La pasión no muere

Entrou na casa, às escuras, o que era estranho porque nem sequer se ouvia que sua mulher estivesse na cozinha ou frente à televisão. Bah! Talvez saiu e não teve tempo de me avisar, pensou. Mas muito dentro dele estava preocupado, sobretudo porque fazia um par de horas havia falado com ela e a inocente paloma o havia deixado algo quente. Sorriu diante das suas palavras por telefone.

–O que faremos hoje à noite, céu? –perguntou sua mulher, com uma voz estranhamente suave.
–Não sei, caro –respondeu–. Tens alguma coisa em mente?
A pergunta ia dirigida especificamente a sua mentecinha pervertida.
–Tenho muitas coisas em mente, amor –a voz sensual de sua mulher enchia seus sentidos–. Queres que te dê um adelanto?
–Me encantaria, minha vida –ela riu do outro lado.
–Tú e eu, no meio das escadas... –susurrou com sensualidade–, tendo o melhor sexo das nossas vidas.
–Sona interessante, meu amor –respondeu com a voz rouca–. Eres cruel, céu, morro por chegar em casa
A jovem esposa se riu divertida.
–Te estarás esperando, amor. Te amo.
–E eu te amo a ti, céu. E haviam colgado e ele se sentira profundamente insatisfeito. Apurou seu papéis na oficina para sair antes. Afrouxou a gravata, e desabotoou o primeiro e segundo botão da camisa. Lançou as chaves do carro na mesinha do recebimento e foi então que notou que havia algo colado no espelho.
Era uma nota.
Olá amor (era isso uma marca de lábios pintada no papel?), disse que te prepararia alguma coisa. Começa a tirar a roupa, meu amor, deixe onde mais se te antojar. Siga o caminho das velas e rosas pelo corredor e escadas. Te espera com ansiedade, seu céu.
A sola ideia de despir-se sem que ela o fizesse fazia vibrar, e recordando as palavras da tarde o corpo praticamente cobrou vida.
Seu entreperna ardia e seu membro começou a endurecer-se. Deixou a nota no lugar, e então foi consciente de que a meio corredor começava um caminho encendido de velas vermelhas e brancas. Obedecendo a nota de sua ousada mulher, começou a tirar-se da roupa: sapatos, meias, a camisa largou na entrada, os calções pretos os tirou e deixou sobre o corrimão. Subiu a vista, percorrendo as escadas que davam volta à esquerda. A mirou ali, arrebatadora e sensual. Delineou com a vista suas pernas brancas, torneadas e belas, chegou às suas cadeiras, bastante pronunciadas e então se topou com a vista de uma camisa de cor vinho, deixando ver o abdome plano da sua mulher. A camisa era dele, e estava malabotoada de cima, permitindo notar que não usava sutiã. –Morda-a –pensou inconsciente. Oh, sim, desejava mordê-la. Provarla e enterrar-se nela todo o que sua preciosa mulher lhe permitisse. Seguiu andando a vista, até seus lábios que lhe sorriam com coqueteria e sensualidade. Ele devolveu a sonrisa de forma sensual. Subiu os degraus, lentamente, detalhando o rosto da sua esposa. Seus lábios rosados, com um pouco de brilho labial fazendo-os mais sugestivos. Seus pómulos delicados que se curvavam quando sorria. As pestanas negras tupidas e rizadas. E esses preciosos olhos de chocolate que justamente agora pareciam pura mel. –Olá... –disse ela com voz baixa, quando ele se deteve à sua frente. Seus longas pernas estavam flexionadas no descansinho da escada, e seu corpo estava descansando em seus cotovelos. –Olá, preciosa –susurrou ele, aproximando-se de seus lábios perigosamente. –Como você foi? –Enquanto questionava, pôs seus dedos finos em seu peito e desenhou coisas nele, despertando-o. –Bem –acariciou com sua nariz o rosto dela, suas faces, sua nariz, seus lábios–, mas agora estou melhor –e pressionou seus lábios grossos sobre os seus, deleitando-se da sensação. –Me parece muito bem –sonhou ela quando se afastou, e a mesma mão de dedos finos que estava em seu peito se deslizou até seu pescoço. Ele