Me gustas à noites porque posso ver-te com as minhas mãos. Meus dedos buscam o limite entre tua roupa interior e teu ventre. Então, como gusanos perfurando a terra, meus dedos encontram uma abertura por onde passar. Agora só te miro com minha boca e minhas mãos, sinto tua entrada úmida abrir-se ante meus dedos molhados de prazer. Sinto as tuas mãos apertar meu cabelo, sinto tua entrepierna fechar-se forte e leve. Me dizes ao ouvido que não pare, com voz candente enquanto as tuas unhas rasparam a espinhaço que marcas cada noite. Amo quando te faço chegar ao céu e o demonstras com gemidos e arranhões sobre mim. Me enlouquece tua maneira de chegar. Amo, amo deixar-te assim cada noite, dormida entre meus braços e cobertos de suor. Morte Lenta.
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