
Capítulo XXI Quarta-feira, 24 de junho de 2010 - A manhã amanheceu temperada e anunciava que seria um grande dia. A dupla interracial conseguiu se levantar muito cedo e às 8 da manhã já estava pronta. Melissa usava um vestido de gravidez em uma peça só, azul-celeste. Sapatos de sola branco. Seu cabelo loiro preso em Booty de cavalo. E um maquiagem espetacular que ressaltou com base em luzes e sombras. Gerson, por sua parte, usava um look conservador. Com calça de mezclilla, azul, e uma camisa preta. Sapatos de vestir pretos. Assim saíram da habitação. Avançaram para a recepção do hotel, e dali esperar ao valet parking para a entrega do carro em que se transportariam. Chegaram quinze minutos após às portas do hospital. Gerson estacionou o carro e tomou a mão de Melissa para ajudá-la a sair. Ao ajudá-la a sair e ambos estarem no estacionamento do hospital, Gerson fechou o carro e se dirigiu pela mão de Melissa à entrada do hospital. Avançaram sérios e precavidos, não queriam se encontrar com Tomás. Mas era um risco que tinham que correr. Ao chegar à recepção, a garota encarregada dali perguntou o nome. Melissa se identificou como a mãe de Nina Almada Heredia. A recepcionista disse -ok- E qual é seu nome? Então Melissa confirmou. -Sra. Melissa Heredia de Moncada... Gerson ficou surpreso, o que a loira se identificar como sua mulher na recepção deixava tudo claro já. Melissa sorriu ao ver a cara de surpresa de Gerson. Esticou a mão e tocou seu mento. O atraiu para ela e forçou que ele se agachasse. Assim fez ele. E ao fazer isso, se deram um beijo. Foi pleno e firme. Que por breves instantes paralisou tudo ao redor. Com toda segurança ambos se deram conta de que era um beijo de amor. O tempo desapareceu em breves momentos, até que um barulho os interrompeu. -mmmrrrrr... Era a recepcionista, molesta pela cena amorosa que ambos tinham diante de si. Se separaram com má vontade e Foram para o quarto de Nina. O viagem se fez longo, mas lograram chegar sem problemas. Então Melissa trouxe saliva e fechou os olhos por um momento. Pensando que tudo tinha que estar bem. Abriu a porta e se encontrou logo com Nina sendo alimentada por Paola. Beatriz estava ao lado delas, observando como sua irmã comia. A imagem que teve Melissa foi claramente enternecedora. Ver suas filhas juntas e ajudando-se era encantador. Mas descobrir isso de forma tão chocante que Nina já estava bem era maravilloso...❤️ O tempo se fez suficiente para que as miradas da pareja e das filhas maiores se cruzassem. A ternura que sentia Melissa ficou opacada pela mirada de terror que Paola e Beatriz experimentaram. Para elas foi terrível ver sua mãe nessa condição. Via-se tão diferente da última vez que lhes viu. Seu rosto maquiado, sua cara de evidente ternura e vê-la carregando com um ventre semelhante. Simplesmente não tinham palavras para explicar tal acontecimento Para elas resultava chocante esse momento. Ver suas irmãs com cara de desencajo motivou Nina a virar também para onde viam suas irmãs. Assim fez ela, então as lágrimas começaram a surcar seus olhos... -Mama!!! Lhe chamou chorando Melissa e esta acorreu rapidamente ao seu encontro. Atrás deixou Gerson, que se quedou parado observando. Paola e Beatriz ficaram anonadadas!! Se bem elas já sabiam da infidelidade de sua mãe, a notícia do embarazo. Ver-lo de frente era algo impactante. Além disso vinha o negro com ela. Joder... Era notório que o tipo era mais jovem que ela. Aquela maldita besta, que havia destruído suas vidas, se apresentava cínicamente ante elas. Sua mãe; Não só trazia seu amante para elas, mas também a vergonha, a pena e o deshonor. Definitivamente sua mãe, havia perdido a cabeça. Foi Paola quem não pôde suportar mais a indignação. E terminou explodindo e por primeira vez confrontou sua mãe. E disse fora de si: totalmente furibunda. -Noooo, te atrevas mãe... Você não tem nada para fazer aqui... Melissa passou longe, ignorando intencionalmente as palavras da sua filha. Gerson parado na porta, apenas olhava expectante o curso dos acontecimentos. -Isso é repugnante... Disse Beatriz, acompanhando a irmã, no desafio à mãe. Melissa finalmente chegou frente a Nina e seus braços rapidamente abraçaram a sua filha menor. Começou a chorar de puro sentimento, de pura alegria. Ver sua filha se recuperar fez sentir satisfeita e tranquila. Nem mesmo o olhar de desdém das suas filhas fez sentir incomodada. Depois de tudo ela as entendia, este assunto não era fácil. Nina chorava de alegria, e Melissa também. A Nina nem sequer lhe importava o evidente estado de gravidez da sua mãe. Abraçou-a com vontade e sem ânimos de nenhum reproche. Ela estava realmente desfrutando do contar com a presença da sua mãe, o poder abraçar a sua mãe a remetia à sua tierna infância, onde os braços de mamá tudo resolvia. Sem lugar a dúvidas o vínculo mãe-filha se reativou imediatamente. Então, de repente, um braço furioso tomou Melissa desde atrás. E a arrastrou longe de Nina, era Paola irritada e agindo como