Tinha 19 anos, terminava o secundário, era uma adolescente aplicada mas não era o que a gente chama de “nerd”, estava me mudando para viver sozinha, num apartamento com ajuda inicial dos meus pais, e minha vida chegou a um cruzamento. Deveria me inscrever na faculdade e perseguir uma carreira? Buscar um trabalho e assim me manter? Ou talvez haveria outro caminho?...
Creio que teria que começar por apresentar-me antes de mais nada, sou Sofia, uma mulher com cabelo ruivo, olhos celestes, complexão magra, 1.73 cm, 1.76 cm com saltos, busto normal, abdome plano, um traseiro invejável sem exagerar, e algumas pernas com boa forma.
Tinha afecções como desenhar, pintar, fazer ioga, e cuidar do meu corpo era uma das minhas principais tarefas diárias.
Corria o último ano do secundário, tudo parecia andar bem, um bom fim de época, muitos amigos e amigas, enfim, estava feliz. Uma das minhas melhores amigas, Laura, parecia ter encontrado um trabalho de forma prematura, pois se via mudando sua vestimenta, havia comprado um celular modelo mais recente, uma notebook, uma carteira importada e já estava investigando para comprar um carro.
Um lunes, ao sair do instituto decidimos ir almoçar juntas para poder falar sobre alguns trabalhos que precisavam ser entregues rapidamente, fomos a um restaurante que eu nunca havia visto, no entanto ela parecia conhecer o lugar como se fosse seu. Sentamos em uma mesa localizada ao lado de uma janela que dava para um pátio interno, flores de todos os cores, uma fonte de água e peixes koi nadando dentro dela.
—E este lugar, nena? Aqui vamos a nos estrangular com a conta, devíamos ter ido ao McDonald's ou algo assim— disse eu, ignorando a razão para a escolha inusitada do local para ir almoçar.
—Ah, boluda, não se preocupe, já conheço este lugar, invito eu— respondeu com uma sonrisa, desestimando minha preocupação com a conta futura que nos ia chegar.
—Como vais com o... Trabalho da professora Minles? — Ângela Minles era a professora de Consciência Cidadã - Eu vou pela metade, mas ainda me falta. —Eu já terminei, decidi fazer sobre a prostituição VIP, embora eu inventasse muitas coisas— disse rindo. Enquanto continuávamos falando, se aproximou um garçom, super elegante, de terno com um lenço branco sobre sua manga esquerda. Podia sentir seu perfume, senão me enganava os sentidos, era um tradicional Kenzo, e se dirigiu exclusivamente para minha amiga. —Bom dia Laura, o mesmo sempre?— disse o homem. —Que tal Sergio? Assim é, o mesmo sempre, mas essa vez que tragam para dividir em dois se? Muitas graças. E assim foi, que nesse curto intercâmbio de palavras, o garçom se dirigiu até a cozinha, para indicar a solicitação que lhe havia sido feita. Eu não entendia nada, tudo me parecia demasiado estranho, o que tinham feito com Laura, minha amiga? -Mira, tenho que te contar e confessar algo, você é minha melhor amiga, por isso acredito que não vais julgar, vais entender, e talvez gostes e me copies. Eu sei que não és burra e te dás conta de que algo mudou no último ano, e sim, é verdade, algo mudou — começou a dizer olhando-me nos olhos com uma sonrisa amigável, com tons de buscar contenção, compreensão e um ouvido sem preconceitos. —Te casei? Sou lésbica? Narcomodelo? – A indagação acelerava-se. Chegou Sergio, com vários pratos, dois copos e um vinho branco. Começou a acomodar tudo sobre a mesa e podia ver uma temática particular, parecia ser todo asiático. Quando terminou de deixar as coisas, nos serviu o vinho nas copas, desejou-nos um bom jantar e foi embora. Meus olhos se voltaram para Laura em busca de uma resposta. —Não, é algo mais simples, e ao mesmo tempo mais complicado, sou Escort. Ao escutar essa palavra da minha melhor amiga, minha mente explodiu, não sabia o que pensar, fiquei muda, e acho que algo mais que a própria percepção de minha amiga havia mudado em mim...
