Pênis
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O pênis (do latim penis, que significa traseiro) ou falo (do grego φαλλός, transliterado phallós) é o órgão copulador masculino, que interfere, além disso, na excreção urinária.
Pênis sem circuncidar em estado de flacidez.
Pênis circunciso semi-erecto (vello púbico depilado).
Conteúdo[ocultar]* 1 Etimologia
* 2 Sinônimos
* 3 O pênis humano
* 3.1 Estrutura do pênis e ejaculação
* 3.2 Ereção
* 3.3 Mudanças na puberdade e adolescência
* 3.4 Tamanho
+ 3.4.1 Técnica para a medição da longitude do pênis
+ 3.4.2 O tamanho do pênis e o origen étnico
* 3.5 O tamanho do pênis e a satisfação sexual da parceira homem-mulher
+ 3.5.1 Estatísticas
* 3.6 Circuncisão
+ 3.6.1 A circuncisão ao longo da história
* 3.7 Doenças e disfunções
* 4 O pênis de outros animais
* 5 Aspectos culturais
* 6 Ver também
* 7 Referências
* 8 Links externos
Etimologia
A palavra pênis procede do latim penis, que deriva do grego péos.
O termo falo provém do latim phallus, e este do grego φαλλός (phalós), segundo a R.A.E. Embora em atualidade o falo seja utilizado como sinônimo de pênis, o vocablo phallus se usava para descrever imagens desse órgão, seja pintadas ou gravadas.
Sinônimos
No linguagem familiar ou vulgar, tem vários sinônimos em diferentes idiomas. Camilo José Cela dedicou um volume do seu Dicionário secreto aos diversos nomes desse órgano.
O pênis humano
Figura 1. As artérias (acima) e veias (abaixo) penetram nos corpos cavernosos e no corpo esponjoso, que são cavidades longas que se localizam ao longo do pênis. A ereção ocorre quando os pequenos músculos das artérias permitem que os corpos cavernosos se enchem de sangue, enquanto outros músculos das veias bloqueiam a drenagem da mesma.
O pênis humano atinge seu estado erecto enchendo-se de sangue, por isso carece de báculo, um osso que se encontra no pênis de muitas espécies de mamíferos e cuja função é... possível a ereção. No ser humano, o pênis não pode retirar-se dentro da inguina e é mais longo que o promédio do reino animal, em proporção à massa corporal.
No desenvolvimento embrionário, o órgão que no embrião de sexo masculino se converterá no pênis é equivalente ao órgano que no sexo feminino se converterá no clitoris. E, nos casos em que se apresente alguma malformação durante esse desenvolvimento, é possível que o bebê nasça em algum dos chamados estados intersexuais, isto é, em etapas intermediárias do desenvolvimento do pênis ou do clitoris, e é por isso que alguns indivíduos apresentam, na idade adulta e independentemente do sexo determinado pela concentração de hormonas no sangue, um pênis demasiado pequeno ou, por outro lado, um clitoris excessivamente grande.
Estrutura do pênis e eyaculação
Artigo principal: Eyaculação
O pênis humano está conformado por três colunas de tecido eréctil: dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso. Os primeiros se encontram um ao lado do outro na parte superior do pênis, enquanto o último se encontra na parte inferior.
O glande, uma zona muito sensível, constitui o final do corpo esponjoso e a parte mais larga do mesmo. Tem forma de cone e está recoberto por um pliegue de pele solta, o prepúcio, que pode ser retirado para trás, deixando o glande exposto, ou pode mesmo ser eliminado através de uma intervenção cirúrgica simples (a circuncisão, muito útil em casos de fimose ou de parafimose). A área da parte inferior do pênis onde se sujeita o prepúcio se chama frenillo.
A uretra é uma via comum para o passo da urina e do esperma, atravessa o corpo esponjoso e termina em um orifício conhecido pelo nome de meato urinário, que se encontra no extremo do glande. O esperma (ainda não denominado semen) é produzido nos testículos e armazenado no epidídimo. Durante a eyaculação, o O esperma é propelido para os vasos deferentes. Os fluidos são agregados pelas vesículas seminais. Os vasos deferentes desembocam nos conductos eyaculatorios, os quais se unem à uretra dentro da próstata. Esta última e as glândulas bulbouretrales (também conhecidas como glândulas de Cowper) aderem secreções e, finalmente, o esperma é expulsado através do orifício do pênis.
A eyaculação de esperma ocorre quando o varão atinge o orgasmo, que pode ser resultado de um coito, uma masturbação, uma felatio ou sonhos húmidos. Estes últimos, também chamados emissões ou poluições noturnas, são eyaculações que se produzem de maneira involuntária durante o sono. No entanto, é possível dar orgasmo sem eyaculação (orgasmo seco, por exemplo, durante sexo tântrico, que permite multiorgasmos em uma só cópula) e eyaculação sem orgasmo.
Ereção
Artigo principal: Ereção
Comparação entre um pênis em estado de flacidez e o mesmo em estado de ereção.
Se conhece como ereção o estado no qual o pênis se torna rígido e aumenta de tamanho, devido ao seu tecido interno (cócoros cavernosos) se preencher de sangue. As ereções costumam ser consequência da estimulação sexual, embora também ocorra em ocasiões em que não há estimulação tátil nem psicológica. O mecanismo primário que permite uma ereção é a dilatação das artérias que fornecem sangue ao pênis, permitindo assim o fluxo de mais sangue para preencher o tecido esponjoso e eréctil das três câmaras internas, causando aumento no tamanho do pênis e rigidez nele.
O tecido eréctil, já ensanchado, pressiona as veias, impedindo que elas levem muito sangue. É maior a quantidade de líquido que entra no pênis que a que sai do mesmo, até que se atinge um equilibrio, no qual flui o mesmo volume de sangue através das artérias dilatadas que através das vértices compressos. Por isso, o tamanho definitivo da ereção do pênis não é alcançado senão quando se chega a esse equilíbrio.
A ereção torna possível o coito, mas não é indispensável para todas as atividades sexuais. O pênis, já ereto, pode apontar (ângulo eréctil) para cima, para baixo, paralelamente ao chão ou em muitas outras direções (veja sobre a relação entre esse ângulo e a estimulação, durante o coito, do ponto G). Essas diferenças no ângulo eréctil dependem da tensão do ligamento suspensor que faz com que o pênis ereto esteja em essa posição. O grau de rigidez do pênis de cada indivíduo também é variável.
