Séries de Relatos Publicados (Clique no link)
Capítulo 01.
Muito Barulho
Silvana Da Costa começou a sua rotina como todas as manhãs. Devia começar o dia fazendo a cama, não era capaz de sair do quarto até não ver as sábanas no seu lugar. Depois se despiriu, pois havia dormido apenas com uma camisola branca e uma blusa velha. Não se sentia confortável usando pijama, nem mesmo no inverno.
Uma ducha fresca ajudou-a a despejar sua mente, ainda adormecida. Quando procedeu a lavar-se os dentes, insultou por baixo Renzo, seu namorado, quem uma vez mais se esquecera de tapar o dentífrico.
—Agora está seco... claro, como esse bunda não precisa usá-lo todos os dias...
Ela gosta que o namorado fique a dormir; mas gostaria que fosse mais considerado com esses detalhes que para ela eram importantes.
Lutou com o ponta seca do dentifrício e, afinal, pôde sacar um pouco de pasta utilizável. Se lavou os dentes com mais rapidez do que habitual porque sentia que havia perdido preciosos segundos. Ainda tinha que se vestir para ir trabalhar. O almoço o consumiria na sua oficina, dessa forma não perderia o tempo preparando-o.
Aprenderam a se habituar com o hábito em quatro anos de trabalho, lhe proporciona segurança e estabilidade. O hábito é seu amigo.
Sua uniforme de escritório consiste em uma camisa branca simples, uma saia cinza ajustada ao corpo e tamancos. Não gosta da forma como os tamancos lhe levantam a bunda, pensa que a faz parecer vulgar e atrai demasiadas olhares, mais do que gostaria de receber; mas é política da empresa que as mulheres usem tamancos na oficina... quem sabe por quê. A Silvana parece uma medida arcaica... e um tanto sexista. Embora seja boa a paga, nenhuma funcionária se queixa, nem mesmo ela.
Saiu do prédio e teve que suportar as olhares inquiridores do porteiro, um tipo barrigudo e careca que sabia da beleza de Silvana. Uma mulher de pele morenaTenho um bronzeamento natural—costumava dizer ela—Não preciso tomar solEla tem olhos impactantes de verde.Herança da minha avó BrigitteAinda antes de descer pelo elevador ela teve que passar vários minutos secando sua melena negra, a qual se recusa a cortar porque gosta de se sentir como uma leoa, pensa que isso intimida os homens; além disso, conta com curvas sutis, mas atraentesA vezes muito atraentese aquelas pernas... o porteiro acompanhou com a vista cada passo que deu Silvana. Tinha meias de nylon e ela já podia sentir que o pelado estava se imaginando como ela se veria sem essa saia.
—Passa algo que olha tanto, Osvaldo?
–Ei... desculpe, senhorita da Costa... –As faces do homem ficaram vermelhas–. As meias dele estão rasgadas.
–What? –He looked at his shin and indeed...–. My sister's dirty mother made my socks run away. I'm going to be late.
Tinha que subir outra vez pelo elevador, mudar as meias e submeter-se uma vez mais ao escrutínio minucioso de Osvaldo.
Sim, o porteiro lhe desagrada; mas mesmo ele é parte da sua rotina. Prefere vê-lo ali cada manhã antes que não o veja. Por estranho que pareça, se Osvaldo não estiver lá, ela sai à rua com a sensação incômoda de que algo mau vai acontecer. E embora nunca aconteça algo mau, a sensação a acompanha durante o resto do dia.
A despeito dos pequenos imprevistos com o dentifrício e as meias, Silvana conseguiu chegar a tempo ao seu trabalho. Isso lhe deu um pouco de tranquilidade. Na oficina não costuma haver surpresas, o trabalho é o mesmo todos os dias… e isso está bem.
—----------
Apos uma longa e monótona jornada de trabalho, regressou à sua casa. Com anos de esforço e o novo cargo na oficina, Silvana havia podido comprar um Fiat Cronos cor gris, era um dos modelos mais econômicos do mercado; mas ela estava orgulhosa desse carro, porque havia podido comprá-lo a zero quilómetro.
Era farta de fazer o trajeto desde Belgrano (onde estava localizada a empresa) até Caballito (onde vivia ela) usando transporte público. E sim, as ruas de Buenos Aires são um inferno para dirigir em hora pico, mas estar dentro do seu carro já a fazia sentir como em casa.
Subiu pelo elevador, o percurso de dezenove andares até seu apartamento já não lhe parecia tão enfadonho como antes. Deu uma rápida banho, vestiu roupa esportiva e desceu novamente.
Parte da rotina diária de Silvana inclui sair correr durante alguns minutos todos os dias ao regressar do trabalho, e não tem desculpas para não fazer isso (a menos que esteja chovendo) porque mora a apenas meio quarteirão do Parque Rivadavia.
Saiu-lhe estranho não ver o Osvaldo, ele quase nunca perdia o espetáculo que Silvana oferecia usando um top de decote desportivo e meias tão apertadas que pareciam pintadas.
“At least the dust is settled this time —thought—. But I'll find it again on my way back. That's one thing he never misses”.
Silvana era consciente de que um dos passatempos prediletos de Osvaldo era desnudá-la com o olhar, algo a que, estranhamente, também se estava acostumbrando. Le molestava, sim... mas não tanto como antes. Já se havia resignado. Não podia fazer nada para evitar que o porteiro do edificio se deleitasse com sua figura, afinal e ao cabo o tipo sempre está lá, no hall de entrada.
Tal como ela se o havia imaginado, ao regressar viu a Osvaldo de pé na vereda do edifício e, como de costume, olhou com mal disfarçado como os redondos e macizos peitos de Silvana subiam e desciam ao compasso da respiração agitada. Além disso, por eles corriam pequenas perlitas de suor, tornando o espetáculo ainda mais atraente.
Mas essa vez, ao lado de Osvaldo, encontrou-se com uma cena pouco habitual, mas não a alarmou muito. Um caminhão de mudança não é algo tão estranho, a gente vem e vai do prédio com certa frequência.
Como os móveis estavam a entrar, soube que se tratava de algum novo inquilino.
—Nova gente no prédio? —Perguntou a Osvaldo, que estava varrendo o passeio como fazia religiosamente, ao mesmo horário em que Silvana, casualmente, voltava de correr.
Assim é, senhorita da Costa. Vai ter um novo vizinho —isso sim a pôs em alerta.
Quem?
—Sim. É um novo inquilino do apartamento 19. Vai ocupar o apartamento ao lado do seu.
Esse departamento esteve vazio durante meses e pensou que ficaria assim pelo menos um ano mais.
Espero que não seja uma família com cão e crianças perturbadoras.
—Ah, no… this isn't the case —Osvaldo's eyes scanned the entire silhouette of Silvana, stopping at her prominent hips. She knew that as she passed, the goalkeeper would stare fixedly at her ass for a fraction of a second. He had never surprised her by doing it before, but she was sure he did. She could feel it. On this occasion, Osvaldo looked at her with more than usual boldness and even allowed himself to raise his eyebrows while smiling. Silvana held back her anger only because she wanted to know more about her new neighbor—. From what I heard, it's a single man without a pet.
—Ah, bem... isso me deixa um pouco mais tranquila.
