Erotic chat with good ending

Este lugar está plagado de histórias verdadeiras. Também de mentiras. Mas o pior dos males do local é a distância. Não sempre um tem o que quer, ainda quando o outro também o quisera.

Algo assim passou nesse caso, pela manhã, quando os dois se despertaram, cada qual em sua habitação, cada qual com seus próprios obstáculos, cada qual com as próprias armadilhas da vida cotidiana.

Mas tinham -têm- algo em comum: o desejo.

Ela, de voltar a ser acariciada, besada, rozada e penetrada...

Ele, de poder voltar a se hundir dentro dela com todo seu corpo.

E ambos com suas próprias impossibilidades, suas próprias promessas, mas sempre, ardia de desejo, com a fantasia de ter a liberdade de poder usar uma chave que os deixasse a salvo de qualquer olhar, e que os encontrasse nessa habitação com a cama enorme, e nem mesmo pensar no café que pediram e deixaram esfriar, para se ocuparem do que realmente importava em encontros furtivos desse tipo.

Por sorte, se deram permissão para compartilhar suas promessas e seus desejos, em uma conversa animada por whatsapp, e um diálogo escrito, virtual que começa a provocar coisas reais no corpo, conhecidas por ambos na intimidade.

Ele sabe que ela está guiando-o, mas em seu relato, se põe a imaginar uma cena. Nunca saberá muito bem se o que produz sua ereção é a imagem que se pôs na cabeça para jogar o jogo e transmiti-la, ou se, por contrário, é saber o que está ocorrendo do outro lado.

Em qualquer caso, sente despertar seu corpo, pelo relato e pelas promessas, mas também por imaginar que ela está se tocando.

Ela se deixa levar pelas palavras, o sente muito perto, até chegar a sentir o calor do seu corpo. Ou talvez sejam apenas suas mãos que a recorrem as que lhe provocam essas sensações. Mas sua pele, já está desperta.

Um diálogo entre dois que se confiam, que se gostam, que se conhecem, que se respeitam, e que, apesar de terem se correr com todo seu corpo, ainda se... tratan, graciosamente, de você -Nada mais delicioso que um café da manhã na cama -Eu só penso em desacuar-lhe -Isso soa interessante -Nada mais interessante do que beber dos seus líquidos -Sou toda sua -Imaginem-me por um momento atrás dele, murmurando-lhe, pedindo-lhe que molhe com a saliva meus dedos enquanto lhe vendo os olhos com um lenço de seda preto. -Peço que não pare -E não farei, porque estou prendendo fogo, e quando sinto que meus dedos estão úmidos da maneira certa, roçarei seu peito, e saberei que vou pelo caminho certo não apenas por esse gemido que nasce do centro de seu ventre, mas pela reação imediata do mamilos, que se endurece, e pede mais… -Assim? Ela enviou uma fotografia do seu peito enrijecido... despertando-se ao prazer com duas intenções secretas: a de fazer-lhe saber que estava no caminho certo e que ela era uma senhora obedecente e dócil, e a outra, para fazê-lo morrer de vontade. Ele já estava morto de vontade antes, mas isso o levou a mostrar suas mil intenções, suas tremendas vontades, seus centenas de recordações na mesma cama. O silêncio dela não o amilanou. Antes bem, sabia que estava sendo eficaz -Volverão meus dedos à sua boca para receber da sua saliva quente, e apenas se roçar sobre seu clitoris. Suas afirmações me confirmam que vou pelo caminho certo, sem pressa, mas sem deter-me, e assim, roçarei sobre ele, fazendo círculos, seguindo o ritmo de suas cadeiras que não param de bater sobre minha mão, e quando sinta que tudo está úmido, já não por meus dedos, mas pela própria lubrificação que seu corpo gera, pararei, e hundirei minha cabeça entre suas pernas, servindo-me finalmente do café da manhã que vim buscar -siiiiiii -Sinto que o seu corpo vibra, se tensa a cada carícia de minha língua sobre o clitoris, e está prestes a chegar ao seu orgasmo, mas a senhora não quer que tudo termine aqui, me tumba, me deixa boca para cima, e se trepa, agarrando-me das muñecas, deixando cair todo o peso do seu corpo em aponta de meu cock para começar lenta e cadenciadamente, uma cavalgada que percorre cada centímetro do seu ser. -Estou tremendo... -E agora, a senhora se soba as tetas um pouco, muito lentamente, oferecendo-as para que minha boca se regozije das pedras em que se converteram os pezones, e as acaricie com minha língua. Todo é silêncio nesse quarto, mas vejo nos seus olhos o desejo de que não pare, todo é agitação na respiração, sem qualquer som, mas vejo a boca arredondada, os lábios inchados, todas as sinalizações do corpo que me indicam que já é hora de tomar ela por las muñecas, aprisioná-las com minhas mãos e apoiar meu corpo contra o seu, roçando apenas o clitoris com a ponta da minha cock, deixando-me escorregar dentro dela, penetrando-a profundamente e olhando para os seus olhos, sacá-la por completo, arrancando-lhe um gemido do mais profundo do seu corpo -Ay... acabo. Ele parou de escrever... se acariciava sobre o calção. Seu membro ereto, desejando penetrar realmente sua amante distante. O WhatsApp indicava que ela estava gravando uma mensagem de voz e não quis interrompê-la. Passou apenas um minuto e escutou o que esperava. O doce orgasmo da sua amante, provocado por seus dedos, mas também por suas palavras. O efímero orgasmo preso na gravadora, o sonho desse homem que queria ter em suas retinas e em seus ouvidos o som perfeito daquela mulher ao gozar. Se lhe disse, se confessou. Contou que não havia nada que o fizesse sentir mais que a boca arredondada e inchada de prazer, os sons guturais ao ser invadida por seu orgasmo e, naturalmente, saber que era ele quem os provocava. Também lhe confessou que estava tremendo e que não iria poder resistir à tentação. Começou a tocar pensando na boca dela, que apertava toda sua cock com seus lábios e acariciava a ponta com sua língua, e se derramou em suas mãos. Filmou os exatos trinta segundos que duraram os estertores de cúm que brotaram do seu corpo. Se os enviou sabendo o que iria provocar com Isso.