A falta de ereção peniana (antes chamada impotência e atualmente denominada disfunção eréctil) pode ter múltiplas causas, que vão desde o psicosomático, isto é, por influência dos estados emocionais (que é a causa mais frequente) até doenças de tipo vascular ou sistêmicas (ou seja, corporais, orgânicas, que implicam um problema de saúde em toda a economia). Atualmente é muito comum que os varões utilizem medicamentos (por exemplo, o Sildenafil, cujo nome comercial é Viagra) para estimular vascularmente a área peniana e lograr, assim, uma ereção satisfatória. Embora, ao igual que qualquer outro medicamento da farmacologia, sejam muito comuns os efeitos secundários, especialmente porque aqueles que utilizam esses medicamentos costumam fazê-lo sem atender às recomendações de um especialista, pois se trata de um problema de saúde muito delicado que, por formar parte do ámbito que é quizá o mais íntimo da vida de um indivíduo, não suele expor-se abertamente no consultório.
Também são frequentes outros procedimentos para enfrentar o problema da disfunção eréctil. O uso de uma bomba de vácuo, por exemplo, é um procedimento físico. Mas quizá o procedimento mais inocuo, o que de fato não provoca efeito secundário algum e gera os maiores benefícios, é o que consiste promover um estado de relaxamento mental do indivíduo e mudanças em seus processos cognitivos, comportamentais e emocionais: demonstrou-se que grande percentagem dos casos com disfunção eréctil são resolvidos quando o paciente modifica os pensamentos, os comportamentos e as emoções que vinha manifestando durante muitos anos sobre sua própria sexualidade, sua relação de parceiro(a) e seus valores sobre seu papel de gênero na família e na sociedade, entre outros muitos aspectos.
Mudanças na puberdade e adolescência
Quando um menino entra na puberdade, suas bolas testiculares começam a crescer e a produzir quantidades maiores de testosterona. O crescimento do pênis começa aproximadamente aos 13 anos e continua até os 18 anos. Durante este processo, aparece vello púbico em volta da zona genital. Começa a produção massiva de espermatozoides e de sêmen, o que pode causar poluições noturnas acompanhadas de sonhos sexuais. Além disso, a maioria deles começa a se masturbar. As mudanças na puberdade e adolescência são, naturalmente, não apenas físicas, mas também psicológicas.
Tamanho
Este artigo ou seção precisa de referências que apareçam em uma publicação acreditada, como revistas especializadas, monografias, imprensa diária ou páginas da Internet fidedignas.
O pênis humano pode apresentar uma grande variedade de tamanhos. No entanto, na cultura popular, é considerado que o tamanho do pênis está relacionado com o nível de hombridade de cada varão (homem). Ainda assim, numerosos estudos demonstraram que o tamanho do pênis não está diretamente relacionado com a hombridade de um homem, nem tampouco com sua capacidade reprodutiva. Tamanho do pênis ereto é, em média, aproximadamente 14,5 cm de comprimento e aproximadamente 12,7 cm de circunferência. De acordo com uma pesquisa realizada com um grupo de 1.500 homens cujo resultado indicava que o tamanho médio do pênis era de 15 cm de comprimento por 12,7 cm de circunferência, a longitude mais comum era de 14,6 cm e o 78% dos homens têm pênis eretos de 13,3 a 17,1 cm. A mesma pesquisa revelava que 13,3 cm era a circunferência mais comum, e que em 78,4% dos casos os homens apresentavam uma ereção de 12,1 a 14 cm.
Em outros estudos, os resultados confirmaram que o tamanho médio do pênis no mundo é de 14 cm, sendo essa a média espanhola. A maior média a ter é França, com 16 cm. Em Itália, a medida média é 15 cm e na Alemanha é 14,4 cm. Nos Estados Unidos, o promédio é de 12,9 cm, enquanto em Venezuela é 12,7 cm e no Brasil é 12,4 cm. As menores médias foram encontradas na Índia (10,2 cm) e na Coreia do Sul (9,6 cm).[/ocultar][1][ocultar]Técnica para a medição da longitude do pênis
O pênis ereto é medido acima do tronco do pênis, apoiando a régua contra a sinfisise do púbis, o que permite uma medição mais precisa. O varão obeso deve empurrar o ventre para dentro, até lograr que a régua apoie contra o osso púbiano.
O tamanho do pênis e o origem étnico
Enquanto se aceita comumente que existam diferenças físicas entre os grupos humanos de distinto origem étnico (antes comumente chamados raças, atualmente denominados mais apropriadamente etnias) por exemplo, o cor do olho, a textura do cabelo, a forma da nariz, a altura ou o ancho da cintura), o tema da variação do tamanho do pênis foi um tabu porque poderia fazer-se uma leitura que implicasse que um grupo étnico específico é superior ou inferior a outro. A questão da correlação entre o tamanho do pênis e o origem étnico é portanto muito polêmica, e não se estabeleceu definitivamente.
O intelectual Franz Fanon aborda este tema no livro Black Skin, White Mask (‘Pele negra, máscara branca’, 1952), onde se inclina para a opinião de que a suposta correlação positiva entre os pênis grandes e a ascendência africana é um mito. Em vez disso, um estudo estadístico intitulado Race, Evolution, and Behavior: A Life History Perspective (‘Raça, evolução e comportamento: Uma perspectiva da história de vida’, 1995) defende a opinião oposta.
A regra de Allen e a regra de Bergmann propõem que os animais de sangue quente (incluindo os mamíferos) em climas mais quentes tendem a apresentar um cociente superfície-volumen mais alto, para ajudar à dissipação do calor.
As questões culturais envolvidas na relação entre o tamanho do pênis e o origem étnico são complexas. Por exemplo, na história estadunidense, os escravos africanos se perceberam frequentemente como animais sexuais, segundo ilustrado pelo personagem principal da novela O homem Invisível, de Ralph Ellison.
Até o momento, não há provas definitivas de que o origen étnico e o tamanho do pênis estejam relacionados, e todos os estudos correlativos realizados foram rejeitados pela comunidade científica devido à falta de rigor metodológico ou à ausência de dados verificáveis.
