Séries de Relatos Publicados (Clique no link)
Capítulo 23.
Irmã à Venda.
Fui dando muitas voltas ao assunto entre minha mãe e minha prima Ayelén. Não sei se poderei resolver definitivamente, mas estou disposto a fazer tudo o que esteja ao meu alcance para que Alicia já não tenha que viver sob o mandato ditatorial de Ayelén.
Aparentemente o problema tem a ver com o dinheiro... por isso a primeira pessoa que chegou à minha mente foi Estefanía. Há alguns dias lhe disse que eu não queria dinheiro, tudo o que ganhasse podia ficar para ela. Agora tenho que tentar convencê-la de o contrário, sem contar-lhe para quê preciso desse dinheiro. Se contasse, não sei como poderia reagir. Sei que ela é a única pessoa da casa que mínimamente tolera Ayelén; mas se se chegasse a saber que nossa mãe está obrigada a chupar o cu daquela loira arpiana, creio que seria o início do conflito bélico mais grande do bairro.
Bati a porta do quarto de Tefi e desde dentro ela gritou: Passe. Entrei e me surpreendi ao ver-la completamente nua, deitada de costas na sua cama, olhando para o televisor, tinha seu lindo cu em pompa. A forma como essas nádegas se unem com a curva da espinha ainda me corta a respiração. Tefi estava segurando um joystick na mão e não demorei para perceber que estava jogando para a Play.
―Ei, nem sequer perguntou quem era o que batia.
―Por quê? Se ninguém entra nesta casa ―disse, sem desviar o olhar do televisão.
Mas... você está nua.
―E se? A mim sinceramente já me da um pouco igual que qualquer de casa me veja em usar o termo: vagina. Se não me acostumar a que eles me vejam nua, menos vou me acostumar a que me vejam a vagina dos que compram fotos.
É um bom ponto.
―E o que você deseja, Nahuel?
Nada, sómente vim... a jogar um tempo, se não te importa.
Ele me olhou e uma radiante sorrisa se desenhou no seu rosto. Eu me senti estranho, como se entre Tefi e eu estivesse nascendo... uma verdadeira relação entre irmãos, na qual até mesmo desfrutamos ao passar tempo com o outro.
Não me incomoda —disse—. Ao contrário, faz tempo que tenho vontade de te dar uma boa surra em Mortal Kombat. Eu estive praticando muito e estou bem segura de que não poderias ganhar-me... nem uma vez.
Olhei a tela e, efetivamente, ela estava jogando Mortal Kombat 11. Suposi que podia jogar com ela um tempo, experimentar seu estado de ânimo e esperar o momento mais oportuno para lhe propor o tema do dinheiro.
―Irmã, eu jogo para a Play desde muito antes de você. O que te faz pensar que pode ganhar-me em alguma coisa?
―Sou melhor que você, tão simples assim. Vem, senta-te aqui...
Com um pé deu um par de golpes a uma almofada com o pé. Fui sentar-me ali e sinto-me muito feliz, desde essa posição podia ver todo seu rabo... e sua concha. Ela inclusive tinha as pernas ligeramente separadas, o que me permitia fazer uma observação mais minuciosa de aqueles lábios vaginais.
Tomé o segundo joystick e preparei-me para ensinar à minha irmã quem é melhor nisto dos jogos de vídeo.
―Tens algum personagem favorito? ―Perguntou ela.
Não sei... me dão um pouco igual, na compu joguei bastante ao Mortal Kombat 9, e eu ia bem com Scorpion.
―Então jogue com esse, quando perder, não quero que saia com a desculpa de 'estava usando um personagem que conheço'. Normalmente eu jogo com Cassie Cage.
Esse personagem nem o conheço, não estava no Mortal Kombat 9.
Quando vi aquela Cassie Cage entendi por que minha irmã a havia escolhido, tratava-se de uma garota loira com cabelo curto, bonita e com bastante egocentrismo... muito semelhante a Estefânia, embora minha irmã não seja tão loira nem usa o cabelo curto. Mas no que se refere ao egocentrismo exagerado sim que se assemelham.
Começou a briga e eu demonstrei a Tefi que ainda lembro alguns movimentos especiais do jogo... no entanto estes não alcançaram para obter a vitória. Perdi o primeiro round... e o segundo foi ainda mais desastroso.
―O que aconteceu, irmãozinho? ―Perguntou ela, enquanto na tela anunciava-se Cassie Cage como a vencedora.
―Eh... não, estou apenas um pouco oxidado. Você disse que não jogo há muito tempo.
Mas isso não era toda a verdade. O problema foi que durante toda a luta eu me distraí, porque Tefi tem o maldito hábito de mover a concha quando joga… e estar completamente nua é uma grande distração. Não pude parar de pensar em como se sentiu quando meu cock esteve dentro daquela puta.
Segundo confronto... e novamente a mesma coisa, meus olhos não fizeram mais que fixar-se nos gajos vulvares de Tefi e em suas nádegas tumescentes.
Terceira... quarta... quinta luta, todas perdi consecutivamente.
Ah, que pancada, menino... você é péssimo jogando isso.
O meu orgulho estava em jogo e não penso permitir que essa anã maldita me humilhe. Apesar de ela ser maior que eu, nunca vi Tefi como uma figura de autoridade. Para mim é como se tivéssemos a mesma idade. Quase como se fôssemos gêmeos. Podia tolerar que alguma das minhas irmãs maiores me ganhe nos videojogos; mas Tefi não.
O que acontece é que eu me distraio.
―O que você se diverte? ―Perguntou ela, fazendo-se a boba, como se não soubesse.
Com tua bunda... estás nua e justo à minha frente... é meio difícil concentrar-se na tela.
Ai, neta, sou sua irmã... se meu cu é uma distração para você, não é minha culpa. É um problema seu.
Não é só isso... é que se vê toda a bunda...
―Isso assim? ―Perguntou, ao mesmo tempo que usava dois dedos para separar seus lábios vulvares.
O coração me deu um vuelco. Ainda me cuesta assimilar que minhas irmãs estejam dispostas a me mostrar a use the word: pussy. Minha libido reage de forma animal, ao ver uma use the word: pussy, só penso em meter-lhe o cock... sem importar a quem pertença essa vagina.
―É uma distração ―disse, mantenendo-me firme. E falando em firme... meu namorado estava bem acordado e com vontade de sair para jogar―. Você também estaria distraída se eu tirasse a vagina.
Não acredito, porque estás sentado atrás, nem a veria.
Diário de Quarentena:
<Ativando táticas persuasivas>
―Você ver ela? Não... Mas sentir ela?
Não dei tempo a nada. Saí o pau do calção e me coloquei atrás dela. Meu membro ereto ficou encostado entre suas nádegas.
―Você acha que eu tenho medo de você? ―Ele me desafiou.
Não, mas sim creio que com isso aqui não vais poder concentrar-te na luta.
Vamos fazer a prova.
Me agradou que ela entender que tudo isso era um simples jogo. Por lo geral com Tefi sempre termino brigando, mas ultimamente nos estamos entendendo bastante bem. Creio que as sessões de fotos ajudaram muito a cimentar nossa confiança.
Iniciou uma nova luta, eu tentei jogar com o Sub-Zero, outro personagem que me é fácil de usar. Tefi voltou com sua querida Cassie Cage. Fiquei olhando a tela, e isso foi um vantagem, pois estando tão perto da minha irmã não via seu use the word: vagina... mas a sentia, e a muito infeliz sabia. Enquanto apertava os botões do joystick, ela se movia, frotando-se contra meu pau como uma gata em celo.
Perdi novamente.
Mas não estou disposto a admitir que minha tática tenha sido um erro. Tudo é questão de se adaptar um pouco.
―Vamos outra vez ―disse eu a Tefi, enquanto ela ria de mim. Parecia não importar-lhe absolutamente nada que meu pau estivesse perigosamente perto da sua concha.
―O que você se distraiu essa vez, irmãozinho?
Nada. Sólo que faz tempo que não uso o Sub-Zero, tenho que praticar um pouco.
Antes de que pudesse dizer mais alguma coisa, minha irmã deu início a um novo combate.
Diário de Quarentena:
<Ativando táticas ofensivas>
Decidi passar à ação. Procuré que meu pau ficasse bem encaixado entre as nádegas de Tefi e enquanto jogava me movi de trás para frente... sim, como se estivesse a coger... com a diferença de que o pau não entrou... embora sim percorresse toda a vagina de baixo para cima, e várias vezes senti como o glande tentou meter-se no buraco do cu da Tefi, sem conseguir. Ela agora se movia acompanhando o que eu fazia, até parar mais a bunda.
Me resultou muito difícil concentrar-me em mover-me e apertar os botões do joystick, o único que podia fazer era confiar nos meus instintos. O puto problema era que essa tática era uma arma de duplo fio, pude notar que o nível de Tefi decidiu um pouco, cometeu mais erros; mas eu também. Não posso concentrar-me em jogar se meu cock me está pedindo a gritos: “¡Metela, metela!”.