Ninguém encontrou um cara careta com uma bunda larga no elevador com um par de caixas. Ela queixou-se dizendo: 'A mudança é feita pelo elevador de serviço', e o cara se desculpou dizendo que eram coisas frágeis e outro elevador já estava cheio, lhe deram ordens para subir por lá.
A Silvana foi muito incomodada porque as regras do edifício não eram respeitadas, mas o que a incomodou mais foi esse cara parar atrás dela e ficar olhando para trás durante todo o trajeto até o andar 19. Ela pôde ver claramente, pelas laterais, que o tipo não tirava os olhos de cima nem por um segundo. Lamentou-se de estar usando uma legging tão ajustada.
Quando essa situação incômoda terminou e por fim pôde voltar para seu departamento, se banhou, pela terceira vez ao longo do dia. Se sentia suja, suada e pegajosa. Era algo que simplesmente não podia suportar.
—----------
Um par de dias mais tarde, Silvana convidou Renzo, seu namorado, para comer milanesas com puré caseiro que ela havia preparado com muito entusiasmo. Esperava uma noite tranquila: jantar, um copo de vinho, uma banho em dupla e algo de sexo rápido antes de dormir. Não pretendia se deitar muito tarde porque amanhã tinha que trabalhar. O que não esperava era ter que ir para a cama com mau humor.
Mentanto esperava que a comida estivesse pronta, Renzo começou a jogar League of Legends na mesa de trabalho que a Silvana tem no seu quarto. Ela sabe que o namorado aproveita usar-la porqueo teu computador é muito melhor que o meu, SilviEla odeia quando o namorado lhe diz 'Silvi'. Renzo passa todo o tempo falando que no computador de Silvana o jogo funciona perfeitamente e ''com uma alta taxa de FPS, amorO que quer que isso signifique.
O problema não foi que Renzo jogasse com a compu, senão que o fizesse no exato momento em que Silvana serviu as milanesas com purê na mesa.
Já vou, amor —disse ele, sem desviar o olhar da tela—, é que acabo de começar uma nova partida.
—Bom, pode fechá-la…
Não, não posso... é uma partida classificatória. Se sair agora vão me penalizar.
—Ei, que mal... pois a comida já está pronta e não penso reaquecer
São uns minutos, nada mais...
Aquela mesma partida prolongou-se por cinquenta minutos. Silvana comeu sozinha, mastigando com bronca e mau humor, e o restante da comida esfriou.
Uf, agora sim... a comer... —disse Renzo, quando se pôs de pé—. Perdemos e o único que me pode colocar de bom humor são suas milanesas.
Ok, muito bem. As comeres em tua casa, porque eu vou-me dormir.
Entregou-lhe ao seu namorado um tupper com a comida sobrante, apenas porque se compadeceu dele. Sabia que Renzo terminaria jantando biscoitos doces ou algo assim se ela não lhe desse as milanesas.
—Mas, amor... eu...
—Nada de amor nem desculpas. Anda para tua casa Renzo, se não quiseres que termine discutindo. Convidei-te para comer, trabalhei todo o dia e fiz milanesas caseiras e você ficou com esse puta brinquedo o tempo todo. Vai para tua casa, porque eu amanhã tenho que trabalhar.
Renzo abriu a boca para iniciar sua defesa, mas o olhar assassino da sua namorada o desanimou. Sabia que discutir com ela apenas piorava as coisas e não serviria explicar-lhe novamente por enésima vez as consequências negativas de abandonar uma partida classificatória na League of Legends. Resignado agarrou o taper com as milanesas e foi para sua casa.
Silvana despirou-se e entrou debaixo da chuveiro. Não permitiria que uma discussão absurda com seu namorado estragasse o dia... mas...Que birra, a puta mãe... este bocado não sabe o que eu demorei para fazer essas putas milanês?”
Depois de se banhar, vestiu uma thong preta e uma camiseta branca que alguma vez pertenceu a Renzo e lhe ficava grande. Era muito confortável para dormir.
Cerrou os olhos e tentou conciliar o sono.Amanhã será outro diaSonhou que se disse a si mesma. Tinha que trabalhar, mas isso não lhe importava. O trabalho era parte do seu plano, e sempre e quando as coisas não se complicavam na oficina, podia lidar com isso. Seus párpados tornaram-se muito pesados, a temperatura era agradável, e o murmúrio dos carros na rua lhe chegava de longe, algo a que já se havia acostumbrado. Estava caindo nos braços de Morfeo, e ponto...
Paf!
Paf! Paf!
Ai, sim... assim... assim!
Paf! Paf! Paf!
Forte... assim! Aaaah!
Paf! Paf! Paf!
“Mas o que caralho está a passar?Senta-se na cama e olhou para a escuridão.
Paf! Paf! Ai, sim... assim! Paf! Paf!
O baterio era constante e ressoava como se estivesse a ocorrer dentro da sua sala. Acendeu o candeeiro e saiu rapidamente da cama. Olhou para a parede na qual apoia-se a sua cama.
Paf! Paf! Paf!
Era como se alguém estivesse a bater na parede com um martelo de madeira…)
Ah, sim... dê duro!
e uma mulher recebia esses golpes, algo que parecia lhe agradar muito.
Silvana estava confusa, pois havia estado muito perto de adormecer-se. Seu cérebro demorou alguns segundos para chegar à única conclusão lógica: seus vizinhos estavam fazendo sexo.
“Isso não posso permitirAh, disse ela para si mesma. Não lhe importava absolutamente a vida sexual dos seus vizinhos; mas era impossível dormir com tanto barulho... e no outro dia ela tinha que trabalhar.
Silvana saiu do seu departamento dando fortes tacadas no tapete. O corredor estava deserto, havia apenas quatro portas. A da sua moradia, a da uma senhora amável que vivia sozinha (exatamente à frente de Silvana) e ao seu lado viviam um casal de recém-casados. À frente deles estava a porta do novo e barulhento vizinho. Sim, justo ao lado do departamento de Silvana.
Tocou campainha, coléyummy, e aguardou enquanto caminhava de um lado para outro, como um tigre em jaula. Voltou a tocar a campainha e apenas alguns segundos mais tarde pressionou o botão pela terceira vez. Queria deixar bem claro sua molestia, por isso se preparou para pulsá-lo uma quarta vez; mas a porta se abriu.
Silvana ficou anonadada, a mandíbula quase caiu no chão. Diante dela surgiu um gigante de pele tão escura quanto o ébano. Devia medir um metro e noventa, com toda facilidade. Ela devia levantar a cabeça para poder olhar para ele nos olhos. O homem tinha o cabelo curto e rapado nos lados, sorria com simpatia. Estava completamente nu e cobria suas vergonhas com um toalheiro branco.
—Olá, como posso ajudá-la? —Perguntou o homem em perfeito castelhano, embora houvesse um sotaque estranho que indicava que não estava a falar sua língua nativa.
---Ah... hello... ---Silvana's bubbling rage was dissipated instantly. She even felt like an idiot for having rung the bell so many times at her new neighbor's place---. I'm Silvana, I live in the apartment next door. This... ---she couldn't help but notice the well-defined pectorals of that man, which were covered in sweat and shone with the light from the hallway---. Excuse me for disturbing you, but... ah... you're making a bit of noise. My bed is just on the other side and I can hear everything...
