O esposo de Mony

Já lhes contei sobre João, o vigia do depósito que estava defronte da casa, sobre como me fez mulher e sobre todas as vezes que me agarrou nesse ninho de amor que armamos e ao qual chegava apenas cruzando a rua.
Também lhes contei sobre Graciela, uma das muitas amantes de João, e como, após me fazer participar do meu primeiro trio, me ensinou a cuidar de mim, o que foi para mim uma libertação, o descobrimento de que havia muito mais sexo esperando por mim além de João.
E sobre isso trata o presente relato. Da minha primeira infidelidade, da primeira vez que dei os bichos para trás em João.
Na verdade não lhe fui infiel porque não éramos namorados nem casal nem nada, apenas nos pegávamos, mas foi a primeira vez que entendi que o que sentia com ele, podia sentir também com alguém mais.
Vivia com meus pais no 3º. A do edifício de quatro pisos que, por sorte, estava justo frente ao depósito. No piso de cima, no 4º. A, viviam Mony e Rubén, um casal que recentemente se havia juntado após ele ter deixado sua esposa por ela, que até então havia sido sua amante.
Desde o mesmo dia que se mudaram, minha mãe e Mony se fizeram grandes amigas. Tanto que durante o verão subiam à varanda para tomar sol sem sutiã, prática à qual eu demorei um tempo em me juntar.
Cruzava a rua todos os domingos para que um tipo me pegasse e me chupasse no depósito da frente, mas eu dava vergonha bronzear as tetas com minha mãe e a vizinha.
-E se alguém nos olhar?- respondia eu, referindo-me aos edifícios vizinhos, quando me insistiam.
-E agora qual é o problema? Faz lucilhas enquanto puder, menina, porque depois vão-te cair
Decidi me juntar quando minha mãe comentou ao passar a vergonha que me deu quando Ruben, o marido de Mony, subiu para a varanda perguntar sobre seus botões de futebol e a viu com as lombadas ao ar. O fato em si resulta intrascendente, mas me pôs em alerta. A razão? Porque eu gostava de Ruben.
Então comecei a subir para que o Ruben me visse em tetas também, mas isso nunca aconteceu. No entanto, a oportunidade não demorou para se apresentar e de forma mais inesperada.
Há pouco tempo um apartamento havia sido desocupado, o 3º C, justamente ao lado do nosso, então a proprietária nos deixou uma cópia da chave para qualquer situação de emergência.
Estou uma tarde, sozinha em casa, lendo O pássaro canta até morrer, quando tocam a campainha. Me põe mau humor que me interrompam na plena sessão de leitura, mas ao abrir a porta toda essa irritação desaparece de um plumazo. Era Rubén.
Para se fazer uma ideia, Rubén se parecia fisicamente com Joaquín Galán, da Pimpinela. O cabelo assim de longo e uma barba tupida, como se usava naqueles anos. Inclusive me lembro que uma vez se apareceu com uma permanente, o gasto do Mony durou vários dias.
A razão da sua presença em minha casa era que havia falado com a proprietária do apartamento ao lado e esta lhe disse que tínhamos a chave, que ela pedisse para nós.
-Estamos tendo problemas com as encanamentos, então quero ter uma alternativa se não resolver - me explique enquanto eu agarre a chave e correr para mostrar o apartamento.
Estrear apenas fosse um momento com ele, já era um sonho. Sentir mais perto desse magnetismo que irradiava em mim desde a primeira vez que o vi, cheirar seu perfume, sua essência, digam que eu já tinha minha experiência por ter estado com Juan, senão eu havia derreto ali mesmo.
Abro a porta, entramos, e embora a regra não escrita diga que ao estar sozinha com um homem devo deixar aberta, voltei a fechar. Sem perceber disso, Rubén começou a percorrer os ambientes, fixando-se até no último detalhe, anotando mentalmente as melhorias que havia que fazer-lhe.
Estava de terno, já que ia para o escritório, e não sei se era porque estava tão perto, mas parecia mais bosta que nunca.
Abre as cortinas para que a luz entre, enquanto eu permaneço atrás dela, esperando, reunindo forças para me mandar como fiz com João.
-Bom, pronto, já vi o que tinha para ver - disse voltando a baixar as cortinas.
-Você não quer ver mais nada? Eu pergunto com o tom agora não mais de Adrianita, a vizinha do terceiro, mas sim de Lali Hot.
-O que é isso? pergunta-me, olhando para mim com um sorriso que avisa certa suspeita em relação ao que eu quero mostrar-lhe.
-Não sei... Algo como isso, talvez?- eu replico, tirando-me a blusa e abrindo o decote para mostrar-lhe as tetas.
-Você sabe há quanto tempo eu quero que você me veja? Subo para o terraço para tomar sol de topless, esperando que você suba em algum momento e me veja - confessarei.
-E... você apenas deseja que eu as veja ou gostaria de algo mais? - pergunta, aproximando-se com cautela, sigiloso.
