A bunda de Mili 38

Aclaração 1: este relato não é da minha autoria, foi escrito pelo AdrianReload que já não está aqui em P!, o resubiu porque também gostei muito nele no seu momento
Aclaracao 2: todos os personagens são maiores de idade

Tras esse agitado encontro de estudo, segundo Mili, não seguiamos mais juntos, mas segundo minha intuição estávamos mais perto de voltar... após 2 meses de agonía, ao menos agora a havia possuído 2 vezes. Se bem não havia reconciliação ou perdão à vista, ao menos o estado das coisas era muito melhor que entre esses 2 meses de silêncio e afastamento.

Transcorreu a semana dos exames e tudo nos foi bem, um par de vezes Mili me pediu que eu ficasse na faculdade e a ajudasse a estudar, como meus exames eram à manhã e os seus à noite, tínhamos tempo intermediário para repasar.

Vendo que éramos comidilla dos chumes da facu novamente e, que Mili não me queria em sua casa dadas as últimas vezes que estivemos lá, terminamos pegando. Além disso, sua mãe já estava ali ao cuidado de seu pai... nãooo... nem imaginar estudar sob a mirada de seu velho.

Tampouco Mili queria ir à minha casa, por causa da tentação, recordando sempre que lá seu ano terminava pagando tributo de estadía. Assim optamos por estudar na biblioteca de outra faculdade, afastada da nossa, onde não nos conheceriam e estudivemos tranquilos.

Ainda assim Mili atraía as miradas e eu não podia dizer nada. Havia notado que o tempo que estávamos afastados Mili começou a se vestir um pouco mais recatada, como sem vontade de atrair os homens. Estes dias que passamos juntos novamente ela se vestia mais coquete, como para me fazer perder a cabeça com seus vestidos e roupa ceñida... era como dizer: Olha, mas não toques...

Esta vez havia vindo com uma mini saia vermelha e uma blusa branca. Diabos... o vermelho de sua saia me fazia sentir como um touro pronto a atacá-la... mas por trás. Só o branco de sua blusa, me calmava, embora fosse um pouco translúcida e podia notar seu sutiã branco também... mas quando se inclinava... ufff... podia ver seus melões redondos...

Como vê, me levava louco... mas Mili havia me mantido a raya essa semana na faculdade. Até que o último dia passou algo Curioso... o normal era que Mili atraiasse as atenções ao nosso redor, mas de repente, uma garota começou a me olhar fixamente, distraíndo-nos Mili e eu por uns instantes...

- Você conhece? É sua ex ou algo?... perguntei curiosa.

- Mmm... não que eu lembre... mas talvez seja lésbica e esteja te olhando para você... disse disimulando e rimos. Enquanto na minha mente repassava de onde poderia conhecer essa garota.

Um pouco mais tarde, outra garota se aproximou da mesa da primeira garota que me olhava e ambas me olharam um tempo e começaram a murmurar entre si.

- Isso é estranho... não terás feito um dueto no tempo em que estávamos separados?... brinquei Mili ao notar que me olhavam.

- Nãoo... talvez se perguntem o que faz uma garota tão linda como você com alguém como eu?... acrescentei inflando o ego de Mili, que sorria incrédula por esse elogio. Enquanto internamente tentava recordar quem poderiam ser essas garotas.

Até que chegou uma terceira garota, que me olhou fixamente, me beijou na face... peguei sua mão carinhosamente e a olhei com ternura:

- Olá!... como você está?... disse em tom entre jovial e coquete, enquanto eu a olhava com cara de intrigado e você quem é?

Aos segundos essa garota começou a se envergonhar e rir-se histericamente, enquanto as outras duas que estavam na mesa da frente também o fizeram.

- Desculpe... desculpem-me... disse soltando minha mão ruborizada.

- Isso parece... muito... disse a primeira garota.

- Quase me confundo eu também... acrescentou a segunda.

Nessa confusão Mili me olhava com cara de surpreendida e diria por momentos celosa.

- Creio que foi suficiente... assim não podemos estudar... disse Mili séria.