Ah, peço desculpas a você. Não me dei conta...
O homem continuou a desculpar-se, mas Silvana não ouviu o resto da palavra. Ela ficou com a boca aberta quando baixou a vista e se encontrou com algo largo que sobressaía acima da toalha. Parece que o tipo não se deu conta de que aquela toalha era demasiado pequena para sua anatomia corpulenta e o que saía apenas podia ser... seu pênis?
Se Silvana estava apenas vendo o início desse membro, não podia dar crédito aos seus olhos. O que tamanho grande devia ser esse pênis para que a base fosse assim larga? Quando ergueu a vista encontrou-se com que aquele sujeito lhe estava olhando as pernas. Sentiu-se uma estúpida. Haviam saído de casa em roupa interior. Por sorte a blusa alcançava a cobrir-lhe a thong, mas de qualquer maneira estava mostrando mais do que gostaria.
Atrás do tipo surgiu uma mulher loira de seios grandes e quadris largos, estava completamente nua e tinha o pênis depilado. Devia ter cerca de 40 anos muito bem conservados, talvez um pouco mais.
Malik, você vai demorar muito tempo? Perguntou a mulher. Quem é este?
Pela sua forma de falar e pelo modo como a sinalizou, Silvana deduziu que a mulher estava alcoolizada.
É Silvana, minha nova vizinha. Por sinal, eu sou Malik Diabaye. Prazer em conhecê-la.
—Ei... sim, claro... este... não quero te tirar mais tempo, Malik. Desculpa que tenha vindo à essa hora para tocar o sino, mas...
—Sim, entendo. Não te deixávamos dormir com tanto barulho. Lo vou ter em conta.
—Perfeito. Desculpe por interromper. E... que descansem.
Silvana voltou ao seu departamento com o coração acelerado. Não pretendia ver o seu novo vizinho praticamente nu nem tampouco esperava encontrar uma mulher toda ensopada, produto de um vigoroso ato sexual. De todas maneiras já havia transmitido seu mensagem, com sorte esta cena não voltaria a se repetir.
Acordou-se na sua cama e essa vez sim pôde conciliar o sono.
Paf!
Paf! Paf!
Silvana abriu os olhos e instintivamente tomou seu telefone celular. Eram as três da madrugada. Os ruídos chegavam desde o departamento contíguo.
Paf! Paf! Paf!
Não eram tão potentes como antes, mas estavam lá. Girou na cama e tapou a cabeça com a almofada. O golpeado sordo continuou e pôde escutar os gemidos da loira. Sonavam apagados, como se ela tentasse contê-los. Ainda assim podia ouvi-los.
Uma vez mais deixou a comodidade da sua cama para tocar o tímbrão do tal Malik. Teve que insistir três vezes. Antes do quarto timbre, a porta se abriu e esse homem que parecia estar tallado em ébano se personificou frente a ela.
—Olá, Silvana… —despediu com um sorriso simpático—. O que posso fazer por ti agora?
—Eh... isso... desculpa que te incomode outra vez —ela falou em voz baixa, mantendo um tom compreensivo, não queria parecer zangada—. O que acontece é que ainda estou ouvindo barulhos… e são três da madrugada...
A mirada de Silvana desceu automaticamente até a toalha que cobria a parte inferior de Malik, esta vez a tinha mais acima. Creiu que isso lhe ahorraria o incómodo momento de ver o membro desse homem saindo; mas não foi assim. Seus olhos se abriram como pratos ao ver algo que saía... por debaixo. Como pode ser isso possível? A toalha não é tão pequena. Cobria quase até as pernas de Malik. E no entanto, ali estava a ponta do que claramente era um glândula. Escuro e brilhante, como se o tivessem lustrado recentemente.
—...that's why I didn't realize we were making so much noise... Are you okay?
Silvana voltou à realidade. Deu-se conta de que não havia estado prestando atenção às palavras de Malik. Se havia quedado petrificada olhando a ponta do pênis saindo debaixo da toalha com o coração na boca. ¿Mas qual é o tamanho dele? É um animal. Havía ouvido dizer que os afrodescendentes estavam muito bem dotados, mas não recordava ter visto um nu para verificar se este mito era verdadeiro.
Sim, sim... estou bem... só um pouco adormecida...
—Desculpe por ter-te acordado. Não estou habituado a ter vizinhas. Um prazer conhecê-la —ele lhe estendeu uma mão, era gigantesca. Ela a apertou e aqueles dedos enormes envolveram os seus até fazê-los desaparecer por completo—. Espero que este incidente não afete a boa convivência.
—No, no... fique tranquilo. Mais uma vez, desculpe por... —Silvana ficou muda ao ver a loira aparecendo um par de metros atrás de Malik, viu-a apenas por um segundo e pareceu-lhe que essa mulher tinha a cara coberta de um líquido branco e espesso… mas não, teve que ser sua imaginação. Ou talvez ela estivesse usando algum tipo de creme facial noturno. Não podia tratarse de... ou se?—. E... não te interrompo mais, não quero molestar a tua namorada.
—Não é minha namora.
Ah, estão casados?
Malik começou a rir-se, seus dentes pareciam pérolas.
---¿Eu? Casado? Nota-se que não me conheces ---respondeu---. Ah... já que estás aqui, Silvana… ---disse com seu estranho mas encantador sotaque---. Poderias fazer-me um favor enorme? Prometo-te que não faço mais barulho.
—O que é isso?
¿Podrías perguntar-lhe como se chama?
Silvana ficou novamente sem fala com a boca aberta. Reagiu porque pensou 'Esse tipo vai acreditar que eu sou boba'
---Você nem sequer sabe como se chama?
Não. Sei que ele disse o seu nome, mas não me lembro. E... eu gosto dele, talvez eu vá chamá-la novamente. Mas não posso fazer isso se não sei como ela se chama. Lá vem voltando do banheiro... —susurrou—. Hey, loira, a vizinha quer conhecê-la.
Malik se afastou e deixou ver essa mulher que irradiava sexo por cada poro. Seus mamilos estavam duros, o corpo coberto de suor, sua vagina claramente úmida. Qualquer coisa que tivesse na cara, já havia sido lavada.
Ah, hello again... —Silvana hurried to say, not knowing how she had gotten into this uncomfortable situation—. A pleasure... what's your name?
— E por quê queres sabê-lo? —Respondeu a loira, com tom de desafio—. Não te conheço e vós não me conhecês a mim. Prefero que as coisas continuem sendo assim.
—Ah, já vejo... és casada.
—E para ti o quê merda importa, garota? Ou és uma das puta que se foda com o Malik?
—Não sou nenhuma puta — Silvana franziu o cenho e elevou a voz.
—Não se pelejen, garotas —interviu Malik—. Silvana apenas perguntou para ser amável, não tente meter-se na sua vida. Ela só quer ser amiga.
Silvana não podia deixar de olhar cada centímetro da nudez daquela mulher, especialmente os mamilos e sua vagina. Não estava acostumbrada a falar em frente de pessoas nuas, nem mesmo mulheres. O simples fato de ter alguém sem roupa à sua frente a ponia nervosa.
