Minha primeira vez!!!

Bem, hoje vou entediar vocês com minha primeira vez, já que afinal e ao fim, todos tivemos uma primeira vez, ou não?.
Minha primeira vez chegou atrasada,. . . eu tinha 19 anos e ia caminho dos vinte . . . e estava mais alto do que o primeiro neto. Para entender meu contexto tardio. . . Sou filho único, meus papais morreram quando eu ainda era bebê, por isso me criei com minha avó, por isso não tive pai nem irmãos para me orientar. Salvo meus colegas do secundário (que eram tão fujões como eu), ninguém falava sobre esses temas . . . Falávamos da época de Alfonsín, quando embora começasse o famoso destape, falar sobre certos temas era tabu, exemplo divórcio, aborto e nem falar de educação sexual nas escolas! Assim que aprendia como podia. Minha primeira enciclopédia ilustrada foi a revista Eroticon.
Vamos acrescentar que eu passei muitas coisas em minha adolescência que me fizeram um tipo retraído, tímido, por isso as meninas do meu curso nem bola me davam e de facto era alvo das suas zombarias, por isso me retrai mais ainda e me escondia no estudo, tornando-me em uma espécie de nerd... Aos 15 eu já tinha 1,85, mas era tão magro como um tallarim, então eu tinha todo um complexo com minha aparência e além disso, considerava a mim mesmo como um tipo feio. Então imagine-se, estava condenado a morrer virgem.
Aos 17 tive o tino de decidir entrar para as FFAA... ahí comecei a ter roce com garotos da minha idade mas com mais rua... assim que ahí descobri que me encantava sair a dançar ou ir de copas com amigos... mas chegava o momento de enfrentar uma mina e nada.
Vou voltar para Comodoro Rivadavia, mas agora com 19 anos, muito mais maduro, mais….. adulto. . . minha profissão exige uma maturidade bem repentina, assim que agora era questão de esperar a ver o que passava. Saía todos os sábados para um boliche que estava em pleno centro comodorense, chamado QUASAR, e de a pouco me fui animando. . . . comecei a transar uma garota jovem do secundário, mas eram mocinhas de 14, 15 anos, e convínhamos algo, as minas de 15 faziam 25 anos não eram o que são agora!.
Uma vez introduzidos em contexto, uma noite, mais precisamente o sábado 21 de outubro do 89, eu me juntei com amigos bem cedo para celebrar o aniversário de um amigo meu, chamado Julio... que posteriormente demonstraria não ser tão amigo.
A noite após comer uma pizza e nos metermos uns Termidor em caixa, partimos para o boliche, onde entramos em plan de seguir escabichando toda a noite... A noite passou e meus amigos começaram a cair como moscas. Eu ainda estava em pé, pois no Exército, entre outras coisas, aprendi a ter uma boa resistência etílica. O problema é que eu estava enfrentando a barra para pedir outro gole quando a vi passar... Uma garota magra de 1,80 muito bonita, que me olhou mas ao passar, como poderia olhar qualquer cutie para alguém que se cruça no boliche. Eu já estava entregue porque eram quase as 5 da manhã e não passava nada, então perdi por perdido, a encarei e aceite!!!! O primeiro que pensei é que ia bailar um par de temas de compromisso e se iria embora, então me surpreendi quando após seis temas continuou lá comigo! Rapidamente comecei a conversar e tentar o ritual de aproximação quando começaram a tocar os lentos, então meu segundo pensamento da noite foi CAGUE!!! AGORA EU PERDI!... Terrible surpresa minha quando se aproximou e me abraçou pelo pescoço! Mein Gott! Eu estava paralisado de emoção! A garota magra ao toque se deu conta que eu sabia tanto sobre lentos quanto sobre física quântica, então logo me ensinou alguns passos e bailamos um tempo. Eu já estava aumentado e a convidou a tomar algo, então pedi dois goles e nos sentamos em uma espécie de tribuna para conversar, e ali descobri que era de Puerto Madryn e que havia se ido a viver em Comodoro há alguns dias... e que estava sozinha. Esta garota de 21 anos, ou seja, maior que eu, me fascinou tanto desde o físico como desde o madura e copada que era ao mesmo tempo. Como já disse, tinha 1,80, superbonita na cara, cabelo castanho longo, corpo imponente, boas tetas, quadris e bunda abundante mas não desproporcionada... E seu nome era Patricia. Oriunda de Coronel Dorrego, ou seja, de ascendência dinamarquesa. Por isso ali entendí a beleza que era. Vou dizer que era uma Brigitte Nielsen, mas era um cano essa menina).
Terminei o bilhete e a acompanhei à pensão onde ela estava parando. Conversamos um monte e nos rimos muito. ... Nos demos bem, isso era evidente. Mas minha inexperiência me jogava contra. Nós nos despedimos com a promessa de um rápido reencontro. Nós nos vimos dois ou três dias depois, quando fomos tomar algo num café, e mais do mesmo, caminhamos pelo centro e conversamos a vida. E assim ficamos uma semana, ligando-nos, encontrando-nos para tomar um café... até que uma tarde, na Praça Soberania, frente à costanera, me animei e a beijei... . Foi o beijo mais saboroso e doce que ainda hoje, após ter em minha conta algumas, nenhuma pôde fazer-me esquecer o prazer desse beijo...
Passo mais uma semana e seguimos onda adolescente encontrando-nos e aquecendo-nos ao extremo... até um ponto que uma noite quase terminamos fazendo sexo num campo perto do centro...... nada aconteceu porque primo foi ela a ter corda, e porque a verdade seja dita, eu não sabia onde colocá-la, e hoje mesmo me dói de vergonha confessar que minha primeira vez foi realmente uma masturbação diante dela... ...que triste não?

