A noite dos piratas

As sombras já haviam conquistado a costa aliando-se com uma densa névoa que se estendia por toda a praia. Nuestro capitão, por medo de cair na mesma armadilha que os piratas ingleses, ordenou parar de navegar a um quilômetro mais ou menos das tenues luzes que rodeavam o povo costeiro. De pé na proa observava com atenção a distância enquanto duas de nossas escravas espanholas lhe beijavam com ansiedade seu membro duro. As duas mulheres deviam ter uns vinte anos e pertenciam à coleção especial que a corsária Monik a Vermelha lhe presenteou como agradecimento por ajudá-la a conquistar São Luís. Mas esse é outro tema, o caso que nos trazia era que nosso capitão estava obcecado com Veracruz. Sabia que aquela noite os espanhóis e ingleses de sangue nobre celebravam a vitória sobre os aborígenes. Lentamente fomos cruzando a praia arenosa sob uma lua intermitente.