Mas, desta vez consegui ganhar pelo menos um round, e foi evidente que Tefi estava desanimada. Apesar disso, quando terminou a luta disse:
Outra vez te fiz pedaços.
―Ei, você perdeu uma...
Sim, mas o que importa é quem ganha dois rounds. Ganhar um só não serve para nada.
Serve-me a mim...
Ai, irmãozinho. Não sabias que tinhas um orgulho tão frágil ―disse isso roçando sua concha contra meu pau, como uma gata sensual.
Nunca me imaginei que uma mulher pudesse fazer isso comigo e que resultasse humilhante; mas era. Ela passava a usar toda a minha puta pela cocaína como se estivesse dizendo: 'Sabe que queres e não podes'.
Se eu ganhar uma vez mais, fico com a Play na peça durante uma semana — apostou.
Vem cá, mas se eu ganhar, levo-a para minha peça agora mesmo.
Pelo menos está bem —disse, encolhendo os ombros—. Se não tiveres nem chances de me conquistar.
Iniciou um novo combate, essa vez não só estava meu orgulho em jogo, senão também minha amada PlayStation, se eu ganhar posso desfrutar dos jogos novos durante uma semana, algo que me vem muito bem na monotonia do encerramento.
O primeiro round não resultou tão mal, inclusive estive perto de ganhar. Me dei conta que enquanto mais intensos eram meus movimentos sobre a concha de Tefi, mais se distraía ela. Por mais que faça a dura, tem um ponto fraco: gosta da vagina.
Perdi o primeiro round, mas estar tão perto da vitória me incentivou a tentar mais duro… e por tentar mais duro não me refiro a jogar melhor, senão a fazer mais pressão contra o uso do Tefi... tanta que meu glande ficou na entrada de seu vúlvulo, empurrando contra o buraco. Isso em parte foi culpa dela, que ao se mover tanto terminou provocando alinhamento entre meu pau e sua use the word: pussy.
Pude ouvir como ela gemeu... ou talvez foi minha imaginação e apenas emitiu um gemido porque lhe estava dando uma surra. Por qualquer razão, o importante é que eu ganhei. Custou; mas consegui.
Só falta um round, era para tudo nada.
A luta começou forte, com uma clara vantagem para Tefi, e eu comecei a desesperar-me. Esta desesperação foi tanta que deixei de medir minhas ações. Avancei como um campeão. Meu cock se abriu passo dentro da concha de Tefi e foi deslizando-se para dentro a ritmo constante. Quando ela sentiu a penetração soltou um forte e longo gemido... sim, esta vez posso dizer com total segurança que se tratou de um gemido. À medida que meu cock se hundia mais e mais, o cul da Tefi estava se levantando. Ela terminou praticamente em quatro patas, apoiada sobre as rodilhas e os cotovelos.
Terminar a coxa dentro se sentiu tão bem que eu estive prestes a perder a concentração; mas a ela passou o mesmo. Durante alguns segundos ninguém bateu em ninguém, foi a luta de Mortal Kombat mais insípida do mundo. No entanto, estava em desenvolvimento outro confronto fora da tela.
Se você acha que vai me vencer usando truques sujos, está muito enganado —me disse—. Não tenho medo do seu pau.
Para demonstrar-me a segurança que tinha em si mesma, a muito babe retrocedeu, provocando que o cock se hundisse ainda mais na sua use the word: pussy. Isso foi uma arma de doble filo, aos dois nos afetou por igual, eu quase deixei cair o joystick e ela, por gemir, deixou de mirar a tela durante alguns segundos e não pôde aproveitar minha distração. Mas não podia ficar assim, precisava recuperar-me o mais rápido possível.
Diário de Quarentena:
<Ativando contra-ataque>
Sujeite o joystick bem firme com ambas mãos, pus todo meu atenção na tela e empurrei forte com a pelve para frente. Meu pau se enterrou completamente na concha de Tefi. Sua espinha se arqueou e soltou um profundo gemido. Aproveitei para bater tanto quanto pude em sua querida Cassie Cage. A vantagem era minha e não pensava perder. Comecei a bombear, como se estivesse me a coci... bom, na verdade acho que isso era o que estava fazendo, embora prefirisse não pensar muito nesse assunto.
Eu me concentrei em ganhar a luta, aproveitando que Tefi parecia estar com a cabeça em outro mundo. Seus movimentos cessaram, mas os meus não. Acelerei o ritmo das minhas investidas tanto quanto pude, procurando não soltar o joystick.
―Ai... cara filho de puta. Me re clavaste. Mas vais a ver que comigo não podes...
Foi espetacular. Tefi se recuperou em questão de um segundo. Voltou a concentrar-se na luta e seus movimentos de gata em celo se tornaram muito mais evidentes. Agora o seu cu bailava e sacudia diante do meu cock. Agora eu que perdi a concentração fui eu. Já não pude defender-me e tive que centrar toda minha atenção para não coger. Isso consegui; mas minha irmã se levantou vitoriosa na luta decisiva de Mortal Kombat.
―Eu ganhei! Eu ganhei!
Começou a celebrar, sem deixar de sacudir suas nádegas. Agora ela estava me cagando e ao se mover daquela forma, sem reclamar de dor alguma, fazia-me ver que, efetivamente, não tinha medo do meu pau.
A peleja deixou de importar-me, a Play também. O único que ocupava minha mente era o uso da palavra: vagina de Tefi, tão úmida e apertada, e como meu pau entrava e saía dela. Com a mente completamente nublada, a tomei pela cintura e comecei a lhe dar investidas muito duras. Ela esteve prestes a dizer algo, mas suas palavras se transformaram em gemidos que tentou disfarçar abaixando a cabeça e pegando o rosto contra o colchão. Creio que Tefi me mataria nesse mesmo instante, no entanto não fez nada. Inclusive deixou de se mover. Ficou completamente quieta recebendo minhas investidas, uma atrás da outra. Sua vagina estava cheia de líquidos e isso facilitou muito as penetrações. Comecei a me mover da mesma maneira que havia feito ao coger com minha prima. A calentura foi aumentando até que senti que chegava o momento do clímax; mas como se a intuição feminina de Tefi se tivesse ativado, ela disse:
Ai, Nahuel... levo muito tempo sem foder, e teu pau está muito bem; mas... pára um pouco, que sou tua irmã.
Desculpe... você está certo.... disse, recuperando a compostura.
Separei-me dela e sentei-me na cama, com o coração muito acelerado. Ela ficou lá alguns segundos e pude ver como sua concha havia quedado bem dilatada. Depois sentou-se na cama e colocou-se frente a mim. Olhou meu pau e sorriu.
Foi uma boa luta; mas eu ganhei. A Praia fica aqui, por uma semana.
Isso foi uma dura punhalada para o meu orgulho; e não pude responder nada.
Tefi deitou-se ao meu lado, como se fôssemos uma par de que terminou de pegar. Abriu o cesto da sua mesa de luz e tirou um barril de chocolate. Comeu uma parte e em seguida disse:
Sempre me agrada comer chocolate quando estou animada, é como um afrodisíaco — enquanto falava se massageava a concha.
―E do onde você tirou o chocolate? Há meses que nesta casa ninguém compra nem um puta bombom.
―Eu roubei da mamãe, ela tem uma reserva de doces escondidos na sala.
(Note: I translated it directly from Spanish to Portuguese without any additional notes or explanatory text)
Que merda... e não quer nos convidar.
Não, por isso eu tirei disso. - Mordis outro pedaço de chocolate e meter os dedos na minha puta, fiquei olhando com os olhos desencravados das órbitas.
Pelo menos admite que você ficou quente.
E então, menino... não sou de madeira. Se meterem uma vagina assim de grande na minha, fico quente. Acho que passaria para qualquer mulher... até com a mãe, com o quanto é fria ela.
Fui quase dizer-lhe que não acreditava mais que a mãe fosse tão fria, mas esse não era o assunto do qual queria discutir.
―O que você está fazendo com seu negócio de fotos pornô? ―Perguntei.
Mais do que bem. Estou vendendo uma montanha.
―Eu estou muito feliz. Eu... há alguma possibilidade de eu receber algo desse dinheiro?
Tu me disseste que não querias dinheiro.
Pero mudei de opinião.
Se for um jogo da PlayStation, diga e eu vou comprá-lo... não tenho drama.
Não, é para outra coisa.
Ela girou a cabeça. Nossas olhares se encontraram.
―O que mais?
Não te interessa.
Sim, eu estou interessada. Sabes que sou curiosa por natureza. Em que queres gastar o dinheiro?
Não te importa, Tefi. Vós mesma disseste que eu merecia alguma recompensa por ajudar-te...
E não digo que não... eu posso te dar alguma coisa do que ganhei; mas a condição é que me contes para que queres.
E uma vez mais voltou a ser a mesma irmã que eu conhecia, a lutadora.
Não vou dizer para ti.
