Solitário entre Mulheres[66] [/66][final][66]Parte 1[/66][/

Séries de Relatos Publicados (Clique no link)

Solitário entre Mulheres[66] [/66][final][66]Parte 1[/66][/



Capítulo 66.


Sair ao Sol.

A campanha de vacinação foi um sucesso em nível mundial. A maioria dos membros da minha casa já receberam sua segunda dose. Tefi, Ayelén e eu somos os únicos que apenas nos vacunamos uma vez. Ao sermos os mais jovens também somos os que menos risco corremos se for que nos contagiamos. Alicia queria que ficássemos todos trancados até que o total da família já tivesse a segunda dose, mas fomos justamente nós, os mais jovens, que lhes dissemos que aproveitem para sair um pouco…
—Sempre e quando cumpram com as medidas de prevenção —pediu Alicia.
—Sim, mãe... fique tranquila —disse Macarena—. Não temos pensado ir a uma festa cheia de gente. Só queremos aproveitar para procurar algum apartamento econômico para alugar. Não é certo, Gise?
—Assim é. Com Brenda já começamos a consultar por telefone algumas imobiliárias.
Espero que não comeces com outra crise de pânico —pediu Cristela à sua irmã —. Com a última já tivemos suficiente.
Essa crise à que eu me referia ocorreu por dois motivos: minha mãe começou a sofrer os efeitos do Síndrome de nido vacío ao se dar conta de que algumas das suas filhas se mudariam e porque Cristela a convidou a caminhar pela cidade, ir a uma praça... ver um pouco de céu. Inclusive minha tia quis animá-la fazendo soar uma canção de rock muito antiga chamada Salgan al Sol, de um tal Billy Bond. Não tenho ideia de quem é este senhor. Embora eu deva reconhecer que a canção me parece simpática. Teria sido uma tolice fazer soar em uma rádio durante o isolamento obrigatório, porque justamente incitava as pessoas a saírem à rua; mas para esse momento parecia muito adequada.
Demoramos quase duas horas para acalmar Alicia e nos fez prometer que não a obrigariam a 'sair passear' e que não mudaríamos todos ao mesmo tempo. Inclusive eu adicionei que não me mudaria até ela completar noventa anos e tivesse que interná-la em um geriátrico. Isso, apesar de eu ter dito isso com tom de brincadeira, a tranquilizou muito.
Acho que o momento exato em que Alicia começou a sentir os efeitos do Síndrome de Nido Vazio (como gostava de chamá-lo para Macarena), foi quando Pilar anunciou que se mudaria. Pretendia compartilhar o apartamento com Maca, alugariam-no às metades. Me surpreendeu muito que Pilar decidisse mudar-se; no entanto, após uma conversa com Gisela, entendi que Pilar buscava liberdade. Queria estar longe de mamãe no caso de conhecer um bom amante... ou uma boa amante. E onde encontrar mais liberdade que ao lado de Macarena?

—----------

Mentanto chegavam as últimas doses da vacina, o clima em minha casa foi esfriando. Já não vivíamos em um libertinagem permanente. Quizás porque já nos estávamos aborrecendo de tanto sexo desinibido, ou porque Alicia cada vez pôs cara mais feia ante o assunto e não parava de repetir: “Já devíamos ir cortando com tudo isso, me prometeram”.
Ela continuava se acasalar com alguma das suas filhas, mas mais do que tudo fazia isso com Brenda e com Ayelén. Mais além de que essas duas lhe aqueciam um monte, me deu a impressão de que procurava coger com elas porque eram com as quais menos vínculo familiar tinham. Brenda nem sequer é parente e Ayelén é sua sobrinha, e entre coger-se à tua filha e a uma sobrinha... há diferença. A quem mais evitou minha mãe foi eu, e como o notei não insistiu. Isso sim, passei algumas noites de muito intensas com a tia Cristela, às quais uma vez se juntou Macarena e outra vez Pilar. Outro momento destacado desses dias foi o tremendo trio que fizemos Brenda, Gisela e eu... essa noite Gisela esteve mais puta do que normal e me permitiu dar-lhe muito duro pelo cu durante longo tempo, enquanto Brenda lhe comia a concha.
Foi com Tefi uma única vez, e foi um raro trio com Pilar. Notei que Pilar se sentia algo estranha e quando lhe perguntei o que lhe acontecia disse que, por alguma razão, lhe resultava muito fácil coger com Macarena; mas se lhe fazia muito estranho fazer isso com Tefi. Como se já havia feito a ideia de que a Tefi não gostava das mulheres… mas bem que ela comeu a usar o termo: vagina. Igual isto não nos impediu de desfrutar do trio. Nem tampouco foi a última vez que vi Pilar e Tefi se dando uma lambida mutua.
Quando por fim já todos estávamos vacinados com a segunda dose, chegou o momento de sair ao sol.