se deteve um momento para inalar sua essência, complacendo-se do cheiro. Beijou suavemente seu ombro e então O pescoço branco, do qual pendia uma fina corrente com uma pérola rosa. –Te ves preciosa assim. –Me alegra que te guste –susurró-lhe no ouvido, eriçando-lhe a pele–, pretendia surpreender-te. –E o fizeste –beijou e puxou o lóbulo da sua orelha–, fascinou-me encontrar-te assim –ela não se quedou atrás e começou a mordiscar o pescoço bronzeado do seu esposo. –É apenas algo diferente –disse ela, enquanto acariciava com o hálito o pescoço dele. –Demasiado sensual, meu amor –o jovem esposo fechou os olhos, deliciando-se dos lábios no seu pescoço, e recorreu lentamente a mão sobre sua perna. Agachou-se suavemente no descansillo das escadas, notando que sua esposa havia pensado em tudo para ter uma noite de paixão com ele no meio desse lugar mais reduzido. Situação que lhe arrebatou o alento do desejo. O chão estava coberto de uma colcha amortiguando a dura laje. Sorriu imperceptivelmente e continuou recorrendo com as mãos o caminho das suas pernas que tão bem conhecia. –¿Como me farás o amor hoje, mh? –Sua mulher sugou sua pele, rodeou sua cintura com suas pernas, aproximando-o dela, fazendo-lhe sentir que apenas a fina roupa interior e os boxers que ele usava a separavam. –Tenho duas coisas em mente –sujitou sua cintura ferozmente e susurró-lhe no ouvido as duas posições que mais lhe interessavam, obtendo de sua esposa uma risita. –Ambas me parecem atraentes –a mulher se incorporou e abraçou-o. Aproximou-se do seu ouvido e balbuciou–: Tira-me tudo e faz-me tua..., toda a noite. O rapaz não pôde ter maior estímulo que isso. Desabotoou sua própria camisa, no corpo de sua esposa, atrapando seus lábios em forma sensual. Ela respondeu entreabrindo seus lábios para que introdujisse sua língua quente na sua boca. Sacou a camisa, deslizando-a por os ombros, escorregando também seus lábios cobrindo a pele do seu pescoço até os seus peitos. Rugeu eróticamente ao beijar o vale entre os seus peitos. A sangue lhe corria pelas Vem ansiosamente, gritando que a ela possuiria nesse momento. Sem considerações. Fazia que seu instinto se calmasse. Lamiu e beijou seus peitos, suaves ao toque áspero de suas mãos. Mordiscou suavemente, logrando que seus perfeitos botões despertassem e se erguissem. Levou-os à sua boca, saboreando como um menino um doce, aquela porção do seu corpo. Ela gemeu de pura satisfação ao sentir sua boca encarregando-se dos seus peitos. Arqueou-se contra ele, deixando-o fazer o que mais quisesse com sua pele. Sentiu quando as mãos dele retiravam lentamente sua roupa interior, e observou com agrado que ele retirava sua roupa. No descuido, conseguiu deslizar suas delgadas mãos por seu peito e abdome, até segurar firmemente seu membro. O escutou gemir e deter seu peso no degrau acima, olhando-a fixamente. Acariciou com suavidade toda sua carne. Começou a mover-la pausadamente de cima para baixo, contraindo sua pele, e observando com complacência que ele fechava os olhos ante tudo aquilo. Seu membro palpitava nas suas mãos pequenas mas extremamente hábeis, segundo ele pensava. Aumentou outro pouco mais o ritmo de suas mãos, remoendo os lábios ao pensar em sua união. –Celeste... –susurrou ahogadamente–, Celeste... –repitiu cada vez que suas mãos contraíam a pele no seu membro. A poca cordura que lhe restava a Celeste foi desechada imediatamente ao escutar-lhe pronunciar seu nome com tal prazer. Sentiu-se terrivelmente sensual e possessora de uma força sobre ele que não havia sentido. Deixou seu membro, voltando a rodear sua cintura com suas pernas e prendendo-o a ela. –Estou ardia, meu amor... –jalo o lóbulo do seu ouvido. –Também eu, céu –e frotou seu corpo contra o de ela, pressionando seu membro ereto contra