Ah, I understood. Well, it's fine... I apologize —said the blonde. She closed her eyes, took a breath, exhaled and suddenly smiled, as if she were another person—. Let's start again, like we just met. Nice to meet you, my name is Gladis. And you? What do you think of what you see? —Gladis posed with haughtiness and sensuality, caressed her breasts, went down her stomach until reaching her pussy, opened two fingers to frame it and then continued the journey along her legs.
—Ah... you're very beautiful —replied Silvana, out of pure courtesy.
Vós também o so. Se quiserem entrar a pegar connosco, garanto que vais a passá-la bem. Malik não se cansa nunca e eu serei casada, mas comer conchas é meu segundo hobby favorito —a mulher se aproximou, com passos fogosos, meteu a mão debaixo da camiseta de Silvana e acariciou com grande habilidade justamente na linha que divide sua vagina em dois—. Gostaria que te sentasses na minha cara e me acabasses na boca, bombom.
Silvana deu um salto e recuou como se lhes tivessem dado uma descarga elétrica.
Hey... no, no... don't get confused, Gladis... I didn't come for that... I... I don't like... it's to say, you're a very beautiful woman; but I... I don't do those things. - His body was still vibrating from the way Gladis touched him. That woman had managed to hit a hyper-sensitive zone of his sex, and he didn't know how she did it without even looking. - I only came to ask them to make less noise.
—¿Segura? Por como estás vestida, a mim me parece que viniste buscando guerra —disse a rubia—. Pasa, menina, não seas tímida. —Gladis saiu para o corredor, se aproximou e voltou a acariciar-lhe a use the word: pussy. Esta vez fez-o com dois dedos. Primeiro a frotou com intensidade, de trás para frente, e em seguida fez-lhe piadas na zona do clítoris. Silvana apoiou a espalda contra a parede, abriu muito a boca e pôs-se em pontas de pé, como se quisesse afastar-se ainda mais da rubia—. Sei como tratar uma garota, e quando visses o grande que é a cock de Malik, vais-te enamorar.
Não te confundas comigo —Sim, Gladis sabia como tratar uma garota. Silvana não podia entender por que aqueles dedos indiscretos estavam tendo um efeito tão potente nela. Junto com uma onda intensa de vergonha pôde sentir como seu sexo se molhava ante as insistentes carícias—. Não sou esse tipo de mulher.
—¿E de que classe de mulheres estamos a falar?
…Nem eu sou do tipo que procura um parceiro porque o tamanho do seu pau... e tenho namorado.
—Isso significa que o namorado a tem pequena —disse Gladis a Malik, soltando uma risadinha zombadora. Ele não fez nenhum gesto.
Silvana ficou vermelha de raiva.
Meu namorado é um menino muito bom e com ele eu sou muito feliz. Não vou permitir que você ri dele. Tiveste razão, eu não conheço você e você não me conhece, então não me toque.
—Tudo bem, menina, não te zangues —Gladis afastou a mão e em seguida sussurrou-lhe ao ouvido—. Quando te fizeres a masturbação, pense em mim.
Silvana não teve tempo para responder. A loira virou sobre seus calcanhares e entrou no apartamento. Malik espiou e o único que disse foi:
Desculpe o barulho. Tentare ter mais cuidado. Que descanses.
A porta fechou-se e Silvana ficou em branco, com o pulso acelerado. O que merdosas coisas acabou de acontecer?Pode ser, pensou.
Foi até a sua cozinha e enquanto tentava tirar da cabeça as imagens do vivido no corredor, preparou-se uma xícara de chá quente e a tomou. Isso quase sempre a ajudava a dormir, especialmente quando se despertava.
Voltou para sua cama e ocorreu o que tanto temia. Os ruídos começaram novamente, primeiro suaves e pouco a pouco foram intensificando.
Ai, sim... sim... me dura. Não pare!
Paf! Paf! Paf!
“Acaso esse tipo não se cansa jamais?What's going on? thought Silvana.
Engrace... sim... assim... engrace durante toda a noite.
Silvana começou a suspeitar que Malik seria capaz de cumprir com as solicitações de Gladis.
Não conseguiria conciliar o sono com tanto barulho, por isso viu-se obrigada a recorrer à humilhante estratégia secreta.
Se tirou a thong e acariciou seus carnudos lábios vaginais, que estavam muito úmidos. Silvana detestava ter que se masturbar, considerava uma prática absurda, de garota em celo que não podia controlar suas hormonas. E mais lhe molestava ter que fazer sabendo que tinha namorado. O sexo com seu namorado devia ser mais que suficiente para aplacar seu magro desejo sexual. Se consolou dizendo que não o estava fazendo em busca de prazer. Sua intenção era relaxar seu corpo. Só fazia isso em caso de emergências, se a tática da cum tibia havia fracassado. Se masturbar era sua última alternativa.
Rapidamente sacudiu os dedos, esfregando-os contra seu clitóris, como se quisesse pôr fim a esse absurdo trâmite o mais rápido possível.
“Quando te fizeres a masturbação, pense em mim¡Vale! ¡Vale!
—Não estou pensando em você, puta —disse alto, com os dentes apertados.
Ainda assim, não pôde evitar lembrar da deslumbrante loira nua. Essa imagem se fixou em seu cérebro apenas porque era impressionante, pois não estava acostumbrada a ver pessoas nuas.
Metiu-se dois dedos na use the word: pussy e começou a sacudir-se na cama. Sus ejaculações eram breves, mas intensas. Caso mais cedo termine, melhorA masturbação era vista por Silvana como um processo incômodo para ativar um mecanismo físico que a ajudava a se cansar.
Sim, sim... ai... sim... parta tudo.
Paf! Paf! Paf! Paf! Paf! Paf!
Os dedos entravam na use the word: vagina de Silvana ao mesmo tempo que os golpes contra sua parede. Não podia evitar seguir o ritmo.
Pôs os pés na cama e elevou as suas coxas, até que o seu traseiro parou de tocar a colcha. Isso é bom, pensou. Adoptar essa posição era sinal claro de que já se estava aproximando do orgasmo. Acelerou o processo de masturbação e, curiosamente, Malik e a loira fizeram o mesmo, por pura casualidade. Silvana não parou nem por um segundo. Do seu uso da palavra: pussy saltavam gotas de fluxos para todos os lados. Até que de repente explodiu em um potente jato de fluxo que apenas durou uma fração de segundo. Essa vez foram seus próprios gemidos que preencheram a sala.
Uma coisa que detestava era que sua cama sempre ficasse com uma mancha de umidade que lhe obrigava a mudar as sabanas. Mas ao mesmo tempo isso ia contra sua estratégia secreta para dormir.
Ela as mudare amanhã, disse-se.
Trocouu-se do lado, onde estava seco, e esperou para que o sonho se apossasse dela. Sentiu-se suja, o fluxo sexual quente ainda corria entre as suas pernas.
“I would love it if you sat on my face and finished in my mouth, sweetie.”
—Teria enchutado a boca de sucos, puta —disse alto—. Acaso isso te teria agradado? Eh?
E instantaneamente invadiu-a uma onda de asco e desagrado. A resposta para essa pergunta seria 'Sim'. Essa puta teria adorado vê-la fazer isso daquela maneira na sua boceta, e podia apostar o que fosse a que também se teria engolido toda a sopa que saiu de sua vagina.
—sucia asquerosa —susurró.
E ficou adormecida.