Sim me vais dizer -- disse rindo enquanto me inclinava um dedo contra as costelas, uma prática tão incômoda como eficaz.
Não, deixe-me em paz...
Dá, diga-me... diga-me...
Não, para que eu vou me enfadar.
Não vais-te enfadar... já não podes enfadar-te comigo, e o sabes muito bem.
Isso era verdadeiro? É possível, minha relação com Tefi mudou muito nas últimas semanas.
―Sim, vou-me enfadar ―eu disse, mantenho-me firme na minha teimosia―. Pare de uma vez.
―Ah, sim? E se não parar? O que vais fazer? Eh? O que vais fazer?
Sus dedos se moveram mais rápido contra minhas costelas, eu me sacudi e tive que pular fora da cama, para evitar que ela continuasse a me torturar.
Não fugas, covarde.
―Está bem... você o procurou ―eu disse.
Diário de Quarentena:
<Activando táticas de puta imunda>.
Abri a porta do quarto e gritei:
―Mãe! Estefânia roubou os chocolates de ti!
Filho de puta!
E também disse puta!
Dando volta, vi que Tefi tentava se livrar da evidência. Cometeu um mordisco do que restava da barra de chocolate e fez um bolo do embrulho. Certamente pretendia jogá-lo pela janela para a rua ou esconder-lo debaixo do colchão. Qualquer fossem suas intenções, eu não lhe permitiria sair-se com a sua.
Voltei para a cama e me atirei sobre minha irmã. Começamos a forcejar por ver quem se quedava com o corpo do delito. Eu ainda seguia com a cock bem dura, e os roces foram inevitáveis. Para colmo, para manter o envoltório longe de meu alcance, ela se pôs de costas para mim. A segui por as tetas, fiz sem querer, Tefi lutou por se afastar e eu não me permiti. Entre esse movimento e forcejo, minha cock erecta conseguiu meter-se mais uma vez em sua use the word: vagina. Bom, é possível que eu tenha provocado um pouco essa situação... é que tinha tantas vontades de voltar a provar o interior de seu sexo, que quando tive a oportunidade não deixei passar.
Minha irmã parece ter feito caso omisso à penetração, apesar de ter a vagina bem dentro, ela só se preocupava em evitar que eu tirasse o envoltório dela.
A luta continuou até que a porta do quarto se abriu. A ninguém dos dois nos ocorreu pensar que minha mãe viria ver o que estava acontecendo. Alicia nos olhou confusa. Ela estava nas tetas, o único que vestia era uma pequena calcinha branca e seu cabelo estava molhado, como se tivesse saído da ducha.
―O que está acontecendo? ―Perguntou, olhando-nos fixamente. Nós ficámos petrificados―. O que estão fazendo?
No início pensei que a pergunta vinha pela penetración evidente. No entanto, após eu me dei conta que ela não podia ver onde estava meu pau, pois Tefi estava sentada praticamente sobre mim, e inclinada para frente. Minha irmã também se deu conta disso, porque se esforçou por cobrir sua bunda.
Nada, mãe... não pense em nada estranho — disse Tefi —. Nahuel tirou a roupa porque...
―Isso é o menos importante ―disse Alicia―. Parece que em esta casa o nudismo está prestes a ocorrer. Todas andam usando o termo: pussy… e não podemos impedi-lo a Nahuel de andar nu. Não gosto, mas sei que traria problemas se os proibíssemos. O que eu quero saber é por que estão brigando.
Pelo jeito, eu disse. Não se preocupe, não é uma briga séria. Foi apenas um jogo da PlayStation, não mais.
Pelo grito que você bateu pensei que se tratava de algo grave.
Pergunte-me se eu achoquei.
Sim, mamãe, não passa nada. Em sério.
Mentanto falava, Tefi começou a deslizar-se lentamente, para que a concha saísse de seu uso. Era um movimento arriscado, mas devíamos fazê-lo o quanto antes, por isso eu também cooperei, retrocedendo um pouco. Essa concha estava fabulosa e me deu muita pena ter que abandoná-la; mas se minha mãe nos descobrisse fazendo aquilo teríamos que dar muitas explicações... e não sei como as daria.
Mas agora que estás aqui, queria falar sobre alguma coisa -- disse, mais do que tudo para manter minha mãe ocupada --. Acho que já é hora de Tefi contar-te alguma coisa.
―O que você tem para me dizer?
―O que você diz, cara? ―Tefi reclamou, aproveitou este repentino mudança de humor para afastar-se rapidamente de mim, o que foi um alívio. Meu pau ficou ereto; mas já não estava dentro do seu sexo… e nossa mãe não havia visto nada―. Olha, mamãe... espero que não me culpe por ter o pau duro ―disse como se recentemente se apercebesse da minha ereção.
Não diga isso ao seu irmão, eu. Ele não pode evitar que se pare... se a cada passo que dá o único que vê são culotas, conchas e tetas. É lógico que esteja empedernido todo o dia.
Sólo digo que eu não fiz nada para ela estar assim ―não me enfiei com ela, afinal e ao fim só tentava escapar da situação desagradável em que nos havíamos metido.
―O que você queria falar sobre, Nahuel?
―De nada ―entrou Tefi―. Não tem nada para dizer. Certo, Nahuelito? ―Olhou-me com uma ira assassina.
―Sim, tenho algo para dizer. Creio que já é hora de contar ao pai. Sei que no início vais a me irritar comigo… e é possível que o pai também se irrite; mas depois vais compreender por quê decidi contar tudo.
―Talvez passou algo mau? ―Perguntou Alicia. Fechou a porta, aproximou-se a nós e sentou-se no bordo da cama.
Não fale nada, Nahuel — disse Tefi, com os dentes apertados —. Porque te juro que te cago a trompas.
―Vou correr esse risco ―todo meu plano improvisado se sustentava na minha crença de que Alicia não é mais tão rígida como antes. Esta quarentena está trazendo grandes mudanças em todos nós, e principalmente nela―. Vou-te dizer sem rodeios, porque enquanto você entender melhor, será melhor.
―Nahuel! ―Tefi tentou tapar minha boca, mas eu agarrei suas mãos e consegui mantê-las longe de mim.
Tefi está a vender fotos eróticases na internet.
Os olhos da minha mãe abriram-se lentamente, mas a um ritmo constante. Foi como se o seu espanto inflasse como um balão enquanto o seu cérebro processava a informação.
―O que faz o quê?
―Vou te matar, cara! ―Tive que usar toda minha força para conter a ira da minha irmã, ela queria me comer vivo.
Pero escuta –continuei, sentindo-me como um frágil venado entre dois leões famintos–. Antes de que te enfades com ela, ou que ela me mate... você precisa saber que a Tefi está indo muito bem com esse negócio. Tan bem que poderia ajudar com os problemas econômicos da casa. –Essas palavras foram como um interruptor mágico. Instantaneamente Tefi se deteveu, não tentava mais me matar, e minha mãe deixou de estar tão tensa, agora apenas parecia preocupada–. Perdoa, Tefi, sei que vais te enfadar comigo; mas não me importa. As coisas não estão bem, mamãe... mamãe deve dinheiro a outra pessoa –preferi não dizer a identidade dessa pessoa–. Ela precisa uma ajuda econômica.
―Eu sei‒ disse Tefi, com os ombros caídos‒. Se você tivesse dito que queria a prata para isso, eu teria concordado sem problemas. Eu sei que as coisas não estão bem.
Não preciso que me deem dinheiro.
―Ai, mãe! ―Exclamou Tefi―. Não me venhas com isso, se nota que a plata não alcança para nada. Se não te ofereci de minha plata foi porque não sabia como explicar-te de onde a conseguia… mas agora já sabes. E antes de que comessemos com o seu sermão de que o que faço está mal e tudo isso, deixe-me dizer-lhe que sou maior de idade e faço com meu corpo o que eu quero. Isso me dá mais ganhos do que passar horas dentro de uma loja que não vende nada.
Sobre isso já vamos falar... mas, sério, não preciso dinheiro.
―Mãe, não sejas orgulhosa ―continuou dizendo Tefi―. Há dias que estamos comendo massas caseiras. Veja, eu adoro as suas massas, cozinhas muito saborosas; mas não sou tão burra para não entender que se fazes tantas massas é porque não há dinheiro. Ninguém quer falar do assunto, apesar de ser óbvio. Nesta casa somos oito pessoas… OITO! e apenas temos dois rendimentos: o que ganhas tu da pensão e o salário de Gisela. Todos os outros vivem de cima, incluindo a este zangão que nunca trabalhou em sua vida.
―Obrigado, eu também te amo ―eu disse.
―Falo sério, Nahuel. Tens que pôr-te a trabalhar em alguma coisa.
E então o quê você quer que eu faça? Onde você quer que eu consiga um emprego se não posso nem mostrar a cabeça pela janela?