sua intimidade. Vi-a como mordia seus lábios, gostosa. –Sabes que me encende que me chames assim –lhe disse com sinceridade, acariciando sua espalda larga com seus dedos. –Lo sei, –Marco sorriu com desejo, e rodeou a espalda de sua jovem mulher, aproximando-a dele para sentir suas Seios turgentes no próprio céu. Eu te desejo agora. -Tome-me, amor- disse ela rodeando seu pescoço-, como você preferir melhor, mas faça-o já. Marco não esperou muito tempo. Faz Celeste se levantar e ele se acomodou no primeiro degrau após o descansinho, conseguiu que sua mulher sentasse as costas dele e com as pernas sobre as suas. Beijou e lambeu sua espalda de forma sugestiva. Celeste cuidou de retomar seu trabalho em seu membro, grande e duro que acariciava com suas mãos. Escutando-o gemir e grunhir suavemente por sua tarefa. Marco percorreu a parte interna de seus joelhos, percebendo que sua mulher estava bastante excitada, pela umidade do sexo dela. Sua mulher gemeu ante a carícia íntima em seus joelhos, e então quis atormentá-lo um pouco. Colocando o ponto de seu membro na entrada da sua intimidade, moveu suas coxas de forma que apenas entrasse um pouco e luego voltasse a sair. Marco gemeu desesperadamente. -Deixe-me, céu... -pediu desesperadamente-, deixe-me entrar. Celeste deixou que seu corpo o recebesse com prazer. Sentiu-o adentrar-se nela, amoldando-se ao intruso. Apoiando suas mãos nas pernas do seu esposo, começou a se mover sobre ele, de cima para baixo. Seu membro duro que a penetrava uma e outra vez, cada vez mais forte e sensual. Perdeu os estribos de si mesma, começando a murmurar palavras ardentes e sensuais que ao seu marido puseram de cabeça. O cabelo negro azabache lhe caía pela espalda, grudando-se-lhe pelo suor. Marco se movia contra ela cada vez mais forte, entrando profundamente em seu corpo, desfrutando enormemente as palavras que saíam dos lábios de sua esposa. Seus gemidos se uniram aos dela. Sujitou seus peitos com suas mãos, enquanto ela se movia intensamente contra ele. Acariciou seus seios redondos, apertando e pellizcando suavemente seus pezones, escutando-a gemir ainda mais. Beijou seu pescoço, sugando sua pele branca, deixando-lhe uma marca com sua boca. Sorriu lisonjeramente ante a marca que a fazia sua. -Mia... –Susurró em seu ouvido, fazendo que sua pele e seus mamilos se endurecessem nas suas mãos–, Celeste. O prazer se acumulava no seu ventre, fazendo-a aumentar mais o ritmo do seu balanço. Gemia em voz alta, sentindo o êxtase da união aproximar-se. –Oh, Marco... –disse ela, com voz abafada pelo prazer–!Marco! Sentiu vibrar entre os seus braços, seu ventre se contraía em espasmos intensos que a faziam tremer. Fizeram-no enlouquecer também, desfrutando do orgasmo que lhe havia provocado, sorriu no seu pescoço, enquanto se detinham lentamente. O corpo da sua amada esposa suava, lhe dando um ar de sexy e provocativo que o fez arder novamente. Desejava mais dela. Celeste incorporou-se lentamente, deixando-o sair do seu corpo e se virou frente a ele, hincando-se entre as suas pernas. Abraçou-o longamente, beijando-o ao mesmo tempo. Marco devolveu o abraço, temendo que sua mulherzinha desvanecesse de repente. !Ainda não acabava com ela! –Te amo –disse-lhe ao se separar. –E eu te amo a ti –respondeu ele, segurando-a da cintura–. Ainda quero mais de ti, céu –beijou atrás da sua orelha, logrando que ela se estremecesse. –Soy toda tua, meu love. Depósito-la no descansillo, sobre a colcha que havia na dúela, e colocou-se acima dela. O cabelo se desparramava por todo o espaço, os olhos castanhos semi-nublados pela paixão que desbordavam. Beijou-a com rudeza, demonstrando-lhe quantas a desejava e ao mesmo tempo quantas a amava. Recorreu sua boca com a língua, mordendo e puxando seus lábios, fazendo-lhe