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Capítulo 01.
Muito Barulho
Silvana Da Costa começou a sua rotina como todas as manhãs. Devia começar o dia fazendo a cama, não era capaz de sair do quarto até não ver as sábanas no seu lugar. Depois se despiriu, pois havia dormido apenas com uma camisola branca e uma blusa velha. Não se sentia confortável usando pijama, nem mesmo no inverno.
Uma ducha fresca ajudou-a a despejar sua mente, ainda adormecida. Quando procedeu a lavar-se os dentes, insultou por baixo Renzo, seu namorado, quem uma vez mais se esquecera de tapar o dentífrico.
—Agora está seco... claro, como esse bunda não precisa usá-lo todos os dias...
Ela gosta que o namorado fique a dormir; mas gostaria que fosse mais considerado com esses detalhes que para ela eram importantes.
Lutou com o ponta seca do dentifrício e, afinal, pôde sacar um pouco de pasta utilizável. Se lavou os dentes com mais rapidez do que habitual porque sentia que havia perdido preciosos segundos. Ainda tinha que se vestir para ir trabalhar. O almoço o consumiria na sua oficina, dessa forma não perderia o tempo preparando-o.
Aprenderam a se habituar com o hábito em quatro anos de trabalho, lhe proporciona segurança e estabilidade. O hábito é seu amigo.
Sua uniforme de escritório consiste em uma camisa branca simples, uma saia cinza ajustada ao corpo e tamancos. Não gosta da forma como os tamancos lhe levantam a bunda, pensa que a faz parecer vulgar e atrai demasiadas olhares, mais do que gostaria de receber; mas é política da empresa que as mulheres usem tamancos na oficina... quem sabe por quê. A Silvana parece uma medida arcaica... e um tanto sexista. Embora seja boa a paga, nenhuma funcionária se queixa, nem mesmo ela.
Saiu do prédio e teve que suportar as olhares inquiridores do porteiro, um tipo barrigudo e careca que sabia da beleza de Silvana. Uma mulher de pele morenaTenho um bronzeamento natural—costumava dizer ela—Não preciso tomar solEla tem olhos impactantes de verde.Herança da minha avó BrigitteAinda antes de descer pelo elevador ela teve que passar vários minutos secando sua melena negra, a qual se recusa a cortar porque gosta de se sentir como uma leoa, pensa que isso intimida os homens; além disso, conta com curvas sutis, mas atraentesA vezes muito atraentese aquelas pernas... o porteiro acompanhou com a vista cada passo que deu Silvana. Tinha meias de nylon e ela já podia sentir que o pelado estava se imaginando como ela se veria sem essa saia.
—Passa algo que olha tanto, Osvaldo?
–Ei... desculpe, senhorita da Costa... –As faces do homem ficaram vermelhas–. As meias dele estão rasgadas.
–What? –He looked at his shin and indeed...–. My sister's dirty mother made my socks run away. I'm going to be late.
Tinha que subir outra vez pelo elevador, mudar as meias e submeter-se uma vez mais ao escrutínio minucioso de Osvaldo.
Sim, o porteiro lhe desagrada; mas mesmo ele é parte da sua rotina. Prefere vê-lo ali cada manhã antes que não o veja. Por estranho que pareça, se Osvaldo não estiver lá, ela sai à rua com a sensação incômoda de que algo mau vai acontecer. E embora nunca aconteça algo mau, a sensação a acompanha durante o resto do dia.
A despeito dos pequenos imprevistos com o dentifrício e as meias, Silvana conseguiu chegar a tempo ao seu trabalho. Isso lhe deu um pouco de tranquilidade. Na oficina não costuma haver surpresas, o trabalho é o mesmo todos os dias… e isso está bem.
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Apos uma longa e monótona jornada de trabalho, regressou à sua casa. Com anos de esforço e o novo cargo na oficina, Silvana havia podido comprar um Fiat Cronos cor gris, era um dos modelos mais econômicos do mercado; mas ela estava orgulhosa desse carro, porque havia podido comprá-lo a zero quilómetro.
Era farta de fazer o trajeto desde Belgrano (onde estava localizada a empresa) até Caballito (onde vivia ela) usando transporte público. E sim, as ruas de Buenos Aires são um inferno para dirigir em hora pico, mas estar dentro do seu carro já a fazia sentir como em casa.
Subiu pelo elevador, o percurso de dezenove andares até seu apartamento já não lhe parecia tão enfadonho como antes. Deu uma rápida banho, vestiu roupa esportiva e desceu novamente.
Parte da rotina diária de Silvana inclui sair correr durante alguns minutos todos os dias ao regressar do trabalho, e não tem desculpas para não fazer isso (a menos que esteja chovendo) porque mora a apenas meio quarteirão do Parque Rivadavia.
Saiu-lhe estranho não ver o Osvaldo, ele quase nunca perdia o espetáculo que Silvana oferecia usando um top de decote desportivo e meias tão apertadas que pareciam pintadas.
“At least the dust is settled this time —thought—. But I'll find it again on my way back. That's one thing he never misses”.
Silvana era consciente de que um dos passatempos prediletos de Osvaldo era desnudá-la com o olhar, algo a que, estranhamente, também se estava acostumbrando. Le molestava, sim... mas não tanto como antes. Já se havia resignado. Não podia fazer nada para evitar que o porteiro do edificio se deleitasse com sua figura, afinal e ao cabo o tipo sempre está lá, no hall de entrada.
Tal como ela se o havia imaginado, ao regressar viu a Osvaldo de pé na vereda do edifício e, como de costume, olhou com mal disfarçado como os redondos e macizos peitos de Silvana subiam e desciam ao compasso da respiração agitada. Além disso, por eles corriam pequenas perlitas de suor, tornando o espetáculo ainda mais atraente.
Mas essa vez, ao lado de Osvaldo, encontrou-se com uma cena pouco habitual, mas não a alarmou muito. Um caminhão de mudança não é algo tão estranho, a gente vem e vai do prédio com certa frequência.
Como os móveis estavam a entrar, soube que se tratava de algum novo inquilino.
—Nova gente no prédio? —Perguntou a Osvaldo, que estava varrendo o passeio como fazia religiosamente, ao mesmo horário em que Silvana, casualmente, voltava de correr.
Assim é, senhorita da Costa. Vai ter um novo vizinho —isso sim a pôs em alerta.
Quem?
—Sim. É um novo inquilino do apartamento 19. Vai ocupar o apartamento ao lado do seu.
Esse departamento esteve vazio durante meses e pensou que ficaria assim pelo menos um ano mais.
Espero que não seja uma família com cão e crianças perturbadoras.
—Ah, no… this isn't the case —Osvaldo's eyes scanned the entire silhouette of Silvana, stopping at her prominent hips. She knew that as she passed, the goalkeeper would stare fixedly at her ass for a fraction of a second. He had never surprised her by doing it before, but she was sure he did. She could feel it. On this occasion, Osvaldo looked at her with more than usual boldness and even allowed himself to raise his eyebrows while smiling. Silvana held back her anger only because she wanted to know more about her new neighbor—. From what I heard, it's a single man without a pet.
—Ah, bem... isso me deixa um pouco mais tranquila.