-Eu quero tudo, que você as toque, que as chupe, na verdade eu quero que você faça tudo isso comigo, não apenas com minhas tetas - confirmando, e sem poder mais aguentar, atiro-me nos seus braços.
Em apenas um abrir e fechar os olhos, já estávamos nos beijando, um beijo que era muito diferente dos que costumava dar-me com Juan, pois Rubén tinha barba, e embora não me desagradasse, a sensação era estranha.
Com suma habilidade suas mãos me agarram da bunda, pressionando meu corpo contra o seu, fazendo-me sentir, na altura do quadril, uma dureza que, devido à contenção do calção, se combinava cada vez mais.
Das minhas lábios desce até meus seios para beijá-los e mordê-los, deixando as marcas das suas dentes impressas em torno dos meus pés.

(Note: I translated the text directly from Spanish to Portuguese without adding any notes or additional text.)

-Você quer que eu tire isso para você? - ele pergunta quando eu acaroçoio o bund que lhe infla a cueca.
-Posso tirá-la para ti, pode?- eu pergunto, sentindo-me cada vez mais excitada.
Claro que me deixa, então desaboço o calção, meter a mão e tiro-lha, dura e molhada, enervizada de veias.
El tamanho dela era semelhante ao do João, a única que conhecia até então, embora a cabeça, o glândula, sobressaísse muito mais, e era de um vermelho alto, quase púrpura.
Eu gostava de tê-la na mão, sentir-a, tocar-lhe os ovos, deslizar meus dedos na grossura do seu matagal, muito mais farto que o do sereno.
Não teve que me dizer nada, nem uma mínima insinuação, eu mesma me pus de joelhos no chão e comecei a beijá-la, acima, abaixo, pelos lados, na ponta, e abrindo a boca, mandei-a guardar até o mais profundo da minha garganta.
A exclamação que Ruben fez ao se sentir devorado, me permitiu saber que estava fazendo bem. Havíamos tido um bom treinamento com João, então não podia errar.
Ela seguiu me chupando durante um bom tempo, até que ele mesmo me fez parar. Eu me levantei e voltamos a beijarmo-nos. Eu tirei a calcinha e agarrei a mão dele para que metesse os dedos. Ele explora-me profundamente enquanto eu arrinco contra a parede mais próxima.
Minha pendejita sai da usar a palavra: concha de tão quente que estou.
Então tira os sapatos, o calção, desce as meias, e quando está prestes a meter-lhe, freia abruptamente.
-Não tenho calcinhas!- exclama todo desalentado.
-Não importa, estou-me cuidando-, eu digo.
-Seriousmente? Me olha inquisitivamente.
-Sim, em sério, eu cuido-lhe novamente.
-Ah, você já cumpriu... antes - deduzca.
-Sim, já me fodem, várias vezes- lhe enfático, para que não haja lugar a dúvidas.
Se sorri e me diz:
-Me acalenta mais do que me digas isso que se você tivesse sido virgem-
-Não sou isso, olha como eu tenho essa bunda cheia de tanto gozar - eu digo, exibindo meu vaso dilatado para contrabalançar de alguma forma a imagem de menina-adolescente que eu tinha de mim
Era uma mulher e queria que ele soubesse!
-Criatura de Deus, você é um inferno!- exclama ao mesmo tempo que entra na cama e me peneitra.
Agora eu sou eu quem solta uma exclamação de jubilação e prazer.
Quem me teria dito ao acordar-me essa manhã que antes de terminar o dia estaria a foder com o Ruben? Nem nos meus sonhos mais úmidos eu havia fantasiado isso.
Até aquele momento, havíamos apenas trocado alguns cumprimentos, ao nos cruzarmos no elevador ou no saguão, e ali estava, enchendo-me com sua carne.
Sujeita-me dos joelhos e me levanta, prendendo minhas pernas em volta da sua cinta.
Nós nos beijamos uma vez mais, eu sorrio, e como se me propusesse um desafio, ele me diz:
-Então você está bem gozada...-
E então eu entro em uma jogada com tudo, como se o seu único objetivo fosse mostrar que poderia me pegar melhor do que qualquer um que me tivesse pegado antes dele.
Estou amurada como estou contra a parede, sei que vou terminar com toda a espinha cheia de moretones, sobretudo os omóplatos, que rebatem uma e outra vez por causa das penetrações.
Quando parece ter chegado ao limite das suas energias, eu me suelta, deixando-me cair no chão, e corre um par de passos para trás. Ver-lo ali, à minha frente, nu, com o pija oscilando, coberto de fluxo, após ter estado dentro de mim, é uma imagem que me acompanha durante muitas noites posteriores.
-Sorvo um pouco, peça-me isso para mim.
Eu vou para os seus pés e volto a comê-la, reconhecendo o seu sabor e o meu impregnados na textura da sua pele.
Novamente eu me levanto, mas essa vez me coloca de cara para a parede, me aproxima desde atrás e me fode parada, sem deixar de beijar nem um momento.