cosquinhas no palato. Ela respondia da mesma maneira, e era isso que o encendia mais. Celeste podia ser doce como um anjo, e endemoniadamente sensual e atrevida. E ele gostava. Celeste recorreu sua boca igualmente ardente que ele a fazia, era uma maneira de pôr-lhe alto à sua dominação. Embora devesse confessar que se sentir dominada por ele a inflamava. Mordisqueou seus lábios de maneira provocativa, jogando com ele e sua língua. O observou sorrir entre o beijo, encantado por Aquela erótica mostra de amor. –Te amo– disse-lhe sussurrando ao fitá-la nos olhos. –Grr– ronronou enquanto se esfregava contra ele: Faz-me tua novamente, amor... Segurou seu membro, ainda ereto, e empurrou dentro dela com força. Possuindo-a de uma só vez. A calor do ventre da sua esposa recebeu-o ardente. Celeste encorvou-se quando a penetrava dessa maneira, gemeu e jadou em voz alta, sentindo-o novamente no seu interior. Movia suas cadeiras contra ele, esfregando-se ao mesmo tempo no seu corpo. Marco parecia não obedece a si mesmo, mas a ela. Notou quando Celeste o segurou pelas cadeiras e o empurrou e puxou para si mesma, cada vez mais rápido e forte. Seguiu o ritmo que sua esposa lhe estava marcando, embestindo-a com força. Apoiado em suas mãos no chão, arremeteu contra seu corpo de forma quase animal, enchendo-se dos gemidos dela e os seus próprios. –Sim, sim...– gemeu Celeste perdida nas suas emoções. Rodeou a cintura de Marco com suas pernas, apertando-o contra ela. Deixou sua cabeça cair para um lado, balbucando palavras que apenas ele conseguia ouvir e por experiência as faziam desaparecer o juízo. Seus delgados dedos foram parar em cada lado de sua cabeça, apertando os punhos ante o prazer extenuante do seu esposo fazendo-o fazer amor daquela maneira. –Marco!– susurró com voz abafada. –Celeste!– respondeu ele à sua solicitação. O sentiu aumentar o ritmo um pouco mais, fazendo mais evidente a fogosidade com que a amava. O segurou do rosto e o aproximou a ela, beijando-o de maneira brutal. Chocando seus dentes e línguas. O prazer começou a fazer mella em seus corpos, suavam copiosamente, e os músculos começaram a tensar-se. Ambos gemiram entre seus lábios. O éxtase estendeu-se por cada poro de suas peles. Celeste gritou de prazer quando Marco explodia dentro dela e a enchia por completo. Deixou que suas respirações se acompassem. Saiu dela lentamente e sem soltá-la, alçando-a em seus braços e recarregou-se na parede contrária às escadas. Fazendo-a descansar para ela entre seus braços, sobre seu peito. Sentia seus seios ir e vir ante a agitação. E por um tempo, não disseram nada. Só se abraçaram, Celeste dormitava no peito de Marco, enquanto ele acariciava com os olhos fechados os braços da sua esposa. - Te amo, Celeste - beijou suavemente a sua cabeça -. Te amo demais. - Mmm - Celeste se moveu entre seus braços e suspirou -. Também eu te amo, Marco, demais. - Foi maravilhoso o que preparaste - sussurrou estreitando-a. - Me alegra que tenhas gostado - acariciou os vellos no peito. - Vamos para a cama, meu céu - disse-lhe, incorporando-a e levantando-se com ela. - Para o terceiro round, amor? - Sorriu suavemente e soltou uma carcajada -. Vamos, apago tudo. - Claro! - Gruñou perto do ouvido e a estremeceu -. Anda tu, eu apago. Celeste recolheu a camisa que Marco lhe tirara e se a jogou sobre os ombros. Subiu os últimos seis degraus para dirigir-se à sua habitação. Ainda com a sensação de formigamento no corpo, recostou-se na cama e levou as mãos até o ventre, onde acariciou suavemente e sorriu. Tinha semanas de atraso, mas não queria dar nada por sentado, embora no fundo sabesse que era verdade. Sentiu os fortes braços de Marco rodeá-la pela cintura e virá-la para segurá-la contra si. Beijou seus pómulos, sua nariz e sua barba antes de