—--------------

A primeira tomada de contato real com 'o mundo exterior' foi um partido de futebol com meus amigos do clube. Fizemos sete contra sete na cancha de gramado sintético. Tefi e Pilar, que andavam aborrecidas, decidiram acompanhar-me. A Alicia não lhe fez muita graça que nos juntássemos com tanta gente. Não queria que vamos. Mas enquanto nós saíamos de casa, Cristela a levou para seu quarto e se encarregou de distraí-la. Sabemos que isso terminou em sexo duro, apesar de que esse tipo de ações já deveriam estar terminando. Cristela convenceu ao dizer-lhe 'Podria ser a última vez que pegamos juntas'.
O partido esteve muito bem, foi bom reencontrar-me com vários dos meus amigos após tantos meses de isolamento. Descobri que alguns deles estavam fazendo vida praticamente normal há meses. Inclusive me lembraram que várias vezes me convidaram a sair. Disse-lhes que eu não tive tanto sorte porque minha mãe tomava muito a sério o assunto do vírus. Embora a verdade seja que teria rejeitado suas convidações mesmo se Alicia me tivesse dado permissão para sair. Nesse então preferia ficar em casa, desfrutando dos últimos dias de sexo desinibido.
—Tinha que ser muito chato —me disse Sebas, enquanto nós nos mudávamos no vestiário, antes de começar o jogo. Ele é um dos que poderia entrar no grupo de 'melhores amigos'.
Não te acredites, nós as inventamos para nos divertirmos, dentro da medida do possível. Nunca me senti sozinho, em minha casa somos um monte.
—Ah, que sorte... para mim também não foi tão mau, eu passei jogando na Xbox —Ele tinha Xbox e eu PlayStation, um motivo de discussão eterna que nos impedia jogar juntos muitos jogos—. O que sim custou foi passar tantos meses sem pôr-la —Houve um tempo em que pensei que Sebas se gabava das suas conquistas sexuais e que se tratava de palavras vazias. Até que conheci a dois ou três garotas que puderam corroborar que ele sim tinha sorte quando se tratava do sexo oposto. E não é tão difícil de crer, pois é um rapaz bem apessoado, com cabelo negro e olhos verdes—. E se me apresentás a uma das suas irmãs? Tefi é re linda...
Tudo o meu sistema nervoso se pôs em alerta. Não me importaria que Sebas tivesse sexo com alguma das minhas irmãs, sinceramente... só me irritaria (muito) se fizesse isso com Tefi. E talvez um pouco com Gisela... embora Gisela seja demais para ele. Sebas nunca sobreviveria a uma reunião de sexo intenso com minha irmã mais velha.
---Ei... bem, vou pensar nisso ---respondo evitando um pouco a pergunta---. Embora Tefi não seja a única irmã que tenho. E também há minha prima, Ayelén... ela também é muito linda.
—Não, Ayelén não. Nem louco. Essa garota está muito louca. Uma vez olhei para trás e ela disse que se eu voltasse a fazer isso, me cortaria as bolas e me faria comê-las.
—Isso soa como alguma coisa que Ayelén diria. Ok, descartada... mas ainda há opções. Bem, o jogo já vai começar... vamos.
—Espero que não estejas tão oxidado. De todos nós sois o único que joga mais ou menos bem. Nós precisamos de ti.
Durante o jogo fiz tudo o possível. Estou oxidado, disso não me cabem dudas; mas pelo menos pude manter intacta a dignidade. Começamos perdendo dois a zero e empatamos com dois gols meus. Em cada um desses gols me chegaram, desde a tribuna de madeira, os gritos de celebração das minhas irmãs. Não havia muita gente e a maioria parecia estar a favor do time adversário, por isso agradeço ter um pouco de apoio. A mais efusiva à hora de festejar era Pilar. Gritava, saltava e agitava os braços acima da sua cabeça. Me pareceu gracioso como suas grandes tetas rebatiam para todos os lados, para mais ela havia optado por usar uma blusa leve e decotada. Pensé que em qualquer momento uma das suas tetas sairia a festejar com ela. Por sorte isso não ocorreu, embora houvesse momentos em que quase ocorresse.
Nós perdemos no final, meu time errou muitos gols e eu fui o único que conseguiu marcar. Ao menos foi um digno marcador de cinco a quatro. Damos batalha. Minhas irmãs me consolaron com um abraço cada uma e quando voltei ao campo de jogo encontrei-me com Sebas.
---Ficamos muito perto de vencer —eu disse.
—Ahh...
—Se você não havia errado o chute que mandou acima do travessão, pelo menos teríamos empatado — isso eu disse meio a brincar, sinceramente não me importava muito o resultado do jogo.
—Sim, pode ser...
A próxima vez vamos a ir melhor.
Ahá...
Eu me dei conta de que Sebas não estava prestando atenção a nada do que eu dizia. Tinha a mirada perdida, em direção às minhas irmãs. De repente o suor do meu corpo se esfriou. Certamente já estava imaginando tudo o que poderia fazer com Tefi.
--- você minha irmã --- disse finalmente.
—Não creo que a Tefi lhe interessasse muito — disse, em um movimento covarde e desesperado.
Não, não... eu estou falando da outra. Como é que ela se chama?
---Pilar?
—Que bunda de seios que tem!
A alma voltou para o corpo. Sinto um grande afeto por Pilar, mas não é a mesma classe de sentimentos que tenho por Estefanía. Pareceu-me fantástico que Sebas estivesse tão encantado com ela.