Eu me lembro que no domingo seguinte, ao ir para o armazém, João descobriu os chupões que tinha por toda a garganta, hehe.
Mas nesse momento nem me importava, nem pensei em João, o único que queria era desfrutar e que ele desfrutasse também, porque sabia que assim voltaria a procurar por mim.
Sabia também que para atrapá-lo, para torná-lo refém da minha sexualidade, devia aproveitar todos os recursos à minha disposição. Tinha que impactá-lo, voar-lhe a cabeça. Assim, em uma dessas tantas investidas, quando, devido à fricção, lhe sai o pija e eu me agarro nele e volto a ajustá-lo sozinha, mas não no ânus.
-Não paras de surpreender-me, bebe - disse enquanto me mandavaGuardar todo com um par de empurrões.
Depois de me deixar bem cúleada, ela me saca e se estende de costas no chão.
Vem-me dizer: Tenho um pulo para você que vai sair cú até pelas orelhas.
Eu acho outro vez, constatando uma dureza que até fazia doer os lábios. Eu subo em cima e antes que possa fazer alguma coisa, ela me ensarta, agarra o meu Bumbum e me liquida a bombas. Anticipo seu orgasmo, acabando como se a vida se esvaísse entre as minhas pernas.
Para que possa desfrutar daquela emoção, do pó que eu me acabei de jogar com ele.
-Como você acaba de garota, está me sufocando a poronga!-
Reinicia as penetrações com mais fúria do que antes, batendo seu corpo contra o meu com tanta intensidade que o barulho ecoa em todos os ambientes.
Pela minha experiência com Juan, já sabia quando um homem estava prestes a gozar, havia aprendido a ler as sinalizações. A transpiração, a respiração que se agita ao máximo, o corpo que se tensa, a cock que se encha. Quando senti que vinha, saí de um salto e me meto na boca, fazendo que toda sua goseja escorresse pela minha garganta.
Eu a tragou toda, retendo-o entre meus lábios até que soltasse tudo, apertando-lhe os testículos para que me desse, mesmo, até a última gota.
Eu me orgulho em dizer que o deixei fora de combate.
-Pelo Deus, menina! De onde saiu?- exclama divertido -A verdade te digo que Mónica (a mulher a chamava pelo seu nome, não lhe dizia Mony) se deixa fazer o Booty, mas até agora nunca transsexualizou em engolir a cum, diz que lhe dá asco-
-Eu gosto de...- eu digo enquanto passo a língua para cima e para baixo, lambendo os últimos resquícios -Gosto do seu cul-
Depois do sexo ficamos estendidos no chão, eu encurvada contra o seu corpo, a cabeça apoiada sobre o seu ombro, falando dele, de mim, de nós. Ele me contou que havia conhecido Mony durante uma entrevista de trabalho, ele era chefe de Recursos Humanos em uma empresa, nesse momento me disse o nome, mas não me lembro. Bom, a questão é que pegaram onda de entrada, ficaram em verse e o que parecia que ia ser um polvo casual, terminou se convertendo em uma relação de quase dois anos como amantes. E digo amantes, porque ele estava casado e ela em pareja. Um dia tudo se descobriu, se armou flor de quilombo na casa de cada um e não lhes restou outra que brancar e ir-se viver juntos. No 4º andar de Tres Arroyos e Nazca, justo acima de onde eu vivia.
-Você sabia por que eu me apeguei à Mônica? - pergunta ela assim que acaba de me contar sua história.
Eu lhe digo que não é com a cabeça, não sabia.
-Porque foi a melhor mulher que eu tive na cama, pegava, puta como atriz pornô, fazíamos posições que eu nunca havia praticado, como te disse se deixava rasgar o cu...- me olha, me beija nos lábios e adiciona -Mas você a supera em tudo-
Ela pergunta minha idade e quando eu lhe digo, ela agarra a cabeça.
-Se alguém descobrir isso, eu serei preso-
Ninguém precisa saber, eu digo.
Pela minha parte não lhe contei sobre João, nem do depósito, nem sobre tudo o que sabia sobre sexo ter aprendido apenas cruzando a rua. Inventei um namorado, um par de anos mais velho, ao qual atribuía o mérito de ter me tornado mulher.
Nós demos outro beijo, nós nos levantamos e começamos a vestir-nos. Essa é outra imagem que retive durante muito tempo, vê-lo se vestir após ter tido sexo comigo.
-E como isso segue? Vamos voltar a...?- pergunta ela, embora não a formule completamente.
-...querer pegar? - a completa por ele.
Nodifique com um gesto enquanto se amarra a gravata.
-Eu gostaria de dizer-lhe.
Assim começou minha história com Rubén, que se prolongou no tempo embora de forma interrompida. Obvio que Mony nunca se enterou, nem ela nem minha mãe que me creu virgem até que fiquei grávida do meu primeiro filho aos vinte anos.
A próxima eu vou continuar contando.