O tamanho do pênis e a satisfação sexual da parceira homem-mulher
Existe o mito de que um pênis mais longo é mais desejável para satisfazer a parceira no coito vaginal. Este mito não é completamente sustentável, pois as zonas sensoriais femininas estão localizadas fora da vagina. No momento do contato copular, o varão imprime uma série de movimentos estimulantes nos lábios sensoriais do clítoris, provocando sinais estimulantes à parceira. Estudos e inquéritos apontaram ao fato de que para a mulher é mais estimulante obter do varão uma melhor ereção do que um pênis mais longo (ou seja, parece ser mais importante o grosso que a longitude).
Estatísticas
São conhecidos dois estudos etnográficos onde se mediram os tamanhos dos penes eretos:
Segundo Info-Pene.com/Tamanho-do-pênis:
* Orientais: 10 a 14 cm de comprimento e 3 cm de diâmetro.
* Caucasos: 14 a 15,2 cm de comprimento e 3,8 cm de diâmetro.
* Africanos (e afro-americanos): 16 a 20 cm de comprimento e 5 cm de diâmetro.[/ocultar][/1][2][1][ocultar]Segundo o SizeSurvey.com/Result:
* Orientais: 14 cm de comprimento médio.
* Hispanos (ou seja, de origem latino-americana, também denominados latinos em grande parte das publicações sobre saúde e disciplinas sociais nos Estados Unidos): 15 cm de comprimento médio.
* Caucasos: 16,5 cm de comprimento médio.
* Africanos (e afro-americanos [cidadãos estadunidenses de origem africana]): 15,5 cm de comprimento médio[/ocultar][/1][/2][3][2][1][ocultar]Circuncisão
Fig. 1. Pênis com anel apertado de fimose, que dificulta a retração do prepúcio. Fig. 2. Prepúcio retraído sob anestesia, que produz uma constrição ou estenose (cintura) no eixo do pênis. Fig. 4. Pênis com o prepúcio sobre o glande. A abertura do prepúcio é agora normal, e suficientemente ampla para que o prepúcio possa se retraer facilmente.
Artigo principal: Circuncisão
A circuncisão é o procedimento pelo qual se corta o prepúcio (a pele que recobre o pênis), deixando o glande ao descoberto, sem proteção. Em alguns países esta costume estava muito consolidada até a década de 1980 por razões religiosas e sanitárias. Realiza-se mediante cirurgia irreversível em adultos para curar a fimose (a impossibilidade total de deslizar o prepúcio para descobrir o glande durante a ereção, o que gera uma ereção dolorosa) ou a parafimose.
Poucos meses após realizar a circuncisão, a superfície do glande se queratiniza (se endurece e desensibiliza), devido ao roce contínuo com a roupa e com as pernas, de modo que, em condições higiênicas, realizar a circuncisão não supõe risco algum para a saúde dos tecidos do pênis. A diferença entre a superfície do glande de um varão circuncidado e o de um que não o está é semelhante à diferença entre a mucosa bucal e o tecido dos lábios (este último, recoberto por uma proteína com função semelhante à da queratina).
A circuncisão ao longo da história
Representação egípcia de uma circuncisão a um adulto, pintura nas tumbas de Ankhmahor, Saqqara (Saqqarah), Egito. É a ilustração mais antiga sobre a circunsção.
Para se referir à circuncisão ritual judaica, veja Brit Milá.
No Tanaj dos judeus, também chamado Antigo Testamento pelos cristãos, Deus ordena que todo filho seja circuncidado aos oito dias de vida. As comunidades judias mais ortodoxas da atualidade continuam praticando essa costume atávica. Na Alemanha nazista em algumas oportunidades era comum a polícia obrigara os homens alemães a expor seus genitais em público para demonstrar que não eram judeus e evitar a detenção, dado o caso de pessoas detidas por terem sido circuncidados por fimose e não por razões religiosas e culturais. Nos Estados Unidos a circuncisão segue realizando-se sistematicamente (também em bebês), devido a um conceito errôneo de higiene: no século XIX médicos de mentalidade puritana haviam posto de moda a ideia de que o esmegma poderia produzir infeções. [cita requerida] Segundo alguns estudos, o esmegma podia conter substâncias cancerígenas, mas outros mais recentes parece refutar essa possibilidade.[/ocultar][/1][/2][/3][4][3][2][1][ocultar]A partir de uma premissa certa (que com a circuncisão o glande perde sensibilidade) os médicos vitorianos haviam deduzido dois conceitos errôneos: que os estadunidenses teriam menor tendência à prática das relações sexuais, e que isso automaticamente os tornaria mais religiosos e trabalhadores [cita requerida].
Desde os anos 1980 nesse país se está lutando —mediante campanhas de educação para pais— contra o flagelo da circuncisão compulsiva de bebês.
Doenças e disfuncionalidades
* Criptorquidia: Trata-se de uma doença que se caracteriza pelo falho no descenso dos testículos desde a cavidade abdominal. Durante o processo do desenvolvimento fetal, os testículos estão dentro dessa cavidade, mas graças ao desenvolvimento desce ao escroto. A criptorquidia se remedia com cirurgia.
* Câncer de pênis: Doença neoplásica caracterizada pela multiplicação anormal de células no pênis. O esmegma pode ser um fator desencadeante nesse tipo de patologias, embora sua relação com ela ainda não se encontre claramente definida. Geralmente se manifesta com lesões ou ulcerações no pênis, assim como bultos ou tumorizações que não necessariamente chegam a ser malignas.