- Certo... bom, obrigado, garotas... disse despedindo-me das três que ainda riam, embora agora nervosamente vendo que haviam causado um lio com meu acompanhante.

Enquanto saía minhas coisas e seguia Mili, que saiu mais rápido, internamente pensava em Eu com certa alegria, se as coisas não funcionam com Mili, tenho que voltar para esta faculdade, parece que sou famoso... pelo menos eu tinha um plano B, mas meu plano A (Mili) estava fora mistura de fúria e ciúmes.

- Quem são essas garotas?... me recrimino.
- Ninguém sabe... não as conheço... disse fazendo o desentendido.
- Pelo menos não parece... respondeu ironicamente Mili.
- Já as ouvi... se confundiram... disse defensivamente.
- Seguro que não viniste aqui procurando garotas quando rompemos... insistiu ela.
- Oi... o que você tem?... Você está ciumenta?... respondi voltando à ofensiva.
- Não... não... para nada... disse disimulando sua ira.

Depois caminhamos em direção à faculdade num silêncio incómodo enquanto anoitecia...

- Bom, parece que você tem um clone ou um gêmeo nessa faculdade... me disse, e adicionou em tom revanchista: talvez eu o busque, se você é o gêmeo mau talvez ele seja o bom e fiel...
- Jaaa... e vá com isso... você ainda está ciumenta... deixe disso... disse enquanto caminhávamos pelos corredores desolados de um edifício administrativo.
- Ayyy... é que me faz lembrar disso... o que fizeste com aquela louca Vane... e me da... ayyy.... uma raiva... disse apertando os punhos.

Num momento, parou no meio do corredor, como acumulando sua ira... ao notar que não havia mais ninguém e que eu estava esperando-a ao seu lado. Me soltou um soco no ombro... na verdade não doeu, foi meio sério, meio brincadeira... mas sentia que vinha outra rajada de golpes... era como sua catarse de tudo o que se estava reprimindo...