Diário de Quarentena:
Sabemos o que está pensando, cadete Nahuel. É uma tática covarde; mas é o melhor que temos. No quartel vamos olhar para outro lado e diremos que você fez o que devia fazer. O honra só serve para os que morrem em combate.

—Se você gostar de Pilar, devia tentar alguma coisa com ela — eu disse.
Vi isso como uma oportunidade para que tanto eu como Pilar ganhássemos algo. Eu mantenho Sebas longe de Tefi e Pilar poderia chegar a conquistar seu tão almejado Príncipe Azul, embora este bófio não tenha nada nem de príncipe nem azul. De todas maneiras, segue sendo uma boa opção.
—Acha que tenho alguma oportunidade com ela?
Absolutamente —Pilar poderia me odiar por isso, mas em tempos de desespero alguém toma medidas desesperadas—. Olha, vou fazer-lhe uma coisa curta: sei que Pilar morre de vontade de foder com alguém. Ela mesma me disse. —Não queria fazê-la ficar como virgem, afinal não é mais—. Estes meses de abstinência sexual lhe pegaram mal. Estou seguro de que se você for direto e a convidar a coger, ela vai dizer que sim.
Eh... para que é isso?
—Sim, sim... de verdade. Te asseguro que não se vai negar. Mas... é preciso propor-lhe você mesmo, se esperas que ela venha buscar-te, não vai fazer isso. Para essas coisas é um pouco tímida. Anda... dize-lhe que queres conversar com ela num lugar mais... tranquilo. Se te disser que não (coisa que não acredito que passe), eu assumo toda a responsabilidade.
Ele me fez caso, aproximou-se Pilar, falou-lhe e pude notar como a cara da minha irmã se iluminava de alegria. Para ela deve ter sido como um sonho que um rapaz atraente a convidasse para um lugar mais íntimo. Olhou para Tefi, em busca de complicidade, e Tefi limitou-se a assentir com a cabeça. Depois vi como Sebas e Pilar se dirigiam sozinhos para a zona dos vestiários.
---Você tem alguma coisa a ver com tudo isso? ---Perguntou Tefi, quando eu cheguei perto dela.
–Eh... vamos a decir que acelerei um pouco o processo. A Sébas gostou muito de Pilar. O que você pensa dele?
—Me parece um bófia.
—Aí sim? —Iniciou-se uma celebração em silêncio dentro de mim—. Se tivesse me convidado a ti, você teria aceito?
—Não, nem louca. —A celebração interna transformou-se em um verdadeiro jolgorio, embora tenha mantido meu rosto impávido—. Não é o tipo de pessoa que eu gostaria, me parece um imaturo. Embora... para Pilar está bem. Ela vai saber olhar seu lado atraente.
É possível, sim... Bom, vamos voltar para casa? Não gosto de banhar-me no vestiário... e Pilar vai demorar um tempo.
—Sim, vamos. Lamento que tenham perdido. Vós jogaste muito bem.
Muitas graças.
Dentro de mim não havia nem um ápice de sensação de derrota. Senti que eu havia ficado com a garota que eu gostava. Embora essa garota fosse minha irmã...
Ninguém disse que as vitórias deviam ser perfeitas.