Creio que teria que começar por apresentar-me antes de mais nada, sou Sofia, uma mulher com cabelo ruivo, olhos celestes, complexão magra, 1.73 cm, 1.76 cm com saltos, busto normal, abdome plano, um traseiro invejável sem exagerar, e algumas pernas com boa forma.
Tinha afecções como desenhar, pintar, fazer ioga, e cuidar do meu corpo era uma das minhas principais tarefas diárias.
Corria o último ano do secundário, tudo parecia andar bem, um bom fim de época, muitos amigos e amigas, enfim, estava feliz. Uma das minhas melhores amigas, Laura, parecia ter encontrado um trabalho de forma prematura, pois se via mudando sua vestimenta, havia comprado um celular modelo mais recente, uma notebook, uma carteira importada e já estava investigando para comprar um carro.
Um lunes, ao sair do instituto decidimos ir almoçar juntas para poder falar sobre alguns trabalhos que precisavam ser entregues rapidamente, fomos a um restaurante que eu nunca havia visto, no entanto ela parecia conhecer o lugar como se fosse seu. Sentamos em uma mesa localizada ao lado de uma janela que dava para um pátio interno, flores de todos os cores, uma fonte de água e peixes koi nadando dentro dela.
—E este lugar, nena? Aqui vamos a nos estrangular com a conta, devíamos ter ido ao McDonald's ou algo assim— disse eu, ignorando a razão para a escolha inusitada do local para ir almoçar.
—Ah, boluda, não se preocupe, já conheço este lugar, invito eu— respondeu com uma sonrisa, desestimando minha preocupação com a conta futura que nos ia chegar.
—Como vais com o... Trabalho da professora Minles? — Ângela Minles era a professora de Consciência Cidadã - Eu vou pela metade, mas ainda me falta. —Eu já terminei, decidi fazer sobre a prostituição VIP, embora eu inventasse muitas coisas— disse rindo. Enquanto continuávamos falando, se aproximou um garçom, super elegante, de terno com um lenço branco sobre sua manga esquerda. Podia sentir seu perfume, senão me enganava os sentidos, era um tradicional Kenzo, e se dirigiu exclusivamente para minha amiga. —Bom dia Laura, o mesmo sempre?— disse o homem. —Que tal Sergio? Assim é, o mesmo sempre, mas essa vez que tragam para dividir em dois se? Muitas graças. E assim foi, que nesse curto intercâmbio de palavras, o garçom se dirigiu até a cozinha, para indicar a solicitação que lhe havia sido feita. Eu não entendia nada, tudo me parecia demasiado estranho, o que tinham feito com Laura, minha amiga? -Mira, tenho que te contar e confessar algo, você é minha melhor amiga, por isso acredito que não vais julgar, vais entender, e talvez gostes e me copies. Eu sei que não és burra e te dás conta de que algo mudou no último ano, e sim, é verdade, algo mudou — começou a dizer olhando-me nos olhos com uma sonrisa amigável, com tons de buscar contenção, compreensão e um ouvido sem preconceitos. —Te casei? Sou lésbica? Narcomodelo? – A indagação acelerava-se. Chegou Sergio, com vários pratos, dois copos e um vinho branco. Começou a acomodar tudo sobre a mesa e podia ver uma temática particular, parecia ser todo asiático. Quando terminou de deixar as coisas, nos serviu o vinho nas copas, desejou-nos um bom jantar e foi embora. Meus olhos se voltaram para Laura em busca de uma resposta. —Não, é algo mais simples, e ao mesmo tempo mais complicado, sou Escort. Ao escutar essa palavra da minha melhor amiga, minha mente explodiu, não sabia o que pensar, fiquei muda, e acho que algo mais que a própria percepção de minha amiga havia mudado em mim...
3 comentários - Minhas experiências como uma mulher acompanhante (introduç