- Oi... já... tranquila...
- Como pudeste estragar isso?... estávamos tão bem... e você se meteu com ela... com essa regalona... como te odeioooo... replicou Mili furiosa, lembrando de tudo.
E novamente começaram os palmazos. Por momentos queria rir da sua rabugem, embora soubesse que a enfureceria mais... mas vamos, Mili parecia uma ardilha peleando com um árvore. Só me fiquei fazendo um lado, eu Ubiquei-me frente a uma porta e agarrei-a pelos braços. - Ok... já passei... disse, calmamente. - Se tiver razão... disse, respirando aliviada... Não, ainda não... respondeu ela, e me empurrou. A porta atrás de mim, que parecia fechada, apenas estava juntada e cedeu com meu peso. Na verdade, acrescentado ao empurrão de Mili, eu tropecei porque o piso havia um pequeno charco d'água. O certo é que terminei caindo dentro de uma pequena e mal iluminada habitação, que parecia um armazém de limpeza, agora entendia por que o piso estava molhado, havia um balde com água e trapeador, um estante de produtos de limpeza e uma mesa pequena. Minhas fracas costas detiveram a queda no piso, ah, se eu invejava Mili que com tremendo traseiro seguro nem sentiu a queda ou rebatia, mas eu sim sofri o golpe e terminei recostando-me contra o piso... enquanto Mili me olhava assustada, tapando a boca. - Lo sinto, lo sinto... repetia uma e outra vez. - Au caraj... cheguei a reclamar. - Pobrecito... estás bem?... disse, enquanto me ajudava a parar. Fiz-me apoiar sobre a mesa, que não foi boa ideia porque meu traseiro estava doído... mas me sentia mareado por ter caído tão rápido, além disso a habitação estava escura, apenas divisava Mili entre as estrelas que bailavam na minha cabeça. - Se me passou a mão... desculpe... disse, arrependida, tomando meu rosto para que a visse. Ao menos isso funcionou, meus olhos a pouco foram enfocando seu rosto preocupado. Me olhou arrepentida com ternura... - Lo sinto, lo siento... voltou a repetir, enquanto me beijava as faces para calmar-me. Seus lábios contra minha pele, voltei a me marear de maneira diferente, com cada beijo, seus lábios se aproximavam dos meus... quase roçando-os. Minhas mãos instintivamente foram para sua cintura, para apoiar-me e reconhecer-la mais nessa tenue luz. - Mili... ainda te amo... disse, em um acesso de cordura e sinceridade. - Sabes que isso não pode... já não funciona... disse, com Tristeza. Me ia dar outra lista de argumentos, e talvez fez, só que já não a escutava, via seus lábios carnudos e rosados se moverem, mas não a ouvia... só via sua proximidade à minha, que não me fugia, que continuavam minhas mãos em sua cintura e ela tinha suas mãos em meu rosto. Só me resta salvaguardar os poucos centímetros que haviam entre nós... beijou-me e não se opôs, foi um beijo tenro, meus lábios repassando os seus, movendo a cabeça de lado a lado, apenas respirando, com alguns leves jadós. Suas mãos passaram das minhas faces para meu pescoço, meus braços terminaram de abraçar sua cintura com força, atraiçola para mim. Os beijos eram cada vez mais apaixonados, começaram a entrar em cena nossas línguas e os jadós se tornavam cada vez mais frequentes. Comíamos-nos a beijos enquanto nos apertujávamos com força. Recostado contra a mesa, estávamos quase na mesma altura, meus braços longos deixavam que minhas mãos tivessem acesso às suas coxas. Instintivamente minhas mãos passaram pelo extremo inferior de sua saia, e foram acariciando suas pernas e subindo lentamente até apertarem suas nádegas por baixo daquela tela. - Uhmmmm... Dany não... eu tenho exame... disse reagindo. Era verdade, havia menos de uma hora para seu exame, ainda estávamos longe da faculdade. Se bem era um lugar público, pelo horário já quase não havia gente... além disso estávamos em um pequeno quarto... mas a porta estava aberta. - Sim... disse, suspirando e cedendo ao pedido de Mili, tratando de ser um bom amigo. Mili afastou-se um pouco de mim e se aproximou da porta lentamente, segui-la, por momentos tive o impulso de tomar sua mão e puxá-la novamente para mim... mas não foi necessário... Quando Mili esteve frente à porta, parou como pensando, em seguida simplesmente a empurrou para fechá-la... voltei repentinamente e me olhou com uma mistura de carinho e ansiedade, ato seguinte se aproximou rapidamente e me empurrou contra a parede... - Que seja rápido... murmurei Mentanto me enchia de beijos novamente. Praticamente me estampo contra a parede, e não me deixava respirar, apenas eu pude reagir, timidamente minhas mãos voltaram à sua cintura… no entanto ela queria apressar as coisas e voltar ao que era antes… tomei minhas mãos e as pus na suas grossas nádegas por debaixo de sua saia. Não teve que insistir muito... comecei a estrujar suas gordas nádegas, enquanto ela ressonava de prazer. Alejei suas mãos do meu pescoço e busquei em minha calça até encontrar meu duro pau, a liberei como pôde, desceu minha calça mal. A seu turno, eu subia sua saia até a cintura, deixando nu seu imponente traseiro que eu ia massajeando. Nessa posição não iria passar nada, assim tomei suas nádegas como se fossem agarradeiras e a levante, colocando-a sobre a estreita mesa. -          Ohhhh... Sim... que forte você é... ohhh... jadeava Mili complacida. Só fiquei fazer de lado sua pequena roupa interior, e a penetrei por seu agujero úmido, sua vagina bem lubrificada. Mili me hundiu as unhas na minha espalda imersa de prazer, enquanto havia mais as pernas para deixar-me agir. -          Uhmmm... sim... sim... meu amor asíi... uhmmm... disse excitada. Que após tanto tempo, me voltasse a chamar de amor, me excitava mais ainda... considerando que já lhe havia declarado que a amava ainda... parece que isso a fez soltar-se mais. A comecei a bombear armônica e com maior força cada vez, meu pau se deslizava em sua vagina úmida fazendo-a retorcer-se de prazer, enquanto meus braços continham suas pernas, com minhas mãos contra a mesa que começava a retumbar... -          Ohhh... nãoo... ayyy... nãoo... Uhmmm... exclamei aranjiando novamente minha espalda. Meu pau se contraiu abruptamente enquanto parecia afogar-se com a boca aberta. Uns poucos minutos de fricção em seu pubis ansioso, fez-a reventar em um violento orgasmo do qual queria escapar ou pelo menos retardar, mas não pôde. Depois se relaxou e me abraçou com força, enquanto meu pau continuava incrustado nela. Mili respirava Rapidamente e foi calmando, parecia desfrutar desse orgasmo vaginal após tempo... parecia que as outras gozadas em sua casa foram apenas um arranque de prazer e isso era algo mais... que estávamos voltando a fazer o amor de uma maneira louca.