(Note: Since there's no text to translate, I'm returning an empty line)


Amanhã à tarde, enquanto almoçávamos (às duas da tarde, pelas nossas horas vampíricas), alicia nos disse:
—Alguém sabe alguma coisa sobre Pilar? Desde ontem que não a vejo.
—Eu sim sei, mas ele fez-me prometer que não dissesse nada —comentou Macarena, com uma sonrisa safada—. Fiquem tranquilas que está bem... muito bem, diria.
Ah... teve sorte com Sebás? Perguntou Tefi.
--- Quem é Sebas? --- Quis saber Cristela.
—É um amigo de Nahuel. Ontem, após o jogo de futebol, Pilar foi conversar com ele... em particular —arqueou uma sobrancelha num gesto que eu achei muito sensual.
—Ai, que lindo —exclamou Brenda—. Assim que Pilar conseguiu ao seu príncep azul?
Não estaria tão segura —disse Macarena.
---O que você está se referindo? ---Perguntou Gise---. Você acha que aquele cara Sebas não está sério?
—Não me refiro a isso... já vão se entregar quando Pilar voltar. Eu tenho informação classificada que não posso revelar.
Nós não entendíamos do que estava falando nem por que fazia tanto mistério. O importante é que podíamos confiar nela se ela dizia que nossa irmã estava bem.
Pilar regressou para casa por volta das quatro da tarde. Estava muito feliz... eufórico delicioso. O primeiro que fez foi correr até Macarena e dar-lhe um forte abraço, as duas intercambiaram gritos de felicidade, esses tão agudos que reviram tímpanos e que apenas as mulheres são capazes de emitir.
Ainda que uma vez ouvi Sebás gritando de uma forma muito semelhante quando encontrou uma aranha dentro dos seus botins.
Dá, menina... não aguento mais da ansiedade —disse Tefi—. Conte-nos uma vez o que aconteceu com Sebas.
Já te conto... mas antes trazemos o televisão, tenho algumas fotos e vídeos para mostrar-lhe.
—Uy… há pornô. Isso ficou mais interessante —notei um grande entusiasmo em Ayelén. Talvez um pouco exagerado. Vê-se que está morrendo de vontade por fazer parte desse grupo de irmãs. Depois de passar tanto tempo se sentindo rejeitada, é lógico que agora queira se sentir incluída.
Nós nos apressamos a preparar tudo. Colocamos um dos televisores mais grandes frente a um dos sofás do living e Pilar conectou seu telefone. A incerteza e a ansiedade geral não faziam mais que crescer.
Não disse-lhe nada? - perguntou Pilar.
—Não, apenas mencionou ter informações privilegiadas —respondeu Cristela—, e a muito sexy garota não quis partilhar. O único que sabemos é que esse menino, Sebas, convidou você a conversar em particular...
—Assim é. Fomos para os vestiários. Eu estava muito nervosa, Sebas é um garoto muito bonito e, apesar de sempre me parecer um bófia, essa vez o vi com outros olhos. Como se a quarentena tivesse feito ele madurar um pouco. Nós ficamos sozinhos, perto da área das duchas, e eu tinha o coração que saía pela boca. Não sabia o que lhe dizer, nem tinha ideia de como ele pensava abordar a situação, embora já imaginasse quais eram suas intenções. Me surpreendeu muito que fosse tão direto. Sem dar voltas, me disse que eu gostava muito dele e que se morria de vontade de pegar comigo.
Ah! —Disse Gisela—. Assim assim? De frente e sem rodeios?
¡Exato! Fiquei boca aberta. Nunca me foi oferecida uma pessoa assim. De fato, se alguma vez tive alguma chance mínima de pegar com alguém, tudo saiu pela culatra porque, entre tantas voltas, eu me ponho nervosa e terminava fugindo da situação. Mas essa vez foi diferente. Me deixou bem claro.
—E o que você disse a ele, irmã? —Perguntou Tefi, que parecia a mais entusiasmada com essa novela.
—Eu disse que assim, todo transpirado, não ia me pôr nem um dedo encima. Pelo menos tinha que se banhar. Então ele disse: “Bem, espere-me uns minutos fora, eu me banho e seguimos conversando”. O que eu respondi: “Banhe agora, eu sinto”. Colocou olhos de cordeiro degollado “¿Agora mesmo tenho que me banhar? ¿Diante de ti?”. E disse-lhe: “Nenê, você quer me meter toda a coca e tem vergonha de me ver se banhando?” No final ele concordou. Fiz isso por duas coisas: primeiro porque o notei muito confiado, e queria pô-lo um pouco nervoso. Segundo: para ver quanto grande ela é. Depois de dar a Nahuel com a matraca, não penso me conformar com qualquer coisa.