Ninguém encontrou um cara careta com uma bunda larga no elevador com um par de caixas. Ela queixou-se dizendo: 'A mudança é feita pelo elevador de serviço', e o cara se desculpou dizendo que eram coisas frágeis e outro elevador já estava cheio, lhe deram ordens para subir por lá.
A Silvana foi muito incomodada porque as regras do edifício não eram respeitadas, mas o que a incomodou mais foi esse cara parar atrás dela e ficar olhando para trás durante todo o trajeto até o andar 19. Ela pôde ver claramente, pelas laterais, que o tipo não tirava os olhos de cima nem por um segundo. Lamentou-se de estar usando uma legging tão ajustada.
Quando essa situação incômoda terminou e por fim pôde voltar para seu departamento, se banhou, pela terceira vez ao longo do dia. Se sentia suja, suada e pegajosa. Era algo que simplesmente não podia suportar.
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Um par de dias mais tarde, Silvana convidou Renzo, seu namorado, para comer milanesas com puré caseiro que ela havia preparado com muito entusiasmo. Esperava uma noite tranquila: jantar, um copo de vinho, uma banho em dupla e algo de sexo rápido antes de dormir. Não pretendia se deitar muito tarde porque amanhã tinha que trabalhar. O que não esperava era ter que ir para a cama com mau humor.
Mentanto esperava que a comida estivesse pronta, Renzo começou a jogar League of Legends na mesa de trabalho que a Silvana tem no seu quarto. Ela sabe que o namorado aproveita usar-la porqueo teu computador é muito melhor que o meu, SilviEla odeia quando o namorado lhe diz 'Silvi'. Renzo passa todo o tempo falando que no computador de Silvana o jogo funciona perfeitamente e ''com uma alta taxa de FPS, amorO que quer que isso signifique.
O problema não foi que Renzo jogasse com a compu, senão que o fizesse no exato momento em que Silvana serviu as milanesas com purê na mesa.
Já vou, amor —disse ele, sem desviar o olhar da tela—, é que acabo de começar uma nova partida.
—Bom, pode fechá-la…
Não, não posso... é uma partida classificatória. Se sair agora vão me penalizar.
—Ei, que mal... pois a comida já está pronta e não penso reaquecer
São uns minutos, nada mais...
Aquela mesma partida prolongou-se por cinquenta minutos. Silvana comeu sozinha, mastigando com bronca e mau humor, e o restante da comida esfriou.
Uf, agora sim... a comer... —disse Renzo, quando se pôs de pé—. Perdemos e o único que me pode colocar de bom humor são suas milanesas.
Ok, muito bem. As comeres em tua casa, porque eu vou-me dormir.
Entregou-lhe ao seu namorado um tupper com a comida sobrante, apenas porque se compadeceu dele. Sabia que Renzo terminaria jantando biscoitos doces ou algo assim se ela não lhe desse as milanesas.
—Mas, amor... eu...
—Nada de amor nem desculpas. Anda para tua casa Renzo, se não quiseres que termine discutindo. Convidei-te para comer, trabalhei todo o dia e fiz milanesas caseiras e você ficou com esse puta brinquedo o tempo todo. Vai para tua casa, porque eu amanhã tenho que trabalhar.
Renzo abriu a boca para iniciar sua defesa, mas o olhar assassino da sua namorada o desanimou. Sabia que discutir com ela apenas piorava as coisas e não serviria explicar-lhe novamente por enésima vez as consequências negativas de abandonar uma partida classificatória na League of Legends. Resignado agarrou o taper com as milanesas e foi para sua casa.
Silvana despirou-se e entrou debaixo da chuveiro. Não permitiria que uma discussão absurda com seu namorado estragasse o dia... mas...Que birra, a puta mãe... este bocado não sabe o que eu demorei para fazer essas putas milanês?”
Depois de se banhar, vestiu uma thong preta e uma camiseta branca que alguma vez pertenceu a Renzo e lhe ficava grande. Era muito confortável para dormir.
Cerrou os olhos e tentou conciliar o sono.Amanhã será outro diaSonhou que se disse a si mesma. Tinha que trabalhar, mas isso não lhe importava. O trabalho era parte do seu plano, e sempre e quando as coisas não se complicavam na oficina, podia lidar com isso. Seus párpados tornaram-se muito pesados, a temperatura era agradável, e o murmúrio dos carros na rua lhe chegava de longe, algo a que já se havia acostumbrado. Estava caindo nos braços de Morfeo, e ponto...
Paf!
Paf! Paf!
Ai, sim... assim... assim!
Paf! Paf! Paf!
Forte... assim! Aaaah!
Paf! Paf! Paf!
“Mas o que caralho está a passar?Senta-se na cama e olhou para a escuridão.
Paf! Paf! Ai, sim... assim! Paf! Paf!
O baterio era constante e ressoava como se estivesse a ocorrer dentro da sua sala. Acendeu o candeeiro e saiu rapidamente da cama. Olhou para a parede na qual apoia-se a sua cama.
Paf! Paf! Paf!
Era como se alguém estivesse a bater na parede com um martelo de madeira…)
Ah, sim... dê duro!
e uma mulher recebia esses golpes, algo que parecia lhe agradar muito.
Silvana estava confusa, pois havia estado muito perto de adormecer-se. Seu cérebro demorou alguns segundos para chegar à única conclusão lógica: seus vizinhos estavam fazendo sexo.
“Isso não posso permitirAh, disse ela para si mesma. Não lhe importava absolutamente a vida sexual dos seus vizinhos; mas era impossível dormir com tanto barulho... e no outro dia ela tinha que trabalhar.
Silvana saiu do seu departamento dando fortes tacadas no tapete. O corredor estava deserto, havia apenas quatro portas. A da sua moradia, a da uma senhora amável que vivia sozinha (exatamente à frente de Silvana) e ao seu lado viviam um casal de recém-casados. À frente deles estava a porta do novo e barulhento vizinho. Sim, justo ao lado do departamento de Silvana.
Tocou campainha, coléyummy, e aguardou enquanto caminhava de um lado para outro, como um tigre em jaula. Voltou a tocar a campainha e apenas alguns segundos mais tarde pressionou o botão pela terceira vez. Queria deixar bem claro sua molestia, por isso se preparou para pulsá-lo uma quarta vez; mas a porta se abriu.
Silvana ficou anonadada, a mandíbula quase caiu no chão. Diante dela surgiu um gigante de pele tão escura quanto o ébano. Devia medir um metro e noventa, com toda facilidade. Ela devia levantar a cabeça para poder olhar para ele nos olhos. O homem tinha o cabelo curto e rapado nos lados, sorria com simpatia. Estava completamente nu e cobria suas vergonhas com um toalheiro branco.
—Olá, como posso ajudá-la? —Perguntou o homem em perfeito castelhano, embora houvesse um sotaque estranho que indicava que não estava a falar sua língua nativa.
---Ah... hello... ---Silvana's bubbling rage was dissipated instantly. She even felt like an idiot for having rung the bell so many times at her new neighbor's place---. I'm Silvana, I live in the apartment next door. This... ---she couldn't help but notice the well-defined pectorals of that man, which were covered in sweat and shone with the light from the hallway---. Excuse me for disturbing you, but... ah... you're making a bit of noise. My bed is just on the other side and I can hear everything...
Ah, peço desculpas a você. Não me dei conta...