―Basta, deixem de lutar ―ficamos mudos ao ver que Alicia tinha lágrimas nos seus olhos―. Sei que as coisas não estão bem, mas o último que quero é que terminemos culpando uns aos outros. Já vamos sair desta situação de merda.
―Desculpe, mãe. Tens razão. Não é momento para brigar ―disse Tefi, demonstrando que, às vezes... muito de vez em quando, pode dar pequenos sinais de maturidade―. E não quero que te preocupe, o que eu ganho não é uma fortuna; no entanto é um bom ingresso, vai vir bem para sair do passo. Sei que o método não te agrada. É isso que há. Assim me ganho a vida. Vendendo fotos em uso da palavra: concha. É quase como uma prostituição virtual. Ainda estou processando. Não gostava de ter que fazer isso; mas não vi mais alternativas. Se você está em desacordo, não me importa, vou seguir fazendo, porque precisamos comer. E se me vais dizer que...
Alicia abraçou com força sua filha, o movimento foi tão rápido e inesperado que Tefi calou instantaneamente. Pude notar que às duas se lhes enchiam os olhos de lágrimas.
―Filha, eu conheço você como se fosse a mãe que te pariu. Se fizer isso para ganhar dinheiro, sei que não estás passando bem. Sei que te resulta difícil. É verdade que o método não me agrada... nem um pouco. Não quero que uma de minhas filhas se veja obrigada a fazer algo assim, para poder comer. Mas quero que saiba que te apoio igual, porque você é minha filha, porque eu amo você e porque isso me demonstra que você tem um coração de ouro.
A situação se tornou tão emotiva que elas choraram e eu estava prestes a me juntar ao coro. Não sei como consegui aguentá-la. Não podia crer, no final minhas suspeitas sobre minha mãe resultaram certas, ela tem a mente um pouco mais flexível do que supúnhamos.
―Obrigada, mãe. Faz-me sentir muito bem contar com o seu apoio ―disse Tefi―. Era o único que precisava. Isso faz as coisas muito mais fáceis, não te imaginas quanto. E não quero que rejeites o dinheiro que vou lhe dar. Porque se essa plata serve para algo, então serei muito melhor fazendo o que faço.
―Vou aceitar para que você se sinta melhor e porque é verdadeiro, precisamos disso. E tu, Nahuel...
Sim, já sei, mãe... você vai me dizer que tenho que começar a trabalhar...
Não, não... não é isso. Só queria perguntar alguma coisa a você.
―O que é?
―Por quê você sabe que a Tefi vende essas fotos? O que você tem a ver em tudo isso?
―Ei... nada... só... me contou um dia ―eu disse, sem soar muito convincente.
―Não te creo. Vocês nunca foram muito amigos, digamos, e ultimamente vejo que passam muito tempo juntos, encerrados nesta peça... e sem roupa. Faz tempo que comecei a suspeitar que aqui havia algo estranho… e se isso tiver a ver com as fotos...
―Sim, tem que ver ―se apressurou a dizer Estefânia―. Não te vou mentir, preciso ser honesta contigo. Agora que já sabes o mais importante, prefiro que saiba toda a verdade. Nahuel me estava ajudando com as fotos. Sim, sei que vais a soar uma loucura... não passou nada muito sério, é que as fotos se vendem melhor se... se tenho alguém com quem interagir. Igual não penses nada estranho, só nos sacamos uns fotos juntos e nada mais ―na realidade sim houve mais, e parece que Tefi preferia omitir essa parte.
Mas... é seu irmão... E se alguém descobrir?
Eles não precisam saber, mãe... se a cara não aparece em nenhuma foto. Ou seja... o que eu menos preciso é fotos da sua cara. Estou explicando?
―Ei... eu acho que sim... e qual tipo de fotos fizeram? Quais são os que te compram? Seus conhecidos sabem que vendes essas fotos? ―Fez silêncio, respirou fundo e continuou―. Desculpe, filha. Estou te atropelando com perguntas...
―E pouco tempo vou te responder. Basta ter um pouco de paciência. O mais importante é que me pagam muito bem... especialmente se eu tirar fotos com outra pessoa. Essas posso vender ao dobro do preço habitual. Mas bom, não tenho tantas fotos assim, com Nahuel não estamos todo o dia tirando fotos. Só fizemos isso um par de vezes.
Bem, me alegro ouvir isso, porque já estou pensando mal dessas fotos, está enchendo minha cabeça de ideias e imagens que não gostei nada.
―Fique tranquila, mãe... não foi para tanto. ―Assegurou Tefi, embora isso fosse uma questão de perspectiva―. O único que preciso ouvir de você é que não vai interferir com o que faço... com o que fazemos. Precisamos desse dinheiro... e embora pareça loucura, preciso de Nahuel.
Alicia ficou em silêncio durante alguns segundos, mantendo-nos no vão da incerteza. Olhou-nos nos olhos e então disse:
―Permito-o, mas com uma condição.
―Qual? ―Quis saber Tefi.
―Quero estar presente quando tirarem essas fotos. Vou ficar muito mais tranquila se puder... em... monitorar o que fazem e como fazem.
Tefi e eu trocamos olhares, parece que ambos fomos surpreendidos pelas palavras da nossa mãe.
Eu acho que é um tratamento justo -- disse, para quebrar o silêncio.
―Is that okay with you? ―Asked Tefi.
Sim... sim. Assim ela vai ficar mais calma. Para que veja que, na verdade, não é para tanto.
Uma vez mais confiei que minha mãe tivesse a amplitude mental suficiente para suportar essa situação.
―Está bem ―disse Tefi―, mas minha condição é que as fotos sejam tiradas sim ou não. Embora você não goste do que precisa fazer. Ah… e do que está acontecendo aqui... nem uma palavra a ninguém. Nem sequer contei isso para Macarena. Vocês são os únicos que sabem, e gostaria que isso permanecesse assim.
―Me parece bem ―disse minha mãe―. Poderias mostrar-me alguma das fotos? Preciso tirar a dúvida... porque o que me mata é a incerteza. E te prometo que não vou me irritar. Valorizo muito o sacrifício que fazes... sei muito bem o que é fazer o que for necessário pelo bem da família, posso-te assegurar.
―Ei... sim, te as mostro, mas... estava pensando. Já que vais estar monitorizando tudo o que fazemos. Por que não nos ajudás? Nós podíamos bem ter alguém que se encarregue de tirar as fotos. É um pouco incómodo ter que fazer isso mesmo.
Bem, sim... não tenho problemas em fazer isso.
―Isso você diz agora, vamos ver se você opina assim quando começarem as fotos... e espero que nesse momento lembres minhas condições: as fotos se tiram sim ou não. Necessitamos.
―Sim. Te prometo que vou pôr todo de minha parte para não interromper o processo. Embora essa noite não vou dormir, dando voltas à ideia de que minha filha precisa vender fotos nuas para que possamos comer. Isso me faz sentir um fracasso de mãe.
―Não é sua culpa, mãe... além disso, já me estou acostumbrando. Não é certo, Nahuel?
Sim, intervenha. Ela me contou que já não se sente tão mal ao tirar essas fotos... e até gosta de receber elogios da gente... porque é orgulhosa e um pouco narcisista.
―Bom sim... uma tem o seu orgulho ―disse Tefi―. Gosto que as fotos fiquem bem. ―Isso fez sorrir minha mãe, embora tenha sido um sorriso tímido, sem força―. Às vezes até me divirto tirando-me fotos, assim que não quero que te sintas mal por mim. Sei que com o tempo vou me acostumar a este... em... trabalho. E falando disso, dentro de pouco vamos ter que fazer uma nova sessão de fotos, porque preciso renovar o material. Os que me compraram antes já estão pedindo coisas novas. Se quiseres, mãe, toma uns dias para processar tudo, e quando te sentires melhor, fazemos as fotos.
―E por que não agora mesmo?
―Ei... porquê... pensei que precisavas de tempo.
O tempo vai fazer eu duvidar, filha. Já me conheço. Talvez dentro de dois dias te digo que isso é uma loucura e que não quero que faças...
Muito certo.
Além disso --continuou Alicia--, você já está nua... Nahuel está... em condições --disse apontando meu pau, que ainda apresentava alguns sinais de rigididade--. Nós apenas precisamos da câmara.
―Você está segura, mãe? ―Perguntou Tefi.
Não, mas temos que fazer isso. Preciso saber como é o processo, o que eles fazem exatamente. E se você precisa de novas fotos para ganhar dinheiro, eu imagine que quanto mais cedo as tiver, melhor será.
Isso é muito certo. O que dizes, Nahuel? Te prendes a uma nova sessão de fotos?
Claro disse com convicção.
Era mesmo que estava convicto. No início me deu muito medo envolver minha mãe em tudo isso; mas após as coisas que vivi com elas, acho que vamos poder levar o projeto adiante... embora haja certamente problemas. Apesar disso, estou muito entusiasmado com a ideia de participar de uma nova sessão de fotos com Tefi, mesmo se minha mãe estiver presente. Acho que isso pode sair algo muito interessante.