---Bem dito ---incitou Macarena---. E bem pensado. E o que ela tem?
—No início a ver ela flácida, mas calculei que estaria bem o suficiente. Sem chegar a ser tão grande como a de Nahuel. Ele começou a se banhar frente a mim e quando viu que eu sorria, começou a recuperar a confiança. Se tocou o cock um tempo, até que ficou duro. Ahí gostei mais. Muito mais. E bem... se ele ia ser direto, eu também. Não queria que meu medo me fizesse fugir. Agradeço todas as vezes que peguei com Nahuel, e com vocês, garotas… porque de verdade me fizeram perder o pânico diante das interações sexuais. Encarei a situação da mesma forma como teria feito Macarena.
Todos olhamos para ela, ela mostrou uma sorridente libidinosa e disse:
Você me chupou o pau ali mesmo.
—Assim foi! —soltou uma risita e todas aplaudiram, eu também me juntei. Tendo em conta o tímida que era Pilar antes da pandemia, isso é uma grande vitória para ela—. Ele fechou a ducha e eu me arrodillei. Eu a engoli toda sem pensar. Disse a mim mesma: “Faça-o, Pilar… faça-o e não pense em nada. Só desfrute”. Estava muito quente.
Ah, que bonito —celebrou Tefi—. Diga-me que após eles foram para sua casa e estiveram fudendo toda a noite.
Espere, não se adianta aos fatos —disse Macarena—, pois sei que isso não foi exatamente o que aconteceu. Continue contando, Pilar.
—Como estava dizendo… eu estava muito quente. Era minha primeira vez comendo o cock de um tipo que não fosse meu irmão. E queria mais. Durante anos me senti insegura com meu próprio corpo; mas vocês me ajudaram a olhar para mim com outros olhos. Tive confiança em mim mesma, sabia que se eu me desvistisse, o Sebas ia cair de boca aberta no chão. E assim foi, comecei a tirar a roupa, ele me ajudou. Ele se pôs como louco. Mandou-se uma para chupar minhas tetas e disse que gostava.
—Claro, como não gostariam dessas tetas? —Disse Ayelén, surpreendendo a todos os presentes—. Devias estar muito orgulhosa de terlas. —Nem pude notar um pouco de inveja em suas palavras, então devo supor que foi sincera.
—Obrigado, estou fazendo isso. Muitas vezes eu imaginei como seria minha primeira vez (a oficial, a que não incluiria membros da minha família), e achei que seria mais doce, mais romântica. Como nas novelas que costume ler. No entanto, eu era pura fogo. Queria pija. Além disso, não queria ficar como uma virgem, porque já não sou mais. Pus-me de quatro sobre um dos bancos do vestiário e pedi a Sebas para me meter toda... Dame duro, sem medo, que eu me banco. Ele me meteu bem forte e começou a me dar com tudo. Nota-se que o cara tem experiência.
>Nós estávamos passando bem, quando vejo um cara entrando no vestiário. Ahí sim, me voltou toda a vergonha de golpe. Tentei cobrir as minhas tetas, como se isso servisse de alguma coisa. Era um dos meninos que jogou futebol com Nahuel e não vinha sozinho... os outros também o acompanhavam. Voltaram porque um deles esqueceu as chaves da casa. Resultou ser verdade, as chaves estavam no chão.
—Ai... E como você se sentiu ao estar exposta diante de todos? —Perguntou Brenda—. Eu morreria de vergonha; mas ao mesmo tempo eu estaria quente um monte.
Foi exatamente o que me aconteceu. Me parece que você e eu não somos tão diferentes. Por um lado queria sair correndo, e por outro... não sei, me reacendi que me vissem nua e com uma vagina bem metida na calça. O coração começou a bater como um tambor... e a mesma fervura me levou a dizer uma loucura. Simplesmente saiu da minha boca. Disse ao primeiro que entrou: “Querés que te chupe a vagina?”.
—Essa é minha irmã, caralho! —Exclamou Macarena.
—No início os caras acreditaram que estava brincando. Foi muito duro para mim dizer-lhes que falava sério, mas fiz. Dale, venha... chupo-a você... e todos que quiserem. E como já devem imaginar, o cara aceitou. E aqui é onde eu gostaria de mostrar-lhes a primeira foto, tirou um dos caras. Não me incomodei que fizesse, desde que não a compartilhasse com ninguém que não estivesse lá.
