Espesso cai pelas minhas mãos.
Branco esperma. Parte de mim.
É como um belo elixir,
que percorre meu interior.
Eu estou invadido,
por sensações elétricas.
Ainda me cruem os músculos,
após o orgasmo.
Meu esperma é minha alma.
Lo presinto.
Enquanto isso sinto,
que me queimo por dentro.
Cai suavemente.
Trabalhosamente.
Pelas minhas mãos e chega às minhas coxas.
Eu tremeo.
Meu orgasmo me quebra.
Meus testículos ainda me doem.
Eu sinto que agora tudo morre,
mesmo o desejo.
Mas o esperma branco,
ainda mansamente descendo,
lembra-me por um momento
o desejo de teu corpo.
0 comentários - Esperma - (Adriano y el final mas hermoso)