Que loucura

Querendo ou sem querer estava começando a me obsessar por saber cada vez mais coisas. Já não me bastava ver-lhe o telefone os fins de semana enquanto se banhava ou se distraía com algo e deixava o celular. Era como se precisasse vê-la com as mãos na massa para definitivamente terminar tudo. Na verdade, para mim já estava terminado porque já com as coisas que haviam passado, minha cabeça não entendia um merda. O único que sabia era que todo isso não ia sair jamais de lá. E que ou terminava tudo ou seguia, mas sem reproaches alguns. Queria as duas coisas queria seguir e queria terminar tudo. Quería terminar porque já não confiava mais nela. Já sentia que tudo havia se ido para o merda e me baixava uma banda que tivesse mais vontade de estar com outros que comigo. Eu no início me sentia piola porque no ginásio havia muitos caras facheros e a Lu falava com vários e falava comigo todo o tempo e com os outros não tanto, me fazia sentir re piola. Pensava essa senhora está tendo chance de estar com outros está todo o dia atrás meu procurando-me para joder, falar, etc. E isso me subia a uma banda. Quando comecei a ver que a coisa já não era mais assim me baixava uma banda. Mas por outro lado queria seguir porque estava realmente apaixonado de Lu, realmente gostava da sua companhia e passar tempo com ela. Tanto assim que estava na cancha e queria voltar o mais rápido possível para vê-la. E sempre pus a cancha acima até mesmo da minha família. De fato, o dia em que internaram meu avô volvia da cancha, aos 3 dias e com meu avô internado, meu pai me disse eu não vou porque se morre meu velhote e não quero que se morra sozinho anda e grita por mim e pelo avô e na semana seguinte faleceu, o velamos e à noite olhamos o partido. Na semana seguinte (de local) outra vez na cancha. Não havia nada mais importante que a cancha e seu ritual (carne e achuras na parrilla, álcool, amigos, família e tribuna). Mas Lu fazia que às vezes tivesse mais vontade de não ir. que to do. E aparte do love that I felt for her, it was also hard for me to cut off the bond we had generated with common friends and family. In my house they like her more than me practically. It's just that I've always been weird and she had the power of making me seem normal, and besides she fell 1000 points with everyone because of her way of being. How was I going to tell them at home not to worry because I'd say it? Bull of horns that I had. I knew they would get worse than me. Because I already knew everything I had seen, so I knew it was impossible to forget and keep going like nothing. But as I said, I needed to know more and find her just in time to say goodbye until then. Sometimes I thought about following Lu to see what's up but then I'd say 'I'm not going to follow anyone on a free day, I'll stay resting or training or hang out with the guys'. But I needed to know more. So one of those days I went to the uni and waited to see what's up. All this while I was traveling, I wondered if it was worth doing that. I wanted to get off and do anything else, but I wanted to find her and say goodbye now (a bunch of nonsense because I had already found enough to end everything, but well). I arrived at the uni and now the vibe was finding her and something would happen because I had gone with the objective of finding something. If everything was normal, I had wasted my day for nothing. I was there, crouched on my knees because I didn't want to be seen but at the same time I had to move around a bit because I wanted to find out. I stayed like 40 minutes and heard her laughter behind me. I turn white with desperation (I'm going to see her, what am I going to say here) and spin around, it was her and she didn't see me. I started freaking out. At one point I stopped looking but thought (if I look at her from here, she'll also see me) so I had to go further but if I went too far I wouldn't be able to see clearly enough to discover anything. It turned out she left with her group of friends, they took o trem, o coletivo e voltei para casa e eu queria estourar a minha cabeça contra a parede. Eu havia desperdiçado cerca de 4 horas da minha vida no vácuo. Ou melhor, não tanto, mas no momento pensei isso. Digo que não tanto porque mais tarde uma coisa que aconteceu lá me serviu para confirmar tudo. Mas no momento pensei: 'perdi como quatro horas da minha vida nessa porra'