* Balanite: Inflamação do glande. Quando também se afeta o prepúcio, se denomina balanopostite. A inflamação pode ser devida a uma infecção bacteriana, micótica ou viral, mas também poderia ser devida ao uso de sabonetes inadequados (irritantes). Além disso, são fatores causadores a falta de ar e higiene, que podem fazer com que o esmegma produza inflamação e edema.[/ocultar][/1][/2][/3][/4][5][4][3][2][1][ocultar]Alguns estudos indicam que a balanite é mais frequente em homens não circuncidados.[/ocultar][/1][/2][/3][/4][/5][6][5][4][3][2][1][ocultar] [/ocultar][/1][/2][/3][/4][/5][/6][7][6][5][4][3][2][1][ocultar] [/ocultar][/1][/2][/3][/4][/5][/6][/7][8][7][6][5][4][3][2][1][ocultar] [/ocultar][/1][/2][/3][/4][/5][/6][/7][/8][9][8][7][6][5][4][3][2][1][ocultar] [/ocultar][/1][/2][/3][/4][/5][/6][/7][/8][/9][10][9][8][7][6][5][4][3][2][1][ocultar]Fimosis e parafimose: O prepúcio é um pequeno pedaço de pele retrátil cuja função é proteger o glande. Quando o prepúcio não pode ser empurrado para baixo para descobrir o glande, produz-se fimose (estrangulamento do pênis, que também pode ser parcial: parafimose) e pode infectar o pênis ou provocar, pelo menos, uma ereção dolorosa. O tratamento é a cirurgia (extirpar o prepúcio, isto é, a circuncisão).
* Disfunção eréctil: Isso pode ter um origem psicológico ou fisiológico, sendo a primeira a que ocorre mais frequentemente: as preocupações, o estresse, alguma anomalia psicológica e, sobretudo, muitas das ideias erradas sobre o papel de gênero do homem nas relações de casal, são as principais causas desse distúrbio da sexualidade, que consequentemente pode ser tratado sem maior problema por um psicólogo em terapia. A segunda causa mais frequente é a fisiológica: a disfunção eréctil pode se deve a mudanças fisiológicas originadas pela idade, a baixa pressão arterial ou outras causas e requer atenção médica especializada (veja também sobre os distúrbios na ereção durante o sono na Classificação Internacional dos Distúrbios do Sono#Parassomnias).
O pênis de outros animais
Como regra geral, o tamanho do pênis de um animal é proporcional ao do corpo do mesmo; no entanto, isso não é aplicável em todos os casos, pois o tamanho do pênis varia muito entre as espécies, mesmo entre aquelas muito relacionadas. Por exemplo, o pênis ereto de um gorila adulto tem cerca de 4 cm (1,6 polegadas), enquanto o do chimpanzé, cujo tamanho corporal é significativamente menor, mede aproximadamente o dobro do do gorila. O chimpanzé comum (Pan troglodytes) tem o terceiro pênis mais grande entre os grandes símios (em comparação, o pênis humano é maior que o do chimpanzé comum, tanto em termos absolutos como proporcionalmente ao tamanho corporal). Com cerca de 2 m (mais de 6,5 pés), o pênis da baleia azul é o maior de todo o reino animal, mas proporcionalmente à massa corporal, o percebe (pequeno invertebrado marinho) tem o membro viril mais longo: cerca de vinte vezes a longitude total do animal, porque está anclado à rocha o pênis precisa poder chegar o mais longe possível para copular com os percebes vizinhos. Os gorilas possuem pênis relativamente pequenos, embora o pênis de menor tamanho de todos os vertebrados seja o da musaraña, que mede uns 5 mm (0,2 polegadas). Entre as aves, apenas as pertencentes ao superorden palaeognathae (tinamúes, avestruces, casuarios, etc.) e à família anátidos (patos, gansos, cisnes, etc.) possuem pênis, e a estrutura do mesmo é diferente da do pênis dos mamíferos. O pato-da-laguna-argentino (Oxyura vittata) tem o pênis mais longo entre os vertebrados proporcionalmente à massa corporal. Seu membro viril está enrolado no estado flácido. No estado ereto, é comum que seu pênis mede a metade da longitude do corpo, ou seja, cerca de 20 cm (7,9 polegadas), aproximadamente; no entanto, foi documentado o caso de um espécimen com um pênis de 42,5 cm (16,75 polegadas). Acredita-se que esses tamanhos tão importantes podem ter relação com a competição existente entre essas aves promiscuas.[cita requerida] A maior parte dos marsupiais, exceto as duas espécies mais grandes de cangurus, têm o pênis bifurcado, separado em duas colunas, e por isso termina em dois pontos. Os machos do ordeno reptil squamata (que inclui lagartos e serpentes) se caracterizam por ter hemipenes, isto é, seu aparelho reprodutor consta de dois pênis. O baleia tem controle prensil sobre o seu pênis e pode usá-lo como um apêndice sensorial com o qual sondea o fundo do mar. A estrutura homóloga do pênis nos insetos machos é conhecida como aedeagus. A Faloteca Islandesa, em Húsavík, Islândia (http://www.phallus.is/), se dedica a coleccionar penes de espécies tanto terrestres como marítimas que vivem nesse país, embora também inclua os de outras espécies não islandesas. O islandês Sigurdur Hjartarson foi, durante muitos anos, professor de história em um instituto de Reykjavík, a cidade capital, e em 1974, aos 63 anos, abriu um museu no centro da cidade onde colecciona falos de todas as espécies da fauna islandesa. Agora, aos 96, vive jubilado e conseguiu reunir 151 pênes de 42 espécies diferentes, além de um centenar de obras artísticas e peças útilitárias relacionadas. 'Me segue faltando o do ser humano, mas faz já tempo que tenho um voluntário doador.' Refere-se a Páll Aranson, quem tem já 92 anos e, desafortunadamente para Hjartarson, se empenha em seguir vivendo.
Aspectos culturais
A imagem do pêne foi utilizada por muitas culturas como símbolo de fertilidade (falismo), e tanto seu poder sexual como sua fertilidade deram origem a toda uma série de estudos e considerações por parte de multitud de disciplinas tanto teóricas quanto práticas, tanto científicas quanto artísticas (psicologia, psicoanálise, antropologia, pintura, filosofia, etc.) acerca das implicações culturais do agora denominado falocentrismo (veja culturas falocéntricas).
Um exemplo de veneração ao pêne é o Kanamara Matsuri, um festival sintoísta em honra à fertilidade celebrado anualmente cada primavera em Kawasaki (Japão).[/ocultar][/1][/2][/3][/4][/5][/6][/7][/8][/9][/10][10][9][8][7][6][5][4][3][2][1][ocultar]
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O pênis (do latim penis, que significa traseiro) ou falo (do grego φαλλός, transliterado phallós) é o órgão copulador masculino, que interfere, além disso, na excreção urinária.
Pênis sem circuncidar em estado de flacidez.