A tela apareceu uma impressionante imagem de Pilar toda nua, em quatro sobre o banco do vestiário. Detrás dela havia um tipo metendo-lhe o pau, esse devia ser Sebas, e já tinha um pau metido na boca. No fundo se podia ver um terceiro cara, sacando o pau da calça, pronto para esperar pelo seu turno.
Assim que... começou a chupar a bunda de todos? Perguntou Tefi, espantada.
—Fiz muito mais do que isso, irmã —disse Pilar, com um sorriso lascivo—. Vejam isto...
Um vídeo começou a reproduçir-se na tela. Podemos ver Pilar, que agora estava deitada de barriguda no banco, com as pernas bem abertas. Alguém lhe estava metendo o cu para lá pela use the word: vagina; não sei quem, porque ninguém se via a cara (melhor assim, não quero saber de quem é cada cu); mas sei que não era Sebas. Ao mesmo tempo Pilar chupava um cu que tinha à sua direita, enquanto com a mão esquerda masturbava o outro.
---Ah, mas o quê puta que você é! ---Gritou Macarena, vindo daí isso é um elogio.
Eu me senti a cutie mais puta do mundo —afirmou Pilar—. E não sabem como se puseram esses garotos quando lhes pedi que me a metessem pelo bunda. Não podiam crer que eu estivesse disposta a entregar o cu.
Acelerei o vídeo até que cheguei à sequência em que ela estava montada sobre um dos caras, que estava deitado no chão. Enquanto isso, outro se aproximou por trás e começou a pressionar a cabeça do pau contra o bumbum da minha irmã. Não nos surpreendeu ver que o pau entrou com relativa facilidade, todas já estão bem treinadas no sexo anal.
Os gemidos de Pilar ressoaram em todo o vestiário e chegaram aos nossos ouvidos através dos parlantes do televisão. Meteram-lhe uma pija na boca, até ao fundo, talvez para que não fizesse tanto barulho e pudesse alertar algum curioso.
Voltou a avançar o vídeo e fomos vendo como todos os homens se viraram para meter-lhe um pau em algum buraco.
—Estivemos fudendo sem parar como uma hora... —assegurou Pilar—. Bah, eles sim puderam descansar uns minutos, enquanto lhes davam o turno a alguém mais. A que não teve respiro foi eu. Num momento me perguntaram o que faziam se acabava, se eu estava disposta a tomar-me a cum. E disse que sim, que me ia tomar toda, a das seis. Sem qualquer drama. Estava uma puta. No entanto, não os deixei cumpir porque a Sebas ocorreu-lhe a ideia de seguir isso em sua casa. Lá estaríamos sozinhos, ninguém nos interromperia. Disse que guardassem a cum para mais tarde. Nos vestimos rápido e saímos do vestiário. Senti-me uma deusa, rodeada de machos que se morriam por meu corpo. Não deixaram de me elogiar durante todo o caminho. Um me disse: “Não sabia que eras tão puta”, e outro homem lhe disse: “Não lhe digas puta, que se vai a ofender”. Intervi dizendo: “Não me importa que me digam puta, ao contrário... me aquece”. Assim, podem imaginar todas as vezes que me disseram puta durante o resto do dia.
>Antes de ir para casa do Sebas passamos por um supermercado, comprar cervejas. Os caras queriam se armar uma tremenda festa, e eu era o prêmio para todos. Deus... não se imaginavam como feliz estou. —Realmente se via muito feliz, e isso alegrou a todos—. Quando chegamos à casa, me despiram logo, embora não me metessem. Se puseram a conversar comigo e tiraram minhas fotos. Estas são algumas:
Vimos na tela várias imagens de Pilar posando nua diante das câmeras, como se fosse uma modelo pornô. Ela se via impactante. Seus peitos pareciam mais inchados do que normal e sua cha porreava líquido.
---Eu aproveitei para ligar o telefone para Macarena, queria que ela os deixasse tranquilos. Contei-lhe que estava em tremenda orgia, com seis homens, e que iam me dar duro toda a noite. Além disso, fiz-lhe prometer que não contaria nada a eles, em troca pediu-me que lhe mandasse todas as fotos e vídeos da festa... e isso eu fiz.
---Matei-me a pajas toda a noite ---afirmou Macarena---. Armaron uma festa incrível, teria adorado estar lá.
Você foi a que não quis ir, menina... eu te convidou.
—Não fui porque entendi que essa era tua festa. Não a minha. E não te preocupe, irmã, já haverá mais partidas no futuro —ele piscou um olho.