O homem continuou a desculpar-se, mas Silvana não ouviu o resto da palavra. Ela ficou com a boca aberta quando baixou a vista e se encontrou com algo largo que sobressaía acima da toalha. Parece que o tipo não se deu conta de que aquela toalha era demasiado pequena para sua anatomia corpulenta e o que saía apenas podia ser... seu pênis?
Se Silvana estava apenas vendo o início desse membro, não podia dar crédito aos seus olhos. O que tamanho grande devia ser esse pênis para que a base fosse assim larga? Quando ergueu a vista encontrou-se com que aquele sujeito lhe estava olhando as pernas. Sentiu-se uma estúpida. Haviam saído de casa em roupa interior. Por sorte a blusa alcançava a cobrir-lhe a thong, mas de qualquer maneira estava mostrando mais do que gostaria.
Atrás do tipo surgiu uma mulher loira de seios grandes e quadris largos, estava completamente nua e tinha o pênis depilado. Devia ter cerca de 40 anos muito bem conservados, talvez um pouco mais.
Malik, você vai demorar muito tempo? Perguntou a mulher. Quem é este?
Pela sua forma de falar e pelo modo como a sinalizou, Silvana deduziu que a mulher estava alcoolizada.
É Silvana, minha nova vizinha. Por sinal, eu sou Malik Diabaye. Prazer em conhecê-la.
—Ei... sim, claro... este... não quero te tirar mais tempo, Malik. Desculpa que tenha vindo à essa hora para tocar o sino, mas...
—Sim, entendo. Não te deixávamos dormir com tanto barulho. Lo vou ter em conta.
—Perfeito. Desculpe por interromper. E... que descansem.
Silvana voltou ao seu departamento com o coração acelerado. Não pretendia ver o seu novo vizinho praticamente nu nem tampouco esperava encontrar uma mulher toda ensopada, produto de um vigoroso ato sexual. De todas maneiras já havia transmitido seu mensagem, com sorte esta cena não voltaria a se repetir.
Acordou-se na sua cama e essa vez sim pôde conciliar o sono.
Paf!
Paf! Paf!
Silvana abriu os olhos e instintivamente tomou seu telefone celular. Eram as três da madrugada. Os ruídos chegavam desde o departamento contíguo.
Paf! Paf! Paf!
Não eram tão potentes como antes, mas estavam lá. Girou na cama e tapou a cabeça com a almofada. O golpeado sordo continuou e pôde escutar os gemidos da loira. Sonavam apagados, como se ela tentasse contê-los. Ainda assim podia ouvi-los.
Uma vez mais deixou a comodidade da sua cama para tocar o tímbrão do tal Malik. Teve que insistir três vezes. Antes do quarto timbre, a porta se abriu e esse homem que parecia estar tallado em ébano se personificou frente a ela.
—Olá, Silvana… —despediu com um sorriso simpático—. O que posso fazer por ti agora?
—Eh... isso... desculpa que te incomode outra vez —ela falou em voz baixa, mantendo um tom compreensivo, não queria parecer zangada—. O que acontece é que ainda estou ouvindo barulhos… e são três da madrugada...
A mirada de Silvana desceu automaticamente até a toalha que cobria a parte inferior de Malik, esta vez a tinha mais acima. Creiu que isso lhe ahorraria o incómodo momento de ver o membro desse homem saindo; mas não foi assim. Seus olhos se abriram como pratos ao ver algo que saía... por debaixo. Como pode ser isso possível? A toalha não é tão pequena. Cobria quase até as pernas de Malik. E no entanto, ali estava a ponta do que claramente era um glândula. Escuro e brilhante, como se o tivessem lustrado recentemente.
—...that's why I didn't realize we were making so much noise... Are you okay?
Silvana voltou à realidade. Deu-se conta de que não havia estado prestando atenção às palavras de Malik. Se havia quedado petrificada olhando a ponta do pênis saindo debaixo da toalha com o coração na boca. ¿Mas qual é o tamanho dele? É um animal. Havía ouvido dizer que os afrodescendentes estavam muito bem dotados, mas não recordava ter visto um nu para verificar se este mito era verdadeiro.
Sim, sim... estou bem... só um pouco adormecida...
—Desculpe por ter-te acordado. Não estou habituado a ter vizinhas. Um prazer conhecê-la —ele lhe estendeu uma mão, era gigantesca. Ela a apertou e aqueles dedos enormes envolveram os seus até fazê-los desaparecer por completo—. Espero que este incidente não afete a boa convivência.
—No, no... fique tranquilo. Mais uma vez, desculpe por... —Silvana ficou muda ao ver a loira aparecendo um par de metros atrás de Malik, viu-a apenas por um segundo e pareceu-lhe que essa mulher tinha a cara coberta de um líquido branco e espesso… mas não, teve que ser sua imaginação. Ou talvez ela estivesse usando algum tipo de creme facial noturno. Não podia tratarse de... ou se?—. E... não te interrompo mais, não quero molestar a tua namorada.
—Não é minha namora.
Ah, estão casados?
Malik começou a rir-se, seus dentes pareciam pérolas.
---¿Eu? Casado? Nota-se que não me conheces ---respondeu---. Ah... já que estás aqui, Silvana… ---disse com seu estranho mas encantador sotaque---. Poderias fazer-me um favor enorme? Prometo-te que não faço mais barulho.
—O que é isso?
¿Podrías perguntar-lhe como se chama?
Silvana ficou novamente sem fala com a boca aberta. Reagiu porque pensou 'Esse tipo vai acreditar que eu sou boba'
---Você nem sequer sabe como se chama?
Não. Sei que ele disse o seu nome, mas não me lembro. E... eu gosto dele, talvez eu vá chamá-la novamente. Mas não posso fazer isso se não sei como ela se chama. Lá vem voltando do banheiro... —susurrou—. Hey, loira, a vizinha quer conhecê-la.
Malik se afastou e deixou ver essa mulher que irradiava sexo por cada poro. Seus mamilos estavam duros, o corpo coberto de suor, sua vagina claramente úmida. Qualquer coisa que tivesse na cara, já havia sido lavada.
Ah, hello again... —Silvana hurried to say, not knowing how she had gotten into this uncomfortable situation—. A pleasure... what's your name?
— E por quê queres sabê-lo? —Respondeu a loira, com tom de desafio—. Não te conheço e vós não me conhecês a mim. Prefero que as coisas continuem sendo assim.
—Ah, já vejo... és casada.
—E para ti o quê merda importa, garota? Ou és uma das puta que se foda com o Malik?
—Não sou nenhuma puta — Silvana franziu o cenho e elevou a voz.
—Não se pelejen, garotas —interviu Malik—. Silvana apenas perguntou para ser amável, não tente meter-se na sua vida. Ela só quer ser amiga.
Silvana não podia deixar de olhar cada centímetro da nudez daquela mulher, especialmente os mamilos e sua vagina. Não estava acostumbrada a falar em frente de pessoas nuas, nem mesmo mulheres. O simples fato de ter alguém sem roupa à sua frente a ponia nervosa.