Depois de alguns instantes, voltou a beijar-me com ternura, como agradecimento, enquanto eu continuava acariciando suas pernas e meu pau continuava ereto à espera de outra oportunidade... talvez já não haveria tempo para satisfazer-me... mas creio que Mili intuía meus pensamentos...

- Ainda me amas?... disse enamorada.

- Nunca deixe de amarte... respondi e beijei-a.

- Então... se ainda me amas... ponha aqui... disse coquetamente.

Não teve que fazer muita referência, sabia o que queria dizer, mas deixei-a agir... deixei-a agarrar meu pau e, enquanto se recostava mais e empinava o traseiro, apontou-o para seu ânus ainda insatisfeito... Mili queria sair daquela sala com seus dois orifícios satisfeitos... e quem era eu para negar-me?

Ajudou-a a se posicionar melhor sobre aquela mesa enquanto sua espalda se apoiasse nos estantes. Em seguida, fiz realidade seus desejos, incrustei meu pau nas entranhas... ela não resistiu o prazer daquela nova irrupção em seu goloso ânus e me beijou a camisa até que nossos lábios se fundissem num beso jugoso.

- Uhmmm... que delíciaaa... como me rompes o cuu... gemia satisfeita.

Estava bem que fosse um edifício quase vazio, mas não era para fazer escândalo, pensei enquanto lhe tapava a boca. Acomodei-me melhor e clavei meu pau até a raiz, o que fez que suas pupilas saíssem das órbitas, vi em seus olhos entrecerrados apenas o coração branco... estava desfrutando.

Continuava estampando-me contra o móvel, a mesa retumbava, os estantes se remeciam e nos caíam trapos e utensílios de limpeza, mas não nos importava.

- Não pare por favorrr... segue... segue... uhmmm... pediu Mili apesar que o mundo se nos caía em cima.

Viajava através da sua translúcida blusa o ir e vir das senos, consegui com esforço abrir a blusa, subir o sutiã e engolir seus mamilos enquanto Mili se enchia de prazer... - Nãooo... outra vez... nãooo.... Ouuu.... Uhmmm... exclamei satisfeita retorcendo-me. Virei num orgasmo tão delicioso, seu corpo se contraía tão deliciosamente que me fez envolver no prazer... meu cock começou a se contrair... - Ufff... vem também... exclamei... - Não, não... em minha roupa não... disse afastando-me. Retrocedi um pouco procurando uma vasilha ou recipiente onde espalhar o sêmen que mal podia conter, ahorcando meu cock... - Venha fazer aqui... disse arrodilhando-se e abrindo a boca. Embriagado não atinei a recusar, apenas deixei que me puxasse o cock para sua boca, que por um momento se sentiu tímida e não escupiu nada. Vendo meu sofrimento por ter-me aguentado de vaziar meus líquidos no seu ânus, Mili procedeu a incentivar minhas tuberías... para liberá-las da pressão. - Não te preocupes... já vai sair... animei enquanto começava a me pajar. Dando-me conta que o massagem com sua mão não fazia efeito, incluí seu boca na operação, seus lábios húmidos fizeram que eu relaxasse... não demorou muito para fazer efeito. - Ayyy... ufff.... Siii... afinal... exclamei satisfeito Agora se meu cock expulsar todo o arsenal, comecei a tremer de alívio... enquanto Mili se engolia tudo com boa vontade. Sentia sua garganta contraer-se, para engolir tudo e deixá-la respirar... por momentos queria me afastar... mas ela não me deixava, mantinha-me unido à sua boca, tomando-me pela cintura. Seguro temia manchar, não queria chegar ao seu exame com gotas de sêmen em seu cabelo ou rosto, similar à película Loco por Mary... onde o sêmen pendia do ouvido de Ben Stiller e terminou como gel de cabelo de Cameron Diaz. Menos ainda com rastros de sêmen em sua inmaculada e branca blusa ou saia... seria para que novamente falar na faculdade... ante esses cenários e levada pelo prazer, Mili optou por engolir todo o sêmen e não deixar... Huella.