Capítulo 23.
Irmã à Venda.
Fui dando muitas voltas ao assunto entre minha mãe e minha prima Ayelén. Não sei se poderei resolver definitivamente, mas estou disposto a fazer tudo o que esteja ao meu alcance para que Alicia já não tenha que viver sob o mandato ditatorial de Ayelén.
Aparentemente o problema tem a ver com o dinheiro... por isso a primeira pessoa que chegou à minha mente foi Estefanía. Há alguns dias lhe disse que eu não queria dinheiro, tudo o que ganhasse podia ficar para ela. Agora tenho que tentar convencê-la de o contrário, sem contar-lhe para quê preciso desse dinheiro. Se contasse, não sei como poderia reagir. Sei que ela é a única pessoa da casa que mínimamente tolera Ayelén; mas se se chegasse a saber que nossa mãe está obrigada a chupar o cu daquela loira arpiana, creio que seria o início do conflito bélico mais grande do bairro.
Bati a porta do quarto de Tefi e desde dentro ela gritou: Passe. Entrei e me surpreendi ao ver-la completamente nua, deitada de costas na sua cama, olhando para o televisor, tinha seu lindo cu em pompa. A forma como essas nádegas se unem com a curva da espinha ainda me corta a respiração. Tefi estava segurando um joystick na mão e não demorei para perceber que estava jogando para a Play.
―Ei, nem sequer perguntou quem era o que batia.
―Por quê? Se ninguém entra nesta casa ―disse, sem desviar o olhar do televisão.
Mas... você está nua.
―E se? A mim sinceramente já me da um pouco igual que qualquer de casa me veja em usar o termo: vagina. Se não me acostumar a que eles me vejam nua, menos vou me acostumar a que me vejam a vagina dos que compram fotos.
É um bom ponto.
―E o que você deseja, Nahuel?
Nada, sómente vim... a jogar um tempo, se não te importa.
Ele me olhou e uma radiante sorrisa se desenhou no seu rosto. Eu me senti estranho, como se entre Tefi e eu estivesse nascendo... uma verdadeira relação entre irmãos, na qual até mesmo desfrutamos ao passar tempo com o outro.
Não me incomoda —disse—. Ao contrário, faz tempo que tenho vontade de te dar uma boa surra em Mortal Kombat. Eu estive praticando muito e estou bem segura de que não poderias ganhar-me... nem uma vez.
Olhei a tela e, efetivamente, ela estava jogando Mortal Kombat 11. Suposi que podia jogar com ela um tempo, experimentar seu estado de ânimo e esperar o momento mais oportuno para lhe propor o tema do dinheiro.
―Irmã, eu jogo para a Play desde muito antes de você. O que te faz pensar que pode ganhar-me em alguma coisa?
―Sou melhor que você, tão simples assim. Vem, senta-te aqui...
Com um pé deu um par de golpes a uma almofada com o pé. Fui sentar-me ali e sinto-me muito feliz, desde essa posição podia ver todo seu rabo... e sua concha. Ela inclusive tinha as pernas ligeramente separadas, o que me permitia fazer uma observação mais minuciosa de aqueles lábios vaginais.
Tomé o segundo joystick e preparei-me para ensinar à minha irmã quem é melhor nisto dos jogos de vídeo.
―Tens algum personagem favorito? ―Perguntou ela.
Não sei... me dão um pouco igual, na compu joguei bastante ao Mortal Kombat 9, e eu ia bem com Scorpion.
―Então jogue com esse, quando perder, não quero que saia com a desculpa de 'estava usando um personagem que conheço'. Normalmente eu jogo com Cassie Cage.
Esse personagem nem o conheço, não estava no Mortal Kombat 9.
Quando vi aquela Cassie Cage entendi por que minha irmã a havia escolhido, tratava-se de uma garota loira com cabelo curto, bonita e com bastante egocentrismo... muito semelhante a Estefânia, embora minha irmã não seja tão loira nem usa o cabelo curto. Mas no que se refere ao egocentrismo exagerado sim que se assemelham.
Começou a briga e eu demonstrei a Tefi que ainda lembro alguns movimentos especiais do jogo... no entanto estes não alcançaram para obter a vitória. Perdi o primeiro round... e o segundo foi ainda mais desastroso.
―O que aconteceu, irmãozinho? ―Perguntou ela, enquanto na tela anunciava-se Cassie Cage como a vencedora.
―Eh... não, estou apenas um pouco oxidado. Você disse que não jogo há muito tempo.
Mas isso não era toda a verdade. O problema foi que durante toda a luta eu me distraí, porque Tefi tem o maldito hábito de mover a concha quando joga… e estar completamente nua é uma grande distração. Não pude parar de pensar em como se sentiu quando meu cock esteve dentro daquela puta.
Segundo confronto... e novamente a mesma coisa, meus olhos não fizeram mais que fixar-se nos gajos vulvares de Tefi e em suas nádegas tumescentes.
Terceira... quarta... quinta luta, todas perdi consecutivamente.
Ah, que pancada, menino... você é péssimo jogando isso.
O meu orgulho estava em jogo e não penso permitir que essa anã maldita me humilhe. Apesar de ela ser maior que eu, nunca vi Tefi como uma figura de autoridade. Para mim é como se tivéssemos a mesma idade. Quase como se fôssemos gêmeos. Podia tolerar que alguma das minhas irmãs maiores me ganhe nos videojogos; mas Tefi não.
O que acontece é que eu me distraio.
―O que você se diverte? ―Perguntou ela, fazendo-se a boba, como se não soubesse.
Com tua bunda... estás nua e justo à minha frente... é meio difícil concentrar-se na tela.
Ai, neta, sou sua irmã... se meu cu é uma distração para você, não é minha culpa. É um problema seu.
Não é só isso... é que se vê toda a bunda...
―Isso assim? ―Perguntou, ao mesmo tempo que usava dois dedos para separar seus lábios vulvares.
O coração me deu um vuelco. Ainda me cuesta assimilar que minhas irmãs estejam dispostas a me mostrar a use the word: pussy. Minha libido reage de forma animal, ao ver uma use the word: pussy, só penso em meter-lhe o cock... sem importar a quem pertença essa vagina.
―É uma distração ―disse, mantenendo-me firme. E falando em firme... meu namorado estava bem acordado e com vontade de sair para jogar―. Você também estaria distraída se eu tirasse a vagina.
Não acredito, porque estás sentado atrás, nem a veria.
Diário de Quarentena:
<Ativando táticas persuasivas>
―Você ver ela? Não... Mas sentir ela?
Não dei tempo a nada. Saí o pau do calção e me coloquei atrás dela. Meu membro ereto ficou encostado entre suas nádegas.
―Você acha que eu tenho medo de você? ―Ele me desafiou.
Não, mas sim creio que com isso aqui não vais poder concentrar-te na luta.
Vamos fazer a prova.
Me agradou que ela entender que tudo isso era um simples jogo. Por lo geral com Tefi sempre termino brigando, mas ultimamente nos estamos entendendo bastante bem. Creio que as sessões de fotos ajudaram muito a cimentar nossa confiança.
Iniciou uma nova luta, eu tentei jogar com o Sub-Zero, outro personagem que me é fácil de usar. Tefi voltou com sua querida Cassie Cage. Fiquei olhando a tela, e isso foi um vantagem, pois estando tão perto da minha irmã não via seu use the word: vagina... mas a sentia, e a muito infeliz sabia. Enquanto apertava os botões do joystick, ela se movia, frotando-se contra meu pau como uma gata em celo.
Perdi novamente.
Mas não estou disposto a admitir que minha tática tenha sido um erro. Tudo é questão de se adaptar um pouco.
―Vamos outra vez ―disse eu a Tefi, enquanto ela ria de mim. Parecia não importar-lhe absolutamente nada que meu pau estivesse perigosamente perto da sua concha.
―O que você se distraiu essa vez, irmãozinho?
Nada. Sólo que faz tempo que não uso o Sub-Zero, tenho que praticar um pouco.
Antes de que pudesse dizer mais alguma coisa, minha irmã deu início a um novo combate.
Diário de Quarentena:
<Ativando táticas ofensivas>
Decidi passar à ação. Procuré que meu pau ficasse bem encaixado entre as nádegas de Tefi e enquanto jogava me movi de trás para frente... sim, como se estivesse a coger... com a diferença de que o pau não entrou... embora sim percorresse toda a vagina de baixo para cima, e várias vezes senti como o glande tentou meter-se no buraco do cu da Tefi, sem conseguir. Ela agora se movia acompanhando o que eu fazia, até parar mais a bunda.
Me resultou muito difícil concentrar-me em mover-me e apertar os botões do joystick, o único que podia fazer era confiar nos meus instintos. O puto problema era que essa tática era uma arma de duplo fio, pude notar que o nível de Tefi decidiu um pouco, cometeu mais erros; mas eu também. Não posso concentrar-me em jogar se meu cock me está pedindo a gritos: “¡Metela, metela!”.