tomar seus lábios lentamente e suavemente. - Olá novamente - disse Marco, acariciando a pele da cintura -. Me encanta sentir o toque da tua pele. - Olá - respondeu ela, aproximando-se mais dele para senti-lo -. A mim também me agrada. - Como estás? - Marco respirou no ouvido de Celeste, fazendo que a pele dela se eriçasse. - Esperando que me faças o amor uma vez mais - Celeste succionou a pele do pescoço de Marco, marcando-o igualmente como ele fizera. - Não me lo dizes duas vezes... - disse com uma pequena sonrisa nos lábios. Justo assim, como estavam acostados, Marco a penetró profundamente, arrancando um gemido e um jadear dos lábios da sua esposa. Sua segurou-a... A cintura e elevou sobre o seu corpo, acariciando a seu passo os seios, enrubescidos de sua anterior posseção, mas igualmente apetecíveis para ele. Moveu suas cadeiras debaixo dela, logrando que Celeste gimiara de prazer. –Muématured, céu... –lhe disse roncamente. Celeste, sentada a horcajadas sobre o seu esposo com seu membro duro dentro dela, começou a mover suas cadeiras de adiante para trás, roubando de Marco suspiros e grunhidos, muito semelhantes a um gemido. E como adorava que ele fizesse isso. –Assim, céu... –susurrou com prazer, mordendo seu lábio inferior com força. Celeste sorriu feliz de escutá-lo e continuou o seu vaivém, aumentando o ritmo gradualmente. Mudando movimentos e alternando-os. O corpo de Marco inflamava-se cada vez mais quando ela se movia de outra forma e lhe dava prazer de todos modos. Viu como o seu esposo jogava a cabeça para trás e se arqueava. Gimió junto com ele. Deixou cair o seu corpo sobre o do Marco, e enquanto ele se retorcia com gozo ante a penetração mais profunda que podia lograr daquela maneira. Celeste beijou o pescoço suave e lentamente, alongando o seu prazer. Recolheu com a língua as gotículas de suor do seu esposo e lhe susurrou ao ouvido palavras doces, e gemidos suaves. Uma vez mais, sentiu a suspensão do seu corpo. Os sentidos nublados e as respirações agitadas, tentando normalizar-se. Marco segurou a sua esposa com força, enquanto voltava a derramar-se dentro dela, e a beijou salvajemente. Ela gimiá entre os seus lábios, sentindo o seu próprio clímax, fazendo-a tremer sobre o corpo nu do seu marido. –Te amo –susurrou e a beijou novamente–, te amo –repitiu jadeante–, te amo. –Marco... –gimoteou ela, extasiada pelas emoções. –Meu pequeno –lhe susurrou, acostando-a de novo e saindo dela–, minha doce Celeste. –Te amo... –disse ela, abraçando-se a ele com força. Se mantiveram abraçados, um colado ao outro. Dormiram algumas horas, mas Celeste não cedia facilmente ao sono. Remoeu-se em seu abraço por quem sabe qual vez. A noite e Marco despertou, abraçando-a contra si mesmo. –Cel, está passando algo? –susurrava-lhe ao ouvido. –Marco, eu... –. Ergueu a vista para capturar seus olhos. Marco notou a turbulação e desassossego da sua amada. –Sim, céu? –Celeste mordia o seu lábio e respirou profundamente–¿Celeste? –Estaría bem se estivesse grávida, Marco? –O aludido sorriu amplamente. –Por que não, bonita? –Disse-lhe abraçando-a mais forte–. É hora de aumentar a família. –Oh, Marco! –Enroscou-se nele e beijou-o languidamente. Marco estreitou-a contra o seu peito, sentindo-se o homem mais feliz do planeta. Tinha à mulher que amava, quem era sua mais doce perdição, anjo e demônio ao mesmo tempo. E se seu endemoniado anjo estava certo, dentro de nove meses poderiam desfrutar de um bebêzinho pequeno. Uma parte de ambos em outra pessoa. Sorriu enquanto abraçava a sua esposa junto a si, e conseguiu conciliar o sono. Ele seguiu uns minutos após, ainda com a sensação de ter tido a melhor noite de toda sua vida.

1 comentários - La pasión no muere

Buen relato, al fin algo diferente, caliente igual, que bien, sube más así