Uma vez que não havia gota de sêmen para extrair... Mili se afastou, permitindo-se respirar pausadamente, com os olhos fechados e o rosto para cima, como se nada voltasse a regressar... passou a língua pelos lábios melosos e suspirou...

Abriu os olhos como se nada tivesse acontecido... me mirou com ternura e algo de vergonha, sonrosando um pouco... em seguida, voltou a si mesma e me mirou assustada...

-          O que horas são?... meu exame!... exclamei.

-          Merda... temos que apressar-nos... disse arrumando-me.

Mili pôs-se de pé e começou a se acicalar, baixar a saia para colocá-la no seu lugar até entalhar fortemente o seu traseiro abultado, colocar seus seios redondos em seu sutiã e botão sua blusa. Passou os dedos pelos lábios para ver se havia algum rastro meloso de sêmen... por si acaso chupou o dedo para que tampouco ficasse rastro.

Essa ação erótica, que Mili fez por prática, me fez botar outra gota de sêmen em minha roupa interior, mas bem, não havia mais tempo. O último foi que Mili pediu que eu verificasse se não havia nenhuma mancha em sua roupa, deu uma volta lentamente enquanto eu a comia com os olhos e ela sorria coquetemente sabendo o efeito que causava em mim e se abultava em meu calção.

-          Já... faz tarde... vamos-nos... disse puxando a porta.

Saiimos rápido, mas a poucos metros... ouvimos uma voz atrás de nós:

-          Vocês o que faziam dentro?... rapazes de merda... gritaram.

Ao voltar-me, percebi que era um velho conserje canoso e regordete em overol, que estava retornando seus utensílios de limpeza ao armazém. Mili aterrada, apenas consegui sair correndo... enquanto eu só cheguei a fazer um gesto para o senhor como desculpando-me.

Para minha surpresa, o velho conserje ao ver melhor Mili e suas formas abultadas em sua entalhada roupa, ficou boquiabierto... em seguida, apenas conseguiu fazer um gesto de felicitação e me deixou ir com seu dedo polegar para cima como se fosse um like.