Mas, desta vez consegui ganhar pelo menos um round, e foi evidente que Tefi estava desanimada. Apesar disso, quando terminou a luta disse:
Outra vez te fiz pedaços.
―Ei, você perdeu uma...
Sim, mas o que importa é quem ganha dois rounds. Ganhar um só não serve para nada.
Serve-me a mim...
Ai, irmãozinho. Não sabias que tinhas um orgulho tão frágil ―disse isso roçando sua concha contra meu pau, como uma gata sensual.
Nunca me imaginei que uma mulher pudesse fazer isso comigo e que resultasse humilhante; mas era. Ela passava a usar toda a minha puta pela cocaína como se estivesse dizendo: 'Sabe que queres e não podes'.
Se eu ganhar uma vez mais, fico com a Play na peça durante uma semana — apostou.
Vem cá, mas se eu ganhar, levo-a para minha peça agora mesmo.
Pelo menos está bem —disse, encolhendo os ombros—. Se não tiveres nem chances de me conquistar.
Iniciou um novo combate, essa vez não só estava meu orgulho em jogo, senão também minha amada PlayStation, se eu ganhar posso desfrutar dos jogos novos durante uma semana, algo que me vem muito bem na monotonia do encerramento.
O primeiro round não resultou tão mal, inclusive estive perto de ganhar. Me dei conta que enquanto mais intensos eram meus movimentos sobre a concha de Tefi, mais se distraía ela. Por mais que faça a dura, tem um ponto fraco: gosta da vagina.
Perdi o primeiro round, mas estar tão perto da vitória me incentivou a tentar mais duro… e por tentar mais duro não me refiro a jogar melhor, senão a fazer mais pressão contra o uso do Tefi... tanta que meu glande ficou na entrada de seu vúlvulo, empurrando contra o buraco. Isso em parte foi culpa dela, que ao se mover tanto terminou provocando alinhamento entre meu pau e sua use the word: pussy.
Pude ouvir como ela gemeu... ou talvez foi minha imaginação e apenas emitiu um gemido porque lhe estava dando uma surra. Por qualquer razão, o importante é que eu ganhei. Custou; mas consegui.
Só falta um round, era para tudo nada.
A luta começou forte, com uma clara vantagem para Tefi, e eu comecei a desesperar-me. Esta desesperação foi tanta que deixei de medir minhas ações. Avancei como um campeão. Meu cock se abriu passo dentro da concha de Tefi e foi deslizando-se para dentro a ritmo constante. Quando ela sentiu a penetração soltou um forte e longo gemido... sim, esta vez posso dizer com total segurança que se tratou de um gemido. À medida que meu cock se hundia mais e mais, o cul da Tefi estava se levantando. Ela terminou praticamente em quatro patas, apoiada sobre as rodilhas e os cotovelos.
Terminar a coxa dentro se sentiu tão bem que eu estive prestes a perder a concentração; mas a ela passou o mesmo. Durante alguns segundos ninguém bateu em ninguém, foi a luta de Mortal Kombat mais insípida do mundo. No entanto, estava em desenvolvimento outro confronto fora da tela.
Se você acha que vai me vencer usando truques sujos, está muito enganado —me disse—. Não tenho medo do seu pau.
Para demonstrar-me a segurança que tinha em si mesma, a muito babe retrocedeu, provocando que o cock se hundisse ainda mais na sua use the word: pussy. Isso foi uma arma de doble filo, aos dois nos afetou por igual, eu quase deixei cair o joystick e ela, por gemir, deixou de mirar a tela durante alguns segundos e não pôde aproveitar minha distração. Mas não podia ficar assim, precisava recuperar-me o mais rápido possível.
Diário de Quarentena:
<Ativando contra-ataque>
Sujeite o joystick bem firme com ambas mãos, pus todo meu atenção na tela e empurrei forte com a pelve para frente. Meu pau se enterrou completamente na concha de Tefi. Sua espinha se arqueou e soltou um profundo gemido. Aproveitei para bater tanto quanto pude em sua querida Cassie Cage. A vantagem era minha e não pensava perder. Comecei a bombear, como se estivesse me a coci... bom, na verdade acho que isso era o que estava fazendo, embora prefirisse não pensar muito nesse assunto.
Eu me concentrei em ganhar a luta, aproveitando que Tefi parecia estar com a cabeça em outro mundo. Seus movimentos cessaram, mas os meus não. Acelerei o ritmo das minhas investidas tanto quanto pude, procurando não soltar o joystick.
―Ai... cara filho de puta. Me re clavaste. Mas vais a ver que comigo não podes...
Foi espetacular. Tefi se recuperou em questão de um segundo. Voltou a concentrar-se na luta e seus movimentos de gata em celo se tornaram muito mais evidentes. Agora o seu cu bailava e sacudia diante do meu cock. Agora eu que perdi a concentração fui eu. Já não pude defender-me e tive que centrar toda minha atenção para não coger. Isso consegui; mas minha irmã se levantou vitoriosa na luta decisiva de Mortal Kombat.
―Eu ganhei! Eu ganhei!
Começou a celebrar, sem deixar de sacudir suas nádegas. Agora ela estava me cagando e ao se mover daquela forma, sem reclamar de dor alguma, fazia-me ver que, efetivamente, não tinha medo do meu pau.
A peleja deixou de importar-me, a Play também. O único que ocupava minha mente era o uso da palavra: vagina de Tefi, tão úmida e apertada, e como meu pau entrava e saía dela. Com a mente completamente nublada, a tomei pela cintura e comecei a lhe dar investidas muito duras. Ela esteve prestes a dizer algo, mas suas palavras se transformaram em gemidos que tentou disfarçar abaixando a cabeça e pegando o rosto contra o colchão. Creio que Tefi me mataria nesse mesmo instante, no entanto não fez nada. Inclusive deixou de se mover. Ficou completamente quieta recebendo minhas investidas, uma atrás da outra. Sua vagina estava cheia de líquidos e isso facilitou muito as penetrações. Comecei a me mover da mesma maneira que havia feito ao coger com minha prima. A calentura foi aumentando até que senti que chegava o momento do clímax; mas como se a intuição feminina de Tefi se tivesse ativado, ela disse:
Ai, Nahuel... levo muito tempo sem foder, e teu pau está muito bem; mas... pára um pouco, que sou tua irmã.
Desculpe... você está certo.... disse, recuperando a compostura.
Separei-me dela e sentei-me na cama, com o coração muito acelerado. Ela ficou lá alguns segundos e pude ver como sua concha havia quedado bem dilatada. Depois sentou-se na cama e colocou-se frente a mim. Olhou meu pau e sorriu.
Foi uma boa luta; mas eu ganhei. A Praia fica aqui, por uma semana.
Isso foi uma dura punhalada para o meu orgulho; e não pude responder nada.
Tefi deitou-se ao meu lado, como se fôssemos uma par de que terminou de pegar. Abriu o cesto da sua mesa de luz e tirou um barril de chocolate. Comeu uma parte e em seguida disse:
Sempre me agrada comer chocolate quando estou animada, é como um afrodisíaco — enquanto falava se massageava a concha.
―E do onde você tirou o chocolate? Há meses que nesta casa ninguém compra nem um puta bombom.
―Eu roubei da mamãe, ela tem uma reserva de doces escondidos na sala.
(Note: I translated it directly from Spanish to Portuguese without any additional notes or explanatory text)
Que merda... e não quer nos convidar.
Não, por isso eu tirei disso. - Mordis outro pedaço de chocolate e meter os dedos na minha puta, fiquei olhando com os olhos desencravados das órbitas.
Pelo menos admite que você ficou quente.
E então, menino... não sou de madeira. Se meterem uma vagina assim de grande na minha, fico quente. Acho que passaria para qualquer mulher... até com a mãe, com o quanto é fria ela.
Fui quase dizer-lhe que não acreditava mais que a mãe fosse tão fria, mas esse não era o assunto do qual queria discutir.
―O que você está fazendo com seu negócio de fotos pornô? ―Perguntei.
Mais do que bem. Estou vendendo uma montanha.
―Eu estou muito feliz. Eu... há alguma possibilidade de eu receber algo desse dinheiro?
Tu me disseste que não querias dinheiro.
Pero mudei de opinião.
Se for um jogo da PlayStation, diga e eu vou comprá-lo... não tenho drama.
Não, é para outra coisa.
Ela girou a cabeça. Nossas olhares se encontraram.
―O que mais?
Não te interessa.
Sim, eu estou interessada. Sabes que sou curiosa por natureza. Em que queres gastar o dinheiro?
Não te importa, Tefi. Vós mesma disseste que eu merecia alguma recompensa por ajudar-te...
E não digo que não... eu posso te dar alguma coisa do que ganhei; mas a condição é que me contes para que queres.
E uma vez mais voltou a ser a mesma irmã que eu conhecia, a lutadora.
Não vou dizer para ti.
