Há muito tempo que estou observando a mamãe com olhos de amor, e com tanto amor que às vezes esqueço que é minha mãe e não uma dessas mulheres lindas que te estrangulam o coração até o último suspiro e, no entanto, posso dizer que nunca perdi a compostura diante dela, exceto por aquela noite em que espiei pela fresta da porta de sua habitação e a descobri desvistindo-se com naturalidade como se estivesse desvistindo completamente sozinha e sem que alguém a observasse. Parei apenas um segundo e entrei inocentemente no quarto sem pensar no que estava vendo - A mulher se desfazia da sua blusa, e por baixo da tela surgiam dois peitos redondos e rebeldes que continuavam rebatendo indefinidamente como se o tempo tivesse se descompuesto para sempre. Apartei a vista sentindo que o coração me saía do peito, mas rapidamente experimentei a expressão despreocupada de antes para não notar a comovida. Uns segundos depois mamãe saiu da habitação mudada. - Mônica: Estamos sozinhos - sentenciou - O meu pai disse que não volta até muito mais tarde. Queréis sair para comer algo? O vento quente da primavera me descontraiu um pouco dos meus pensamentos atribulados e caminhei com mamãe até o bar que frequentávamos cada fim de semana na esquina de Liberá e Medanos. Enquanto ela pedia, seu torso nu se me aparecia em forma de flashes para me torturar e descobri novamente que a observava com essas vontades indignas que não são bem vistas provindo de um filho biológico. Ela tinha o cabelo cortado, castanho, terminando em uma ondulação sutil e única e havia se cortado o bigode prolijamente até os olhos, dando-lhe um aspecto mais aniñado e doce do que já aparentava naturalmente. Sentindo-me completamente seguro e sabendo que ninguém era capaz de desentranhar meus pensamentos, recortei seu pescoço e a pele que se deixava ver por baixo da sua roupa e descobri que usava a mesma camisa salmão que levava na noite anterior. Se havia casado por civil com meu pai sete anos atrás. Algumas náuseas repentinas subiram rapidamente pelo corpo e descobri que também haviam logrado rarear o semblante do meu rosto, porque mamãe me observava com um gesto contrariado. O garçom se havia metido no local há um segundo para atender nosso pedido. - Mônica: Estás bem? - perguntou-me - Estás pálido, pareces um morto. Outra vez logrando um ar de despreocupação, acomodei-me muito bem na cadeira e disse: Se os mortos sentam-se nos bares como nós e se emborracham tanto que não entendem muito bem do que estão falando, então sou um deles. Comemos uma comida incrível e bebemos tanta cerveja que, ao fim das contas, fomos os dois os que terminamos falando uma série de disparates sem sentido. Mamãe estava tão divertida que não podia evitar sentir que era a única mulher que necessitava estar perto de mim pelo resto dos dias. De regresso à casa optamos por tomar o caminho mais longo. Iamos fazendo eses ao largo da calçada entre risadas e gritos, como se fôssemos dois amigos adolescentes que têm uma conexão incrível um com o outro. Ela me falava sobre seus colegas da secundária e coisas que havia feito quando era um pouco mais jovem. - Mônica: Aposto que me reconheceriam sem problemas se eu os voltasse a cruzar - disse entre risos - meus amigos. - E sim, mamãe, se você continuar vendo igual como sempre. Sempre foste muito linda. Me observava com tanto carinho que me revirava as entranhas. - Mônica: Hmm, creio que devia ter procurado uma garota com dinheiro e ter ido viajar pelo mundo. Não? - disse divertida - Que cara que pondría o seu pai se ouvisse! - Não sei - Respondi - mas eu diria que é uma das melhores ideias que você teve nos últimos anos. O rosto se lhe ensombrecou. Sabia que, no fundo, não estava muito segura de ter estado com meu pai durante tantos anos. - Mônica: Sim, e me quedarei assim para poder Criarte a você. E dar-lhe todas as coisas que lhe dei. A última frase ecoou no ar em seguida ao mesmo tempo em que uma brisa digna de épocas muito mais frias se levantou, e não voltamos a falar até que entramos no vestíbulo do edifício e nos metemos no elevador.
Quando o tabuleiro diminuto marcou as 20h e o compartimento metálico começou a traquetear, recém volvi a abrir a boca.
- Não dizia por mim, a mim não me importa -
A observei através do espelho do elevador -
mas você se merece alguém muito melhor.
