Relato lésbico: Calentón en el baño turco

Fogo no banho turco

Um voo low cost de quase última hora e, 10 dias após, Silvia e Valentina aterrissaram no Marrocos. Passeios pela medina, pôr-do-sol diante de um chá e o cheiro de especiarias preencheram seus dias. Para o último, tinham planejado ir a um hammam, também conhecido como banho turco, tão característico deste país e tão desconhecido para elas. Queriam um tradicional. Encontraram um estabelecimento em uma pequena rua cujo preço ascendia a algo mais de um euro em moeda local. Sabiam que esse seria o seu.

Lograram se fazer entender com a senhora que o regenteava. Ela as guiou até uma sala em que deviam despir e ficar apenas com a parte de baixo. Despiram-se lentamente, expectantes. Era a primeira vez que iam se ver quase nuas. As meninas foram conduzidas até o próprio hammam, um amplo espaço em que uma dúzia de mulheres estavam sentadas no chão, rodeadas de banhos de água e realizando seu próprio ritual de banho.

Como viam e haviam lido, algumas delas se ajudavam do seu acompanhante para se frotar a espalda com um guante especial de exfoliação. Silvia e Valentina sentaram-se e começaram a jogar água dos cubos que a senhora lhes havia preparado. Já molhadas, Valentina agarrou o guante, o untou de sabão e começou a frotar sua amiga. Sentou-se de joelhos enquanto ela permanecia sentada. Recorreu toda sua espalda e seus braços, com suavidade mas também com energia. Ao primeiro contato dos seus peitos com o corpo de Silvia, seus mamilos endureceram.

Tal como a senhora lhes havia explicado, era preciso exfoliar cada centímetro de pele. Então, quando terminou com a espalda, Silvia abriu as pernas e Valentina se colocou frente a ela. Os seus corpos voltaram a se aproximarem e os lábios carnudos de Silvia se entreabriram enquanto fixava seus olhos nos de Valentina. O ambiente era húmido e quente.

Silvia descendeu timidamente até os coxos da sua amiga. Frotou-os com o guante sem poder evitar rozar ocasionalmente seu sexo. Valentina não disse nada a Silvia, mas cada vez que, casualmente, sentia a mão de Silvia perto da ingle, seu clitóris se inchava.

Quando foi o turno de Silvia, Valentina a enxugou sensualmente, aproveitando qualquer oportunidade de acariciar sua pele. De forma deliberada, embora sutil, aproximava seus seios à espalda da primeira, de modo que seus mamilos deslizassem delicadamente por ela.

A essas horas, no hammam havia apenas um par de pessoas e, num momento em que ninguém olhava, Valentina se envalentonou e beijou seu pescoço fugazmente. Silvia se sobressaltou, embora tivesse estado esperando isso durante toda a tarde.

Entre olhares complices, esfregaram-se com a pouca água que restava nos banhos e se dirigiram à sala anterior para recolher suas coisas.

-Tenho vontade de ti- disse Valentina, segurando-a pela cintura enquanto ela procurava sua roupa na mochila.

Havia um banheiro livre. Basta cochambroso e pouco romântico, por sinal, mas não fazia diferença: o desejo que sentiam era maior. Valentina a aprisionou contra a porta e a beijou ansiosamente, pegou seus peitos e meteu-se na boca seus mamilos. Abraçou-os com sua língua joguetona, enquanto Silvia tentava controlar seus gemidos com dificuldade.

Desabotoaram as calcinhas e juntaram suas pubis raspadas. Não tinham muito tempo, mas é verdade que ambas estavam prestes a caramelo. Valentina sentiu novamente como um calor intenso percorria seu clitóris. Seustraíram-se mutuamente, esquecendo completamente onde estavam.

Era tão seu ardor que o orgasmo não se fez esperar. Atingiram o céu entre jadeos e espasmos. Muito limpas e satisfeitas. Assim recordariam seu passo pelo hammam.