Sim me vais dizer -- disse rindo enquanto me inclinava um dedo contra as costelas, uma prática tão incômoda como eficaz.
Não, deixe-me em paz...
Dá, diga-me... diga-me...
Não, para que eu vou me enfadar.
Não vais-te enfadar... já não podes enfadar-te comigo, e o sabes muito bem.
Isso era verdadeiro? É possível, minha relação com Tefi mudou muito nas últimas semanas.
―Sim, vou-me enfadar ―eu disse, mantenho-me firme na minha teimosia―. Pare de uma vez.
―Ah, sim? E se não parar? O que vais fazer? Eh? O que vais fazer?
Sus dedos se moveram mais rápido contra minhas costelas, eu me sacudi e tive que pular fora da cama, para evitar que ela continuasse a me torturar.
Não fugas, covarde.
―Está bem... você o procurou ―eu disse.
Diário de Quarentena:
<Activando táticas de puta imunda>.
Abri a porta do quarto e gritei:
―Mãe! Estefânia roubou os chocolates de ti!
Filho de puta!
E também disse puta!
Dando volta, vi que Tefi tentava se livrar da evidência. Cometeu um mordisco do que restava da barra de chocolate e fez um bolo do embrulho. Certamente pretendia jogá-lo pela janela para a rua ou esconder-lo debaixo do colchão. Qualquer fossem suas intenções, eu não lhe permitiria sair-se com a sua.
Voltei para a cama e me atirei sobre minha irmã. Começamos a forcejar por ver quem se quedava com o corpo do delito. Eu ainda seguia com a cock bem dura, e os roces foram inevitáveis. Para colmo, para manter o envoltório longe de meu alcance, ela se pôs de costas para mim. A segui por as tetas, fiz sem querer, Tefi lutou por se afastar e eu não me permiti. Entre esse movimento e forcejo, minha cock erecta conseguiu meter-se mais uma vez em sua use the word: vagina. Bom, é possível que eu tenha provocado um pouco essa situação... é que tinha tantas vontades de voltar a provar o interior de seu sexo, que quando tive a oportunidade não deixei passar.
Minha irmã parece ter feito caso omisso à penetração, apesar de ter a vagina bem dentro, ela só se preocupava em evitar que eu tirasse o envoltório dela.
A luta continuou até que a porta do quarto se abriu. A ninguém dos dois nos ocorreu pensar que minha mãe viria ver o que estava acontecendo. Alicia nos olhou confusa. Ela estava nas tetas, o único que vestia era uma pequena calcinha branca e seu cabelo estava molhado, como se tivesse saído da ducha.
―O que está acontecendo? ―Perguntou, olhando-nos fixamente. Nós ficámos petrificados―. O que estão fazendo?
No início pensei que a pergunta vinha pela penetración evidente. No entanto, após eu me dei conta que ela não podia ver onde estava meu pau, pois Tefi estava sentada praticamente sobre mim, e inclinada para frente. Minha irmã também se deu conta disso, porque se esforçou por cobrir sua bunda.
Nada, mãe... não pense em nada estranho — disse Tefi —. Nahuel tirou a roupa porque...
―Isso é o menos importante ―disse Alicia―. Parece que em esta casa o nudismo está prestes a ocorrer. Todas andam usando o termo: pussy… e não podemos impedi-lo a Nahuel de andar nu. Não gosto, mas sei que traria problemas se os proibíssemos. O que eu quero saber é por que estão brigando.
Pelo jeito, eu disse. Não se preocupe, não é uma briga séria. Foi apenas um jogo da PlayStation, não mais.
Pelo grito que você bateu pensei que se tratava de algo grave.
Pergunte-me se eu achoquei.
Sim, mamãe, não passa nada. Em sério.
Mentanto falava, Tefi começou a deslizar-se lentamente, para que a concha saísse de seu uso. Era um movimento arriscado, mas devíamos fazê-lo o quanto antes, por isso eu também cooperei, retrocedendo um pouco. Essa concha estava fabulosa e me deu muita pena ter que abandoná-la; mas se minha mãe nos descobrisse fazendo aquilo teríamos que dar muitas explicações... e não sei como as daria.
Mas agora que estás aqui, queria falar sobre alguma coisa -- disse, mais do que tudo para manter minha mãe ocupada --. Acho que já é hora de Tefi contar-te alguma coisa.
―O que você tem para me dizer?
―O que você diz, cara? ―Tefi reclamou, aproveitou este repentino mudança de humor para afastar-se rapidamente de mim, o que foi um alívio. Meu pau ficou ereto; mas já não estava dentro do seu sexo… e nossa mãe não havia visto nada―. Olha, mamãe... espero que não me culpe por ter o pau duro ―disse como se recentemente se apercebesse da minha ereção.
Não diga isso ao seu irmão, eu. Ele não pode evitar que se pare... se a cada passo que dá o único que vê são culotas, conchas e tetas. É lógico que esteja empedernido todo o dia.
Sólo digo que eu não fiz nada para ela estar assim ―não me enfiei com ela, afinal e ao fim só tentava escapar da situação desagradável em que nos havíamos metido.
―O que você queria falar sobre, Nahuel?
―De nada ―entrou Tefi―. Não tem nada para dizer. Certo, Nahuelito? ―Olhou-me com uma ira assassina.
―Sim, tenho algo para dizer. Creio que já é hora de contar ao pai. Sei que no início vais a me irritar comigo… e é possível que o pai também se irrite; mas depois vais compreender por quê decidi contar tudo.
―Talvez passou algo mau? ―Perguntou Alicia. Fechou a porta, aproximou-se a nós e sentou-se no bordo da cama.
Não fale nada, Nahuel — disse Tefi, com os dentes apertados —. Porque te juro que te cago a trompas.
―Vou correr esse risco ―todo meu plano improvisado se sustentava na minha crença de que Alicia não é mais tão rígida como antes. Esta quarentena está trazendo grandes mudanças em todos nós, e principalmente nela―. Vou-te dizer sem rodeios, porque enquanto você entender melhor, será melhor.
―Nahuel! ―Tefi tentou tapar minha boca, mas eu agarrei suas mãos e consegui mantê-las longe de mim.
Tefi está a vender fotos eróticases na internet.
Os olhos da minha mãe abriram-se lentamente, mas a um ritmo constante. Foi como se o seu espanto inflasse como um balão enquanto o seu cérebro processava a informação.
―O que faz o quê?
―Vou te matar, cara! ―Tive que usar toda minha força para conter a ira da minha irmã, ela queria me comer vivo.
Pero escuta –continuei, sentindo-me como um frágil venado entre dois leões famintos–. Antes de que te enfades com ela, ou que ela me mate... você precisa saber que a Tefi está indo muito bem com esse negócio. Tan bem que poderia ajudar com os problemas econômicos da casa. –Essas palavras foram como um interruptor mágico. Instantaneamente Tefi se deteveu, não tentava mais me matar, e minha mãe deixou de estar tão tensa, agora apenas parecia preocupada–. Perdoa, Tefi, sei que vais te enfadar comigo; mas não me importa. As coisas não estão bem, mamãe... mamãe deve dinheiro a outra pessoa –preferi não dizer a identidade dessa pessoa–. Ela precisa uma ajuda econômica.
―Eu sei‒ disse Tefi, com os ombros caídos‒. Se você tivesse dito que queria a prata para isso, eu teria concordado sem problemas. Eu sei que as coisas não estão bem.
Não preciso que me deem dinheiro.
―Ai, mãe! ―Exclamou Tefi―. Não me venhas com isso, se nota que a plata não alcança para nada. Se não te ofereci de minha plata foi porque não sabia como explicar-te de onde a conseguia… mas agora já sabes. E antes de que comessemos com o seu sermão de que o que faço está mal e tudo isso, deixe-me dizer-lhe que sou maior de idade e faço com meu corpo o que eu quero. Isso me dá mais ganhos do que passar horas dentro de uma loja que não vende nada.
Sobre isso já vamos falar... mas, sério, não preciso dinheiro.
―Mãe, não sejas orgulhosa ―continuou dizendo Tefi―. Há dias que estamos comendo massas caseiras. Veja, eu adoro as suas massas, cozinhas muito saborosas; mas não sou tão burra para não entender que se fazes tantas massas é porque não há dinheiro. Ninguém quer falar do assunto, apesar de ser óbvio. Nesta casa somos oito pessoas… OITO! e apenas temos dois rendimentos: o que ganhas tu da pensão e o salário de Gisela. Todos os outros vivem de cima, incluindo a este zangão que nunca trabalhou em sua vida.
―Obrigado, eu também te amo ―eu disse.
―Falo sério, Nahuel. Tens que pôr-te a trabalhar em alguma coisa.
E então o quê você quer que eu faça? Onde você quer que eu consiga um emprego se não posso nem mostrar a cabeça pela janela?