Voltou a me olhar com expressão materna. Um gesto muito tenro se desenhou nos lábios.
- Mônica: Tenho razão. Sempre me dei conta de que nunca te levaste muito bem com o seu pai -
Enquanto ela me falava, tentava desanudar as tiras do saco de lã em que estava vestida.
- Sim. Sempre crei que passava porque sou muito semelhante a ele...
- Mônica: Não creo. Sais muito diferente dele. Sos muito mais doce. E por sorte não herdaste essa careta de asco que sempre tem na cara.
Voltou a rir-se. Levantei a vista outra vez e a encontrei me olhando através do espelho.
Seus olhos café pareciam ter o poder de atravessar pessoas e até mesmo chegar muito mais fundo do lugar onde se retorcem os pensamentos.
- Querés que te ajude com isso? -
Dissse-lhe. Continuava lutando sem dar-se conta com o nó da cintura.
- Mônica: Me faria falta alguém tão compreensivo como...
Se interrompeu.
Havia tirado com tanta força do nó que consegui fazer ela tropeçar e tive que me interpor para que não caísse de costas. Sentiu por alguns segundos como todo o comprimento da sua espinha e cintura se posavam sobre meu corpo.
- Mônica: Como você...
Mascullou.
Nós nos encontramos novamente no espelho e descobri que os dois tínhamos a mesma cara de susto e estupor. Completamente envergonhado, e com o calor que me abraçava o corpo, volvi a baixar a vista rapidamente e atentei a tirar torpemente outra vez do nó do abrigo. Sem resultado Alguns, o tirão a impulsionou mais para trás e nossos corpos voltaram a chocar como se buscassem sem saber. Esta vez não me lembro de ter sentido que mamá se retirasse para frente, porque desceu uma mão para ajudar-me e ainda sentia-a roçando suavemente com o seu corpo. - Não se solte -, disse com uma voz quase inaudível. Voltamos a puxar juntos do nó e senti que os dois estávamos tão conscientes do que estava acontecendo que o casaco passou a ser uma desculpa insignificante. - Mônica: Claro que teria escolhido alguém assim de doce se tivesse tido a oportunidade. Mas por alguma coisa passam as coisas, não?. Com o balanço do elevador senti como as nádegas me rebatiam em uma vibração constante acima do calças. Percorri sua cintura com a mão direita e apoiei-me com mais vontade que nunca. Por primeira vez na vida vi sua cara se transformar em uma careta de profundo prazer e me aqueci de tal maneira que a temperatura subiu para níveis fora do fisicamente possível. - Tens que ter mais cuidado quando te mudas na tua sala -, disse no ouvido - Assim não passam essas coisas. Pus uma mão na espinha e a acompanhei muito devagarinho para apertá-la contra o espelho do elevador. Queria reviver o espetáculo que vi mais cedo em casa outra vez, antes de que se abrisse a porta e perder aquela maravilhosa oportunidade, provavelmente para sempre. - Mônica: ¡Mateo! -, susurrou desesperada, como se alguém fosse descobrir o mórbido crime - estamos no quinze, alguém nos vai ver. Enquanto desfrutava a firmeza do seu traseiro afrouxando-me as pernas a cada segundo, aacomodei-a para frente, de modo que seu peito ficou diante do reflexo invertido, e a empurrei suavemente. O busto sob a roupa se estrelou contra o espelho e vi como ambas tetas se expandiam e buscavam escapar pelo escote da camisa salmão. A vista era de infarto. ¡Mamá estava tão boa! Tinha os mofletes colorados e a respiração tão alborotada por culpa da excitação. Parecia que queria fundir-se contra o meu corpo fazendo força com o culinho para que não me separasse dela. Quando tintineou a portaetinha de metal e as placas de aço se abririram de par em par, demos um respingo tão grande que nos separamos quase imediatamente. As pessoas que estavam fora esperando para que saíssemos provavelmente descobririam que tínhamos um aspecto um pouco agitado, tendo em conta que havíamos subido placidamente pelo elevador e não pelas escadas. Mamá saiu rapidamente sem levantar a vista e eu caminhei atrás dela com a sensação de que o alma se me escaparia em qualquer momento do corpo. Continuará...
Quando o tabuleiro diminuto marcou as 20h e o compartimento metálico começou a traquetear, recém volvi a abrir a boca.