Ah, I understood. Well, it's fine... I apologize —said the blonde. She closed her eyes, took a breath, exhaled and suddenly smiled, as if she were another person—. Let's start again, like we just met. Nice to meet you, my name is Gladis. And you? What do you think of what you see? —Gladis posed with haughtiness and sensuality, caressed her breasts, went down her stomach until reaching her pussy, opened two fingers to frame it and then continued the journey along her legs.
—Ah... you're very beautiful —replied Silvana, out of pure courtesy.
Vós também o so. Se quiserem entrar a pegar connosco, garanto que vais a passá-la bem. Malik não se cansa nunca e eu serei casada, mas comer conchas é meu segundo hobby favorito —a mulher se aproximou, com passos fogosos, meteu a mão debaixo da camiseta de Silvana e acariciou com grande habilidade justamente na linha que divide sua vagina em dois—. Gostaria que te sentasses na minha cara e me acabasses na boca, bombom.
Silvana deu um salto e recuou como se lhes tivessem dado uma descarga elétrica.
Hey... no, no... don't get confused, Gladis... I didn't come for that... I... I don't like... it's to say, you're a very beautiful woman; but I... I don't do those things. - His body was still vibrating from the way Gladis touched him. That woman had managed to hit a hyper-sensitive zone of his sex, and he didn't know how she did it without even looking. - I only came to ask them to make less noise.
—¿Segura? Por como estás vestida, a mim me parece que viniste buscando guerra —disse a rubia—. Pasa, menina, não seas tímida. —Gladis saiu para o corredor, se aproximou e voltou a acariciar-lhe a use the word: pussy. Esta vez fez-o com dois dedos. Primeiro a frotou com intensidade, de trás para frente, e em seguida fez-lhe piadas na zona do clítoris. Silvana apoiou a espalda contra a parede, abriu muito a boca e pôs-se em pontas de pé, como se quisesse afastar-se ainda mais da rubia—. Sei como tratar uma garota, e quando visses o grande que é a cock de Malik, vais-te enamorar.
Não te confundas comigo —Sim, Gladis sabia como tratar uma garota. Silvana não podia entender por que aqueles dedos indiscretos estavam tendo um efeito tão potente nela. Junto com uma onda intensa de vergonha pôde sentir como seu sexo se molhava ante as insistentes carícias—. Não sou esse tipo de mulher.
—¿E de que classe de mulheres estamos a falar?
…Nem eu sou do tipo que procura um parceiro porque o tamanho do seu pau... e tenho namorado.
—Isso significa que o namorado a tem pequena —disse Gladis a Malik, soltando uma risadinha zombadora. Ele não fez nenhum gesto.
Silvana ficou vermelha de raiva.
Meu namorado é um menino muito bom e com ele eu sou muito feliz. Não vou permitir que você ri dele. Tiveste razão, eu não conheço você e você não me conhece, então não me toque.
—Tudo bem, menina, não te zangues —Gladis afastou a mão e em seguida sussurrou-lhe ao ouvido—. Quando te fizeres a masturbação, pense em mim.
Silvana não teve tempo para responder. A loira virou sobre seus calcanhares e entrou no apartamento. Malik espiou e o único que disse foi:
Desculpe o barulho. Tentare ter mais cuidado. Que descanses.
A porta fechou-se e Silvana ficou em branco, com o pulso acelerado. O que merdosas coisas acabou de acontecer?Pode ser, pensou.
Foi até a sua cozinha e enquanto tentava tirar da cabeça as imagens do vivido no corredor, preparou-se uma xícara de chá quente e a tomou. Isso quase sempre a ajudava a dormir, especialmente quando se despertava.
Voltou para sua cama e ocorreu o que tanto temia. Os ruídos começaram novamente, primeiro suaves e pouco a pouco foram intensificando.
Ai, sim... sim... me dura. Não pare!
Paf! Paf! Paf!
“Acaso esse tipo não se cansa jamais?What's going on? thought Silvana.
Engrace... sim... assim... engrace durante toda a noite.
Silvana começou a suspeitar que Malik seria capaz de cumprir com as solicitações de Gladis.
Não conseguiria conciliar o sono com tanto barulho, por isso viu-se obrigada a recorrer à humilhante estratégia secreta.
Se tirou a thong e acariciou seus carnudos lábios vaginais, que estavam muito úmidos. Silvana detestava ter que se masturbar, considerava uma prática absurda, de garota em celo que não podia controlar suas hormonas. E mais lhe molestava ter que fazer sabendo que tinha namorado. O sexo com seu namorado devia ser mais que suficiente para aplacar seu magro desejo sexual. Se consolou dizendo que não o estava fazendo em busca de prazer. Sua intenção era relaxar seu corpo. Só fazia isso em caso de emergências, se a tática da cum tibia havia fracassado. Se masturbar era sua última alternativa.
Rapidamente sacudiu os dedos, esfregando-os contra seu clitóris, como se quisesse pôr fim a esse absurdo trâmite o mais rápido possível.
“Quando te fizeres a masturbação, pense em mim¡Vale! ¡Vale!
—Não estou pensando em você, puta —disse alto, com os dentes apertados.
Ainda assim, não pôde evitar lembrar da deslumbrante loira nua. Essa imagem se fixou em seu cérebro apenas porque era impressionante, pois não estava acostumbrada a ver pessoas nuas.
Metiu-se dois dedos na use the word: pussy e começou a sacudir-se na cama. Sus ejaculações eram breves, mas intensas. Caso mais cedo termine, melhorA masturbação era vista por Silvana como um processo incômodo para ativar um mecanismo físico que a ajudava a se cansar.
Sim, sim... ai... sim... parta tudo.
Paf! Paf! Paf! Paf! Paf! Paf!
Os dedos entravam na use the word: vagina de Silvana ao mesmo tempo que os golpes contra sua parede. Não podia evitar seguir o ritmo.
Pôs os pés na cama e elevou as suas coxas, até que o seu traseiro parou de tocar a colcha. Isso é bom, pensou. Adoptar essa posição era sinal claro de que já se estava aproximando do orgasmo. Acelerou o processo de masturbação e, curiosamente, Malik e a loira fizeram o mesmo, por pura casualidade. Silvana não parou nem por um segundo. Do seu uso da palavra: pussy saltavam gotas de fluxos para todos os lados. Até que de repente explodiu em um potente jato de fluxo que apenas durou uma fração de segundo. Essa vez foram seus próprios gemidos que preencheram a sala.
Uma coisa que detestava era que sua cama sempre ficasse com uma mancha de umidade que lhe obrigava a mudar as sabanas. Mas ao mesmo tempo isso ia contra sua estratégia secreta para dormir.
Ela as mudare amanhã, disse-se.
Trocouu-se do lado, onde estava seco, e esperou para que o sonho se apossasse dela. Sentiu-se suja, o fluxo sexual quente ainda corria entre as suas pernas.
“I would love it if you sat on my face and finished in my mouth, sweetie.”
—Teria enchutado a boca de sucos, puta —disse alto—. Acaso isso te teria agradado? Eh?
E instantaneamente invadiu-a uma onda de asco e desagrado. A resposta para essa pergunta seria 'Sim'. Essa puta teria adorado vê-la fazer isso daquela maneira na sua boceta, e podia apostar o que fosse a que também se teria engolido toda a sopa que saiu de sua vagina.
—sucia asquerosa —susurró.
E ficou adormecida.
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3 comentários - Mi Vecino Superdotado [01].