A verdade era que estava tudo dito... Faltava encontrar o momento... Que se deu finalmente em 2 de novembro de 1989 (como esquecer essa data?). A tarde eu vou para o centro e ligo para ela desde uma cabine telefônica na terminal de ônibus. La convido a sair e me diz que não se sentia bem... Insisti até que aceitou, então a convidei para jantar e nos encontramos na Pizzeria Romanella (A ver os comodorenses cuarentones!!!), onde comemos e alguns tomam uns Quilmes deliciosos. Saímos e fomos caminhando para sua pensão... E no caminho, eu parava de passagem no Ismaru... Hotel querido por gerações incontáveis de comodorenses. A tomei da mão e entramos... Nos deram a sala 17... E a partir de lá, só lembro beijos, pele, mordidas, carícias... Só éramos nós e essas quatro paredes que para mim se converteram em um santuário sagrado. Porque além da calentura, eu me havia enamorado de Patricia nos dias anteriores...

Era verdade que Patricia teve um papel de mestra, pois como eu disse, eu estava em pelotas da vida... não sabia como nem onde colocá-la... as conchas apenas as havia visto na revista Eroticon. Logo Patricia me fez recostar na cama e me beijou e acariciou integralmente, até que me montou, e muito suave e deliciosamente introduziu meu pedaço em sua vagina... e ahí se pudriu tudo... eu peguei uma cavalgada que num momento pensei que ia arrancar o meu pau da cuca pela maneira como se movia, saltava e se agitava... me puxava, me aranjava, ... juro que me assuste... era um monte de sensações novas... nossos sexos se conhecendo, nossas peles se atraíndo, suas unhas cravadas no meu peito e ombros... e essa filha de puta que estava sacada... ahí descobri que eu tinha uma boa vagina quando me disse que queria ser fucada por aquela vagina enorme que havia tido a sorte de encontrar, que queria senti-la até o mais profundo... Em algum momento da noite, porque para mim esse instante durou uma eternidade, mudamos de posição, e logo ela se acostou, abriu suas pernas e com sua mão dirigiu meu pedaço à sua cueca que anhelava querer seguir sendo fucada... Como eu já tinha experiência em ver muitas películas pornô, já havia em mente as posições que me agradavam, assim logo a pus patinhas no ombro e enquanto a cogia bem profundo e forte como ela me pedia, a puta me reputava e cravava suas unhas nos tríceps... Era incrível, um momento e uma noite largamente anhelada... e além disso com alguém que eu gostava!

Finalmente, após dar-lhe muita bomba, (não podia cum), estourei em um orgasmo que foi superexplosivo e ardente... houve muitas noites e muitos orgasmos mais com Patricia. Duramos dois anos, mas foram dois anos plenos de sexo ardente, feroz e duro, que me fizeram o amante que sou hoje... não sei se perfeito, mas todas minhas garotas ponderaram meu tamanho e o mais fundamental, como eu as tratei na cama... mas nossa primeira vez, MINHA primeira vez era algo que não podia deixar de compartilhar com vocês.
Beijos e abraços meusPoringuera/Poringueiroqueridos/as...