A meu lado sem trégua o Demônio se agita;
Em torno de minha frota como um ar em impalpável;
Lo trago e noto como abrasa meus pulmões
De um desejo enchendo-os culpável e infinito.

Leva, às vezes, pois sabe do meu amor pelo Arte,
Da mais sedutora mulher as aparências,
e acudindo a espevitados pretextos de adulação
Meus lábios acostumbram a filtrar depravações.

Longe da vista de Deus assim me leva,
Jadeante e desfeito pela fadiga, ao centro
Das fundas e sozinhas planícies do Hastio,

E lanço diante meus olhos, cheios de confusão,
Vestes manchadas e feridas entreabertas,
¡E o aparelho sanguinário que vive na Destruição!

Libertinagem e Morte, são duas boas moças, Pródigas de seus beijos e yummy em saúde Cujos flanco virginal, que os harapos cobrem, Bajo a eterna semente jamais frutificou.

Ao poeta sombrio, tara das famílias, Válido do inferno, cortesão sem salário, Entre seus recônditos, mostram túmulo e bordel, Um leito que jamais a inquietação frequentou

E a caixa e a alcova, em fecunda blasfêmia, Por turno nos oferecem, como boas irmãs, Prazeres espantosos e doçuras horríveis.

Licença imunda, quando por fim me enterrareis? Quando chegarás, Morte, tua emulação fascinante, A injetar teus ciprestes em seus mirtos infectos?
Em torno de minha frota como um ar em impalpável;
Lo trago e noto como abrasa meus pulmões
De um desejo enchendo-os culpável e infinito.

Leva, às vezes, pois sabe do meu amor pelo Arte,
Da mais sedutora mulher as aparências,
e acudindo a espevitados pretextos de adulação
Meus lábios acostumbram a filtrar depravações.

Longe da vista de Deus assim me leva,
Jadeante e desfeito pela fadiga, ao centro
Das fundas e sozinhas planícies do Hastio,

E lanço diante meus olhos, cheios de confusão,
Vestes manchadas e feridas entreabertas,
¡E o aparelho sanguinário que vive na Destruição!

Libertinagem e Morte, são duas boas moças, Pródigas de seus beijos e yummy em saúde Cujos flanco virginal, que os harapos cobrem, Bajo a eterna semente jamais frutificou.

Ao poeta sombrio, tara das famílias, Válido do inferno, cortesão sem salário, Entre seus recônditos, mostram túmulo e bordel, Um leito que jamais a inquietação frequentou

E a caixa e a alcova, em fecunda blasfêmia, Por turno nos oferecem, como boas irmãs, Prazeres espantosos e doçuras horríveis.

Licença imunda, quando por fim me enterrareis? Quando chegarás, Morte, tua emulação fascinante, A injetar teus ciprestes em seus mirtos infectos?
13 comentários - As Flores do Mal
Entre "las dos hermanas" elijo libertinaje !
Gracias por compartir.