La otra cara de Joyce

La otra cara de Joyce

Uma curiosidade literária que desconhecia e compartilho con vocês.

James Joyce (Dublin, 2 de fevereiro de 1882 – Zurique, 13 de janeiro de 1941) foi um escritor irlandês, reconhecido mundialmente como um dos mais importantes e influentes do século XX. Joyce é aclamado por sua obra-prima, Ulisses (1922), e por sua novela posterior controversa, Finnegans Wake (1939). Igualmente foi muito valorizada a série de histórias breves intitulada Dublineses (1914), assim como sua novela semi-autobiográfica Retrato do artista adolescente (1916). Joyce é representante destacado da corrente literária de vanguarda denominada modernismo anglo-saxão.

Pero vejam alguns fragmentos das cartas que lhe escrevia à esposa!

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2 de dezembro de 1909
44 Fontenoy Street, Dublin

Querida minha, talvez devo começar pedindo-te desculpas pela carta incrível que te escrevi ontem à noite. Enquanto a escrevia, tua carta repousava ao meu lado e meus olhos estavam fixos, como ainda agora estão, em certa palavra escrita nela. Há algo de obsceno e lascivo no aspecto mesmo das cartas. Também o seu som é como o ato mesmo, breve, brutal, irresistível...

...Isso permite-me explodir em lágrimas de piedade e amor por ti ao ouvir o som de algum acorde ou cadência musical ou deitar com a cabeça nos pés, rabo com rabo, sentindo os teus dedos acariciar e cosquilar meus testículos ou sentir-te frotar o teu traseiro contra mim e os teus lábios ardentes chupar meu pau enquanto minha cabeça se abre caminho entre os teus muslos roliços e minhas mãos atraem a curva acomodada das tuas nádegas e minha língua lambe vorazmente o teu sexo vermelho e espesso. Pensaste em mim quase até ao desfalecimento ao ouvir minha voz cantando ou murmurando para tua alma a tristeza, a paixão e o mistério da vida e ao mesmo tempo pensei em ti fazendo gestos sujos com os lábios e com a língua, provocando-me com ruídos e carícias obscenas e fazendo diante de mim o mais sujo e vergonhoso ato do corpo. Lembra-te do dia em que te levantaste a roupa e me deixaste acostar debaixo de ti para ver como fazias? Depois ficaste avergonhada até para me olhar nos olhos...


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8 de dezembro de 1909
44 Fontenoy Street, Dublin

Minha doce puta Nora, eu fiz como você pediu, menina suja, e me dei dois pajas enquanto lia sua carta. Me deleita ver que você faz como se eu a estuprasse atrás. Sim, agora posso lembrar daquela noite quando estupramos muito tempo atrás. Foi a mais suja foda que eu lhe fiz, querida. Horas e horas meu sexo esteve duro dentro de você, entrando e saindo do seu traseiro voltado para cima. Sentia suas nalgas rollizas suadas sob o meu ventre e via seu rosto e seus olhos enlouquecidos.

...

Dizes que quando eu voltar vou te chupar e queres que lamba o sexo, pequena pícara depravada. Espero que alguma vez me surpreenda dormindo vestido, me asalte com um relâmpago de puta nos seus olhos sonolentos, desabroche com suavidade, botão por botão no voo da minha roupa, e saque gentilmente a grossa fusta do meu amante, esconda-a na sua boca úmida e mamem até que dure e eréctila acabe na sua boca. Algumas vezes também te surpreenderá dormida, levantarás o camisão e abrirás suavemente as suas calças quentes; suavemente me recostarei e começarei a lamber com placidez ao redor do seu sexo. Você se agitará incómoda, então lamberei os lábios do sexo da minha querida...



literatura

9 de dezembro de 1909 44 Fontenoy Street, Dublin Minha doce sucia pajarita Nympho. Aqui está outra nota para comprar calcinhas bonitas ou meias ou ligas. Compra calcinhas de puta amor e trata de perfumarlas com algum suave aroma e decorarlas também um pouco por trás. Pareces ansiosa de saber como recebi tua carta que dizes é pior que a minha. Como que é pior que a minha, love? Sim, é pior em uma ou duas de suas partes. Me refiro à parte em que dizes que o farás com a tua língua (não me refiro a que me chupes) e naquela palavra amável que escreveste tão grande e sublinhaste, pequena pirada. É estremecedor ouvir essa palavra (e uma ou duas das quais não escreveste) nos lábios de uma menina. Mas o que faleces sobre ti e não sobre mim. Escreve-me uma carta longa, longa, cheia dessas e outras coisas a respeito de ti, querida. Agora já sabes como endurecê-la. Dime as coisas mínimas a respeito de ti tão minuciosamente como sejam obscenas, sujas e secretas. Não escrevas mais. Deixa cada oração se preencher de palavras e sons sujos sem recato. São o mais amável de ouvir e de ver no papel, porque as mais sujas são as mais belas....


As cartas completas podem ser vistas no link fonte deste post