Pênis circunciso semi-erecto (vello púbico depilado).
Conteúdo[ocultar]* 1 Etimologia
* 2 Sinônimos
* 3 O pênis humano
* 3.1 Estrutura do pênis e ejaculação
* 3.2 Ereção
* 3.3 Mudanças na puberdade e adolescência
* 3.4 Tamanho
+ 3.4.1 Técnica para a medição da longitude do pênis
+ 3.4.2 O tamanho do pênis e o origen étnico
* 3.5 O tamanho do pênis e a satisfação sexual da parceira homem-mulher
+ 3.5.1 Estatísticas
* 3.6 Circuncisão
+ 3.6.1 A circuncisão ao longo da história
* 3.7 Doenças e disfunções
* 4 O pênis de outros animais
* 5 Aspectos culturais
* 6 Ver também
* 7 Referências
* 8 Links externos
Etimologia
A palavra pênis procede do latim penis, que deriva do grego péos.
O termo falo provém do latim phallus, e este do grego φαλλός (phalós), segundo a R.A.E. Embora em atualidade o falo seja utilizado como sinônimo de pênis, o vocablo phallus se usava para descrever imagens desse órgão, seja pintadas ou gravadas.
Sinônimos
No linguagem familiar ou vulgar, tem vários sinônimos em diferentes idiomas. Camilo José Cela dedicou um volume do seu Dicionário secreto aos diversos nomes desse órgano.
O pênis humano
Figura 1. As artérias (acima) e veias (abaixo) penetram nos corpos cavernosos e no corpo esponjoso, que são cavidades longas que se localizam ao longo do pênis. A ereção ocorre quando os pequenos músculos das artérias permitem que os corpos cavernosos se enchem de sangue, enquanto outros músculos das veias bloqueiam a drenagem da mesma.
O pênis humano atinge seu estado erecto enchendo-se de sangue, por isso carece de báculo, um osso que se encontra no pênis de muitas espécies de mamíferos e cuja função é... possível a ereção. No ser humano, o pênis não pode retirar-se dentro da inguina e é mais longo que o promédio do reino animal, em proporção à massa corporal.
No desenvolvimento embrionário, o órgão que no embrião de sexo masculino se converterá no pênis é equivalente ao órgano que no sexo feminino se converterá no clitoris. E, nos casos em que se apresente alguma malformação durante esse desenvolvimento, é possível que o bebê nasça em algum dos chamados estados intersexuais, isto é, em etapas intermediárias do desenvolvimento do pênis ou do clitoris, e é por isso que alguns indivíduos apresentam, na idade adulta e independentemente do sexo determinado pela concentração de hormonas no sangue, um pênis demasiado pequeno ou, por outro lado, um clitoris excessivamente grande.
Estrutura do pênis e eyaculação
Artigo principal: Eyaculação
O pênis humano está conformado por três colunas de tecido eréctil: dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso. Os primeiros se encontram um ao lado do outro na parte superior do pênis, enquanto o último se encontra na parte inferior.
O glande, uma zona muito sensível, constitui o final do corpo esponjoso e a parte mais larga do mesmo. Tem forma de cone e está recoberto por um pliegue de pele solta, o prepúcio, que pode ser retirado para trás, deixando o glande exposto, ou pode mesmo ser eliminado através de uma intervenção cirúrgica simples (a circuncisão, muito útil em casos de fimose ou de parafimose). A área da parte inferior do pênis onde se sujeita o prepúcio se chama frenillo.
A uretra é uma via comum para o passo da urina e do esperma, atravessa o corpo esponjoso e termina em um orifício conhecido pelo nome de meato urinário, que se encontra no extremo do glande. O esperma (ainda não denominado semen) é produzido nos testículos e armazenado no epidídimo. Durante a eyaculação, o O esperma é propelido para os vasos deferentes. Os fluidos são agregados pelas vesículas seminais. Os vasos deferentes desembocam nos conductos eyaculatorios, os quais se unem à uretra dentro da próstata. Esta última e as glândulas bulbouretrales (também conhecidas como glândulas de Cowper) aderem secreções e, finalmente, o esperma é expulsado através do orifício do pênis.
A eyaculação de esperma ocorre quando o varão atinge o orgasmo, que pode ser resultado de um coito, uma masturbação, uma felatio ou sonhos húmidos. Estes últimos, também chamados emissões ou poluições noturnas, são eyaculações que se produzem de maneira involuntária durante o sono. No entanto, é possível dar orgasmo sem eyaculação (orgasmo seco, por exemplo, durante sexo tântrico, que permite multiorgasmos em uma só cópula) e eyaculação sem orgasmo.
Ereção
Artigo principal: Ereção
Comparação entre um pênis em estado de flacidez e o mesmo em estado de ereção.
Se conhece como ereção o estado no qual o pênis se torna rígido e aumenta de tamanho, devido ao seu tecido interno (cócoros cavernosos) se preencher de sangue. As ereções costumam ser consequência da estimulação sexual, embora também ocorra em ocasiões em que não há estimulação tátil nem psicológica. O mecanismo primário que permite uma ereção é a dilatação das artérias que fornecem sangue ao pênis, permitindo assim o fluxo de mais sangue para preencher o tecido esponjoso e eréctil das três câmaras internas, causando aumento no tamanho do pênis e rigidez nele.
O tecido eréctil, já ensanchado, pressiona as veias, impedindo que elas levem muito sangue. É maior a quantidade de líquido que entra no pênis que a que sai do mesmo, até que se atinge um equilibrio, no qual flui o mesmo volume de sangue através das artérias dilatadas que através das vértices compressos. Por isso, o tamanho definitivo da ereção do pênis não é alcançado senão quando se chega a esse equilíbrio.
A ereção torna possível o coito, mas não é indispensável para todas as atividades sexuais. O pênis, já ereto, pode apontar (ângulo eréctil) para cima, para baixo, paralelamente ao chão ou em muitas outras direções (veja sobre a relação entre esse ângulo e a estimulação, durante o coito, do ponto G). Essas diferenças no ângulo eréctil dependem da tensão do ligamento suspensor que faz com que o pênis ereto esteja em essa posição. O grau de rigidez do pênis de cada indivíduo também é variável.
