Táxi em acidente

A zona vermelha do meu povo estava no centro, rodeada entre a estrada e as vias do trem, concentrada em um par de quadras. Era como se uma quadra era das putas, outra das travestis e outra dos taxistas. Por ser uma zona de muito movimento por causa do petróleo, a prostituição era (e é) um negocio muito bom para todos. Imaginem: tipos que estão sozinhos no meio de nada como 21 dias seguidos, quando têm um dia livre vão ao povo e querem entrar naquilo que vier. Sempre tive a fantasia de me levantar com algum cliente, mas tinha medo de que me pedissem qualquer coisa e como o cliente sempre tem razão não pudesse negar-me. Ou pior, parar em uma esquina que já pertencesse a outro trabalhador e me armar bardo... Uma noite tarde estava esperando o bondi na esquina da estrada, ao lado de onde paravam as travestis e os taxiboy. Como era o último bondi da noite, estava demorando para passar. Nesse momento notei que alguns carros, quando passavam, reduziam a marcha ao se aproximarem da esquina (apesar do sinal estar recém-verde). E quando comecei a prestar mais atenção, dei conta de que mais de um desses condutores passava várias vezes por minha esquina. Aí me dei conta de onde estava parado e comecei a me entreter na espera do bondi jogando que estava indo embora. Eu não tinha a menor ideia de como se insinuía um trabalhador sexual para seus clientes, então fazia besteiras. Quando via que algum carro entrava em minha quadra, me aproximava mais do cordão e agarrava o pau, ou me lamia os lábios, ou sacava o bumbum... Um ridículo. Nesse momento, para um carro. Um tipo de cerca de 50 anos me pediu que me aproximasse, abrindo a janela do passageiro. Me perguntou o que estava fazendo. Eu me fiz o tarado e ele me perguntou trabalhando?, ao que eu respondi pode ser. Ele perguntou quanto... E eu não sabia da tabela de preços. Parece que lhe dei uma cifra muito alta, porque em seguida disse que dava um par de voltas para ver se saía e qualquer coisa que eu procurava. Sim, passei um par de vezes mais, mas não vou falar muito! Assim um par mais. Um me pediu para mostrar a bunda ali mesmo, e como neguei, foi embora porque além de não saber quanto ele cobrava, não ia me levar sem ver o produto. Outro se assustou com que fosse menor e estivesse mentindo sobre a idade... Em fim... Nesse momento surgiu um homem, em um carro muito novo, quase recém-saído da concessionária. 35 anos. Muito charmoso e bem vestido. Não perguntei nem se estava trabalhando nem quanto ele cobrava nem nada disso. Diretamente disse: Queres subir e dar uma volta?. Essa tolice me deu um pouco mais de confiança e agarre o viaje. Iamos conversando sobre coisas triviais, tipo do bairro que éramos, o que fazíamos nas nossas vidas, etc. O tipo havia subido direto à estrada e estava a caminho das aféreas. Nesse momento desviou pela coletora e foi direto para um hotel. Desculpa que não perguntei, mas te vi ali e me re gustaste, e agora falando em cima você é muito fofoca. Se não queres fazer nada, deixa aqui e te levo de volta à parada. Não, que voltar, entremos já e faço de tudo! Apenas entramos nos comemos a boca, com desespero. Não demoramos para jogarmos na cama e começar a foder a fundo. Me beijava por todos os lados. Os lábios, o pescoço, o peito, a barriga... As roupas voaram logo em seguida. Estávamos bem os dois. Mas não saía tomar a iniciativa de nada. Assim que fazia o que ele me pedia. Me desviste quando me pediu. Lhe lami as tétias quando me pediu. Lhe agarre a bunda quando me pediu... Aí me sentei em sua entreperna, e dei uma mamada esmerada. Ele apoiado sobre o respaldo, e eu com a cabeça hundida em seu ânus. Me encerrava entre suas pernas e por momentos me gargalhava a garganta. Nesse momento me sacou, me empurrou para trás sobre a cama, e começou a chupar o. Hermosamente. Não só isso. Também os testículos, o perineu... E começou a mandar língua no bumbum. Eu não era de desfrutar do beijo negro, mas esse magro me fez voar com seu Língua aí. Depois de um tempo trabalhando toda a zona, me levanta quase à uma, e quase de uma me clava, estando como um cavalo, mas de frente para ele. Era um master. Embora dócil um pouco no início, ele me dava tanta paixão que se transformava em um imenso prazer quase imediatamente. E ao mesmo tempo, nos comíamos a boca. Ele me sustentava, mas ao mesmo tempo me acariciava com as mãos por todo o corpo. Ele não parava de gemir, e eu também não. Seu ritmo de repente começou a subir, e levei minhas pernas para seus ombros e apoiei minha espinha sobre a cama. Assim, em um par de estocadas bem profundas, me encho completamente. Sua cara de satisfação era sublime. Eu estava prestes também, mas não queria tocar. Não sei como foi, mas ele agarrou minha bunda e, com ele ainda dentro de mim e um par de sacudidas, fez eu chegar com vontade. Nós nos duchamos rapidamente e partimos. Já era tarde, o bondi já havia passado, e ele me disse e me ofereceu levar-me para casa. Não tinha opção, então aceitei, embora desce como 5 quadras antes. Quando chegamos, antes de descer, saca sua carteira e me dá 300 pesos (nessa época, era dinheiro, seriam como 10 lucas de hoje ou mais, dependendo se é oficial, com impostos, azul, etc jaja) e me diz: No final nunca me disse quando cobrarias. Se tivesse mais te daria mais porque você merece, você é muito bom. O queira que você volva a cruzar logo. Eu ia dizer não, que nada a ver, mas apenas atinei a ficar mudo, desci, beijei-o enquanto se afastava e caminhei até casa com a carteira cheia... Por um longo tempo não voltei a pisar essa esquina.

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