Desenvolvimento, volta e esclarecimento...

Alejamento, volta e esclarecimento: Depois de um longo tempo desconectada da P! decidi voltar. Se perguntariam por que desapareci de um dia para o outro. A resposta é curta, me descobriram. Nunca pensei que podia chegar a passar, e talvez fui demasiado ingênua, sobretudo contando dados pessoais em meus relatos. Como sempre disse, meus relatos não eram relatos, eram anedotas, bastava prestar um pouco de atenção, fazer os deveres, e tarde ou cedo se me buscaram, me encontravam. E assim foi. Não me esqueço mais daquela quinta-feira quando saía do trabalho. -Luna, me chamaram de trás; instintivamente cometi o erro de olhar. Era um homem de uns 50 e tantos anos; me fiz a distraída e continuei caminhando, mas já era tarde. O tipo se aproximou. -Pare para quero falar contigo disse caminhando ao lado de mim -Quem é você? Não te conheço eu disse sem frear o passo. -Sou @.... de P!, (acá me disse o nome de usuário do poringa). Em seguida, saquei. Era um dos tantos que me vivia mandando mensagens. -Não sei quem você é, acabei de sair do trabalho, você está me confundindo com outra pessoa, certamente, eu disse com a maior seriedade possível tentando fazer que me creia. E por um instante pensei que o logre, mas não fiz nem um metro quando voltou à carga. -Sos você Luna, não me minta, essa tiny ass não mente, olha o que é. Sabes tudo o que te faria beber. Não te imaginas. Você me fodeu toda, você partiu... e não sei quantas coisas mais me foi dizendo até chegar ao metrô. Na esquina como sempre havia um policial, assim que não duvidei e o fui encarar. Nesse momento o tipo se deu conta e se afastou imediatamente. Com medo entrei no túnel do metrô e voltei para casa. O primeiro que fiz assim que cheguei foi abrir P! e ver os mensagens. Como imaginei, havia vários desse @... todos me dizendo groserias bastante subidas de tom. Fiquei um pouco assustada. No outro dia todo tranquilo, até que novamente na saída apareceu este tipo. Como o dia anterior me disse mil groserias entre a porta do trabalho e subte, pero aquí en lugar de irse se mandó al subte también. Como justo caminhando na plataforma havia outro polícia, afastei um pouco e fiquei a uns poucos metros de distância. Eu o olhava de esguelho. Não parava de me olhar e para colmo se tocava a entreperna. Juro que não sabia o que fazer, se dizer ao polícia, voltar ao trabalho, nessa chegou o subte e eu me subi; no vagão contíguo subiu ele. Tratei de não pensar em nada e pus a escutar música no telefone com os fones de ouvido. Quando tocou botei em Catedral rápido e sem olhar para trás caminhei rápido até chegar à linha A e combinar com Peru. Fiquei esperando o subte quando novamente o vi. Ah, me reasseiei. Estava me seguindo. Por sorte apareceu o subte rápido e entre a gente eu me esquivei como pude. Quando botei em Once olhei para ver se ele via bajar e por sorte não o vi. Assim que um pouco mais tranquila voltei para casa. Desde esse dia decidi não entrar mais por um tempo na P!. Não o cruzei com o tipo novamente, tomei minhas precauções, devo dizer que mudei meu turno no trabalho e sempre que saía tratava de não ir sozinha. Embora isso não durasse muito tempo, porque às duas semanas renunciei ao trabalho. Nada disso tem a ver com isso não piensen em nada. A razão é positiva e é que me ofereceram ser promotora do Turismo Carretera. Nunca lhes contei mas fazia tempo que tinha minhas curritos como presença em boliches de Ramos; obviamente isso é algo muito maior e me demanda muito mais tempo, há viagens e coisas assim e se complicava. Assim renunciei e pronto. Sou promotora full time. Se alguém me quiser contratar meu celular é 15 63...um chistecito...jajaja Espero vocês entendam meu afastamento momentâneo. Foi medo, além de ter feito a película e me imaginei qualquer coisa. Bom, os deixo embora essa vez não vão me extrair muito porque prometo voltar com histórias novas quentes muito em breve. Deixo uma fotito da minha bundinha para que não me extrañem...Beijos...Lua...