A falta de ereção peniana (antes chamada impotência e atualmente denominada disfunção eréctil) pode ter múltiplas causas, que vão desde o psicosomático, isto é, por influência dos estados emocionais (que é a causa mais frequente) até doenças de tipo vascular ou sistêmicas (ou seja, corporais, orgânicas, que implicam um problema de saúde em toda a economia). Atualmente é muito comum que os varões utilizem medicamentos (por exemplo, o Sildenafil, cujo nome comercial é Viagra) para estimular vascularmente a área peniana e lograr, assim, uma ereção satisfatória. Embora, ao igual que qualquer outro medicamento da farmacologia, sejam muito comuns os efeitos secundários, especialmente porque aqueles que utilizam esses medicamentos costumam fazê-lo sem atender às recomendações de um especialista, pois se trata de um problema de saúde muito delicado que, por formar parte do ámbito que é quizá o mais íntimo da vida de um indivíduo, não suele expor-se abertamente no consultório.
Também são frequentes outros procedimentos para enfrentar o problema da disfunção eréctil. O uso de uma bomba de vácuo, por exemplo, é um procedimento físico. Mas quizá o procedimento mais inocuo, o que de fato não provoca efeito secundário algum e gera os maiores benefícios, é o que consiste promover um estado de relaxamento mental do indivíduo e mudanças em seus processos cognitivos, comportamentais e emocionais: demonstrou-se que grande percentagem dos casos com disfunção eréctil são resolvidos quando o paciente modifica os pensamentos, os comportamentos e as emoções que vinha manifestando durante muitos anos sobre sua própria sexualidade, sua relação de parceiro(a) e seus valores sobre seu papel de gênero na família e na sociedade, entre outros muitos aspectos.
Mudanças na puberdade e adolescência
Quando um menino entra na puberdade, suas bolas testiculares começam a crescer e a produzir quantidades maiores de testosterona. O crescimento do pênis começa aproximadamente aos 13 anos e continua até os 18 anos. Durante este processo, aparece vello púbico em volta da zona genital. Começa a produção massiva de espermatozoides e de sêmen, o que pode causar poluições noturnas acompanhadas de sonhos sexuais. Além disso, a maioria deles começa a se masturbar. As mudanças na puberdade e adolescência são, naturalmente, não apenas físicas, mas também psicológicas.
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O pênis humano pode apresentar uma grande variedade de tamanhos. No entanto, na cultura popular, é considerado que o tamanho do pênis está relacionado com o nível de hombridade de cada varão (homem). Ainda assim, numerosos estudos demonstraram que o tamanho do pênis não está diretamente relacionado com a hombridade de um homem, nem tampouco com sua capacidade reprodutiva. Tamanho do pênis ereto é, em média, aproximadamente 14,5 cm de comprimento e aproximadamente 12,7 cm de circunferência. De acordo com uma pesquisa realizada com um grupo de 1.500 homens cujo resultado indicava que o tamanho médio do pênis era de 15 cm de comprimento por 12,7 cm de circunferência, a longitude mais comum era de 14,6 cm e o 78% dos homens têm pênis eretos de 13,3 a 17,1 cm. A mesma pesquisa revelava que 13,3 cm era a circunferência mais comum, e que em 78,4% dos casos os homens apresentavam uma ereção de 12,1 a 14 cm.
Em outros estudos, os resultados confirmaram que o tamanho médio do pênis no mundo é de 14 cm, sendo essa a média espanhola. A maior média a ter é França, com 16 cm. Em Itália, a medida média é 15 cm e na Alemanha é 14,4 cm. Nos Estados Unidos, o promédio é de 12,9 cm, enquanto em Venezuela é 12,7 cm e no Brasil é 12,4 cm. As menores médias foram encontradas na Índia (10,2 cm) e na Coreia do Sul (9,6 cm).[/ocultar][1][ocultar]Técnica para a medição da longitude do pênis
O pênis ereto é medido acima do tronco do pênis, apoiando a régua contra a sinfisise do púbis, o que permite uma medição mais precisa. O varão obeso deve empurrar o ventre para dentro, até lograr que a régua apoie contra o osso púbiano.
O tamanho do pênis e o origem étnico
Enquanto se aceita comumente que existam diferenças físicas entre os grupos humanos de distinto origem étnico (antes comumente chamados raças, atualmente denominados mais apropriadamente etnias) por exemplo, o cor do olho, a textura do cabelo, a forma da nariz, a altura ou o ancho da cintura), o tema da variação do tamanho do pênis foi um tabu porque poderia fazer-se uma leitura que implicasse que um grupo étnico específico é superior ou inferior a outro. A questão da correlação entre o tamanho do pênis e o origem étnico é portanto muito polêmica, e não se estabeleceu definitivamente.
O intelectual Franz Fanon aborda este tema no livro Black Skin, White Mask (‘Pele negra, máscara branca’, 1952), onde se inclina para a opinião de que a suposta correlação positiva entre os pênis grandes e a ascendência africana é um mito. Em vez disso, um estudo estadístico intitulado Race, Evolution, and Behavior: A Life History Perspective (‘Raça, evolução e comportamento: Uma perspectiva da história de vida’, 1995) defende a opinião oposta.
A regra de Allen e a regra de Bergmann propõem que os animais de sangue quente (incluindo os mamíferos) em climas mais quentes tendem a apresentar um cociente superfície-volumen mais alto, para ajudar à dissipação do calor.
As questões culturais envolvidas na relação entre o tamanho do pênis e o origem étnico são complexas. Por exemplo, na história estadunidense, os escravos africanos se perceberam frequentemente como animais sexuais, segundo ilustrado pelo personagem principal da novela O homem Invisível, de Ralph Ellison.
Até o momento, não há provas definitivas de que o origen étnico e o tamanho do pênis estejam relacionados, e todos os estudos correlativos realizados foram rejeitados pela comunidade científica devido à falta de rigor metodológico ou à ausência de dados verificáveis.
O tamanho do pênis e a satisfação sexual da parceira homem-mulher
Existe o mito de que um pênis mais longo é mais desejável para satisfazer a parceira no coito vaginal. Este mito não é completamente sustentável, pois as zonas sensoriais femininas estão localizadas fora da vagina. No momento do contato copular, o varão imprime uma série de movimentos estimulantes nos lábios sensoriais do clítoris, provocando sinais estimulantes à parceira. Estudos e inquéritos apontaram ao fato de que para a mulher é mais estimulante obter do varão uma melhor ereção do que um pênis mais longo (ou seja, parece ser mais importante o grosso que a longitude).