possessa. Gerson impressionado se preparou para intervenir, mas se quedou parado em seco. Pues imediatamente Melissa conseguiu libertar-se do jugo da sua filha. E encará-la seria disse: -Lamento, fazer-te mal filha. Mas não tens qualquer direito de me arrastrar de aqui. Estou com minha outra filha. Talvez não o queiras, mas eu sou sua Mãe!!!! Disse ela tão forte e enfatizando a palavra Mãe. Que Paola não tentou mais reanudar seu ataque. Melissa se quedou mirando-a fixamente nos olhos, então reuniu as suficientes forças e disse: -Sabes; Tendo tomado a decisão de sincerar-me e deixar que o mundo soubesse sobre este estado de gravidez, me armei de valor para fazer a primeira confissão às pessoas que realmente me importam dizer-lhes. Não o fiz com seu Pai, nem tampouco com seus avós. Mas esta vez não... Deixarei passar por o chão. Sei que este gravidez é inusual, e posso afirmar que não foi planeado. Paola interrompeu bruscamente - Espero que não... Melissa não fez caso das palavras de sua filha e continuou. -O seu pai e eu não estávamos passando nosso melhor momento. Não me enorgulheço por ter enganhei, mas essa história não é como parece. Paola cruzou os braços e olhando fixamente para sua mãe lhe disse desafiante. -Então como diablos, mamãe? Talvez você queira lavar a nossa cabeça e fazer que aceitemos as guarradas que você fez? Melissa sempre teve uma grande relação de respeito com suas filhas. Que Paola falasse mal dela lhe fazia triste e ao mesmo tempo a enojava. Não podia entender como suas filhas, sendo mulheres, se dedicariam a demonizá-la e a ver como um inimigo. Decepcionada ficou em silêncio. E teria permanecido fazendo mutis, se não tivesse ouvido o que sua filha maior lhe gritou. -Responde, foxy estúpida!! Então a indignação correu por suas veias e fez efeito no seu braço direito, tomou um pouco de impulso e lançou um golpe direto que entrou preciso na mandíbula de Paola. O impacto foi devastador para o moral da jovem, nunca antes sua mãe lhe havia levantado a mão. Atônita ficou olhando para Melissa, fez um amago de querer responder, mas ao ver o semblante de sua mãe echar fogo e além disso o negro não muito longe dali, fez recapacitar e optar por retroceder. Foi fazer chorar como uma criança, sua irmã Beatriz a acompanhou também muito assustada. Em algum momento Gerson liberou o espaço da porta e ambas as meninas preferiram fugir dali. Melissa as mirou ir-se e sentiu uma sensação triste de ver assim quebrada sua relação com suas filhas maiores. E se perguntava internamente se valia a pena ter chegado até esse momento, para poder se sentir assim feliz quando estava com Gerson. Quando a voz serena e amável de Nina a trouxe de volta. -Elas entenderão, mamãe! Basta dar tempo... Melissa ouviu e perguntou angustiada. -Você acha isso, filha? Nina tomou a mão Sua mãe e ela apertou lentamente. -Estou segura... Ver a segurança e firmeza da sua filha menor, devolveu o ânimo à grávida. Então sorriu, satisfeita e agradecida com a sua filha. Pensando em quanto maduro nesses meses. Passado o tempo, mãe e filha conversaram sobre quanto se haviam estranhado esse tempo. Foi difícil tocar o tema do intento de suicídio. E Melissa pediu desculpas à sua filha por sua desaparecimento. -Sabes filha, não sabes como me arrependo de ter estado longe de ti, todos esses momentos. Gerson ouvia um pouco incómodo o relato de Melissa. Sabedor de que por sua culpa, Melissa teve que fugir do México. A tranquilidade de Nina fez com que eles aterrissassem, e quando ela lhes confessou que foi resultado de vários acontecimentos, ambos sentiram se livrar de uma pesada carga. Certamente Nina, tentei me matar. Mas isso não foi exclusivamente por a desaparecimento da minha mãe. Tinha meses sentindo uma ansiedade enorme por culpa da escola, da solidão que sentia longe de casa e de uma relação tóxica que me fez muito mal. Que a desaparecimento de Melissa apenas foi o último que derramou o vaso. Mas agora se sentia tão tranquila e estar no hospital fez com que eu reflexionasse e valorasse a vida. Além disso, alegrava tanto saber que teria um irmãozinho. Que já só via a hora de sair do hospital e começar novamente. E esse dia: A manhã que começou como uma odisseia, para meio-dia se transformou em uma convivência agradável cheia de bênçãos. Em algum momento; Nina emocionada tomou entre as mãos o grande ventre da sua mãe e aproximando Melissa seu bombo a ela, conseguiu sentir o calor do beijo que sua filha lhe propinou ao seu irmãozinho. Então soluçava de alegria. Disse a Nina. -Obrigada, meu céu, por tanto amor, você e eu precisávamos sentir isso!! Então o grande ventre começou a saltar para dentro e Nina emocionada via os movimentos alegres do seu irmãozinho. Gerson emocionado de tanta felicidade se juntou ao choro de felicidade em família. Não havia... Dúvida, após a tempestade. chega a calma... E aquele dia a parceria interracial conseguiu dar um passo mais na legalização da sua relação...
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