Eu estou segura disso, porque esses caras me fuderam tão bem que eu adoraria que voltassem a fazer isso.
Nós passamos vários minutos olhando as fotos e os vídeos que eles tiraram. Era suficiente material para entendermos que todas as putas passaram por todos os buracos da Pilar... mais de uma vez. Deram-lhes por todos os lados, em várias posições diferentes. Às vezes se podia ver alguém bebendo cerveja no fundo, enquanto Pilar chupava duas putas ao mesmo tempo e outro a dava pelo cu. Também a vimos montando como uma amazona lasciva todas as putas que lhe apresentaram. Seus peitos não fizeram mais que rebater de um lado para o outro.
Conforme Pilar nos contou, eles estiveram lhe dando, praticamente sem interrupção, durante cinco ou seis horas.
Claro, eles poderiam se virar e descansar um pouco... a que sofria como uma garota sexy era eu.
E - E imaginei que não reclamaste por isso em nenhum momento - comentou Gisela.
Nem emiti nem uma única queixa. Comi todas as pijas que me deram e eu mesma os incitei a me darem pelo cu durante longo tempo, para que fossem se revezando para me romper o bunda. Vivi minutos largos de pura agonia sexual, como se estivesse imersa em um orgasmo constante. Não sei, é difícil explicar. É a sensação mais maravilhosa que experimentei na minha vida.
O último vídeo que vimos foi um onde Pilar se desesperava por chupar as seis pijas ao mesmo tempo. Ela estava arrodillada no chão, rodeada de homens. E claro, não podia chupar todas ao mesmo tempo; mas se las ingeniou para manter sempre uma na boca e dois nas mãos. De repente, um soltou a cum sobre sua cara, ela a recebeu com muito gosto. Depois se juntou outro... e outro. E assim, de um em um, foram enchendo a cara e a boca de cum. Foi tanta a quantidade de sêmen que não ficou nem um milímetro da cara de Pilar que não estivesse coberto por esse líquido branco-azulado. Tal como prometeu, ela se tragou toda a cum. Inclusive seguiu chupando as cocks enquanto o fazia.
Todas minhas irmãs (inclusive a Ayelén), minha tia Cristela e Brenda, celebraram com vitórios este grandioso momento. A felicitaron por ter se animado tanto, deram abraços e beijos na bochecha. Macarena beijou diretamente a boca.
Parabéns, irmã! Estou muito orgulhosa de você.
—Eu também te parabéno —disse eu, abraçando-o—. Tu merecia isso... embora sempre tenha pensado que irias procurar um 'príncipe azul'.
Já há tempo para 'príncipes azuis', agora quero desfrutar um pouco da vida. Quero viver experiências intensas, como esta. Não te importa que eu tenha peguei todos os seus amigos?
Não, nem um pouco. Eu me teria importado se você tivesse sido maltratado; mas como sei que você passou bem, não há nenhum problema.
---E você, mãe? Tem alguma coisa para dizer? ---Preguntou Pilar---. Não abriu a boca em nenhum momento. Sei que pode te molestar que eu tenha feito isso; mas após escutar as aventuras que viviste quando eras jovem, me meteu na cabeça a louca fantasia de estar rodeada de putas, e todas fossem para mim. Queria experimentar o mesmo que viveram você, a tia Cristela... e a avó. Também Maca fez algo parecido e pedi que me contasse tudo como mil vezes. Sei que deve dar medo de que eu, após isso, passe a ser “a puta do bairro”; mas… te garantisco que não me arrependo de nada.
Alicia ficou de pé e se aproximou a Pilar, deu um forte abraço, no qual as suas tetas tiveram que lutar por um pouco de espaço.
—Sómente quero dizer que estou muito orgulhosa de ti, filha. Me alegra que tenhas vencido todos os teus medos e te hayas animado a viver uma fantasia sexual tão intensa... e tão excitante. Isso eu digo por experiência. Sei perfeitamente o que sentiste ao fazê-lo. Não quero que vivas com o mesmo arrependimento que eu. E só me resta dizer-te: Bem-vinda ao Clube das putas reventadas num gangbang.
—Ei... eu quero me juntar àquele clube —disse Brenda. E explodiram as gargalhadas.
Ao mesmo que minha mãe, eu também estou orgulhoso de Pilar. Não devia ter sido nada fácil para ela fazer frente a todos os seus medos ao mesmo tempo; mas fez... e conseguiu sair vitoriosa.

