Talvez o nome da doença de Peyronie não resulte familiar mas é uma patologia masculina mais frequente do que parece: a doença do pênis dobrado afeta a saúde sexual de muitos pacientes, especialmente após os 50 anos de idade.
Se trata da aparição de uma dureza na superfície dos corpos cavernosos do pênis (denominado como túnica albugínea) que normalmente é elástica, o que permite que se estire quando ocorre uma ereção.
Mas quando aparece a doença de Peyronie (chamada assim pelo médico francês que a diagnosticou há mais de um século), a zona onde se forma esta dureza impede que o pênis se estire e faz que se curve, o que produz muito dor e impede ou complica muito a penetração.
Elias Mora, urologista e especialista nessa doença, explica que com o tempo essa curvatura pode derivar em três formas: estabilização, desaparecimento espontâneo ou agravamento, em um terço dos pacientes desaparece espontaneamente sem intervenções médicas, em outro terço permanece igual sem evoluir mas mantendo o problema e outro terço agrava-se até curvaturas que podem chegar aos 90 graus (a forma de uma flecha) e impede absolutamente a atividade sexual do paciente afetado, especifica o urologista.
Mais curto. O especialista esclarece que essa doença está apenas associada à ereção porque a curvatura que se produz se localiza em uma zona onde se interrompe o fluxo sanguíneo e se impede que o tecido elástico cumpra sua função.
Isso não só é doloroso, mas também com a evolução da doença acorta o tamanho do pênis, indica Mora.
Uma das coisas mais usuais que o especialista relata em suas consultas é que os pacientes referem que diminuiu o tamanho de seu pênis também assinalam que têm disfunção eréctil porque se está associado a essa doença, os corpos cavernosos não se enchem de sangue e falham na ereção.
Curvatura congênita. Embora se desconheça o origem dessa doença, o urologista avisa que está subdiagnosticada é muito mais frequente do que se imagina. Os homens que a sofrem, muitas vezes não sabem porque apresentam curvaturas leves que não lhes impede delas relações sexuais. Pero se evoluciona começa a trazer problemas e é quando se diagnóstica. Mora destaca que essa doença deve ser diferenciada daquela conhecida como curvatura peniana congênita, que é quando o homem na adolescência tem os corpos cavernosos do pênis assimétricos isso é detectado em pessoas jovens aproximadamente aos 15 ou 16 anos mas se um homem começar a observar uma curvatura em sua idade adulta que nunca havia tido deve buscar atenção médica para que lhe seja feito um diagnóstico adequado sobre a possibilidade de sofrer essa patologia. Atendimento especializado. Mora destaca desde o início que não existe um tratamento médico que cure completamente a doença de Peyronie mas se pode tratar. O homem que sofre disso tem que entender que tem o pênis doente assim como pode ter diabetes ou uma afecção cardíaca que deve controlar e atender com especialistas, aponta o urologista. Especifica que uma vez realizado o diagnóstico que determina a presença dessa patologia se pode estabelecer um tratamento de acordo com a evolução do problema se pode atacar nas etapas iniciais com anti-inflamatórios para tratar de que desapareça ou se estabilize a lesão mas se com o tempo não melhora e mesmo piora é preciso injetar dentro da área afetada com sessões de quatro a seis semanas. Finalmente Mora avisa que se a lesão tiver mais de um ano ou uma curva muito pronunciada é preciso realizar uma cirurgia na qual se extirpa a dureza e se rellena com injerto livre de pele do paciente para preencher o corpo cavernoso e lograr enderezar o pênis.
5 comentários - Síndrome de pene doblado dificulta el sexo
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