Estatísticas
São conhecidos dois estudos etnográficos onde se mediram os tamanhos dos penes eretos:
Segundo Info-Pene.com/Tamanho-do-pênis:
* Orientais: 10 a 14 cm de comprimento e 3 cm de diâmetro.
* Caucasos: 14 a 15,2 cm de comprimento e 3,8 cm de diâmetro.
* Africanos (e afro-americanos): 16 a 20 cm de comprimento e 5 cm de diâmetro.[/ocultar][/1][2][1][ocultar]Segundo o SizeSurvey.com/Result:
* Orientais: 14 cm de comprimento médio.
* Hispanos (ou seja, de origem latino-americana, também denominados latinos em grande parte das publicações sobre saúde e disciplinas sociais nos Estados Unidos): 15 cm de comprimento médio.
* Caucasos: 16,5 cm de comprimento médio.
* Africanos (e afro-americanos [cidadãos estadunidenses de origem africana]): 15,5 cm de comprimento médio[/ocultar][/1][/2][3][2][1][ocultar]Circuncisão
Fig. 1. Pênis com anel apertado de fimose, que dificulta a retração do prepúcio. Fig. 2. Prepúcio retraído sob anestesia, que produz uma constrição ou estenose (cintura) no eixo do pênis. Fig. 4. Pênis com o prepúcio sobre o glande. A abertura do prepúcio é agora normal, e suficientemente ampla para que o prepúcio possa se retraer facilmente.
Artigo principal: Circuncisão
A circuncisão é o procedimento pelo qual se corta o prepúcio (a pele que recobre o pênis), deixando o glande ao descoberto, sem proteção. Em alguns países esta costume estava muito consolidada até a década de 1980 por razões religiosas e sanitárias. Realiza-se mediante cirurgia irreversível em adultos para curar a fimose (a impossibilidade total de deslizar o prepúcio para descobrir o glande durante a ereção, o que gera uma ereção dolorosa) ou a parafimose.
Poucos meses após realizar a circuncisão, a superfície do glande se queratiniza (se endurece e desensibiliza), devido ao roce contínuo com a roupa e com as pernas, de modo que, em condições higiênicas, realizar a circuncisão não supõe risco algum para a saúde dos tecidos do pênis. A diferença entre a superfície do glande de um varão circuncidado e o de um que não o está é semelhante à diferença entre a mucosa bucal e o tecido dos lábios (este último, recoberto por uma proteína com função semelhante à da queratina).
A circuncisão ao longo da história
Representação egípcia de uma circuncisão a um adulto, pintura nas tumbas de Ankhmahor, Saqqara (Saqqarah), Egito. É a ilustração mais antiga sobre a circunsção.
Para se referir à circuncisão ritual judaica, veja Brit Milá.
No Tanaj dos judeus, também chamado Antigo Testamento pelos cristãos, Deus ordena que todo filho seja circuncidado aos oito dias de vida. As comunidades judias mais ortodoxas da atualidade continuam praticando essa costume atávica. Na Alemanha nazista em algumas oportunidades era comum a polícia obrigara os homens alemães a expor seus genitais em público para demonstrar que não eram judeus e evitar a detenção, dado o caso de pessoas detidas por terem sido circuncidados por fimose e não por razões religiosas e culturais. Nos Estados Unidos a circuncisão segue realizando-se sistematicamente (também em bebês), devido a um conceito errôneo de higiene: no século XIX médicos de mentalidade puritana haviam posto de moda a ideia de que o esmegma poderia produzir infeções. [cita requerida] Segundo alguns estudos, o esmegma podia conter substâncias cancerígenas, mas outros mais recentes parece refutar essa possibilidade.[/ocultar][/1][/2][/3][4][3][2][1][ocultar]A partir de uma premissa certa (que com a circuncisão o glande perde sensibilidade) os médicos vitorianos haviam deduzido dois conceitos errôneos: que os estadunidenses teriam menor tendência à prática das relações sexuais, e que isso automaticamente os tornaria mais religiosos e trabalhadores [cita requerida].
Desde os anos 1980 nesse país se está lutando —mediante campanhas de educação para pais— contra o flagelo da circuncisão compulsiva de bebês.
Doenças e disfuncionalidades
* Criptorquidia: Trata-se de uma doença que se caracteriza pelo falho no descenso dos testículos desde a cavidade abdominal. Durante o processo do desenvolvimento fetal, os testículos estão dentro dessa cavidade, mas graças ao desenvolvimento desce ao escroto. A criptorquidia se remedia com cirurgia.
* Câncer de pênis: Doença neoplásica caracterizada pela multiplicação anormal de células no pênis. O esmegma pode ser um fator desencadeante nesse tipo de patologias, embora sua relação com ela ainda não se encontre claramente definida. Geralmente se manifesta com lesões ou ulcerações no pênis, assim como bultos ou tumorizações que não necessariamente chegam a ser malignas.
* Balanite: Inflamação do glande. Quando também se afeta o prepúcio, se denomina balanopostite. A inflamação pode ser devida a uma infecção bacteriana, micótica ou viral, mas também poderia ser devida ao uso de sabonetes inadequados (irritantes). Além disso, são fatores causadores a falta de ar e higiene, que podem fazer com que o esmegma produza inflamação e edema.[/ocultar][/1][/2][/3][/4][5][4][3][2][1][ocultar]Alguns estudos indicam que a balanite é mais frequente em homens não circuncidados.[/ocultar][/1][/2][/3][/4][/5][6][5][4][3][2][1][ocultar] [/ocultar][/1][/2][/3][/4][/5][/6][7][6][5][4][3][2][1][ocultar] [/ocultar][/1][/2][/3][/4][/5][/6][/7][8][7][6][5][4][3][2][1][ocultar] [/ocultar][/1][/2][/3][/4][/5][/6][/7][/8][9][8][7][6][5][4][3][2][1][ocultar] [/ocultar][/1][/2][/3][/4][/5][/6][/7][/8][/9][10][9][8][7][6][5][4][3][2][1][ocultar]Fimosis e parafimose: O prepúcio é um pequeno pedaço de pele retrátil cuja função é proteger o glande. Quando o prepúcio não pode ser empurrado para baixo para descobrir o glande, produz-se fimose (estrangulamento do pênis, que também pode ser parcial: parafimose) e pode infectar o pênis ou provocar, pelo menos, uma ereção dolorosa. O tratamento é a cirurgia (extirpar o prepúcio, isto é, a circuncisão).