—---------
  
O dia em que Ayelén e Cristela se mudaram, permitiram-se uma despedida sexual. Não quis interferir, mas sei que Cristela e Alicia fizeram todo a noite, pois eu estava com Brenda no quarto de Gisela e se podia ouvir tudo. A minha irmã mais velha achou boa ideia que também tivesse uma última noite sozinha com Brenda, pois em um par de dias elas também abandonariam a casa. Eram muitas despedidas juntas.
Minha noite com a Brenda esteve muito bem, embora não houvesse tanta sexo como se poderia esperar, em vez disso preferimos usar o tempo para conversar. Será isso uma sinalização de maturidade?
O que sim me surpreendeu foi que a última noite de sexo de Ayelén nesta casa tenha sido com Estefanía. À manhã seguinte, vi sair do quarto e as duas se riam enquanto se davam beijos esporádicos.
—E desde quando vocês duas andam tão bem? —Perguntou Brenda, que estava ao meu lado.
Sabe-se que Tefi ia tentar fazer as pazes com ela... e parece que funcionou.
Eu me senti um pouco incómodo. Viajava quase impossível que Tefi de repente afiançasse um romance com Ayelén e que decidisse estar com ela… ainda assim, pareciam muito felizes. Como se nunca se houvéssem peleado.
Ainda assim, a mudança se concretou. Ayelén e Cristela foram as primeiras em deixar a casa, e logo seguiriam mais... como se isso fosse um reality show onde ganha quem mais tempo se fica.
Como cabría de esperar, houve lágrimas, beijos e abraços. Em especial por parte de Alicia, ela se pôs muito sentimental ao se despedir da sua irmã. Deve ter sido difícil após que passassem juntas tantos meses de muito desregramento sexual. Talvez haviam esperado toda suas vidas para poder experimentar algo assim, e agora deviam deixá-lo... talvez para sempre. Minha mãe estava muito firme em sua postura. Em quanto se concretizassem as mudanças, o sexo entre membros da família devia terminar.
Será mesmo isso que Cristela e Alicia iam dividir uma cama pela última vez? Se fosse assim, me pareceu muito doloroso.
Eles se foram porque chegou o táxi e já não puderam adiar mais a despedida. Prometeram nos visitar quando pudessem.
Antes de ir-se, Ayelén me tomou do braço, me levou para um canto afastado e disse:
Espero que os ressentimentos tenham ficado para trás.
---Está bem por mim... desde que não voltes a me fazer isso como fizeste.
—Não foi nada pessoal, apenas estava cuidando do que era meu —disse, encolhendo-se de ombros.
—Até onde sei, Tefi não é tua. Nunca foi.
—Já sei... e fui uma puta para pensar o contrário. Tefi já me deixou muito claro. Vamos seguir como amigas. E dentro do possível, vamos tentar respeitar essa regra da tua mãe. Pelo menos tivemos uma boa despedida. Por sinal, acho que você devia falar com ela...
É minha irmã, vamos ter muitas oportunidades de falar.
Não se faça o idiota, Nahuel. Entre vocês há um tema pendente que é tão óbvio que já não sabemos como fazer para disimular. Na casa todas já sabem o que sentiu por ela... recomendo que falem sobre isso quanto antes, caso contrário poderiam arrepender-se. Enquanto mais tempo deixarem passar, vai ser pior para os dois.
—E por que de repente isso te importa tanto? O que você ganha?
Nada... tome-o como uma pequena devolução, por tudo o que me fez. E pelo fato de agora sermos irmãos e devíamos nos tratar melhor. Além disso, estou apenas lhe dizendo algo óbvio. Pergunte a Macarena, a Pilar... ou a quem quiser... todas vão dizer o mesmo. É que você é muito óbvio, Nahuel. Se tiver uma mínima chance com Tefi, devia aproveitá-la. Não seja tão covarde.
Depois de dizer isso, correu até o táxi, onde sua mãe estava lhe pedindo que se apressasse. Vi como Tefi saudava com a mão, ela também havia estado chorando.




Continue no próximo Post:Solitário Entre Mulheres[66]Fim - Parte 02[/66]


Todos meus links:


https://magic.ly/Nokomi