Dirigi-me à saída do edifício sorrindo... parece que minha sorte estava Mudando, mais por nada, devido a eventos alheios a mim... que, se não tivessem ocorrido, teriam feito que Mili nem sequer se atrevia a me falar. A lamentável doença da mãe de Mili, a proximidade dos exames para os quais ela não estava preparada por estar preocupada com sua mãe, mesmo agora a confusão com aquelas garotas que ativaram seus ciúmes... tudo isso havia confluido para que agora Mili tivesse diminuído sua resistência em direção a mim, cedendo à minha amizade... éramos tipo amigos com direitos e pintava para mais... Pensando nisso, alcancei Mili fora do edifício e caminhamos rápido para a faculdade... embora num silêncio quente, imaginei por seus remorsos sobre o que havia ocorrido, como já havia passado as duas vezes anteriores, ou talvez procurando recordar tudo o que havia aprendido antes de entrar no quarto do armazém. Pouco antes de chegar, vendo que ainda tinha alguns minutos, ela reduziu a velocidade até parar... - Danny... só me deixe aqui... disse nervosa. Imaginei que não queria que a vissem chegar comigo, para não se distrair com os cochichos e rumores sobre nós. Por outro lado, surgiram meus ciúmes, pensei que talvez não quisesse que algum outro candidato interessado (que poderia ser Guille) me visse com ela. - Sobre o que passou... não quero que te faças ilusões... disse arrependida, ao ver que não respondia. Outra vez veio o sermão de que isso não devia ter sucedido e de que nada mais passaria entre nós... bla, bla, bla... e se... foi isso, mas de uma maneira que eu não esperava. - Está bem... será à tua maneira... seremos amigos... entendi... disse algo aborrecido. - Não... não o entendi... replicou ela pondo-se séria. - Sim, lo se... foi meu erro, não confias em mim, nada mais passará entre nós, entendi... repuse. - Não... é só isso... disse ela triste, - Então o que é?... repliquei, pensando que havia alguém mais, Guille talvez. - Amanhã terei exames... me disse abrumada. - Bom, te ajudarei a estudar então... respondi sem entender. - Não esses exames... sim... exames médicos... para saber se tenho o mesmo... o mesmo que minha mãe... disse ao bordo das lágrimas. Me dei conta do pavor que lhe causava apenas pensar na possibilidade de ter câncer, Mili até temia dizer essa palavra. Havia estado tão absorvido em meus pensamentos, em minha meta de retomar minha relação com Mili, que não havia pensado ou previsto que algo assim poderia acontecer a ela... - O quê?... mas como... estás bem?... adicionei preocupado. - Sim... mas se ela tiver isso, talvez seja hereditário... tenho medo... respondeu soluçando. - Tranquila, te acompanho... ofereci rapidamente. - Não... não quero que ninguém passe o que meu pai está passando... disse afastando-se. Tinha que entender que não era a primeira vez que sua mãe recaía naquela maldita doença, Mili havia crescido vendo sua mãe ir e vir de hospitais, e seu pai se fazendo cargo dela e de ela em momentos difíceis ao longo dos anos. Inclusive Mili viu seu pai renunciar a seus sonhos pessoais de continuar com sua carreira militar, renunciar a chegar a general, o máximo grau, tudo para dedicar-se à sua esposa e filha...e Mili entendia como difícil era, e não desejava isso a ninguém. Agora entendia suas palavras ao terminar comigo... não queria alguém apenas para pegar gostoso, precisava de alguém em quem confiar, alguém que estivesse ali não só em momentos de paixão, mas quando tudo se pusesse de cabeça, como agora. - Já seja como parceiro ou como amigo, como você quiser, estarás comigo... não me afastarei, não te deixarei sozinha nisto... respondi abraçando-a. Sentia que era o que meu coração desejava nesse momento, o que minha consciência dizia que era correto... dizem que a primeira reação é a mais sincera e demonstra o que realmente queremos... e essa foi minha reação. Mili chorou alguns instantes, mistura de medo e raiva pelo câncer que consumia a saúde de sua mãe e que, talvez silenciosamente, ela podia Tener dentro sem perceber ainda. Chorava e se agarrava a mim como uma criança procurando proteção.

Depois reagindo, notou o tempo, secou as lágrimas com as suas mãos. Deu um beijo suave nos meus lábios, ante minha surpresa, após meses sem fazer isso. Agradeceu por tudo e então se afastou rapidamente em direção ao seu salão de aulas para dar o seu exame.

Fiquei gelado vendo Mili se afastar... por momentos pensei que me teria gostado que me dissesse que havia alguém mais, seja Guille ou que voltasse com Javier ou que se interessasse em alguém mais, isso seria mais simples...

Mas como libertá-la das garras do câncer? Como fazer isso?... sempre me preocupe que alguém me afastasse de Mili... seja Javier, Vane ou Guille... mas nunca imaginei que alguma doença pudesse pôr fim ao nosso relacionamento...

-          Vamos, carajo... deixa de pensar besteiras... não vai passar isso... ela estará bem... eu me dizia.

Assim regressei para casa, enquanto tentava ser positivo... mas essa sombra de dúvida e negatividade rondava meus pensamentos...