* Disfunção eréctil: Isso pode ter um origem psicológico ou fisiológico, sendo a primeira a que ocorre mais frequentemente: as preocupações, o estresse, alguma anomalia psicológica e, sobretudo, muitas das ideias erradas sobre o papel de gênero do homem nas relações de casal, são as principais causas desse distúrbio da sexualidade, que consequentemente pode ser tratado sem maior problema por um psicólogo em terapia. A segunda causa mais frequente é a fisiológica: a disfunção eréctil pode se deve a mudanças fisiológicas originadas pela idade, a baixa pressão arterial ou outras causas e requer atenção médica especializada (veja também sobre os distúrbios na ereção durante o sono na Classificação Internacional dos Distúrbios do Sono#Parassomnias).
O pênis de outros animais
Como regra geral, o tamanho do pênis de um animal é proporcional ao do corpo do mesmo; no entanto, isso não é aplicável em todos os casos, pois o tamanho do pênis varia muito entre as espécies, mesmo entre aquelas muito relacionadas. Por exemplo, o pênis ereto de um gorila adulto tem cerca de 4 cm (1,6 polegadas), enquanto o do chimpanzé, cujo tamanho corporal é significativamente menor, mede aproximadamente o dobro do do gorila. O chimpanzé comum (Pan troglodytes) tem o terceiro pênis mais grande entre os grandes símios (em comparação, o pênis humano é maior que o do chimpanzé comum, tanto em termos absolutos como proporcionalmente ao tamanho corporal). Com cerca de 2 m (mais de 6,5 pés), o pênis da baleia azul é o maior de todo o reino animal, mas proporcionalmente à massa corporal, o percebe (pequeno invertebrado marinho) tem o membro viril mais longo: cerca de vinte vezes a longitude total do animal, porque está anclado à rocha o pênis precisa poder chegar o mais longe possível para copular com os percebes vizinhos. Os gorilas possuem pênis relativamente pequenos, embora o pênis de menor tamanho de todos os vertebrados seja o da musaraña, que mede uns 5 mm (0,2 polegadas). Entre as aves, apenas as pertencentes ao superorden palaeognathae (tinamúes, avestruces, casuarios, etc.) e à família anátidos (patos, gansos, cisnes, etc.) possuem pênis, e a estrutura do mesmo é diferente da do pênis dos mamíferos. O pato-da-laguna-argentino (Oxyura vittata) tem o pênis mais longo entre os vertebrados proporcionalmente à massa corporal. Seu membro viril está enrolado no estado flácido. No estado ereto, é comum que seu pênis mede a metade da longitude do corpo, ou seja, cerca de 20 cm (7,9 polegadas), aproximadamente; no entanto, foi documentado o caso de um espécimen com um pênis de 42,5 cm (16,75 polegadas). Acredita-se que esses tamanhos tão importantes podem ter relação com a competição existente entre essas aves promiscuas.[cita requerida] A maior parte dos marsupiais, exceto as duas espécies mais grandes de cangurus, têm o pênis bifurcado, separado em duas colunas, e por isso termina em dois pontos. Os machos do ordeno reptil squamata (que inclui lagartos e serpentes) se caracterizam por ter hemipenes, isto é, seu aparelho reprodutor consta de dois pênis. O baleia tem controle prensil sobre o seu pênis e pode usá-lo como um apêndice sensorial com o qual sondea o fundo do mar. A estrutura homóloga do pênis nos insetos machos é conhecida como aedeagus. A Faloteca Islandesa, em Húsavík, Islândia (http://www.phallus.is/), se dedica a coleccionar penes de espécies tanto terrestres como marítimas que vivem nesse país, embora também inclua os de outras espécies não islandesas. O islandês Sigurdur Hjartarson foi, durante muitos anos, professor de história em um instituto de Reykjavík, a cidade capital, e em 1974, aos 63 anos, abriu um museu no centro da cidade onde colecciona falos de todas as espécies da fauna islandesa. Agora, aos 96, vive jubilado e conseguiu reunir 151 pênes de 42 espécies diferentes, além de um centenar de obras artísticas e peças útilitárias relacionadas. 'Me segue faltando o do ser humano, mas faz já tempo que tenho um voluntário doador.' Refere-se a Páll Aranson, quem tem já 92 anos e, desafortunadamente para Hjartarson, se empenha em seguir vivendo.
Aspectos culturais
A imagem do pêne foi utilizada por muitas culturas como símbolo de fertilidade (falismo), e tanto seu poder sexual como sua fertilidade deram origem a toda uma série de estudos e considerações por parte de multitud de disciplinas tanto teóricas quanto práticas, tanto científicas quanto artísticas (psicologia, psicoanálise, antropologia, pintura, filosofia, etc.) acerca das implicações culturais do agora denominado falocentrismo (veja culturas falocéntricas).
Um exemplo de veneração ao pêne é o Kanamara Matsuri, um festival sintoísta em honra à fertilidade celebrado anualmente cada primavera em Kawasaki (Japão).[/ocultar][/1][/2][/3][/4][/5][/6][/7][/8][/9][/10][10][9][8][7][6][5][4][3][2][1][ocultar]
[/ocultar][/1][/2][/3][/4][/5][/6][/7][/8][/9][/10][10][9][8][7][6][5][4][3][2][1][ocultar]
[/ocultar][/1][/2][/3][/4][/5][/6][/7][/8][/9][/10][10][9][8][7][6][5][4][3][2][1][ocultar]Fuente:[/ocultar][/1][/2][/3][/4][/5][/6][/7][/8][/9][/10][10][9][8][7][6][5][4][3][2][1][ocultar]http://es.wikipedia.org/wiki/Pene[/ocultar][/1][/2][/3][/4][/5][/6][/7][/8][/9][/10]
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