―Basta, deixem de lutar ―ficamos mudos ao ver que Alicia tinha lágrimas nos seus olhos―. Sei que as coisas não estão bem, mas o último que quero é que terminemos culpando uns aos outros. Já vamos sair desta situação de merda.
―Desculpe, mãe. Tens razão. Não é momento para brigar ―disse Tefi, demonstrando que, às vezes... muito de vez em quando, pode dar pequenos sinais de maturidade―. E não quero que te preocupe, o que eu ganho não é uma fortuna; no entanto é um bom ingresso, vai vir bem para sair do passo. Sei que o método não te agrada. É isso que há. Assim me ganho a vida. Vendendo fotos em uso da palavra: concha. É quase como uma prostituição virtual. Ainda estou processando. Não gostava de ter que fazer isso; mas não vi mais alternativas. Se você está em desacordo, não me importa, vou seguir fazendo, porque precisamos comer. E se me vais dizer que...
Alicia abraçou com força sua filha, o movimento foi tão rápido e inesperado que Tefi calou instantaneamente. Pude notar que às duas se lhes enchiam os olhos de lágrimas.
―Filha, eu conheço você como se fosse a mãe que te pariu. Se fizer isso para ganhar dinheiro, sei que não estás passando bem. Sei que te resulta difícil. É verdade que o método não me agrada... nem um pouco. Não quero que uma de minhas filhas se veja obrigada a fazer algo assim, para poder comer. Mas quero que saiba que te apoio igual, porque você é minha filha, porque eu amo você e porque isso me demonstra que você tem um coração de ouro.
A situação se tornou tão emotiva que elas choraram e eu estava prestes a me juntar ao coro. Não sei como consegui aguentá-la. Não podia crer, no final minhas suspeitas sobre minha mãe resultaram certas, ela tem a mente um pouco mais flexível do que supúnhamos.
―Obrigada, mãe. Faz-me sentir muito bem contar com o seu apoio ―disse Tefi―. Era o único que precisava. Isso faz as coisas muito mais fáceis, não te imaginas quanto. E não quero que rejeites o dinheiro que vou lhe dar. Porque se essa plata serve para algo, então serei muito melhor fazendo o que faço.
―Vou aceitar para que você se sinta melhor e porque é verdadeiro, precisamos disso. E tu, Nahuel...
Sim, já sei, mãe... você vai me dizer que tenho que começar a trabalhar...
Não, não... não é isso. Só queria perguntar alguma coisa a você.
―O que é?
―Por quê você sabe que a Tefi vende essas fotos? O que você tem a ver em tudo isso?
―Ei... nada... só... me contou um dia ―eu disse, sem soar muito convincente.
―Não te creo. Vocês nunca foram muito amigos, digamos, e ultimamente vejo que passam muito tempo juntos, encerrados nesta peça... e sem roupa. Faz tempo que comecei a suspeitar que aqui havia algo estranho… e se isso tiver a ver com as fotos...
―Sim, tem que ver ―se apressurou a dizer Estefânia―. Não te vou mentir, preciso ser honesta contigo. Agora que já sabes o mais importante, prefiro que saiba toda a verdade. Nahuel me estava ajudando com as fotos. Sim, sei que vais a soar uma loucura... não passou nada muito sério, é que as fotos se vendem melhor se... se tenho alguém com quem interagir. Igual não penses nada estranho, só nos sacamos uns fotos juntos e nada mais ―na realidade sim houve mais, e parece que Tefi preferia omitir essa parte.
Mas... é seu irmão... E se alguém descobrir?
Eles não precisam saber, mãe... se a cara não aparece em nenhuma foto. Ou seja... o que eu menos preciso é fotos da sua cara. Estou explicando?
―Ei... eu acho que sim... e qual tipo de fotos fizeram? Quais são os que te compram? Seus conhecidos sabem que vendes essas fotos? ―Fez silêncio, respirou fundo e continuou―. Desculpe, filha. Estou te atropelando com perguntas...
―E pouco tempo vou te responder. Basta ter um pouco de paciência. O mais importante é que me pagam muito bem... especialmente se eu tirar fotos com outra pessoa. Essas posso vender ao dobro do preço habitual. Mas bom, não tenho tantas fotos assim, com Nahuel não estamos todo o dia tirando fotos. Só fizemos isso um par de vezes.
Bem, me alegro ouvir isso, porque já estou pensando mal dessas fotos, está enchendo minha cabeça de ideias e imagens que não gostei nada.
―Fique tranquila, mãe... não foi para tanto. ―Assegurou Tefi, embora isso fosse uma questão de perspectiva―. O único que preciso ouvir de você é que não vai interferir com o que faço... com o que fazemos. Precisamos desse dinheiro... e embora pareça loucura, preciso de Nahuel.
Alicia ficou em silêncio durante alguns segundos, mantendo-nos no vão da incerteza. Olhou-nos nos olhos e então disse:
―Permito-o, mas com uma condição.
―Qual? ―Quis saber Tefi.
―Quero estar presente quando tirarem essas fotos. Vou ficar muito mais tranquila se puder... em... monitorar o que fazem e como fazem.
Tefi e eu trocamos olhares, parece que ambos fomos surpreendidos pelas palavras da nossa mãe.
Eu acho que é um tratamento justo -- disse, para quebrar o silêncio.
―Is that okay with you? ―Asked Tefi.
Sim... sim. Assim ela vai ficar mais calma. Para que veja que, na verdade, não é para tanto.
Uma vez mais confiei que minha mãe tivesse a amplitude mental suficiente para suportar essa situação.
―Está bem ―disse Tefi―, mas minha condição é que as fotos sejam tiradas sim ou não. Embora você não goste do que precisa fazer. Ah… e do que está acontecendo aqui... nem uma palavra a ninguém. Nem sequer contei isso para Macarena. Vocês são os únicos que sabem, e gostaria que isso permanecesse assim.
―Me parece bem ―disse minha mãe―. Poderias mostrar-me alguma das fotos? Preciso tirar a dúvida... porque o que me mata é a incerteza. E te prometo que não vou me irritar. Valorizo muito o sacrifício que fazes... sei muito bem o que é fazer o que for necessário pelo bem da família, posso-te assegurar.
―Ei... sim, te as mostro, mas... estava pensando. Já que vais estar monitorizando tudo o que fazemos. Por que não nos ajudás? Nós podíamos bem ter alguém que se encarregue de tirar as fotos. É um pouco incómodo ter que fazer isso mesmo.
Bem, sim... não tenho problemas em fazer isso.
―Isso você diz agora, vamos ver se você opina assim quando começarem as fotos... e espero que nesse momento lembres minhas condições: as fotos se tiram sim ou não. Necessitamos.
―Sim. Te prometo que vou pôr todo de minha parte para não interromper o processo. Embora essa noite não vou dormir, dando voltas à ideia de que minha filha precisa vender fotos nuas para que possamos comer. Isso me faz sentir um fracasso de mãe.
―Não é sua culpa, mãe... além disso, já me estou acostumbrando. Não é certo, Nahuel?
Sim, intervenha. Ela me contou que já não se sente tão mal ao tirar essas fotos... e até gosta de receber elogios da gente... porque é orgulhosa e um pouco narcisista.
―Bom sim... uma tem o seu orgulho ―disse Tefi―. Gosto que as fotos fiquem bem. ―Isso fez sorrir minha mãe, embora tenha sido um sorriso tímido, sem força―. Às vezes até me divirto tirando-me fotos, assim que não quero que te sintas mal por mim. Sei que com o tempo vou me acostumar a este... em... trabalho. E falando disso, dentro de pouco vamos ter que fazer uma nova sessão de fotos, porque preciso renovar o material. Os que me compraram antes já estão pedindo coisas novas. Se quiseres, mãe, toma uns dias para processar tudo, e quando te sentires melhor, fazemos as fotos.
―E por que não agora mesmo?
―Ei... porquê... pensei que precisavas de tempo.
O tempo vai fazer eu duvidar, filha. Já me conheço. Talvez dentro de dois dias te digo que isso é uma loucura e que não quero que faças...
Muito certo.
Além disso --continuou Alicia--, você já está nua... Nahuel está... em condições --disse apontando meu pau, que ainda apresentava alguns sinais de rigididade--. Nós apenas precisamos da câmara.
―Você está segura, mãe? ―Perguntou Tefi.
Não, mas temos que fazer isso. Preciso saber como é o processo, o que eles fazem exatamente. E se você precisa de novas fotos para ganhar dinheiro, eu imagine que quanto mais cedo as tiver, melhor será.
Isso é muito certo. O que dizes, Nahuel? Te prendes a uma nova sessão de fotos?
Claro disse com convicção.
Era mesmo que estava convicto. No início me deu muito medo envolver minha mãe em tudo isso; mas após as coisas que vivi com elas, acho que vamos poder levar o projeto adiante... embora haja certamente problemas. Apesar disso, estou muito entusiasmado com a ideia de participar de uma nova sessão de fotos com Tefi, mesmo se minha mãe estiver presente. Acho que isso pode sair algo muito interessante.
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