para casa mais ou menos... Vou me banhar e vou para a tua. Se quiseres, vamos sair ou fazer algo, linda! ELI: Dale, amor ❤ ELI: Te aviso quando chegar, terei 40 minutos mais YO: Dale!! ELI: Se tivesses roupa em casa, te banhavas aqui comigo ELI: Comigo 😳 Me encantou. YO: Siii jaja, mas posso me banhar duas vezes.- Lhe respondi em áudio. ELI: Jajaja lindo ELI: Deixo-te manejar tranquilo melhor... ELI: Guardo o telefone, te aviso quando chegar 😉 YO: Oka Não sei se era por a adrenalina que eu estava com acima, produto de dirigir meu novo carro ou que em pouco tempo iria ver Eliana outra vez. Mas não sentia cansaço ainda. Creio que se me desse uma boa ducha, estaria completamente zero quilômetro. Pus música e dirigi consegui admirar tanto o caminho de volta como o novo chique. Ainda não podia acreditar. Posto que me tinham que querer meus velhos como para me regalar um carro como este. Já havia pensado em vários lugares para ir passear. Me cantei como vinte canções durante o percurso. Matava minha mistura de spotify. Saltava de pop a cumbia, de cumbia a reggaeton, de reggaton a rap e etc. Se me passou voando o viaje. Perto das nove cheguei em casa. Olhei para o celular e Eliana havia me escrito que já estava chegando, então lhe respondi. Já estou em casa, amor Me banho e vou para tua casa Me meti de lleno na banheira. Precisava meter-me debaixo da água. Fora um grande dia e meu corpo sabia, je. Me relaxei bastante, a verdade. Mas não via a hora de ir estar com Eliana. Já me era suficiente regular essas ganhas de tê-la ao meu lado. Como se algo se tivesse acordado em mim, que vinha para ficar. Me mudei e me preparei para ir-me. Os mensagens que lhe havia enviado Eliana tinham apenas um tilde. A chamei mas não atendeu. Depois pensei que não ia atender se estava na rua, por isso lhe escrevi. Seguro se quedou sem bateria, pensei. De todas formas, ela já sabia que vinha. Vindo 😍 Quando estava prestes a... De escaparme, eu me encontre com meus velhos na porta. Minha velha não havia visto, então fiquei alguns minutos falando com eles e mostrando-a a ela. Não dava para sair correndo sem sequer agradecer minha velha. De qualquer forma, perceberam que Eliana me esperava e não a fizeram demorar muito. Dá uma volta de manzana com minha velha enquanto ela me falava sobre como devia ser cuidadoso na rua. Depois, deixei-a na porta de casa para poder ir embora. Quando estava fazendo isso, minha velha disse-me em tom de advertência desde a porta Cuida essa garota, que vale ouro. Quantas razões ela tinha... Mas bem, como se não soubesse. Sorri e me dirigi para a casa de Eliana. Sentia uma felicidade enorme. Tanto que pensava que não podia ser real. Mas o que mais dava? Era assim. Eu estava chegando em sua casa, apenas algumas quadras, quando percebi que havia um apagão. Todo escuro estava. Talvez por isso Eliana não me atendeu. Não era um bairro perigoso, mas nunca se sabe. Haverá explodido um transformador? Pensei. Ouía como uma sirena a distância. Talvez algo pegou fogo. Em fim, conforme eu estava mais perto, ouvia a sirena mais forte. Não era um som próprio de um caminhão de bombeiros. Mais bem, de polícia. Foi quando cheguei à quadra da casa de Eliana que me agarrou uma sensação horrível no corpo. A meio quarteirão de sua porta, havia uma ambulância e uma patrulla. Me preocupei porque havia um tumulto de gente, como quando roubam uma casa ou morre um vizinho. No mínimo isso me ocorreu. Olhei para o celular e Eliana ainda não havia visto meus mensagens. Algo mal presenteí. Deixei o carro na porta de sua casa e desci, observando tudo. Vi luz dentro da mesma ao mesmo tempo que caminhava, então o apagão parecia sectorizado. Embora minha atenção estivesse em outro lado. Algum não me agrada para nada. O que fazia toda essa gente ali? Liguei para Eliana, enquanto me aproximava para ver o que havia acontecido, com o coração na boca. Não me atendeu. O que está acontecendo? Eu disse para mim mesmo. Parecia uma cena fria de filme de terror. Quando não entendi nada, não sabia o que estava acontecendo e a inércia me mantinha de pé sem direção alguma para onde apontar, por parte dos meus sentidos. Quando cheguei até onde estava o grupo de pessoas, muitos deles se tomavam a cabeça. Ai, não, não, pobre menina diziam todos. Sentiu como se me houvéssem sido rozado o pescoço com uma barra de gelo. A pele eriçou-se de ponta a ponta. Espaço, por favor repetiam os médicos. Estavam subindo uma menina inconsciente, em uma maca para a ambulância. Seu rosto parecia ter sido brutalmente golpeado e se encontrava banhada em sangue, com parte da roupa desgarrada. Sustentava um papel parcialmente rasgado na mão, que conforme me aproximava via melhor. Sentiu que o mundo me vinha abaixo quando vi o que dizia e o reconheci. Uma incerteza maliciosa invadiu cada canto da minha cabeça e fazia que eu desvanecesse de pé, com um dor que me atravessava o coração de lado a lado. Era do torneio de futebol de Eliana e a menina que se levavam ensangrentada, era ela.