- Não dizia por mim, a mim não me importa -
A observei através do espelho do elevador -
mas você se merece alguém muito melhor.
Voltou a me olhar com expressão materna. Um gesto muito tenro se desenhou nos lábios.
- Mônica: Tenho razão. Sempre me dei conta de que nunca te levaste muito bem com o seu pai -
Enquanto ela me falava, tentava desanudar as tiras do saco de lã em que estava vestida.
- Sim. Sempre crei que passava porque sou muito semelhante a ele...
- Mônica: Não creo. Sais muito diferente dele. Sos muito mais doce. E por sorte não herdaste essa careta de asco que sempre tem na cara.
Voltou a rir-se. Levantei a vista outra vez e a encontrei me olhando através do espelho.
Seus olhos café pareciam ter o poder de atravessar pessoas e até mesmo chegar muito mais fundo do lugar onde se retorcem os pensamentos.
- Querés que te ajude com isso? -
Dissse-lhe. Continuava lutando sem dar-se conta com o nó da cintura.
- Mônica: Me faria falta alguém tão compreensivo como...
Se interrompeu.
Havia tirado com tanta força do nó que consegui fazer ela tropeçar e tive que me interpor para que não caísse de costas. Sentiu por alguns segundos como todo o comprimento da sua espinha e cintura se posavam sobre meu corpo.
- Mônica: Como você...
Mascullou.
Nós nos encontramos novamente no espelho e descobri que os dois tínhamos a mesma cara de susto e estupor. Completamente envergonhado, e com o calor que me abraçava o corpo, volvi a baixar a vista rapidamente e atentei a tirar torpemente outra vez do nó do abrigo. Sem resultado Alguns, o tirão a impulsionou mais para trás e nossos corpos voltaram a chocar como se buscassem sem saber. Esta vez não me lembro de ter sentido que mamá se retirasse para frente, porque desceu uma mão para ajudar-me e ainda sentia-a roçando suavemente com o seu corpo. - Não se solte -, disse com uma voz quase inaudível. Voltamos a puxar juntos do nó e senti que os dois estávamos tão conscientes do que estava acontecendo que o casaco passou a ser uma desculpa insignificante. - Mônica: Claro que teria escolhido alguém assim de doce se tivesse tido a oportunidade. Mas por alguma coisa passam as coisas, não?. Com o balanço do elevador senti como as nádegas me rebatiam em uma vibração constante acima do calças. Percorri sua cintura com a mão direita e apoiei-me com mais vontade que nunca. Por primeira vez na vida vi sua cara se transformar em uma careta de profundo prazer e me aqueci de tal maneira que a temperatura subiu para níveis fora do fisicamente possível. - Tens que ter mais cuidado quando te mudas na tua sala -, disse no ouvido - Assim não passam essas coisas. Pus uma mão na espinha e a acompanhei muito devagarinho para apertá-la contra o espelho do elevador. Queria reviver o espetáculo que vi mais cedo em casa outra vez, antes de que se abrisse a porta e perder aquela maravilhosa oportunidade, provavelmente para sempre. - Mônica: ¡Mateo! -, susurrou desesperada, como se alguém fosse descobrir o mórbido crime - estamos no quinze, alguém nos vai ver. Enquanto desfrutava a firmeza do seu traseiro afrouxando-me as pernas a cada segundo, aacomodei-a para frente, de modo que seu peito ficou diante do reflexo invertido, e a empurrei suavemente. O busto sob a roupa se estrelou contra o espelho e vi como ambas tetas se expandiam e buscavam escapar pelo escote da camisa salmão. A vista era de infarto. ¡Mamá estava tão boa! Tinha os mofletes colorados e a respiração tão alborotada por culpa da excitação. Parecia que queria fundir-se contra o meu corpo fazendo força com o culinho para que não me separasse dela. Quando tintineou a portaetinha de metal e as placas de aço se abririram de par em par, demos um respingo tão grande que nos separamos quase imediatamente. As pessoas que estavam fora esperando para que saíssemos provavelmente descobririam que tínhamos um aspecto um pouco agitado, tendo em conta que havíamos subido placidamente pelo elevador e não pelas escadas. Mamá saiu rapidamente sem levantar a vista e eu caminhei atrás dela com a sensação de que o alma se me escaparia em qualquer momento do corpo. Continuará...
4 comentários - Mamá.